terça-feira, 28 de julho de 2009

DEZ MILHÕES DE ALCOÓLATRAS NO BRASIL

EDWARD DE SOUZA

Muita gente queda-se atônita ante o problema dos tóxicos e do álcool, indagando que misteriosas forças teriam conduzido uma pessoa a trilhar os caminhos do vício. A resposta é complexa, porém não dificil de ser formulada. Vários segmentos da sociedade acusam os toxicômanos e os alcoólatras como responsáveis pela “onda” de violência que assola o País, buscando em pesquisas de acidentes de trânsito, homicídios, latrocínios e desavenças encontrar as causas que preocupam psicólogos, sociólogos, médicos, moralistas, filósofos e religiosos.
Segundo alguns registros arqueológicos, os primeiros indícios do consumo de álcool pelo ser humano datam de mais de oito mil anos. No primeiro momento, as bebidas eram produzidas apenas pela fermentação e, por isso, tinham um baixo teor alcoólico. Com o desenvolvimento do processo de destilação, começaram a surgir as primeiras bebidas mais fortes e mais perigosas. Com a revolução industrial, a bebida passou a ser produzida em série, o que aumentou consideravelmente o número de consumidores e, por consequência, os problemas sociais causados pelo abuso no consumo do álcool. O alcoolismo não é mais uma doença, é um flagelo. Só no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Alcoolismo, existem aproximadamente 10 milhões de alcoólatras, número que prejudica progressivamente a força de trabalho e a produtividade nacional. Cerca de 5 por cento dos trabalhadores são alcoólatras, tornando improdutiva metade de suas cargas horárias. Ônus ingrato para a Nação, fardo inútil para as empresas e indústrias.
Médicos do trabalho que participam ativamente de palestras de combate ao tóxico e ao alcoolismo, afirmam que o trabalhador brasileiro carente foi obrigado a trocar o café da manhã com pão, leite e manteiga pelo consumo puro e simples de cachaça, para poder, até, levantar-se da cama e caminhar. Essa triste realidade foi verificada também nas indústrias de calçados de Franca e nas montadoras na Região do ABC Paulista. Um grande empresário de Franca afirma amargamente: - Estamos vivendo uma nova era, a do alcoolismo por necessidades energéticas.
Na verdade, as hospitalizações por complicações do alcoolismo são de custo milionário. O dinheiro captado pelos cofres públicos do movimento setorial das bebidas alcoólicas não paga o custo social do alcoolismo, nem as contas das hospitalizações, desnecessárias numa época economicamente recessiva. De acordo com um médico do trabalho que eu ouvi na semana passada e que preferiu não se identificar, a explicação para o fenômeno passa pelo problema do desemprego em massa, que ocorre atualmente em grandes indústrias de calçados de Franca e nas montadoras do ABC Paulista, cruza a política salarial, finalizando no baixo consumo patológico atual de proteína animal e vegetal. Certo é que o Brasil não possui estrutura econômico-hospitalar para suportar as complicações médicas que advirão do recrudescimento do alcoolismo em virtude da decadência progressiva do poder aquisitivo. As hospitalizações por complicações do alcoolismo são de altíssimo custo, repetitivas para o mesmo indivíduo, já que o consumo de álcool continua, na maioria das vezes, após a alta médica. Muitas dessas internações são de evolução fatal e de prognósticos sombrios. Na grande maioria dos casos a volta ao trabalho é simplesmente impossível. Se alguma coisa não for feita urgentemente, em breve o Brasil poderá se transformar em um País de alcoólatras. Para se ter uma idéia, nos Estados Unidos é a terceira doença que mais mata, só perdendo para o câncer e para as doenças do coração. O alcoolismo é irreversível, progressivo e de fins fatais. As estatísticas no Brasil indicam que para cada 42 viciados em álcool há um viciado em outras drogas também. A escalada do alcoolismo no Brasil é grande, aumentam as filas nos hospitais, a produção do País é atingida, as despesas com os doentes crescem e, por tudo isso, é preciso que se dê largos passos, urgentemente, em busca de solução para o problema.
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*Edward de Souza nasceu em Franca, é Jornalista e radialista. Trabalhou nos jornais, Correio Metropolitano, Diário do Grande ABC e O Repórter, da Região do ABC Paulista. Em São Paulo, na Folha da Tarde, Jornal da Tarde, Gazeta Esportiva, sucursal de “O Globo”, Diário Popular e Notícias Populares, entre outros. Atuou na Rádio Difusora de Franca, Difusora de Catanduva, Brasiliense de Ribeirão Preto, Rádio Emissora ABC e Clube de Santo André; também nas rádios Excelsior, Jovem Pan, Record, Globo – CBN e TV Globo de São Paulo. Medalha João Ramalho, principal comenda do município de São Bernardo do Campo, outorgada pela Câmara Municipal daquela cidade pelos relevantes serviços jornalísticos prestados à região. Troféu PMzito, entregue pelo alto comando da Polícia Militar de Santo André por ter se destacado como o melhor repórter policial do ABC nos anos 70. Prêmio Sanyo de Rádio nos anos 80, como o melhor narrador esportivo do ABC Paulista. Menção Honrosa entregue em 2007 pela Câmara Municipal de Franca e outra pelo Rotary Clube Norte pela atuação brilhante na radiofonia da cidade. Participou da antologia O Conto Brasileiro Hoje, 7°, 8º, 9º e 10º edições, com os contos “Um Visitante Especial”, “Sonhos Dourados” “A Lua de Mel” e “O Sacristão”, além de diversas outras antologias de contos e ensaios. Assina atualmente uma coluna no Jornal Comércio da Franca, um dos mais tradicionais do interior de São Paulo.
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48 comentários:

