segunda-feira, 6 de julho de 2009

UM DOS LIVROS MAIS VENDIDOS NO MUNDO

Um prédio elegante no centro de Paris; uma desconfiada
zeladora de meia-idade que tem um gato chamado Leon;
uma garota cáustica, às turras com a família;
um cavalheiro japonês sorridente e misterioso.
Com esses ingredientes díspares, Muriel Barbery
fez do romance “A elegância do Ouriço”
um dos livros mais vendidos
na França e em todo o mundo.
NIVIA ANDRES
*
"A ELEGÂNCIA DO OURIÇO"
*

À primeira vista, não se nota grande movimento no número 7 da Rue de Grenelle: o endereço é chique, e os moradores são gente rica e tradicional. Para ingressar no prédio e poder conhecer seus personagens, com suas manias e segredos, será preciso infiltrar um agente ou uma agente ou, por que não, duas agentes. É justamente o que faz Muriel Barbery em “A elegância do Ouriço”, seu segundo romance. Para começar, dando voz a Renée, que parece ser a zeladora por excelência: baixota, ranzinza e sempre pronta a bater a porta na cara de alguém. Na verdade, uma observadora refinada, ora terna, ora ácida, e um personagem complexo, que apaga as pegadas para que ninguém adivinhe o que guarda na toca - um amor extremado às letras e às artes, sem as diferenças de classe e de esnobismo que mancham o perfil dos seus muitos patrões. E ainda há Paloma, a caçula da família Josse. O pai é um figurão da política, a mãe dondoca tem doutorado em letras, a irmã mais velha jura que é filósofa, mas Paloma conhece bem demais o verso e o reverso da vida familiar para engolir a história oficial. Tanto que se impõe um desafio terrível: ou descobre algum sentido para a vida, ou comete suicídio e incendeia o apartamento da família no seu aniversário de treze anos. Enquanto a data não chega, mantém duas séries de anotações pessoais e filosóficas: os Pensamentos profundos e o Diário do movimento do mundo, crônicas de suas experiências íntimas e também da vida no prédio.
As vozes da garota e da zeladora, primeiro paralelas, depois entrelaçadas, vão desenhando uma espiral em que se misturam argumentos filosóficos, instantes de revelação estética, birras de classe e maldades adolescentes, poemas orientais e filmes blockbuster. As duas filósofas, Renée e Paloma, estão inteiramente entregues a esse ímpeto satírico e devastador, quando chega de mudança o bem-humorado Kakuro Ozu,um japonês com nome de cineasta que, sem alarde, saberá salvá-las tanto da mediocridade geral como dos próprios espinhos.
A história se passa quase inteiramente no edifício à Rua de Grenelle, 7, onde ambas residem. Paloma e Renée passam a vida preocupadas em apagar os traços de suas existências e têm bastante sucesso em se tornarem quase invisíveis aos outros, apesar de terem vidas interiores muito ricas e de quase não perderem nada do que acontece ao seu redor, principalmente quanto às intenções das pessoas que conhecem e seus preconceitos embolorados. Elas se protegem contra qualquer indiscrição, contra qualquer comportamento, que possa levá-las a serem descobertas, que possa revelá-las como as pessoas sensíveis que são, inteligentes, cultas e mordazes na caracterização dos habitantes do edifício e da sociedade francesa em geral. Só são descobertas por um novo residente, um oriental, japonês, que passa a viver neste abrigo de alto luxo da burguesia parisiense. Sua chegada ao edifício causa muita curiosidade da parte de seus moradores mais tradicionais. Ele, no entanto, assume que é realmente uma pessoa de fora, apesar de usar precisa e corretamente a língua francesa. É um estranho no ninho, que não precisa nem saber, nem se limitar às regras sociais estabelecidas e consegue estender sua amizade às duas mulheres, compreendendo-as e deixando suas personalidades florescerem. Com Kakuro Ozu elas podem ser naturais, verdadeiras e encantadoras.
O livro é pleno de observações de muito humor sobre a vida moderna; divertidas descrições do que é esperado no comportamento de cada um e irônicas coincidências que geram preciosas observações sobre literatura, linguagem, envelhecimento, psicanálise, e muitos outros aspectos do dia a dia atual. Tudo muito bem empacotado numa maravilhosa escolha de vocabulário, contrastes irônicos permeados por um tom jocoso e irreverente, ímpar. E para quem achou estranho o título, Paloma pode explicar: “A senhora Michel tem a elegância do ouriço: exteriormente, está coberta de espinhos, uma autêntica fortaleza, mas pressinto que no interior, também é tão requintada como os ouriços que são uns animaizinhos falsamente indolentes, ferozmente solitários e terrivelmente elegantes.” Aliás, outra grande virtude do livro é mostrar que para ser refinado, culto, elegante e sensível, ninguém precisa ser rico, basta ter disponibilidade e querer aprender.
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*Nivia Andres, jornalista, graduada em Comunicação Social e Letras pela UFSM, especialista em Educação Política. Atuou, por muitos anos, na gestão de empresa familiar, na área de comércio. De 1993 a 1996 foi chefe de gabinete do Prefeito de Santiago, Rio Grande do Sul. Especificamente, na área de comunicação, como Assessora de Comunicação na Prefeitura Municipal, na Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACIS), no Centro Empresarial de Santiago (CES) e na Felice Automóveis. Na área de jornalismo impresso atuou no jornal Folha Regional (2001-06) e, mais recentemente, na Folha de Santiago, até março de 2008.

