sexta-feira, 17 de abril de 2009

A QUESTÃO: CONCEDER OU NÃO CONCEDER

J. Morgado

O exemplo dos pais pode moldar o caráter dos filhos e os preparar para a vida. A renúncia de determinados vícios materiais - fumo, álcool, etc. - e morais, como o orgulho excessivo, consumismo exagerado e o acréscimo de um comportamento social educativo, certamente conduzirá a criança para um futuro bem melhor do que está acontecendo nos dias de hoje. A criança bem direcionada será o homem responsável amanhã!
Abrindo o Evangelho Segundo o Espiritismo meus olhos se detiveram no Capítulo XXVIII - Coletânea de Preces Espíritas – subtítulo: Nas aflições da vida – item 26 Prefácio. “É lícito pedir a Deus os favores terrestres, e Ele poderá concedê-los quando tenham um fim útil e sério; mas como nós julgamos a utilidade das coisas sob o nosso ponto de vista e a nossa visão se limita ao presente, nem sempre nos apercebemos do lado mau daquilo que almejamos”. A lição continua.
Em todos os tempos, há exemplos de pais zelosos que concedem a seus filhos tudo o que pedem. Seria essa uma educação para uma existência útil e evolutiva? A história, as crônicas e a mídia atual nos mostram o contrário. Tive a oportunidade de presenciar jovens ricos que nada lhes faltava e, buscando alternativas para preencher o vazio em seu interior, desafiavam as leis e a moral, roubando veículos, furtando simples calotas ou emblemas de veículos de luxo para fazerem coleção e se vangloriarem disso. A droga, o sexo desvairado, a violência, o vandalismo são válvulas de escape para espíritos conturbados. Vez ou outra um homicídio envolvendo jovens de ambos os sexos escandalizam a sociedade. Quais seriam os motivos? Não que isso não ocorra com adolescentes de outras categorias econômico-sociais, mas isso poderia ser levado à conta da ansiedade pela aquisição de bens de consumo, longe do poder de adquiri-los legalmente. Nós, espíritas, que estudamos a Doutrina, sabemos muito bem quais são as causas de tudo isso. Mas a sociedade ainda materialista se deixa levar pela Porta Larga e o resultado é o sofrimento na matéria e do espírito. A experiência nos mostra que filhos mimados em excesso, que tenham suas vontades realizadas sejam elas quais forem, acabam se tornando tímidos demais ou violentos; exceções confirmam a regra. A indiferença e o preconceito é uma marca registrada nesses jovens que não tiveram uma educação adequada. O trabalho, o ensino, a disciplina e o exemplo dos pais moldam o caráter dos filhos e os preparam para uma vida útil e dignificante. Cada ser humano antes de reencarnar recebe orientação de como deverá se comportar quando na carne. Seu esquecimento do passado é uma dádiva de Deus para que o amor seja a rota segura rumo à perfeição. Porém, o livre-arbítrio é respeitado e cabe a cada ser vivente discernir entre o bem e o mal, entre a Porta Estreita e a Porta Larga (Capítulo XVIII, item 3 – Evangelho Segundo o Espiritismo).
Verifica-se nos dias de hoje psicólogos, educadores e demais especialistas em educação infantil mostrarem métodos para a educação de crianças. Há muita divergência entre eles sobre quais seriam os métodos. Uma coisa, porém é clara: a violência jamais deverá ser empregada, seja ela física, moral, ou psicológica. Este articulista não tem a pretensão de mostrar nenhuma fórmula mágica para educação infantil, mas acredita que o amor, a religião e a disciplina sejam os ingredientes para uma boa orientação. O hábito para uma leitura sadia e adequada para cada etapa de vida da criança é muito importante.
Lembro-me quando fazia o primário minha professora me orientava para ler livros sobre contos de fadas. Assim, Os mais belos Contos de Fadas irlandeses, ingleses, russos, etc., junto com outros de fábulas, embalaram minha meninice. Um pouco mais tarde, fui orientado para a biblioteca infanto-juvenil: Julio Verne, Alexandre Dumas, Monteiro Lobato com sua Mitologia Grega Para Crianças, etc. Naquela época não havia televisão, vão dizer alguns que lerem este artigo; e eu digo, havia o rádio com o “Homem Pássaro”, “Jerônimo Herói do Sertão” e outros programas infantis tão a gosto da molecada de então. Enfim, o que acontece hoje, é o conceder por conveniência. Eu concedo e ela (a criança) me deixa em paz; ou ainda a concessão por orgulho: meu filho (ou filha) não pode deixar de ter tal objeto ou frequentar tal lugar, ou então, ele não pode ser tratado desta ou daquela maneira...
Continuando a lição que deu início a este artigo, “Deus, que melhor vê, e não quer senão o nosso bem, pode recusar, como um pai nega ao filho o que pode ser nocivo”. Assim, Deus, infinitamente Bom, pode ou não recusar o que pedimos uma vez que sabe exatamente o que somos, o que fizemos e o que faremos se atender este ou aquela rogativa. Os pais carnais, conhecendo o mundo que o cerca e suas realidades (têm a obrigação de conhecer) são os guias morais de seus filhos e assumiram ainda na erraticidade o compromisso de cumprirem essa missão. Negar o que for nocivo é um ato de amor e não um ato despótico. .
Para encerrar, vou transcrever alguns tópicos de uma página de EMMANUEL, psicografada por Francisco Candido Xavier, que tem o título “Jovens”, inserida no livro Religião dos Espíritos, edição FEB/1988.
“No estudo das idéias inatas, pensemos nos jovens, que somam às tendências do passado as experiências recém-adquiridas”.
“Com exceção daqueles que renasceram submetidos à observação da patologia mental, todos vieram da estação infantil para desempenho de nobre destino”.
“Entretanto, quantas ansiedades e quantas flagelações quase todos padecem, antes de se firmarem no porto seguro do dever a cumprir!...”
“Ao mapa de orientação respeitável que trazem das Esferas Superiores, a transparecer-lhes do sentimento, na forma de entusiasmos e sonhos juvenis, misturam-se as deformações da realidade terrestre que neles espera a redenção do futuro”.
“Muitos saem da meninice moralmente mutilados pelas mãos mercenárias a que foram confiados no berço, e outros tantos acordam no labirinto dos exemplos lamentáveis, partidos daqueles mesmos de quem contavam colher as diretrizes do aprimoramento interior”.
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*J. Morgado é Jornalista e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. Morgado escreve quinzenalmente neste blog, sempre às sextas-feiras. E-mails sobre esse artigo podem ser postados no blog ou enviados para o autor, nesse endereço eletrônico: jgacelan@uol.com.br
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45 comentários:

  1. Caro J. Morgado
    Excelentes considerações. O consumismo desvairado e o espírito de competição fomentado por pais sem formação cultural e humanística está deformando uma imensa quantidade de jovens. E o que me assusta é que eles, pais e filhos, nunca param para pensar.
    Abraço fraterno,
    Milton Saldanha

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  2. Iluminado Morgado,

    Quiz o Criador possibilitar, a tantos que acompanham esse blog, momentos de reflexão num mundo tão desvairado.
    Sua contribuição para que façamos, de vez em quando, um reencontro com o que temos de mais importante - nosso espírito - é dádiva celestial.
    Tal qual o semeador de flores, sua participação descortina uma primavera constante em nossas almas tão assombradas e encurraladas pelo materialismo egoísta que destrói, progressivamente, aquilo que deveriamos ter de melhor e estamos perdendo: o amor à vida e ao próximo.

    Grande abraço,

    édison motta
    Santo André, SP

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  3. Muito interessante este texto. E é verdade... Eu por exemplo sou uma jovem de 17 anos e vejo muito disto entre amigos e colegas, acho que até comigo (eu acho). Em vez de criar um psicológico em "buscar" parece que criamos um psicológico em "sedentarizar". Os pais acham que estão fazendo o "melhor", só que infelizmente o "melhor" com o tempo começa a cobrar e o preço é bem alto.

    Ótimo texto!

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  4. Bom dia, J. Morgado
    Dizer não pode até ser doloroso e desagradável, no entanto, a educação de nossas filhos passa necessariamente por medidas afirmativas e também pelas negações. Para que possamos realmente educar e, em contrapartida, para que nossos filhos consigam aprender, é necessário tanto o sim quanto o não. O sim e o não têm que ocupar seu espaço no contexto familiar, justamente para que se efetive o pleno processo de educação.

    Parabéns pelo artigo!

    Hélio C. Caciolli - Batatais -SP.

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  5. Prezado Jornalista Morgado!
    Sou psicóloga e trato muito de assuntos como esses abordado brilhantemente em sua coluna de hoje. Permita-me fazer uma pequena explanação do problema: Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos. Certas ou erradas, as suas atitudes refletem nas ações dos herdeiros: pais são modelos e o filho é o espelho. Por essa razão, entre conceder ou não conceder, título de seu artigo, oriento os pais a jamais atendar as exigências de seu filho por vergonha da choradeira diante das outras pessoas. Se o fizer, ensinará que, gritando, chorando e se jogando ao chão, ele conseguirá o que quiser. Certo é se ajoelhar para ficar na altura da criança e chamar a sua atenção. Pedir, com firmeza, e fazer com que ele olhe para você. Dê a ele a oportunidade de desabafar, perguntando o que quer e por quê. Proponha comprar o objeto do desejo no aniversário ou no Natal. Ou diga que sente muito, mas não dispõe de dinheiro. Descreva os motivos com calma, paciência e gestos afetuosos. Se a criança continuar agitada, explique que espernear não resolverá o problema e convide-a a ver outras vitrines. Se a criança aceitar o acordo, beije-a ou faça um gesto de carinho. Ensinar a passividade e a desistência dos desejos acarreta o risco de forjar um adulto sem expectativas nem forças para lutar por ideais, que abre mão dos desafios diante do primeiro obstáculo. E isso não é o que os pais desejam nem querem para seus filhos. Outra regrinha básica, prezado jornalista, é não encher a criança de brinquedos caros e sofisticados para compensar a sua ausência: quando adulto pensará que pode comprar tudo na vida, inclusive pessoas. Como é longa essa explanação, citei apenas os aspectos principais no entender da psicologia, sem entrar no mérito religioso.
    Grata pela oportunidade e mais uma vez meus cumprimentos pelo texto.