  1. Queridas amigas e amigos, dileto Edward de Souza: é interessante notar que se discute muito sobre o uso de outros tipos de drogas e quase nada sobre alcoolismo. Considero esta última a pior de todas, por todos os aspectos dramáticos que envolve. Sou de uma geração de jornalistas que achava charmoso o alcoolismo. Fazia parte dos hábitos cotidianos, sair da redação e encher a cara nos botecos. Sorte minha que não entrei nessa. Digo sorte porque comecei muito jovem na profissão, lá pelos 17 anos, uma fase em que nossa cabeça é frágil, aceita modismos, tem medo de ser diferente e não ter aceitação do grupo. Muitos dos meus velhos colegas se tornaram alcoolatras inveterados, sofreram por isso, destruiram suas carreiras e vidas. Foi uma pena. E vários casos, como testemunhei, começaram na brincadeira. Outras pessoas trazem de família essa doença, já nascem com o problema. Conheço um caso assim, a família inteira bebe muito e ao mesmo tempo sofre com isso. Fora o custo que isso representa, para a própria pessoa e para o país. Por isso acho que a propaganda de bebidas alcoolicas deveria ser totalmente proibida, assim como a de cigarros. Isso já seria um grande passo para reduzir tais dependências.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  2. Bom dia!
    Outro problema, dentre os muitos causados pelo álcool, prezado jornalista Edward de Souza e Milton Saldanha, é a combinação bebida-direção. Por afetar consideravelmente a coordenação motora e o tempo de reação do alcoolizado, muitos acidentes fatais ocorrem devido ao motorista estar sob o efeito do álcool. Muitos poderão dizer que temos hoje em vigor a tal "Lei Seca", para mim, outra lei que não vingou. Observem, ninguém fala mais nada sobre isso e não se lê notícias de prisão de alcoólatras ao volante. O alcoolismo é um mal que precisa ser combatido com eficácia pelas nossas autoridades, hoje alheias aos muitos problemas causados por ele. Parabéns pelo texto, Edward, muito bom mesmo. E serve também como um grito de alerta.
    Bjos...

    Andressa - São Paulo - SP.

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  3. Ôi Edward...
    Sabe, amigo, não existe no mundo um método infalível para a cura do alcoolismo. Mas, para estacionar a caminhada dessa doença, triste fim destinado aos bebedores inveterados, só existe uma pílula. Infelizmente ainda vai demorar muito tempo para que possamos comprá-la nas farmácias ou no comércio. A produção mundial no momento é mínima e atendência é diminuir ainda mais. É o AMOR, o melhor remédio que temos no momento para curar esta que é a terceira doença que mais mata no mundo.

    Para fazer um alcoólatra parar de beber é preciso grande dose de compreensão de seus familiares e das pessoas que o cercam. Todos estarão perdendo tempo e dinheiro se julgarem que a simples cama do hospital, ou o avental branco das enfermeiras será capaz de curar o alcoolismo. Não adianta desintoxicar só o corpo, é fundamental a desintoxicação da mente. E só a psicoterapia é capaz disso, daí o grande sucesso dos Alcoólicos Anônimos. É um assunto longo, mas muitos sabem como trabalha esse pessoal abnegado, na recuperação de um alcoólatra. Além da união de grupo e da exposição dos problemas, usam a pílula rara, feita com AMOR!!!
    Beijos, Edward e estamos aguardando sua visita...

    Liliana Diniz - Santo André - SP.

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  4. Bom dia, senhor Edward...
    Perto do que o álcool pode fazer, os malefícios do fumo são brincadeira de criança. Porque então o fumante é hoje visto como bandido, culpado por todos os males do mundo e a bebida pode correr solta por aí, sendo muitas vezes apresentada até como saudável, símbolo de status, etc.?
    Porque, afinal, garrafas e latinhas de bebida não trazem frases de alerta como os maços de cigarros e fotos de acidentes de automóveis, vítimas de violência provocada pelo álcool? Isso sim, é hipocrisia de nossos governantes que só pensam no interesse das indústrias e muito pouco no ser humano. Parabéns pelo artigo, Edward, ótimo!!!

    Tanaka - Osasco - SP.

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  5. Ôi pessoal...
    O Tanaka tem razão, Edward, com toda certeza os fumantes hoje estão sendo massacrados e tratados como se fossem marginais perigosos, esquecendo as pessoas que o álcool mata, transforma o homem, fazendo-o violento, destruíndo famílias, perdendo tudo que contruiu quando consegue construir. Até o momento nunca se ouviu falar que o cigarro tivesse empobrecido alguem por usá-lo, ou agredido alguém por tirar -lhe a consciência. Eu não sou fumante, se vocês querem saber, mas perto do álcool, eu grito de peito aberto, "Viva o cigarro".
    Bjos,

    Anita - Cásper Líbero - SP.

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  6. Amigos e amigas...
    Caro Edward, o assunto tratado hoje em seu artigo é, e será, sempre atual. O homem cria o pepino e, sem saber o que fazer com ele, pede auxílio ao governo para descascá-lo.
    A prostituição e o alcoolismo são os mais antigos flagelos da humanidade, depois surgiram o fumo, as drogas etc,etc. Todos gerados pelo homem que, no desesepero, passa a batata quente para o governo.
    Ai estão as leis seca, antifumo, antiprostituição, antipedofilia (outra encrenca que existe desde o começo do mundo e somente agora falam disso). Daqui a pouco vão criar a lei anticorintiano.
    Repito, seu artigo é mais que oportuno e atual e merece muito mais que reflexão: exige atitude, coisa que passa um pouco distante do brasileiro.
    Aleluia, após 6 dias de garoa, chuva e frio o sol dá o ar de sua graça aqui no ABC na manhã desta terça-feira.

    abraços
    Oswaldo Lavrado -SBCampo

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  7. “Eu bebo sim e estou vivendo, tem gente que não bebe e está morrendo”.
    Calma gente! Só uma cervejinha nos finais de semanas, socialmente falando.
    Padre Euvidio.