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49 comentários:

  1. Olá gauchinha

    Resenha de um livro. Um assunto que você domina com perfeição. Em sua descrição, mergulhamos no ambiente, vislumbramos os personagens e nos situamos na história. Uma verdadeira e cativante vendedora de cultura.
    Os estudantes de jornalismo que sempre estão presentes neste blog e que lamentam que o diploma de jornalismo não seja um adereço obrigatório para se exercer a profissão, deveriam entender que só a cultura que se adquire através de muita leitura possa complementar o exercício da profissão. E você Nívea é um exemplo disso. Jornalista formada, mas intelectualizada através de muitos esforços pessoais sabe melhor do que ninguém, que o “canudo” não faz jornalistas.
    Antes que alguém me puxe à orelha, digo que sou favorável a formação universitária. Nos países de primeiro mundo As faculdades de comunicação existem para preparar o indivíduo técnica e intelectualmente para exercer a profissão, porém, não há reserva de mercado. E não é o canudo que ganha o emprego, mas sim o indivíduo melhor preparado.
    Obrigado Nívea por mais esta resenha.

    Um abraço

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  2. Olá Nivia! Bom dia amigos(as) do blog.
    Eu sempre acho que livros são coisas tão pessoais como roupa íntima, mas esse, "A elegância do Ouriço", que hoje está sendo indicado pela querida amiga jornalista Nivia Andres é uma delícia de ler. Eu não esperava nada dele, confesso. Acabei comprando, numa de minhas idas a Ribeirão Preto porque gostei do título, sem saber do que se tratava... A descrição que Nivia Andres faz hoje desse livro é deliciosa, principalmente para você que ainda não leu. Eu assino embaixo dessa indicação, fazia muito tempo que não me identificava com um livro de forma tão arrebatadora como esse, acreditem!

    Para a Nivia, que fala fluentemente o francês, vai uma parte desse livro em seu original. Olha que delícia minha amiga: “Je m’appelle Renée, j’ai cinquante-quatre ans et je suis la concierge du 7 rue de Grenelle, un immeuble bougeois. Je suis veuve, petite, laide, grassouillette, j’ai des oignons aux pieds et, à en croire certains matins auto-incommodants, une haleine de mammouth. Mais surtout, je suis si conforme à l’idée que l’on se fait des concierges qu’il ne viendrait à l’idée de personne que je suis plus lettrée que tous ces riches suffisants.

    Je m’appelle Paloma, j’ai douze ans, j’habite au 7 rue de Grenelle dans un appartement de riches. Mais depuis très longtemps, je sais que la destination finale, c’est le bocal à poissons, la vacuité et l’ineptie de l’existence adulte. Comment est-ce que je le sais ? Il se trouve que je suis très intelligente. Exceptionnellement intelligente, même. C’est pour ça que j’ai pris ma décision : à la fin de cette année scolaire, le jour de mes treize ans, je me suiciderai.”
    Entenderam? Não? Peçam a tradução para a Nivia, virá em instantes.