    Angélica F. Cardoso - Anápolis -GOiás

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  6. Ôi J. Morgado!
    Olha, eu concordo com a psicóloga. Sou exemplo do que ela diz. Meu pai é um alto executivo, temos um padrão de vida alto, no entanto, desde pequena fui ensinada por eles (papai e mamãe), a não exigir nada. Pelo contrário, prestes a entrar na faculdade de jornalismo, quando completei 18 anos (tenho 23), meu pai quis me dar um carro de presente. Não aceitei. Aprendi desde cedo que temos que lutar por nossos objetivos, ser alguém na vida e comprar com nosso dinheiro, fruto do nosso trabalho, os bens que pretendemos ter. Sou assim e entendo que só aos pais compete a missão de ensinar os filhos as dificuldades da vida e que nem tudo pode ser concedido. E isso tem que ser desde o berço, para que não surjam filhos ou filhas que exijam o impossível dos pais, e casos como o de Suzane Von Richthofen, que matou os pais que não cederam suas exigências, não mais ocorram.

    Karina - Campinas - SP.

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  7. Olá J. Morgado!
    Estou preocupado com a ausência do Padre Euvidio com seus comentários sempre inteligentes, até porque, o assunto de hoje seria um prato cheio para ele. Já me acostumei com a presença do padre nesse blog e o aguardo com ansiedade. Enquanto o padre não aparece, permita-me dar uma palhinha sobre o assunto de hoje. Sabe, Morgado, os filhos hoje em dia não são tolos e dedicam-se a medir forças com os pais para ver até onde podem chegar, no intuito de satisfazer imediatamente os seus desejos. Em muitas casas, são eles quem realmente mandam, convertidos em pequenos ditadores capazes de fazer precipitar os pais nos assuntos mais variados, desde as pilhas do walkman até ao menu da família, passando por sentar-se à frente no carro ou pelo momento em que se decidirão a arrumar o quarto. No caso de conceder ou não conceder, não é verdade que os filhos ganhem frustrações por se atrasar ou recusar os seus pedidos. Não é verdade que se lhes provoquem traumas infantis de complexos e perigosas consequências (sem o trema, viu padre) na sua vida de adultos por, na infância, não terem podido fazer tudo o que queriam e quando o queriam. É falsa e verdadeiramente perigosa a pedagogia que aconselha a respeitar escrupulosamente a espontaneidade dos filhos, a fomentá-la e submeter-se a ela, prestando-lhe obediência sagrada.Em geral, é muito educativo fazer esperar um pouco os filhos, ainda que se possa fazer logo o que pedem. Com sentido das proporções e sem rigidez, é educativo explicar-lhes com fatos concretos que as coisas nem sempre estão já e que o grito “eu quero isto agora” poucas vezes se pode tornar realidade. Devem aprender a aguentar, a conter-se, a contestar os seus próprios impulsos.
    Parabéns pelo artigo, J. Morgado e vamos aguardar a presença do padre para saber sua opinião a respeito.

    Francisco Heitor - Franca - SP.

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  8. Caro Jornalista sou jovem e parei por alguns instantes para refletir minha educação. O que sou hoje? Onde errei? Onde meus pais erraram? Muito conflitante isso, requer uma boa reflexão. Por um lado tive a realidade explicita, talvez não no momento certo de minha meninice. E por outro um mundo bem mais colorido, com suas realidades tampadas por alguém que sempre quis zelar por mim. Hoje posso ver um pouco do meu passado e refletir sobre coisas que fiz e que ainda vou fazer. Mas se tenho defeitos e qualidades, tenho certeza que tudo partiu de meu berço e com o passar do tempo usei meu livre arbítrio para cometer erros e acertos nesta vida.
    Muito obrigada Jornalista adorei o artigo de hoje. A cada dia me torno ainda mais sua fã.

    Renata - São Bernardo do Campo

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  9. Valentim Miron Franca- sp.sexta-feira, 17 abril, 2009

    Caro amigo J. Morgado. É muita coragem da sua parte abordar um assunto tão complexo que é a psique humana, ainda mais na visão espiritualista, reencarnacionista, que ainda representa um tabu para muitos. Nós espíritas sabemos que a criança próxima dos nove anos de idade ainda está em um processo de reencarnação. É até essa idade que os pais têm que observar as tendências ruins, para tentar corrigi-las. Dos nove anos de idade a os doze anos o espírito reencarnado, assume a sua real personalidade, tornando mais difícil de ser corrigida, ficando a mercê da sua própria inferioridade espiritual. A responsabilidade dos atos bons ou ruim é somente de quem o faz. Você pode estar à beira de um abismo, alguém pode sugerir que você pule, mas a decisão final é sua, de pular ou não. Portanto é comum responsabilizar os pais dos desvios dos seus filhos, ignoram que numa família numerosa, aonde todos são educados de forma iguais, cada um tem uma personalidade e um livre arbítrio de caminhar como lhe convém. Acredito que a parcela de culpa dos genitores muitas vezes é pequena diante tantos males que assolam a humanidade.

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  10. Ôi J. Morgado,
    Vim ler o seu artigo e gostei, viu? Sabe, meus pais sempre me deram tudo, mas nem porisso sou uma dondoca e lhes peço coisas impossíveis. Penso que está na cabecinha de cada uma de nós compreender que coisas impossíveis magoam nossos pais e não devem nunca ser exigidas. É peciso entender que os pais fazem o que podem pelos filhos, não é? Sou filha única, faço jornalismo aqui em Santos e minha única exigência aos meu pais é que me beijem todos os dias. Então, fico feliz!!!