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  8. Edward, meu amigo.Seu artigo de hoje como já foi comentado, é e será sempre atual, mas vale como alérta, embóra o alcoolatra não esteja nem aí para conselhos e opiniões.
    Eu digo com conhecimento de causa.
    Fui um bebado inverterado por quase oito anos, (não me envergonho de confessar)chegava a beber três garrafas de "Rio Pedrense" por dia.Quase perdi o serviço, acabei amizades bôas, me restaram só alguns bebados como eu. Minha familia sofreu muito por minha causa, mas eu não enxergava, bebia mais a cada dia que passava.
    Chegava a dormir com uma garrafa de cachaça ao lado da cama, e quando não tinha, simplesmente levantava, pegava alcool, misturava com água e bebia
    Nunca tive motivos sérios para beber, para mim éra só um prazer, mas quase me léva para o buraco.
    Graças a Deus, no dia 31/01/1973 ás 23,45 hs da nóite, consegui com a ajuda de Deus e por esforço próprio deixar de beber, e até hoje me divirto tomando GUARANÀ, e o alcool não me faz falta
    Gósto de contar éssa minha experiência, pois muita gênte diz que é impossivél parar de beber, então eu digo: é só tomar vergonha na cara que vence, e o vicio da bebida ou do cigarro vai-se embóra do mesmo jeito que chegou.
    Tenho conciência de que sou um alcoolatra até hoje, por isso evito o "PRIMEIRO GÓLE"
    Ésta é a verdade !!

    Abraços a todos amigos do Blog e um bom dia.

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  9. Prezado jornalista, a grande dificuldade para medidas contra o alcoolismo é que as indústrias de bebidas alcoólicas têm se revelado muito mais eficazes em usar as verbas publicitárias para se defender de medidas restritivas ao consumo. A dinheirama usada na publicidade coopta a mídia e compra a leniência das autoridades. Muito mais devido aos ganhos com a publicidade de cervejas, por exemplo, a mídia não tem se mostrado disposta a contribuir para um esforço anti-alcoolista. Assim, não serão obtidas do Congresso Nacional, bem como das Assembléias Legislativas Estaduais, leis com o objetivo de desestimular o consumo de bebidas com maior teor de álcool.

    Pode-se, entretanto, a partir dos êxitos da experiência do esforço anti-tabagista, considerar que existem medidas eficazes para a redução do alcoolismo. Mas é preciso hombridade, firmeza, desprendimento e ampla conscientização da necessidade de conter o desenfreado consumo das bebidas alcoólicas que ocasionam milhares de mortes em acidentes de trânsito nas estradas e nas ruas do Brasil todos os anos.

    Abraços!!!

    Paulo G. Medeiros - Curitiba - PR

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  10. Caro jornalista Edward!
    Lendo o relato do Admir Morgado, claro, depois do seu brilhante texto, criei coragem para também relatar minha experiência de alcoólatra. Não tenho dúvida em afirmar que o alcoolismo, em certos aspectos, é doença mais grave que as do coração e o próprio câncer. Isto porque, quando um canceroso morre, sempre tem na cabeceira de sua cama sua mãe, esposa e filhos que o acompanham até o último momento, mas o alcoólatra morre de sarjeta em sarjeta, sob os viadutos ou debaixo das pontes, sem o amparo de seus entes queridos que, já desiludidos, o abandonaram à própria sorte. Isso quando não são enterrados como indigentes, enrolados em um lençol branco fornecido pelo Estado.

    Por experiência propría, hoje faz 15 anos que não bebo absolutamente nada de álcool, me lembro que quando eu chegava bebâdo em casa o pânico se estabelecia. O cãozinho que vinha ao portão abanando o rabo e festejando minha chegada era o primeiro a levar um pontapé; meus filhos, eu percebia, fugiam de mim ou se escondiam sob a cama e a esposa, com os olhos esbugalhados de terror, mostrava nitidamente que o "bicho-papão" tinha chegado. Felizmente conheci uma religião, me converti ao Cristianismo e deixei a bebida de lado. Este é um quadro pálido da vida de um alcoólatra, cujas cores exatas só quem sabe são as mães, esposas e filhos dos que bebem.
    Obrigado pelo artigo, pode ajudar muita gente, juntando-se à essas nossas experiências e que Deus o abençõe!!!

    Jairo M. Batista - Araraquara - SP.

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  11. Maravilhoso seu artigo de hoje, Edward. Seu texto é para fazer nós, pobres estudantes de jornalismo, tirar o chapéu para cumprimentá-lo. Fico sempre esperando suas matérias. Você anda demorando um pouco, mas quando escreve provoca polêmica e agrada em cheio. Gosto demais dos textos também do Milton Saldanha, da Nivia, do J. Morgado e das histórias de rádio do Oswaldo Lavrado. falar nele, faz tempo que não escreve, será que acabou o repertório? Ou é a tristeza porque não nos enxerga mais pelo binóculos lá na Metodista? estamos voltando, viu Lavrado?
    Beijos a todos vocês, são maravilhosos...