    Caro Professor João Paulo de Oiveira. O bebezinho já está devidamente alimentado e pronto para as estrepolias que irá aprontar durante o dia, entre elas uma visita a cidade de Diadema, onde pretende conhece-lo.
    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  3. Olá Nivia e Edward!
    Fiquei completamente apaixonada por esse livro, que consegue ser doce, engraçado, triste e emocionante. E faz pensar, com muita poesia, sobre arte e literatura, sobre as pessoas e sobre a vida, principalmente. Espirituoso, inteligente e escrito numa língua melodiosa, este conto filosófico tem algo de japonês: consideravelmente leve, delicado como a poesia tradicional japonesa, Muriel Barbery entrou para a prateleira de favoritos da minha estante. Esse livro eu também recomendo.
    Bjos, parabéns pela resenha...

    Daniela - Universidade Federal de Juiz de Fora/MG

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  4. Bom dia Nivia Andres!
    Olhe amiga, sou uma devoradora de livros e não havia ouvido falar desse, da escritora francesa Muriel Barbery. Diante da sua recomendação e da confirmação do Edward e da Daniela, não vejo a hora de encontrá-lo para ler, o que farei ainda hoje, principalmente para aproveitar esses dias de férias na faculdade. Vai ser, pelo seu relato, uma excelente leitura.
    Beijos e obrigada pela indicação...

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  5. Olá Nivia, mais uma vez quero cumprimentar todos vocês, autores deste blog, ao Edward, responsável por ele, pela seção cultural que implantaram nesse espaço. Como a Gabriela, também não sabia nada sobre esse livro. Não fosse sua indicação, certamente perderia essa obra que, pela sua resenha, é magnífica. Vou tentar, em instantes, ver se acho pela internet para comprá-lo. Se não conseguir vou a uma das livrarias aqui de Campinas, com certeza encontro. E quero o livro em português, quem me dera conseguir ler em francês, como você e o Edward. Ou o Edward estava brincando, Nivia? Escreveu certinho em francês?
    Obrigada pela indicação, amiga!

    Karina - Campinas - SP.

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  6. Ôi Nivia!
    Antes de postar meu comentário, tentei ver se encontrava esse livro para comprar pela internet. Encontrei dois deles, um, inclusive na Submarino, ao preço promocional de R$ 15,80. Só ficou uma dúvida. Um está com essa capa que vc estampa no blog e o outro tem uma mulher de costas, de tranças. Parece-me que com 280 páginas. São os mesmos livros ou um é em francês e outro em português? O Edward, em seu comentário, bagunçou ainda mais minha cabeça, escrevendo em francês, por isso a dúvida. E francês não entendo nadinha. Poderia me esclarecer, por favor?
    Bjos,

    Larissa - Metodista - SBC

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  7. Olá Nivia...
    Olha, alguma coisa não está certo sobre os dois livros com o mesmo título que a Larissa encontrou pela internet. Esse que vc cita hoje eu encontrei para comprar, só que tem 352 páginas e seu custo promocional é de R$ 35,00. Outra coisa, agora para a Larissa. Nenhuma editora brasileira iria lançar esse livro em francês, claro está que é em português, amiga...
    Edward, já que você está nos dando uma aula de francês, o original do ,livro tem esse nome, anote: "ELEGANCE DU HERISSON, L'".
    Larissa, não se precipite, espere as explicações da Nivia para adquirir seu livro corretamente.
    Bjos,

    Tatiana - Santo André - Metodista

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  8. Nivia, realmente esse livro me marcou. Foi o melhor livro que li o ano passado e não vejo a hora de ver o filme que tem estréia prevista para outubro desse ano. Deve ser lindo.
    A escritora francesa Muriel Barbery é uma daquelas que dá gosto da gente ler, sobretudo pela forma divertida como ela escreve. E boa parte da diversão está no uso magistralmente bem dosado que ela faz da ironia - característica presente em "A Elegância do Ouriço".
    Bjos a todos!

    Fernanda - Rio de Janeiro

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  9. Olá, amigos!