    Beijinhos em seu coração,

    Thalita - Santos

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  11. Mais uma liçaõ do Mestre J Morgado.
    A cada dia seus artigos nos ensinam mais e sempre nos trázem informações preciosas para o nósso dia a dia.
    Infelizmente hoje em dia, os jóvens e até mesmo as crianças é que se acham no direito de ditar régras e órdens, por isso que nóssa juventude está tão rebélde.
    Fosse nos tempos de outrora e nós os mais vélhos teriamos moral e autoridade para educar nóssos
    filhos, do jeito que fomos criados, mas com a evolução dos costumes (para piór) nos vemos de mãos atadas pois com "os direitos da criaça e dos adolecentes" eles, os jóvens tomaram as redeas e vai ser dificil mudar o rumo em sua formação cultural, espiritual e cidadania.
    Umas palmadas de vêz em quando ajudariam e muito na formaçaõ de nóssos filhos, e nétos.
    Um abraço efetuoso ao méstre amigo
    J Morgado

    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  12. Sou mãe de uma jovem mulher, e hoje vejo o quanto errei em sua criação, mas também sei que não fiz por mal, pois achava que estava fazendo o meu melhor. Dizendo muitas vezes sim quando na realidade deveria ter dito não, fazendo suas vontades sempre.
    Mas só fui perceber isso muito mais tarde, quando vi que toda ação tem uma reação. Tento até hoje reparar tudo de errado que fiz, conversando com ela e mostrando onde errei para que ela não cometa os mesmos erros que cometi para com meu futuro neto. Que espero ainda ter.
    Mas sei que acertei muito também, pois hoje vejo que criei uma pessoa boa de coração, inteligente, meiga, batalhadora, que corre atrás de seus ideais e cientes dos seus erros tentando assim melhorar-se a cada dia.

    Teria muito que falar sobre esse assunto, mas encerro aqui o meu comentário e agradecendo por este momento que acabo de passar com minha querida filha.

    Muito Obrigada querido Jornalista J.Morgado.

    Jacira – São Paulo

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  13. Tenho uma filha maravilhosa. Uma filha do “coração”, não nasceu do meu ventre, mas ela é tudo na minha vida.
    Acho que e por conta disso, por ela ter nascido do meu “coração” a insegurança muitas vezes tomou conta de mim e cometi também muitos erros. Criar um ser humano não é fácil principalmente tendo seu pai por muito tempo longe de sua criação. Mas também acertei muito, pois ela tem muitas qualidades. Apreciei muito seu artigo, com toda certeza irei refletir muito sobre o assunto.

    Muito Obrigada por mais este ensinamento.

    Nilva - São Bernardo do Campo

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  14. Boa tarde Juliano!!!!

    Tenho tido a oportunidade de apreciar trabalhos osnde vários espiritos sofredores nos agraciam com suas manifestações, cheias de ensinos.
    Nunca, em nenhuma delas, vi ou ouvi um espirito que sofre as colheitas de uma vida perniciosa, reclamar da rigidez da educação que recebeu dos pais, mas pude presenciar muitos deles questionarem a permissividade dos pais, o que os levou a uma vida desregrada e a tormentos pós mortem
    Educar não é somente trazer cultura, da mesma forma que a escola não educa ninguém, a educação é a aplicação cotidiana da sabedoria adquirida com a vivencia, desde que bem aplicada e vivenciada, o que os pequenos necessitam é de exemplos vivos e vividos e não de balelas filosoficas ou agremiações de pseudo sabios!

    eduardo caram

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  15. Prezada Karina, de Campinas
    Fiquei impressiionado com seu depoimento, revelador de uma rara personalidade nos dias de hoje. Recusar um carro, símbolo de afirmação da classe média emergente, é uma atitude fantástica. Você já é, e será mais ainda, uma pessoa extraordinária. Siga nesta rota. Parabéns!
    Milton Saldanha

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  16. Senhor J. Morgado,
    Seu artigo de hoje é interessante, nos faz refletir. Tenho 20 anos, muitas vezes exigi coisas de meus pais, mas nada de pressioná-los, chorar e brigar por aquilo que queria, como sei que muitas amigas minhas fizeram e fazem. Depende muito de nós, filhas, filhos, entender que um simples pedido que os pais não possam atender, vai magoá-los mais do que a nós. Acho dificil dizer que os pais não devem ceder a um pedido de um filho. Teóricamente é simples. Mas, na prática, não é assim que acontece. Responda-me, se o senhor for pai, creio que seja: negaria, se estivesse dentro de suas posses, um pedido de uma filha sua?