    Cindy - São Caetano - Metodista

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  12. Olá Edward e amigos...
    Permitam-me discordar do Padre Euvidio e do Professor João Paulo de Oliveira. Eu não acredito nessa coisa de "beber socialmente". Bebe ou não bebe. Sou jovem, tenho agora 23 anos, mas tinha um tio, piloto internacional de avião que vivia dizendo isso, que bebia socialmente. Era um homem bonito, elegante, um salário altíssimo e só ficava em hotéis cinco estrelas na Europa, quando conduzia o jato para aqueles lados. Não era de aprontar encrencas, até porque ficava pouco em casa. Eu adorava esse tio e todos batiam palmas quando o viam tomar seu uísque importado. Alguns da família achavam elegante aquilo. Era socialmente que ele bebia, diziam. Um belo dia chegou a notícia em casa que meu tio estava internado e mal de saúde. Não acreditei. Tinha apenas 49 anos e era forte como um touro. No hospital, eu ainda menina, ouvi quando minha tia disse para mamãe que ele estava com cirrose hepática, provocada pela bebida. E morreu dias depois, amarrado à cama do hospital e aos gritos, quando seu fígado se partiu em pedaços. E bebia socialmente...
    Beijos a vocês e esqueçam, por favor, isso de "beber socialmente". O buraco é fundo do mesmo jeito.

    Gabriela - São Paulo - Cáspero Líbero

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  13. O artigo do Edward, excelente como sempre, já tem respostas inteligentes nos comentários. Até a confissão do Ademir, pungente e corajosa e que serve de alento e de exemplo para aqueles que tentam, apenas tentam, sem nenhum esforço largar o vício do fumo e do álcool.
    O álcool, muito mais do que o fumo, causa prejuízos terríveis a terceiros. Milhares de mortes ocorrem devido ao excesso dessa droga, disfarçada em bebidas de todos os tipos. O índice é alarmante. E não é só no Brasil. Dirigindo veículos, ferindo, matando, destruindo lares e se auto-arruinando.
    A mídia, e demais segmentos da sociedade, como aqui já foi dito, hipocritamente, colabora com essa destruição. O vil metal em primeiro lugar. O resto que se dane!
    Lembram-se da lei restringindo a venda de álcool na beira da estrada? Foi uma grita geral! Quem se importa com que aconteça aos viajantes, sejam eles profissionais ou turistas, desde que consumam o etílico estoque em cada “buteco” as margens das rodovias? Não serão eles, eu garanto. Nem mesmo se as vítimas forem seus parentes!
    Está na hora de se levar a sério uma campanha de conscientização. Claro que o vício não acabará, mas garanto que os acidentes em muito diminuirão e os custos hospitalares também.

    J. Morgado

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  14. Olá Edward, como disse o J. Morgado, comentários inteligentes, em cima de um texto brilhante. E eu vou concordar com a jovem Gabriela. Deu um exemplo claro sobre beber socialmente. Não acredito nisso também, Gabriela. E você citou seu tio, um piloto de avião internacional, vítima do álcool. Foi então que me lembrei de vôos internacionais. Fiz alguns, inclusive para a Europa e vi cenas lamentáveis provocadas por pessoas que diziam beber socialmente. Geralmente são empresários e homens ricos que aprontam baixarias indiscritíveis dentro de um avião. Enchem a cara de uísque e começa a atazanar a vida da pobre aeromoça. É a primeira vítima do alcoólatra a bordo. Muitos velhos, gordos e barrigudos, mas tomados pelo álcool, não se enxergam e acham que a aeromoça é uma mulher de programa. Acabam presos, mas não se envergonham. Como são poderosos, ninguém diz que são bebâdos inveterados, mas que bebem socialmente. Você está certinha, Gabriela. Ou bebe, ou não bebe. De resto, socialmente não existe. Peço desculpas os que discordam.
    Abraços,

    Paolo Cabrero - Itú - SP.

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  15. Queridos amigos e amigas dos Blog, caríssimo Edward Souza:

    Antes de comentar sobre o alcoolismo, vale lembrar as postagens anteriores. Aquela dos dois meninos que salvaram o cachorrinho no riacho foi um exemplo de solidariedade. E a lembrança que ainda existe o lado bom do ser humano.

    Depois, as definições sobre o que é ser francano. Poupei-me, involuntariamente porque não houve tempo para vir aqui antes, da angústia que muitos sofreram para saber a verdadeira identidade do "Sossego".

    O alcoolismo é sempre um tema delicado, porém oportuno e urgente. É, seguramente, o maior dos males que corroem nossa sociedade. Na pobreza, então, fica pior. Há pessoas que tomam alcool puro ou, pior, alcool comprado em postos de gasolina porque é mais barato.

    Além de ser um problema de saúde pública passa, também, pela família, pelos amigos. Ocorre que a primeira coisa que um alcoolatra descobre é que tem poucos ou nenhum verdadeiro amigo.

    Não acredito em nenhuma forma de radicalismo. Alguem comentou que não existe a possibilidade de alguém beber socialmente. Se bebe um pouco, então é alcoolatra.
    Não é bem assim. Tudo é uma questão de equilíbrio. O que faz alguém exagerar na bebida não é, necessáriamente, o acesso que tem a ela, mas algo de seu próprio interior, em desequilíbrio com a realidade externa que, convenhamos, geralmente é a mais desumana possível.

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  16. Cristiane D. Mattosterça-feira, 28 julho, 2009

    O jornalista Edward de Souza levantou na matéria de hoje um lado importante que poucos comentaram. Sobre os problemas provocados pelo alcoolismo, que afetam, não só o individuo como toda a esfera social onde está inserido. É certo que estendem-se para além da família. Passam para o local de trabalho, onde o alcoólatra está mais exposto aos vários perigos da profissão, assim como compromete a produtividade ou ainda conflitos de ordem com colegas ou com superiores.