    Fico contente que tenham gostado da sugestão de hoje. Olhem, fiquei apaixonada por esse livro. A autora é uma mulher sensível, culta, que conhece a alma humana e tem a capacidade de colocar-se no lugar de uma zeladora de luxuoso edifício e na pele que uma adolescente - uma já conhece muito bem as pessoas e o mundo; outra recém está começando a viver. A história nos emociona, a cada capítulo e tem desfecho surpreendente.

    Prestem atenção à linguagem empregada - tons críticos de ironia, sarcasmo e mordacidade são utilizados para construir um painel da sociedade francesa, onde vigora, também, a terrível diferença de classes, exposta ao infinito, nessa obra.

    Larissa, o livro que eu tenho aqui, comigo, tem a capa que está estampada junto ao texto. É da Companhia das Letras e tem 352 páginas. A outra capa, quem sabe, é o original, em francês, que também pode ser encontrado no Brasil. Sempre compro na Saraiva, pela Internet. Nesse site, além da obra, em português, eles oferecem outros títulos do autor e a própria obra, importados. Ali, o livro não está disponível em francês, só em inglês.

    Então, sugiro que pesquise o melhor preço e adquira o livro que tem na capa uma fotografia P&B de Paris, sobrevoada por pássaros coloridos.

    Abraços a todos.

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  10. “Aliás, outra grande virtude do livro é mostrar que para ser refinado, culto, elegante e sensível, ninguém precisa ser rico, basta ter disponibilidade e querer aprender”.

    Realmente é o que eu, e a torcida do Corinthians estamos tentando.
    O que é ser refinado?
    Se refinado estiver ligado ao gosto em saber vestir, eu to fora, por que ando igual a um urubu com essa indumentária que é a minha batina.
    Ou refinado seria saber escolher os lugares que freqüentamos?
    Se for isso, eu e a torcida do Corinthians, também estamos fora. O Maximo que fazemos é ir ao boteco da esquina tomar uma.
    Culto!!! Piorou quanto mais eu tento aprender, mais eu vejo que não sei nada.
    Imaginem então os corintianos, coitados.
    Elegante e sensível, isso é coisa de boiola, Dizem que o Edward é elegante, eu não conheço ele pessoalmente, agora sensível dá pra ver no jeito que ele escreve.
    Ninguém precisa ser rico, também não precisa ser miserável, mas disponibilidade, e querer aprender, é bem alem da riqueza ou da pobreza.

    Padre Euvidio.

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  11. Queridas amigas e amigos, Nivia Andres: acabei de chegar de Belo Horizonte, desde sexta cobrindo um evento de zouk, no meio de muita gente jovem e bonita, de bem com a vida. Daí minha ausência nas postagens dos últimos dias. Nessas viagens raramente me sobra tempo, é sempre agenda corrida. Parabéns pela resenha. Hoje estou entrando em fechamento do Dance, mas dediquei um tempo para ler as crônicas anteriores do Edward de Souza, com sua casa bem assombrada de Pirituba; as lembranças de infância do J.Morgado; novas aventuras do Oswaldo Lavrado em território do tráfico carioca. Belas produções, leitura sempre imperdível, parabéns a todos. E ao pessoal que postou seus interessantes comentários e contribuções culturais.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  12. Já vi um filme bastante parecido...Agora eu não me recordo o nome. Você sabe de alguma adaptação do livro para o cinema?
    Abs,
    Tamyris Torres

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  13. Olá Nivia...
    Quem não gosta de ler não imagina o bem que a leitura nos faz. Ela educa, engrandece, ensina, orienta, enobrece e dá paz. Por essa razão, esse espaço criado por vocês no blog é um dos mais importantes. A indicação de bons livros e esse debate cordial sobre o assunto é cultura e nosso povo precisa disso, para que um dia saiba escolher melhor seus representantes. Quem sabe assim possamos nos livrar dessa "sarna" que se apossou do Senado, ameaça Presidente da República e encosta toda a sua família em bons cargos, todos pagos com nosso dinheiro. Peço que leiam, a leitura é um exercício para a mente e também para o coração.
    Obrigado Nivia, obrigado Edward e demais autores desse bog magnífico.

    Paolo Cabrero - Itú - SP.