    Abraços,

    Fernanda - Rio de Janeiro

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  17. Fernanda, será que você entendeu bem o artigo? Que tipo de pedido você acha que eu recusaria a minha filha? Deixe-me pensar... Talvez não dirigir meu carro se você menor de idade e, conseqüentemente, não habilitada. Ou talvez, você com l0 ou 11 anos de idade querer ir a uma balada em um sábado à noite. Ou ainda, não permitir que você com a idade acima, acampasse com as amiguinhas (os).
    Você ainda com menos de cinco anos, não deixar que sentasse no banco dianteiro do meu carro e assim por diante.
    Não permitir que você comesse coisas que lhe fariam mal... Atender pedidos absurdos de consumismo bobo. Tentar mostrar a você o mal de muitas outras coisas que lhe acarretariam danos físicos e morais, não só no presente como no futuro...
    Leia o comentário da psicóloga logo acima.
    A lista é grande irmãzinha. Como eu disse, só uma educação baseada no amor, na disciplina e na religião (ou moral, se você preferir) moldarão cidadãos e cidadãs úteis para o futuro.

    J. Morgado

    Mongaguá- SP

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  18. Ôi, Morgado,
    Li seu artigo, gostei muito!

    Abçs,

    Aline - Araçatuba - SP.

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  19. O artigo de hoje do nosso Morgado revela, entre outras coisas, que nem tudo está perdido nesta e nas futuras gerações. Há sempre fagulhas de esperança no amanhã, que pode ser hoje, e que homens de bem como o brilhante J. Morgado indicam o caminho. A palavra NÃO de um pai pode magoar um filho hoje, mas o transforma no homem de amanhã. Parabéns Morgado.
    O. Lavrado: SBCampo

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  20. Sr. J. Morgado, há várias semanas tento entrar nesse blog e só agora consegui. Gosto de suas mensagens. São mensagens de profundo conhecimento. Faz com que, repensemos nosso modo de agir.
    Obrigada

    Maria Monge

    Mairinque -SP

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  21. Boa tarde, meu amigo J.Morgado, li sua matéria e comecei a refletir quanto meus PAIS me ajudaram na vida atual,com a educação que me deram, muitas vezes um não é muito mais util para nós, aprendermos, mesmo que na hora desse não, nós não enxergarmos o benficio que esta nos fazendo, um dia chegaremos a entender e agradece-lo. Um grande abraço e até a proxima matéria.

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  22. Embora muitos não acreditam eu sou padre.
    Gostei muito do texto que nosso amigo J. Morgado colocou hoje aqui no blog. Tenho apreciado todos. Eu acredito na reencarnação, porem tenho que vencer é com a batina mesmo. A família ainda é a maior instituição terrena. Nosso senhor Jesus cristo quis dar o exemplo, e precisou de uma para manifestar-se aqui na terra. Nós estamos constantemente bombardeados com informações de todos os tipos com uma velocidade vertiginosa. Fica muito difícil para uma criança despreparada sem o auxilio dos pais, administrarem essas informações, separar as boas das ruins sem deixar sequelas. Observo os exemplos que a natureza nos agracia diariamente. Vejam o deserto, é grande e majestoso, porem não percebemos que é graças a infinidades de grãos de areia que ele se tornou grande.
    Olhem também para o oceano, grande, imponente fonte de vida, mais esquecemos que ele é enorme graças ao consórcio de infinidade de gotículas de água. Não podemos transformar os nossos semelhantes em grandes homens, mas podemos transformar a nós mesmo. Não podemos mudar o mundo, mas podemos mudar a nós mesmos.
    A propósito o Sr. Francisco Heitor está muito amável comigo hoje. Será que ele ficou com pena do equipamento que eu uso para comunicar-me no mundo dos nets relatados nos comentários da edição de ontem? Ou será remorso mesmo por corrigir-me com certa assiduidade? Pode corrigir-me a vontade Sr. Francisco que eu acho bom, por que só assim é que aprendemos a melhorar. Quanto mais eu aprendo mais tenho consciência de que não sei nada.

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  23. A benção, senhor padre!
    Hoje o senhor nos deu uma verdadeira aula de sabedoria. Depois dessa dissertação fantástica, resta-me lhe oferecer um equipamento melhor, para que sua comunicação conosco seja mais rápida e eficiente. Tenho de reserva um Pentium IV (em algarismo romano é 4, senhor padre) e poderia levá-lo de presente em sua igreja, caso essa oferta não lhe magõe. Deixou-me preocupado também saber que a crise está atingindo nossas igrejas, obrigando nossos padres a beber vinho dos piores e cachaça de alambique. Levarei algumas garrafas do puro vinho tinto do Porto comigo. No mais, espero que o senhor tenha um ótimo final de semana e aguardo seu e-mail para combinarmos o local da entrega.
    Que Deus olhe por nós, senhor padre!

    Francisco Heitor - Franca - SP
    chicoheitor@terra.com.br

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  24. Ôi gente,
    Olha, li e adorei o artigo do J. Morgado. Li também os comentários e me sinto impotente, diante de tantas pessoas que conhecem profundamente o assunto, abordar alguma coisa. Registro minha passagem e meus cumprimentos ao autor deste excelente artigo.