    O problema do alcoolismo no nosso Brasil tem raízes culturais que vem do passado. E como está enraizado, é mais difícil a sua prevenção. As medidas que os governos vão implementando sobre este problema nem sempre atingem a população pretendida. E não basta a proibição do consumo para menores de 16 anos, ou a tal "Lei seca" porque existe sempre uma, ou mais soluções, para contornar a lei.
    Para piorar a situação, cada vez mais cedo os jovens se iniciam no consumo do álcool. Ao iniciar o consumo na adolescência comprometem a sua vida e a própria geração. Em termos de economia para o país trará mais dificuldades e desigualdades sociais. Problema que deve ser encarado com responsabilidade e muita urgência, antes que nos tornemos um País de alcoólatras.
    Abçs,

    Cristiane D. Mattos - Porto Alegre/RS

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  17. É Edward, para piorar mais as coisas temos bons (sic) exemplos que vem de cima. Não só os políticos, mas as famigeradas novelas que exibem mansões, carrões e... Bebidas. E bebem com gosto na frente da telinha. Até quem nunca bebeu se sente tentado a tomar um drinque, vendo aquelas cenas. Nessas novelas, para faturar mais um troco, ainda exibem a marca da bebida, estrategicamente colocada numa mesa. Publicidade então, nem se fala. Basta que passem depois, em dois segundos, o alerta: "se for dirigir, não beba". Deveriam acrescentar: "se não for dirigir, encha a cara e fique bebâdo". Pronto, sem problemas. O que é que se entende nesse País? Que o problema da bebida é só relativa ao volante. Fora isso, fique tonto e saia chutando os baldes pela vida a fora. Falta é vergonha na cara desses políticos para proibir esse tipo de coisa. Atacam o lado mais fraco, o cigarro, com fez o Serra. Queria ver ele proibir estabelecimentos de vender bebidas. Seria deportado para Angola. Se bem que acho que nada a ver uma coisa com outra. Cigarro faz mal à saúde e deve mesmo ser proibido, mas o álcool, eu entendo, é pior. Falta peito...
    Bjos,

    Thalita - Santos - Unisantos

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  18. Prezado Edward, vamos e venhamos. Seu artigo é irrepreensível, perfeito e levanta o grande problema que afeta hoje a humanidade: alcoolismo. Podemos acrescentar drogas nesse contexto. Observe, não há um só projeto tramitando em câmaras ou no Congresso que fale sobre combate sério sobre isso. E não vamos ver nunca isso acontecer no Brasil. Na verdade, no Mundo. Lá, como cá, também não mexem uma palha em relação ao alcoolismo. Sabe quanto custa uma cachaça num buteco do interior, como aqui em Botucatú? No máximo 50 centavos. Tem pinga até de 30 centavos, a famosa "matou o guarda". E deixa o povão encher a lata. Lá em cima, só uísque escocês, conhaques e vinhos franceses. Quem pode, pode! E esse Padre imbecíl, que tenta me desmoralizar no blog, certamente tomando, com o dinheiro do povo, vinho do Vaticano.
    Êta Brasil, um dia ainda toma jeito...

    Miguel Falamansa - Botucatú - SP.

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  19. Queridas amigas e amigos: não vejo nenhum motivo para se ficar comparando o que é pior, se o álcool ou o cigarro. É um debate inócuo. Ambos são péssimos hábitos, arrebentam com a saúde, pertubam terceiros, causam riscos (no trânsito, incêndios, explosões, etc.)e também muito lixo. Quero distância de bêbados, são muito chatos. Mas sinto muita pena das pessoas dependentes e compreendo que se trata de uma doença. Aos fumantes, têm todo o direito de fumar 500 maços por dia e contrair câncer. Mas, por favor, fiquem longe de nós, não fumantes, que não fizemos a opção por tal suicídio.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  20. Senhor Milton Saldanha, quem é que disse para o senhor que o câncer é proveniente só do cigarro? Meu avô fumou a vida inteira, 3 maços por dia e morreu aos 98 anos com um calo no pé. Estava na fazenda dele e tentou cortar esse calo, infeccionou e não teve tempo de ser atendido a tempo. Nunca teve problemas de saúde. Uma tia morreu de câncer, nunca fumou e nem bebeu. Nem ficava perto de quem fuma. Desculpe-me, mas isso é frescura demais pra minha cabeça. A vida inteira se fumou nesse País e descobriram só agora que o mal do mundo é o cigarro: Tenha a paciência...

    Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.

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  21. Eurípedes Ferreiraterça-feira, 28 julho, 2009

    Concordo com o Laércio. Tem muita gente com essa frescura de cigarro para todos os lados. Foi num piscar de olhos que descobriram que todos nós vamos morrer por causa do fumo. E porque não fecham a Souza Cruz e as porteiras do Paraguai? Ficam pregando fotos horríveis atrás de cada maço de cigarro como se isso fosse a solução para se parar de fumar. Repito, porque nossos políticos safados e corruptos, cuja maioria fuma, não fecha a Souza Cruz? Senhor Milton Saldanha, será que o senhor vai ter vida eterna, já que não bebe nem fuma? Eu fumo sim, tenho 65 anos e até agora não tive problemas nenhum com tabaco. E fumo desde os 17 anos. Não mais que um maço por dia, mas fumo. Quanto ao álcool, concordo, é um grande mal no mundo todo, mas o que seria de nós, pobres trabalhadores, sem uma cervejinha de vez em quando. Será que isso também mata? Ora bolas!!!

    Eurípedes Ferreira - Jundiaí - SP.

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  22. A impressão que eu tenho é que o Professor João Paulo não gosta do blog do Edward. Ele mal entra e manda todo mundo para outro blog. Jogando de quinta coluna, professor?
    Abraços...

    Miguel Falamansa - Botucatú - SP.