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  14. Maria Martha Matarazzosegunda-feira, 06 julho, 2009

    Ôi Nivia Andres.
    Todo livro bem escrito atrai minha atenção. Livro bom pra mim é aquele que me abraça desde a primeira página e que não largo enquanto não termino. Livro ruim é aquele que me deixa a sensação de: "Era isso? Acabou?" Adoro livros, amo ler... Tenho sempre algum título na cabeceira, um no sofá, e mais outro na bolsa. Depois de ler seu depoimento sobre esse livro, "A elegância de um Ouriço", não tenha dúvida, vou comprá-lo e começar a ler nesse 9 de julho, que é feriado só para nós, paulistas. Grata pela indicação.

    Maria Martha Matarazzo - São Paulo - SP.

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  15. Nivia, tudo bem? Olha, eu encontrei o livro e já comprei, numa livraria do Shopping, aqui em Santos. Custou R$ 34,50, isso a título de informação. Tem realmente 352 páginas e é da Companhia das Letras, conforme sua informação, Nivia. E a capa é a mesma que ilustra essa resenha aqui no blog.
    Eu encontrei a biografia de Muriel Barbery, a autora desse livro e ela não é francesa, confiram: "Muriel Barbery nasceu em 1969, em Casablanca, Marrocos. Formada em Filosofia. A Elegância do Ouriço é o seu segundo romance, premiado com o prémio Georges Brassens em 2006, ano da sua publicação, e o Prix des Libraires, em 2007. Hoje, passados dois anos já vendeu mais de 11 milhões de livros só em França, sem falar de Espanha, Itália e Alemanha, onde permaneceu largos meses nos lugares cimeiros das listas de vendas, e foi ainda publicado na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos por importantes editoras e largamente elogiado pela crítica.
    Viram, é marroquina a autora desse livro e de outros mais, entre eles "A morte do Goumert", que vou comprar depois de ler esse. Ela começou a escrever aos 37 anos de idade. Como é nova ainda, deve ir longe, depois desse sucesso todo.
    Beijinhos pra todos e viva as férias escolares!!!

    Thalita - Santos - (Unisantos)

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  16. Olá Nivia.
    Esse espaço criado no blog é um grande incentivo à leitura, sem dúvida. Adorei a indicação de hoje. Posso lhe dar uma sugestão? Porque você não apresenta, além da resenha, os futuros lançamentos? Os recentes, que prometem boa leitura. Seria dificil? As editoras deveriam colaborar mais, enviando release para a Imprensa, se é que não o fazem. A divulgação seria maior. Apenas uma idéia......
    Bjos,

    Carol - Santo André - Metodista

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  17. Olá Nivia, estou louca pra ler esse livro...Você descreveu de um jeito delicioso.
    Beijos,

    Fabiana - Curitiba/PR

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  18. Olá novamente, amigos e amigas!

    Pois é, Muriel Barbery é marroquina, nascida numa das ex-colônias francesas, como nos informou, gentilmente, a Thalita, mas deve morar na França.

    Tamyris, a Fernanda falou que o filme baseado nesta obra deve estrear em outubro próximo. Aguardemos...

    Carol, adorei a sua ideia. Teremos que consultar o Edward para ver o melhor formato para essas dicas de lançamentos e mesmo, de relatos menores, de mais livros. São tantos os que quero sugerir para vocês. Novos e nem tanto. Há livros antigos, maravilhosos, que merecem ser lidos. Há alguns autores gaúchos, que quero apresentar a vocês. Vão gostar!

    Voltarei.

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  19. Nivia e Thalita, penso que a confusão está formada. Existem mil e uma biografias dessa escritora de "A elegância do ouriço" circulando. Vejam a que acabo de ler. Muriel Barbery é nascida em Bayeux (França), mas residente na Normandia.
    Bom deixar isso pra lá, daqui a pouco o padre aparece e informa que a escritora nasceu no Ceará, e o título é "O sumiço do chouriço", não duvidem. O se discute aqui é o livro e parece-me sensacional. Também quero ler.
    Abraços...

    Miguel Falamansa - Botucatú - SP.