    Ana Caroline - R. Preto

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  25. Caro padre Euvidio
    Estou surpreendido. Um padre que acredita em reencarnação? Reencarnação, que eu saiba, é base filosófica do espiritismo, que sempre foi combatido pela Igreja Católica, muitas vezes com fúria e intolerância inaceitáveis. A Igreja nunca aceitou a divisão de idéias entre os homens, sempre trouxe para si a suposta "verdade". E por conta disso rolou muito sangue de inocentes ao longo da História do mundo. O senhor é católico? Acredita em Deus? Depois dessa fico bem a vontade para fazer essas duas perguntas finais.
    Abraço respeitoso,
    Antenor Machado

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  26. Senhor padre:
    Ainda eu. Quando seus colegas souberem que o senhor acredita em reencarnação vão achar que foi tomado pelo demônio e o senhor será excomungado, aliás, como está na moda, principalmente contra médicos empenhados em valiosas missões sociais. Melhor não ficar falando em público essas bobagens. E mais uma pergunta: nas aulas no seminário não ensinavam concordância verbal e nominal? Em que seminário o senhor estudou, para eu nunca mandar meu filho.
    Com sua bênção,
    Antenor Machado, again.

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  27. Deus te abençoe Francisco Heitor. Vou pedir orientação aos meus superiores, se posso aceitar a sua oferta caso eles autorizarem eu lhe dou o endereço. O bispo é muito conservador e ele acha que um padre deve ficar só na clausura, e que esse computador já está bom de mais pra mim. Esses dias eu fui fazer uma faxina na casa dele e vi um notebook de ultima geração. A governanta da casa disse me que custou quase doze mil reais. É ele pode mais eu não. De qualquer forma eu lhe agradeço. Aproveitando a bondade do espaço que eu tenho aqui nesse blog, e espero não incomodá-los, eu queria dizer ao Sr. Antenor, que eu acredito em Deus sim, porem de uma forma diferenciada daquelas que eu aprendi nos estudos teológicos. Eu não poderia explicar Deus, por que eu teria que ser maior do que ele. Imagina você Sr Antenor machado, se dentro do meu fígado formam-se infinidades de organismos microbianos que nascem, passam pela infância atingem a fase adulta, envelhecem e depois morrem, tudo isso num espaço de apenas alguns minutos. Como é então que eu vou pegar um microbiozinho desses colocar na palma da minha mão, e dizer para ele tudo que eu sou, em apenas alguns minutos. E a inteligência dele interagia comigo? Assim somos todos nós, apenas um microbiozinho na intimidade divina.
    Eu sou católico ecumênico. Você ficaria atônito se soubesse que as maiores comunicações mediúnicas acontecem dentro da CNBB. Como você pensa que os bispos a até o santo papa recebe orientações?
    Garanto-te que não é somente pela ineficiência dos homes, porem pela bondade divina. O maior médium que pisou na face da terra foi Jesus cristo.
    Deus dá luz aos humildes, e as nega aos soberbos.
    Um excelente fim de semana a todos e que deus os ilumine a todos hoje agora e para todo sempre. Amém.
    Padre Euvidio Franca SP.

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  28. padreeuvidio@hotmail.comsexta-feira, 17 abril, 2009

    Olha irmão Antenor.
    Primeiro padre não estuda, decora depois o que vale é a pessoa ser entendida. Eu fiquei muito tempo na áfrica, estou aprendendo o português novamente. Para piorar as coisas cheguei a pouco do nordeste. Eu ainda não recobrei a minha dicção de paulista que sou. Entre o cérebro e a ponta dos meus dedos existe um espaço que tem que ser respeitado, e às vezes eu me esqueço disso, atropelando a razão e dando enter antes da hora.
    Eu fui seminarista há muito tempo. Não vou revelar o nome do seminário diante da desfeita que você fez. Não posso comprometer meus nobres mestres, a quem devo muito. Cita-me aos seus filhos como exemplo, se eles não prestarem a atenção nas aulas principalmente as de português, eles poderão cair no ridículo assim como eu cai, e você reparou.
    Espero ter atendido as suas expectativas.
    Caso não estiver satisfeito, o meu email é:
    padreeuvidio@hotmail.com
    Por favor, não mande conteúdos pornográficos.

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  29. Abençoado padre
    Não se preocupe, não vou mandar vídeos pornográficos, eles me dão muito nojo, assim como já davam os padres pedófilos que nos perseguiam no colégio, durante o ginásio. Um assunto que a Igreja encobre, mudando os tarados de paróquia em vez de expulsá-los das casas sagradas. Mas o senhor fugiu do assunto e não respondeu ao principal: como pode um padre acreditar em reencarnação, se a doutrina da Igreja repele essa idéia? Isso é basilar. Então, desculpe, não posso acreditar que o senhor seja realmente padre. Um padre verdadeiro não cometeria tal heresia. Convém, inclusive, consultar o Código Canônico.
    Que Deus vos proteja,
    Antenor Machado

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  30. Nossa, Senhor Morgado, o que está acontecendo? Acabo de ler seu artigo, maravilhoso por sinal, e vim postar meus comentários, mas nem vou fazer. Tem uma briga feia de um padre analfabeto, opss, desculpe-me, de um padre africano com um cidadão, o Senhor Antenor. Acho que eles deveriam se entender entre eles. Estou assustada, volto outro dia. Aceite meus parabéns pelo artigo.

    Abraços,

    Neide P. Vieira - Manaus

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  31. JMorgado, o seu artigo é muito bom. Espero que o futuro se faça rápido. Pois quando os pais educarem seus filhos conforme seu artigo, aí sim teremos de fato o famoso ¨terceiro milênio da recuperação¨ que a ESPERANÇA SE FAÇA. QUE JESUS E OS BONS ESPÍRITOS O ILUMUNEM CADA VEZ MAIS.

    um brasileiro. chapada dos viadeiros - GO.

