quinta-feira, 1 de julho de 2010


AS COPAS E O

COMPORTAMENTO DAS MASSAS



De tudo que vi na minha vida, que em julho completa 65 anos, e ajudado por privilegiada memória, aponto a vitória na Copa de 1958 como a maior explosão popular de alegria já ocorrida no Brasil. Nenhum fato histórico, antes disso, justificou algo parecido. É fácil entender: foi nossa primeira vitória numa Copa e o povo vinha de duas grandes frustrações, as derrotas de 1950 e 1954.

A vitória no Estádio Nacional de Santiago, no Chile, em 1962, como esperado colocou nas ruas também uma grande festa. Mas nada foi comparável a 1958. Meu próprio sentimento na época ajuda a explicar isso: já tínhamos nos acostumado com a idéia de ser campeões do mundo. Quatro anos curtindo a posse da Taça Jules Rimet injetaram no imaginário popular essa “naturalidade”. Creio que seja por isso, agora que somamos cinco títulos, que nós, brasileiros, tenhamos tanta dificuldade em lidar com a derrota.

Não entendo nada do assunto, mas sempre achei fascinante ler e ouvir análises e tentativas de interpretação do comportamento das multidões. O futebol e a política ensejam cardápio rico e variado para isso. Vejam o Corinthians, por exemplo: ficou muitos anos sem ganhar o campeonato paulista. Naquela fase de vacas magras a torcida comparecia aos estádios para dar força ao time. Foi só vencer e o pessoal sumiu dos estádios. Ou seja, a torcida já estava realizada, satisfeita.

Para nós, ganhar a Copa virou uma espécie de obrigação, como é para os norte-americanos vencer o mundial de basquete, ou para os quenianos ganhar maratonas. Quando isso não acontece a tristeza e frustração são brutais, deixam o país literalmente prostrado, em luto. Jamais vou esquecer daquela tarde vazia e silenciosa, em São Paulo, logo depois que perdemos para a França, e ainda humilhados pela goleada e chapéus do Zidane. Qualquer outro país (de menores chances no futebol) teria festejado o vice no mundial como uma fabulosa vitória, como realmente é. Para nós foi algo próximo da morte. Nas demais grandes potências do futebol mundial não é diferente. Vice, e nada, acabam sendo a mesma coisa. Ou até pior, porque o esquadrão chegou até lá, esteve a poucos passos e minutos do título, sentiu o aroma do ouro, viveu o sonho.

Trabalhando na indústria automobilística, na assessoria de imprensa da Ford, aprendi que numa segunda-feira pós-derrota corintiana a produção na linha de montagem dava problemas. A peãozada estava furiosa, ou triste, e trabalhava mal. Foi sempre assim. O inverso também era verdadeiro. Eis, pois, uma das razões que me levam a querer muito essa Copa de 2010. Estamos num momento bom da economia, reservas cambiais e superávit primário saudáveis, safras gordas, o país tem repercussão no exterior, há avanços inegáveis em vários setores, existem perspectivas, com o Pré-Sal. A auto-estima do brasileiro neste momento é positiva, e uma prova disso é o altíssimo índice de aprovação do governo, jamais visto antes, em tempo algum. Calma, não estou fazendo aqui proselitismo pró-Lula ou Dilma. Estou constatando apenas um fato real e indiscutível, sob uma ótica de observador. A gente pode brigar com o governo, mas não pode brigar com os fatos reais, nem com a História. Você poderá odiar Hitler, como também odeio, mas jamais poderemos dizer que não teve apoio do povo alemão. Só não interpretem isso como algum comparativo, seria absurdo demais, além de injusto. Estamos apenas falando sobre comportamento de multidões e objetivamente de coisas factuais. Quem acompanha este blog já cansou de ler críticas que faço ao Lula, sobretudo nas suas alianças com corruptos notórios. E isso não significa que eu goste da oposição, pois quando chega ao poder age da mesma forma.

O comportamento das multidões é sempre interessante, curioso, intrigante e, por vezes, até desconcertante. Pode ser até insondável. Há o risco de Collor ganhar em Alagoas, eis um exemplo. Existem tiranos idolatrados. Notórios ladrões têm liderados. A massa oscila entre a mais pura ingenuidade e infantilidade a momentos de luz, quando rejeita a opressão. A Primavera de Praga, esmagada pelos tanques soviéticos, e muito depois a queda do Muro de Berlim, foram momentos de luz. O ensaio de rebelião popular espontânea, sem lideranças, na morte do Getúlio, em 24 de agosto de 1954, foi outro. Entenda-se aqui luz não como erro ou acerto, aprovação ou desaprovação, mas apenas como capacidade de reagir e tentar algo melhor para seu destino, direito básico da humanidade.