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  23. Calma, Miguel, o prof. João Paulo só está fazendo um merchandising, garanto-lhe que gratuito, do meu blog...

    Pior mesmo, são os merchandisings caríssimos que se faz de bebidas por toda a mídia, estimulando o povo a beber. Criticam tanto o imperialismo norte-americano, mas lá nenhum vivente com menos de 21 anos compra bebida alcoólica, que é vendida em lojas próprias, nunca em supermercados, bares ou afins. E ainda tem que apresentar uma carteira de identidade...Sabe quando alguém vai apresentar um projeto assim, aqui no Brasil? Pode esperar sentado!

    Mais, ou menos, todas as famílias brasileiras têm sofrido com as idiossincrasias do alcoolismo. Na minha, dois tios e um cunhado, infelizmente, foram ceifados por essa doença. Um sobreviveu porque, após um derrame, foi operado e teve que parar de beber. Mas vive com as sequelas.

    Como a nossa querida Liliana mencionou, em seu precioso comentário, o melhor remédio é o amor, porém essa pílula é muito cara e muitos poucos têm o privilégio de ter, ao seu lado, alguém disposto a doar, generosamente, doses diárias e ininterruptas desta droga milagrosa, até porque o desgaste e a doença contaminam também os mais próximos. Na maioria das vezes, as pessoas se afastam para não sucumbirem junto. Falo com conhecimento de causa, porque sou testemunha de um processo que envolveu muito amor, mas nem isso resolveu.

    O Edward abordou o assunto de uma maneira exemplar e louvo a coragem e o desprendimento de nossos amigos que contaram sua história de salvação aqui. Espero que sirvam de estímulo e esperança para aqueles que precisam de um alento para superar essa doença.

    Um abraço a todos.

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  24. Queridas e queridos fumantes: não sou contra o fumo, é um direito de quem gosta. Beber também é. Só há um detalhe: nem o fumante, nem o bebum, têm o direito de incomodar os outros. E se vocês acham que cigarro não faz mal para a saúde, quem sou eu para dizer o contrário. Apenas recomendaria uma visita à fabulosa exposição sobre o corpo humano, caso volte algum dia a SP. Recentemente fui rever, em Porto Alegre. São corpos reais. Eles colocam dois pulmões lado a lado, de um fumante e não fumante. As cores são brutalmente diferentes, o do fumante é escuro. Não é preciso nem aparelho para comparar, basta olhar. Há textos, feitos por médicos, explicando os danos causados pelo fumo. Em linguagem de leigo, o entupimento dos pulmões, entre outros danos. Mas se vocês acham que tudo isso é papo furado, a escolha é de cada um. E só para encerrar: é óbvio que um não fumante pode contrair algum tipo de cancer. Nunca afirmei o contrário, seria um insulto à inteligência.
    Beijos e boas tragadas!
    Milton Saldanha

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  25. Gente...
    O artigo do Edward chacoalhou a boca do balão, como sempre aliás...
    Enfim, os vilões são o cigarro, a bebida, a poluição, as drogas, o sexo... tudo,sabendo usar...

    - Aos 90 anos e na mais perfeita saúde, o cara foi à igreja, ajoelhou e pediu: "Deus, em toda vida não bebi, não fumei, não fui mulherengo, nunca entrei num boteco, não joguei bola, não menti, não difamei, cumpri todos os Seus mandamentos e, portanto nunca pequei. Assim sendo Deus, acho que mereço viver mais uns 20 anos".
    Ouviu uma voz forte e decisiva: "PRA QUE ?".

    Cindy - obrigado pela lembrança; estou polindo as lentes do meu binóculo pra receber as meninas que voltam às aulas, semana que vem, na Metodista. Preparem-se.

    Aviso aos navegantes: Hoje, 28 de julho, SÃO CAETANO, comemora 132 anos de fundação. Embora já lotada, com seus cerca de 145 mil habitantes, ainda tem espaço para gente boa. Venha,você vai conhecer a MELHOR CIDADE BRASILEIRA PARA SE VIVER.

    Abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  26. Eu não entendo o Edward, esse cara é maluco!
    Primeiro, ele escreve essa matéria fantástica.
    Depois ele manda uma mensagem subliminar.
    Vê se cria juízo menino!
    Eu estou lutando contra esse vicio bandido citado hoje aqui no blog. Tem dias que eu rezo missa de graça, só para beber o vinho.
    Já teve dias de eu rezar onze missas, no final eu estava tão tonto, mais tão tonto, que eu peguei a vitrola aqui da igreja, coloquei uma musica gospel, e dei uma de didiei, fazendo um batuque com a boca, e aranhando a agulha no disco pra lá e pra cá.
    No final os fiéis estavam dançando quadrilha aqui na paróquia.
    Esse cara ai da foto é uma mensagem subliminar.
    A hora que eu abri o blog me deu uma cede danada, até a minha cadela lambeu os beiços.
    Eu não vejo a hora de acabar de lavar as escadarias aqui da igreja, tirar a batina, colocar um disfarce, e ir num barzinho freqüentado pelo Edward aqui em franca, e tomar cervejas com ele, no final sou eu quem pago a conta memo.
    O chato é que eu não agüento mais os papos dele.
    Ele só fala nesse blog dele.
    Ele exagera um pouco é verdade, ele fala que o blog dele é o melhor da Internet.
    Que tem um padre lá que é chato pra caramba.
    Que a nívea ta com raiva do padre, porque ele xingou o José Saramago, da resenha dela, e ela é fan do Saramago, que o padre não podia fazer isso.
    Fala também que o morgado é gente quase boa.
    Que o professor é maluco.
    O Edward fala também que ele vai ganhar o top blog, por que ele merece, enfim ele transformou-se em um verdadeiro desequilibrado blogal.
    Tudo isso sem saber quem eu sou, por que eu vou disfarçado de uma pessoa comum, e preparado, pois eu sei que ele vai falar do “susseso do sossego” a noite toda, a verdade, é que dei boas gargalhadas ontem o dia todo.
    E por falar em “desequilibrado blogal”, faz algum tempo que eu escrevi o dia dia do Edward, e mandei por email, ele prometeu que ia postar o conto no blog, to aguardando. Acho que eu to sem moral.
    Fazer o que paciência.