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  32. Olha Neide não esconda a sua falta de capacidade nos erros dos outros. Se você não comentou o artigo de hoje é por que você não tem um cabedal de conhecimento adequado para tal. Quanto a mim cabe-me apenas lamentar.
    Padre euvidio.

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  33. Oi Edward.

    Excelentes considerações no texto de J. Morgado.
    Acho que as pessoas, infelizmente, estão cada vez mais fúteis, competitivas e, digamos, desvirtuadas.
    Muitas vezes os pais querem dar aos filhos tudo que não puderam ter e aí exageram. Sem falar dos valores (ou falta deles) que, principalmente, a TV passa. E outras coisas. Enfim...

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    BOM FINAL DE SEMANA!

    ♥.·:*¨¨*:·.♥ Beijos mil! :-) ♥.·:*¨¨*:·.♥



    http://brincandocomarte.blogspot.com/

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  34. Gente, não há nenhuma briga. A palavra nem deve ser briga. Não confundam um debate firme e construtivo com briga. Estamos discutindo idéias. Tenho todo respeito pelo padre Euvidio, supondo que seja mesmo padre. Mas respeito não é concordar com suas contradições. É absurdo padre acreditar em reencarnação porque isso vai contra tudo que a Igreja sempre afirmou. Católico que acredita em reencarnação não entende nada de doutrina católica, é católico de araque, que só aprendeu a rezar e ir a missa. O caudaloso rio que separa a doutrina católica da doutrina espírita é representado por este tema. Tudo no espiritismo gira em torno da reencarnação. Que é negada pela doutrina católica. O choque de idéias está nisso. A mudança de opinião de um padre neste tema representa uma ruptura radical. Se um padre acredita em reencarnação ele entra em choque com sua própria Igreja, porque estamos lidando com um dogma. Dá para entender isso? Então não bate. Se o cara pensa diferente, está na religião errada. A não ser que esteja praticando o sincretismo. Para quem não sabe, sincretismo é a mistura de duas ou mais religiões. Aquilo que fazem na Bahia, misturando candomblé com catolicismo, na igreja e no terreiro. O povo faz essa mistura. Mas um ministro religioso não pode fazer, senão estará incorrendo numa crise de fé.
    Portanto, não há briga e sim um debate de idéias, por sinal muito interessante, que valoriza este blog. Seria legal se outros também dessem opiniões sobre esta questão. Temos um inédito padre espírita. Fantástico!
    Antenor Machado

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  35. O principal alvo de debates sobre a reencarnação no Novo Testamento está centralizado nas passagens que se referem a João Batista como sendo a reencarnação do profeta Elias. O tema é abordado três vezes nos Evangelhos. Vejamos.

    A primeira, quando João está pregando no deserto e os sacerdotes e levitas chegam para interrogá-lo. Ele então nega ser Elias. Mas identifica-se como a voz do que clama no deserto...'" (E.S.E. cap. XV). No entanto, para os judeus essa "voz" havia sido prevista pelo profeta Malaquias como sendo a "voz" do precursor do Messias, identificado como Elias.

    João, por certo, teve um bom motivo para responder dessa forma. Negou ser Elias para evitar reações das autoridades políticas e religiosas, que mais tarde o decapitaram, mas, ao mesmo tempo, confirmou "veladamente" a sua reencarnação para tranqüilizar seus seguidores.
    Especialmente para o sr. Antenor Machado.

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  36. Sr Antenor Machado, sou espírita e não vou entrar em debate com o sr. - o sr já ouviu falar em livre arbítrio? o sr conhece a vida de KARDEC ? O TEMPO QUE LEVOU PARA QUE A DOUTRINA ESPÍRITA FOSSE CODIFICADA ? Pois bém o sr padre está no caminho. Deixe que chegue lá a seu tempo.

    um brasileiro - chapada dos viadeiros - GO

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  37. Amei o texto de J. Morgado, que foi se desvirtuando com essas ironias e questionamentos. Sou Espírita e conheço padres simpáticosa a essa ideia e à concepção que cada um tem, sabendo que Deus é um só. Meu casamento foi realizado por um padre assim, ecumênico, como disse o Pe. Conheci outro, faz tempo, no Centro Espírita que frequento, francês, que ajudava na comunicação com desencarnados (me desculpem, me esqueci o termo que se usa , com esses aparelhos).
    Não acrescento nada ao texto de J. Morgado, que está perfeito. Apenas que se, às vezes, nós, pais e mães, "não servimos de exemplo, podemo servir de lição". Foi o que acontceu comigo e minha filhas, olhando meus inúmeros erros e vícios: elas não os têm ! Eu e meu marido servimos de lição .
    Muita paz a todos .