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  20. Olá amigos


    Semana passada, percorrendo os sebos aqui da região, encontrei um volume de quase 1500 páginas. Uma obra que deveria ser lida por todos os jornalistas, principalmente os que estão se preparando para tão difícil e gratificante missão.
    É um livro de memórias e traz em seu bojo, a visão de um intelectual, político liberal, que começa no governo de Getúlio Vargas e prossegue até sua morte em 2001. Sua memória está perpetuada na ABL.
    Quem adivinhar de quem estou falando dou um doce.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  21. Nivia e Senhor Morgado, vim ler a indicação da Nivia, gosto muito porque compro o livro sabendo o que vou ler. Quanto ao político, só me lembro de um, que esteve com Getúlio Vargas, de acordo com leituras e ficou inclusive com a caneta do ex-presidente. A mesma que ele assinou sua última carta. E esse político era Tancredo Neves. Mas não é, eu sei, porque Tancredo Neves morreu bem antes, no começo dos anos 80. Vou pesquisar e volto pra responder.

    Viviane - Belo Horizonte/MG

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  22. Nivia, Edward e Senhor J. Morgado!
    Vou cobrar o doce, posso escolher qual deles eu mais gosto? Olha, Senhor Morgado, trata-se de Roberto de Oliveira Campos, conhecido como Roberto Campos. Chamavam-no também pela alcunha de Bob Fields. Morreu no Rio de Janeiro aos 84 anos de infarto, no dia 10 de outubro de 2001.
    PS: Nivia, adorei sua indicação. Cobre o doce do J. Morgado para mim, tá? Lhe dou um pedacinho!
    Beijos...

    Cindy - São Caetano - SP.

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  23. Parabéns Cindy

    Assim que me deslocar para São Bernardo, vou levar o doce. Melhor ainda, pedirei ao Édison, meu irmão que o leve para você. Qual doce você prefere?
    Nívia, as meninas parecem que estão afiadas. Isso é bom, muito bom.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  24. Boa noite, Nivia!
    Creio que você não leu a pergunta da leitora e bloguista Tamyris Torres, com foto acima. Ela perguntou se já existe uma adaptação do livro para o cinema. Como ainda não há uma resposta sua, Nivia, permita-me dizer o que tenho conhecimento. Primeiro sobre a polêmica do nascimento da escritora. Ela Nasceu mesmo em Bayeux, na Normandia, em 1969. Muriel Barbery cursou a célebre École Normale Supérieure de Paris. Estreou na literatura em 2000, com o romance “Une Gourmandise”. “A Elegância do Ouriço” foi lançado na França em agosto de 2006 e em poucos meses se tornou um best-seller. Já em janeiro de 2007 a jovem cineasta Mona Achache, de 26 anos, comprou os direitos de filmá-lo, um projeto que está em andamento. O.K.?
    Espero ter sido útil, obrigado!

    Tanaka - Osasco - SP.

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  25. Senhor J. Morgado!
    Prefiro receber o doce de suas ou das mãos do Oswaldo Lavrado, pelo menos ele mora em frente a faculdade. Se esperar o Édison Motta estou frita. Nem no blog aparece, vai sumir com meu doce (rsssssssssss).
    Bjos...

    Cindy - São Caetano - Metodista

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  26. “Uia sóóóóoo rapaaaaaaz, o Miguel Falamanssa escondendo o ouro!!!! Ele nasceu no ceará, e deu um sumiço no chouriço”.

    Nivia se o Edward me emprestar o livro eu vou ler.
    Só que eu tenho as minhas duvidas. Todos os livros que você fala que é bom, ele já leu.
    Só que até agora, ele só prometeu, e eu não vi nenhum livro que ele diz que tem.
    Eu estou gastando muito dinheiro com gasolina, levando as irmãs para passear.
    A Kombi da paróquia é a gasolina e faz só cinco km por litro.
    O único flex aqui, só eu.
    No meu tanque vai vinho, cerveja, caipirinha de limão, caipirinha de vodka, quentão, pinga com mel no bambu e eu nem rateio.
    A Kombi da paróquia, não quer saber de misturar o petróleo com álcool. Enquanto isso eu acho que o Edward vai querer direitos da patente das ejeções flex.
    Motivo: Ele já estava em teste há muito tempo.

    Padre Euvidio.