    Padre Euvidio

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  27. É Edward! Maravilho seu artigo hoje. O vicio. Muito bom. Não vou dizer nada. Porque o Saldanha, a Andressa, o Tanaka e a Anita já disseram tudo. E a Liliana deu o remédio.
    Muito bom seu remédio Liliana. Parabéns.

    Um brasileiro – Alto Paraíso GO.

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  28. Padre, isso é contrainformação! Não é verdade. Não estou zangada com o senhor. Pode falar do Saramago à vontade que não ligo. Só não pode falar mal de mim...eheheh

    Mas posso deixá-lo com mais raiva ainda do Sara. Leia o post "Um capítulo para o Evangelho, no endereço http://caderno.josesaramago.org

    Garanto que vai ficar roxo de raiva, da cor da batina do bispo...

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  29. Prezados amigos (as)
    Percebi que o clima esquentou de uma hora para outra. Vamos por parte. Prezado Falamansa, percebo que você teve boa intenção, porém, é preciso que você saiba que esse blog e o da Nivia são interligados. É preciso mesmo que todos vocês conheçam e participem do blog da Nivia, ele é ótimo. Perceba, caro Falamansa, do lado esquerdo deste blog, lá está em destaque o blog da Nivia. Se clicar nele, o acesso é imediato. A Nivia é uma dos sete mosqueteiros e uma amiga excepcional.

    Professor João Paulo, fique a vontade, meu amigo. Indique sempre o blog desses amigos nossos, sem problemas e perdõe o Heitor, depois falo sobre isso com você por e-mail.

    Padre, um dos pecados capitais é a mentira, não se esqueça. Retire, no mínimo, uns dez que contou acima e rezará apenas 500 "Ave Maria" e 600 "Pai Nosso", combinado?

    Lavrado, piadinha infame essa, não, meu irmão? Irônica pacas....

    Liliana, você continua maravilhosa, querida, e deu a mais linda receita de hoje no blog: AMOR! Abraços ao papai e mamãe...

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  30. Nivia me desculpe, às vezes eu troco o seu nome por “nívea”, não me perdôo por isso!

    Eu acabei de ler o que o Saramago escreve sobre madalena.
    É verdade quando Madalena aproximou se de Jesus, ela tinha uma grande atração física por Jesus.
    Jesus percebendo isso, ele logo transformou essa força sexual de madalena em uma dos seus maiores apostolo.
    No entanto Maria foi a primeira a ver cristo ressuscitado.
    Saramago viajou na maionese, Jesus nunca teve nenhum contato físico com mulher nenhuma, e Madalena morreu leprosa.
    Quando Jesus desencarnou, Madalena foi para o vale dos leprosos amparar a miséria humana, e acabou contraindo a doença.
    Pois os ensinamentos do mestre eram constantes em seus pensamentos, e ela os colocava em prática.
    Eu não tenho mais raiva do saramago, eu tenho é pena, por que o futuro espiritual dele, está muito comprometido.

    Alguns vão falar que esse comentário não tem nada a ver com a matéria de hoje.
    Eu digo que tem tudo haver, por que aquela mensagem subliminar daquela foto não sai da minha cabeça. Vou dar uma paradinha para tomar uma ceva geldaaaaaaaaaaaaaaaaaa.

    Padre Euvidio.

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  31. E ae bofe! Quem vai pro A.A.(ALCOLATRAS ANONIMOS), não vai pra lá, p/ parar, mais sim pq já não tem mais dinheiro pra beber!

    UUiiii mister ED...

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  32. CERVEJA como são as coisas... Você não me CONHAQUE, não sabe de onde eu VINHO. Eu fugi da SKOLa e caí na BOHEMIA, por isso não me CAMPARI com qualquer RUM... Pode tudo ser muito WHISKYsito... mas acho tudo muito NATU NOBILIS. E vê se não me emBRAHMA e traz logo uma ANTARTICA... Se MALT pergunto, por aKAISER aceita vale? Não? Como dizia minha VODCA... é SODA!

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  33. Cigarro não é ruim para a saúde? Quem foi a anta que disse isso?

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  34. Eurípedes Ferreiraquarta-feira, 29 julho, 2009

    Prezado Senhor Antenor Machado.
    Anta está na cara, é o senhor. Quer jogar a culpa dos problemas do mundo no cigarro? Porque não divide um pouco com os agrotóxicos que jogam em nossas verduras? E deixe também alguma coisa para essa poluição nas ruas que o senhor respira. Ou não sabia que o Diesel que exala pelas ruas é pior que o cigarro? E o senhor cheira de graça, com esse seu narizinho de veludo. Deixe de ser ignorante e puxa-saco do jornalista Milton Saldanha e caia na realidade. O senhor, como os demais, estão influenciados com essa divulgação maciça que resolveram fazer contra o cigarro. Virou paranóia. Esquecem que ingerem veneno e cheiram gás carbônico nas ruas, atirando a culpa no pobre cigarro... Sai fora, sua besta!

    Eurípedes Ferreira - Jundiaí - SP.