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  38. Sr padre, vai um recado para o sr também; na bíblia existe mais de três lugares, explicitamente escritos sobre reencarnação e muitos outros implícitos. Só não estão explícitos porque a vossa igreja manipulou a vulgata como quis durante mais ou menos 300 anos. - vai uma sugestão; leia o LIVRO DOS ESPÍRITOS e depois leia a BÍBLIA novamente. um grande abraço.

    um brasileiro - chapada dos viadeiros - GO

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  39. Irmãos e irmãs, a História Sagrada está repleta de contradições e de fatos ditos como reais, mas de tão ingênuos, transformados em simbólicos, por conveniência dos pregadores. Quem levar isso ao pé da letra, desculpem, é realmente muito curto de raciocínio. Procurem o padre da igreja mais próxima, ali na esquina, de carne e osso, olho no olho, e perguntem a ele sobre a posição da igreja em relação à crença na reencarnação. Depois voltem aqui ao blog e comentem. Não existe o Evangelho e sim os evangelhos, foram reescritos o tempo todo, ganhando as mais variadas versões. Ora por engano de interpretação, ora por interesse das dissidências religiosas, que abriam novas vertentes de pensamento em busca de fiéis. Ecumenismo em fé? Santo Cristo, isso é falta de conteúdo intelectual. É como alguém se afirmar de direita e esquerda ao mesmo tempo, quando são coisas excludentes. A reencarnação é o pilar mais fundamental do espiritismo. Quem não acreditar nisso não pode ser espírita. A Igreja Católica, insisto, repele de forma veemente a idéia. Ter religião sem estudar seu conteúdo é muito triste. Deus abeçoe a todos.
    Antenor Machado

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  40. Sr. anônimo da chapada dos veadeiros. Eu já li todas as obras básicas de Kardec. E mais de duzentos livros espíritas, a maioria do nosso excelso irmão Chico Xavier. O concilio de Constantinopla- 553 d.C. condenaram a reencarnação, Que era explicita em todos os relatos dos evangelhos que foram queimados, e a minha igreja vive até hoje na escuridão. Só foi permitido por Deus por que é graças à igreja católica que a memória do Cristo continua viva até hoje.
    Imagina você, hoje com toda a tecnologia, essa gama infinita de informações, a maioria dos homens não consegue entender a volta do espírito a carne, o que dirá então há 1500 anos!
    Tudo faz parte de um plano bem determinado que vem do alto, e nós pobres mortais ainda não conseguimos entender.

    Padre euvidio.

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  41. com certeza padre a igreja católica apesar de tudo, teve seu papel. E apesar de toda aquela barbaridade, DEUS NOS DEIXOU DE HERANÇA JESUS E OS EVANGELHOS. Também não podemos deixar de dizer, que o homem religioso ou não, viveu na barbárie até pouco depois da segunda guerra mundial.

    um brasileiro - chapada diamentina -GO

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  42. Ana Célia de Freitas.sábado, 18 abril, 2009

    Boa noite a todos.
    Belíssimo artigo.
    Sou Educadora há mais de 15 anos,adoro minha profissão, e posso afirmar com convicção que a cada dia está mais difícil impor limites as crianças, e tudo por um motivo: Os pais a cada dia delegam essa responsabilidade única e exclusivamente no Educador, que deveria ser um complemento dessa Educação e bons modos que deveria vir de casa.
    Os pais alegam falta de tempo, me desculpem a sinceridade, mas há tempo para tudo: futebol, cerveja, novela, fofocas com a vizinha, e os filhos? Falta carinho, atenção,ouvir mais os filhos, mas os pais preferem preencher com bens materiais, se enganam eles,pois a criança gosta do mimo ali no momento, mas o carinho, um abraço fraternal, uma atenção são ações mais valiosas que qualquer bem material.
    O consumismo desenfreado, a ganância em querer ser melhor que o outro, está levando a juventude ao caos, eles querem impor, e se as coisas não sair do jeito deles, são capazes de tudo, por isso estamos vendo filhos espancando pais.
    Sempre que paro para refletir sobre o futuro dessas crianças, confesso que fico um tanto preocupada, gostaria de ver um mundo mais humano, mas da forma como anda as coisas...
    Fico feliz que ainda há excessões, pena que são tão poucas.
    Beijosssssssssssssssssss.
    Ana Célia de Freitas.Franca/SP.

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  43. Pelo que pude entender, ao ler o artigo do jornalista J. Morgado, ele se refere a uma educação sadia. Aliás, muito bem lembrado e abordado. Ele dá uma conotação religiosa sim, e a meu ver não poderia ser diferente, uma vez que isso deve ser lembrado sempre. Jesus deixou um legado de amor para toda a humanidade. Felizes aqueles que abocanham uma pequena parte daqueles valores morais.

    A.D.Ribeiro

    São Vicente – SP

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  44. Que Deus o ilumine Sr. Morgado. Sempre é tempo de aprender.

    Muito obrigada

    Ana Rosa – Divinópolis – Minas Gerais

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  45. LUIZ ANTÔNIO DE QUEIROZ, o mineirinhoquinta-feira, 23 abril, 2009

    Olá leitores amigos e Juliano Morgado.
    Obrigado mais uma vez pela oportunidade de participar lendo o seu artigo, os comentários dos leitores e a possibilidade de reflexão.
    Não possuo filhos naturais e sinto um tanto sem competência para fazer comentários. Por outro lado tive tempo de observar o comportamento de pais e filhos com relação à valorização do TER em detrimento do SER. O egoísmo ainda é o principal obstáculo para nossa felicidade. Penso que o nosso esforço para domar nossas más inclinações, notadamente o egoísmo, é o primeiro passo para bem educar os nossos filhos.

    Ao Padre Euvídio, meu respeito e consideração.

    Luiz Antônio de Queiroz
    Franca - SP

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