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  27. Luiz Paulo F. Rangelsegunda-feira, 06 julho, 2009

    Nivia, bem que o senhor J. Morgado tentou, mas não durou 5 minutos a pergunta dele no blog.
    Lançar uma pergunta aqui, com essas feras da Metodista, Cásper Líbero e Unisantos, nesse horário de movimento, é o mesmo que atirar isca num tanque de tubarões famintos. Se escapa de uma estudante, a outra carimba a faixa. Haja doces, Senhor Morgado!
    Jornalista Nivia, eu adoro ler, mas meu tempo é muito pouco. Trabalho durante o dia, faço faculdade a noite e ainda cuido de minha mãe, muito doente. Mas, fiquei com enorme vontade de comprar esse livro, encontrar um tempinho nos fins de semana pra ler. Obrigado pela indicação...

    Luiz Paulo F. Rangel - S. José do Rio Preto - SP.

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  28. Ana Célia de Freitas.segunda-feira, 06 julho, 2009

    Olá Nívia...
    Você escreveu de tal forma que deu uma vontade enorme de correr e comprar o livro agorinha,Parabéns pelo relato e pela indicação.
    Grande abraço.
    Ana Célia de Freitas.Franca/SP.

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  29. Olá amigos e amigas...
    Parabéns Nívea pelo ótimo artigo de hoje;
    Cindy, obrigado por me eleger seu "motodoce" e lhe entregar a oferta do amigo Morgado. Três motivos devem ter contibuido para a escolha: sou seu conterrâneo (São Caetano), moro ao lado da sua querida Metodista e, talvez a principal, sou diabético (certeza que sua encomenda será entregue). Valeu menina.
    Caro Morgado: Seu vídeo hoje enviado por e-mail, foi uma das melhores coisas que recebi nos meus quase 40 anos de carreira como jornalista. Era o que estava faltando em minha coleção. Tenho certeza absoluta que o nosso Edward também vibrou com o presente. Obrigado mestre

    Abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  30. Rafael Melani Castroterça-feira, 07 julho, 2009

    Bom dia Nivia. Eu estava justamente à caça de bons livros para comprar e ler quando surgiu esse blog com seu artigo em minha vida. Acabo de ler sua sugestão e vou comprar o livro "A elegância do ouriço" para ler. Nenhum comentário contra dos seus leitores, acabo de ler todos. Certamente uma bela leitura.
    Um abraço,

    Rafael Melani Castro - Guarajuá - SP,

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  31. Nivia, o Edward se esquece de nós hoje. Ou gostou de sua indicação. Vai ver não encontrou o livro ainda, coitado...

    Bjos...

    Lidiane

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  32. Olá, Lidiane! Acredito que o Edward concentrou-se na leitura do livro em francês, já que em português ele confessou que já leu...Daí, perdeu a hora, encantado com as personalidades marcantes de Madame Renée e de Mademoiselle Paloma. Quem sabe, inconformado, foi negociar a mudança do final da história com a autora, ou, ainda, pesquisar a verdadeira nacionalidade de Muriel Barbery...
    São hipóteses para o sumiço de nosso chefe...

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  33. Vanderlei Maia Figueiredoterça-feira, 07 julho, 2009

    Boa tarde. Eu gosto muito de ler e essas indicações são muito importantes. Assim podemos adquirir uma obra sem medo de se decepcionar com a leitura.
    Muito obrigado a vocês.

    Vanderlei Maia Figueiredo - Monte Azul Paulista

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  34. No blog do padre tem uma foto recente do jornalista Edward de Souza.
    http://padreeuvidio.blogspot.com/

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  35. Olá Nivia, enquanto o Edward não aparece, deve estar cuidando do bebezinho-diabo, de acordo com o Professor João Paulo de Oliveira, vou lhe contar que comprei hoje cedo o livro. Lembra-se que ontem eu lhe disse que nem a escritora eu conhecia? Agora já tenho o livro e vou começar a ler em minutos, não vejo a hora. Quando acabar de ler dou meu parecer.
    Beijos,

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  36. Aninha, da cidade de Baurúterça-feira, 07 julho, 2009

    Ôi Nivia.
    Será que vc poderia me indicar bons autores e alguns títulos de romances? Adoro ler romances, mas acho dificil encontrar uma boa leitura sobre o tema.
    Obrigada,

    Aninha - Baurú - SP.