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  35. José Carlos Peixotoquarta-feira, 29 julho, 2009

    Boa Eurípedes!
    Esse tal de Antenor Machado é daqueles chatos metidinhos a bobo. Se for baixinho, cheira também o pum de muita gente e deve gostar. Ignorante... Todos nós fumantes sabemos que cigarro não é bom pra saúde, como não é a bebida, comida estragada, botulismo encontrado em enlatados, salmonela em saladas e assim por diante. A lista de porcarias que esse tal de Antenor ingere por dia, até o pão com xixi de rato da padaria, é enorme. E ele preocupado com o cigarro. Cada uma...

    Abraços...

    José Carlos Peixoto - São Paulo

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  36. Que Deus esteja presente em todos os corações.
    Tudo que existe na nossa abençoada terra foi feito pelas mãos do criador.
    Nós pobres mortais, somos apenas co-criadores, com os recursos que Deus, e a natureza nos dá.
    Tudo que existe de ruim, é apenas para provar a nós mesmos, que somos capazes de experimentar infinidades de alucinógenos, e não nos deixar ser levado por eles. Exemplo, eu já experimentei a cannabis, mas não deixei ser dominado por ela.
    O cigarro, as bebidas em geral, e as drogas, tem que existir.
    Senão como vamos provar ao Senhor no dia do juízo final, que nós passamos pelos testes, pelo qual fomos submetidos!
    Pode fumar a vontade, pode beber a vontade, pode ser um desequilibrado sexual, pode usar a vontade a “satantrindade”,
    (sexo, droga e rock and roll).É até bom que você acostume bem com tudo isso, por que lá no inferno, pra onde você vai, o diabo dá tudo isso de graça.

    Padre Euvideo.

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  37. Com que idade vocês começaram a fumar? Com 14, com 15? Então já eram antinhas. Agora são antonas velhas, e não aprendem. Devem estar com os dentes lindos, bem amarelinhos. E só porque a gente tá cercado de poluição, eles acham que com o cigarro tá tudo bem. Eu não fumo, eles fumam. Quem é o mais burro?

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  38. Senhor Antenor Machado, eu não fumo, nem bebo, mas acho o senhor antipático. Deve ser um tipo desprezível, que não se contenta com nada. Porque não cuida da sua vida? É o senhor que paga os cigarros que eles compram? Faça alguma coisa, peça ao Governo Federal que feche a Souza Cruz, senão o senhor vai morrer mais cedo, senhor Antenor. Sabe de uma coisa, acho o senhor chato demais para meu gosto...

    Katiuscha - Rio de Janeiro

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  39. Boa noite!
    Sinceramente, não estou de acordo com ninguém que defenda cigarros. Muito menos um padre devasso como esse, que só falta defender a pedofilia. Nada de estranhar, pelos casos já ocorridos envolvendo esses homens da batina. Mas, o assunto que eu li nesse blog fala sobre os males do alcoolismo, não se esqueçam. Álcool, cigarros e drogas é a perdição da humanidade. Perdoem-me, mas não vou aplaudir esses comentários que defendem fumantes. Perdi um irmão com 40 anos. Câncer, constatado pelos médicos, provocado por essa mistura fatal: tabagismo e alcoolismo. Deixem disso em quanto é tempo, por favor!

    Matilde D. Fagioni - Curitiba

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  40. Este comentário foi removido pelo autor.

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  41. Padre devasso!!! Matilde do céu, agora você me derrubou de vez.
    A impressão que você deixou aqui hoje foi péssima, e se não estou enganado é a primeira vez que você usa a sua pata para escrever aqui. Se você fosse seguidora desse blog há mais tempo você iria ver com outros olhos os comentaristas aqui desse blog.
    Nós somos iguais camaleões, mudamos de cor para escapar dos predadores.

    Padre Devasso, digo Euvideo.

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  42. E ae Tidinha mocréia! Poderosa heim! Chegou com tudo! Uuuuiiii que medo! Credo!

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  43. Esse Antenor machado está muito contraditório.
    Os primeiros comentários dele ele falava uma coisa, e agora está falando outras.
    Afinal machadão, você é contra ou a favor dos fumantes?

    Padre Euvideo.

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  44. “Mil americanos param de fumar todos os dias… morrendo”.

    “Prefiro beijar uma vaca louca no focinho do que a boca de uma fumante”.

    “Um cigarro é um canudo com um fogo em uma ponta e um idiota na outra hauahauhua”.

    “FUMAR NÃO É QUESTÃO DE HÁBITO, É QUESTÃO DE ÓBITO.”

    Padre Euvideo. Di Novo?

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  45. Essa Katiuscha só não é mais burra que os outros porque não fuma. Padre, não sabe ler? Ainda não entendeu que sou contra o fumo, que é vicio de gente sem personalidade? Ou por que, diabos, vocês aprenderam a fumar?

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  46. Ana Célia de Freitas.domingo, 02 agosto, 2009

    Boa tarde amigos...
    Querido Edward,como sempre seus artigos são o máximo,polêmico, mas que vale a pena,adoro uma polêmica,é legal conhecer pontos de vista diferente.
    Achei que a proibição quanto aos fumantes em lugares públicos (me desculpem)demorou,mas se o Brasileiro (com excessões)fosse um pouco mais educado, não seria necessário essa lei.Para quem não tem o hábito de fumar,ficar respirando aquela fumacinha é um saco,há poucos dias no shopping,o cara fumava e fazia questão de jogar a fumaça em minha direção,eu estava sentada próxima ao engraçadinho na praça de alimentação,fui obrigada a mudar de lugar,fazer o quê?
    Discordo que a pessoa que fuma é sem personalidade,nunca fumei,odeio o cheiro, mas conheço pessoas que fuma e dispõe de grande personalidade.
    Ana Célia de Freitas.Franca/SP.

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