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  37. Nivia, eu sempre tive medo de ler esses chamados "best seller" (não sei se escrevi certo). Sempre que comprei um, a leitura não me agradou. Hoje em dia fujo desses estrondos de vendas, procuro sempre o aconselhamento de amigos ou amigas que leram determinado livro para comprar, por isso, esse seu comentário, para mim, veio na hora certa. Um depoimento de quem leu o livro, somado a outros comentários favoráveis é mais que suficiente para garantir uma boa leitura.
    Obrigada!

    Elisa - Maringá

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  38. Professor, professor, não vá tão longe. Crianças tudo bem, mas bebezinho pega mal....
    Edward, volte logo dessa viagem e bote ordem na casa antes que pegue fogo em tudo. Só falta o maluco do Padre aparecer com baboseiras. Desculpe-me Nivia, interceder a favor do blog, mas com um artigo escrito por você, tão belo assim, estão misturando crianças com bebê, percebeu?

    Miguel Falamansa - Botucatú

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  39. Atenção blogados de plantão. No blog do padre tem fotos atualizadas do Edward e do J. Morgado.

    http://padreeuvidio.blogspot.com/

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  40. Nossa gente!!! O padre endoidou de vez, ele colocou uma foto atualizada dele também no blog.

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  41. Vocês podem até estar brincando, mas não muito longe do acerto. Abram o Jornal onde o Edward escreve e leiam na primeira página esse título, feito ontem, para a edição de hoje: Francano ganha sózinho a Dupla Sena. No jornal diz que o acertador não havia ainda comparecido à Caixa para reclamar o prêmio, mas amanhã deve publicar que o felizardo se apresentou hoje, terça-feira. E adivinhem quem estava na Caixa hoje? Ganham um doce do J. Morgado. Atendido pelo gerente com um cafezinho e com tapetes vermelhos......
    Adivinharam????

    Um Francano!

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  42. Querida Nivia, querido Morgado, querido Lavrado, querido Edward,
    queridos amigos e amigas do Blog

    Perdoem-me, por favor. Não consigo resistir às tentações provocadas pelo padre Euvidio e pelo professor João Paulo. Afinal, nosso chefe, o condutor do Expresso do Oriente, ausentou-se por que?

    Em minha modesta opinião, o professor João Paulo tem razão. O Edward é ganhador francano solitário da Mega Sena, não sabe o que fazer com o dinheiro e foi escalado para cobrir os funerais de Michael Jackson.

    Nessas circunstâncias, recomenda a experiência, que aguardemos notícias dele.

    Sob pena de sermos engolidos pelo bebê-diabo.

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  43. Olá, Aninha, de Baurú!

    Algumas sugestões de bons autores e livros para você:

    1. A cabana, de William Young;
    2. A sombra do vento, de Carlos Ruiz Zafón;
    3. A menina que roubava livros, de Markus Zusak;
    4. Marley e eu, de Jonh Grogan;
    5. O caçador de pipas, de Khaled Hosseini;
    6. Comer, amar, rezar, de Elizabeth Gilbert;
    7. O escafandro e a borboleta, de Jean-dominique Bauby;
    8. Inés de minha alma, de Isabel Allende;
    9. Travessuras da menina má, de Mario Vargas Llosa;
    10. O amor nos tempos do cólera, de Gabriel García Marquez;
    11. A caverna, de José Saramago;
    12. Gabriela, cravo e canela, de Jorge Amado;
    13. 1808, de Laurentino Gomes;
    14. A casa das sete mulheres, de Letícia Wierschovski;
    15. O tempo e o vento, de Erico Verissimo;
    16. Solo de clarineta, de Erico Verissimo;
    17. As virtudes da casa, de Luiz Antonio de Assis Brasil;
    18. Concerto campestre, de Luiz Antonio de Assis Brasil;
    19. Pensar é trangredir, de Lya Luft;
    20. Meu nome é vermelho, de Orhan Pamuk;
    21. Viver é amar, de Johannes Mario Simmel.

    Tem muito, muito mais, é só pedir, quando quiser. Se precisar de uma resenha de cada livro, para decidir quais quer ler, é só enviar um e-mail para niviaandres@gmail.com e terei prazer de encaminhar para você mais detalhes.

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