Estes exemplos mostram que as multidões são também diferentes, movidas pelas mais diversas motivações. Algumas enfrentam a polícia nas ruas por causa de um jogo de futebol. Outras porque buscam dignidade no seu direito de viver. Comparando, é a alienação primitiva de um lado; a consciência e politização de outro. Dificilmente elas se misturam. Há multidões manipuláveis. Jânio Quadros foi o mestre disso, com seu populismo de caspas e sanduiches de mortadela. Mas já estive no meio de um milhão de pessoas, no Vale do Anhangabau -- que pediam Diretas Já! -- com um comportamento maduro e impecável, entendendo o conteúdo jurídico e aplaudindo o discurso elegante de Sobral Pinto.

As chamadas elites conservadoras odeiam as multidões, exceto quando se trata de ganhar dinheiro a custa da ignorância delas. Já os políticos populistas precisam delas para sobreviver. E sejamos francos: pode haver algo mais coletivamente imbecil do que uma multidão num estádio soprando cornetas? Ou consumo de massa induzido por novela de TV?


Esse humor popular, contudo, é volátil. Pode despencar em poucos dias, ou até horas. Que o diga Sarney, na época do Plano Cruzado. Que o digam políticos que perderam eleições depois de um debate. Que o diga Dunga, se perder a Copa. Duvido que ache alguém que ainda o defenda. Do mesmo jeito que pode voltar como grande herói. E que assim seja! O povo estará feliz, isso é o que importa. Circo é bom e faz parte da vida. Se tiver pão, melhor ainda.

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*Milton Saldanha
é jornalista e tangueiro. Mas dança também samba e torce contra a Argentina. www.jornaldance.com.br
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45 comentários:

  1. Bom dia, amigos e amigas!

    Nosso competente e engajado jornalista Milton Saldanha, que também mostra seu talento na área artística, esbanjando vitalidade no tango, hoje faz uma análise brilhante do comportamento das massas quando o assunto é futebol e, particularmente, Copa do Mundo, onde desponta, sobremaneira, o "orgulho de ser brasileiro"!

    Milton também discute o comportamento das massas em outras situações pontuais, como na política, em que o povo reage conforme o poder de sedução dos donos do circo e da quantidade de pão oferecida...

    Boa leitura!

    Um abraço a todos e aproveitem o dia!

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  2. Boa tarde Milton Saldanha.
    Como sempre,você escreve com muita propriedade e competência.
    Amei essa leitura,que mostra o comportamento do ser humano em cada situação.
    Achei o máximo,os cara pintadas na era Collor,foi uma atitude que mereceu mérito,mas após esse ocorrido,ao que parece as pessoas "congelaram", já ocorreram tanta baderna,roubalheira,mensalões etc,mas cadê os cara pintadas?
    Parece que estão assistindo a banda passar e concordando com tudo,está faltando nós Brasileiros nos indignarmos mais,e sair as ruas mostrando essa indignação,talvez seja por isso que os políticos estão cada vez mais deitando e rolando.
    Também acho que o presidente Lula tem tido seus méritos,perfeito ele não é,cometeu sim algumas falhas.
    Quanto ao Dunga,espero que traga o Hexa,mas de qualquer forma ele já está no mato sem cachorro,afinal "a criança egocêntrica" a toda poderosa Rede Globo, certamente já está afiadinha para atacar o Dunga,que a meu ver é uma covardia o que estão fazendo e falando do técnico.
    Beijosssssssssssssssssss.

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  3. Olá meu amigo-irmão Milton Saldanha!
    Você tem toda a razão, um vice campeonato do mundo para os brasileiros nada significa e eu me incluo entre eles. Fazer o quê! Sou sincero e não adianta negar isso, como são os 180 milhões de brasileiros, que querem o título. O exemplo que você deu em sua matéria mostra isso. Contra a França, com o segundo lugar do nosso selecionado, o mundo veio abaixo e até hoje é motivo de suspeitas, com muitos acusando nossos craques de terem entregado o jogo. Foram publicadas também muitas matérias sobre isso, além de declarações de ex-jogadores, no mínimo, polêmicas, sobre aquela triste final em que a França de Zidane humilhou "o melhor futebol do mundo".

    Sinceramente, eu não acredito que um jogador de futebol que vista a camisa do Brasil se venda. Não há dinheiro que pague uma conquista como essa. Pra começar, nossos jogadores, caso conquistem o título, vão receber um prêmio milionário, cerca de 1 milhão de reais para cada um. Lembrando que a maioria deste jogares atuam na Europa e já estão ricos. E quase todos, caso de uma derrota, se livram da massa, ficam lá na Europa mesmo. Antigamente, Milton, os jogadores de nossa seleção, caso de 58, 62 e 70, todos eles, jogavam no Brasil e sabiam que se não se esforçassem, iriam sofrer na pele o ataque dos torcedores e a agressividade da Imprensa que não perdõa uma derrota e não aceita um vice-campeonato.

    A paixão pelo futebol que todos imaginavam ser brasileira, hoje é uma febre no Mundo todo. Veja o noticiário. Os jogadores e dirigentes da seleção francesa foram obrigados a explicar no Parlamento daquele país a derrota na Copa. A massa torcedora não se conforma, como também não os portugueses e ingleses eliminados desta Copa. Excelente matéria, Milton Saldanha e uma certeza. Se o Brasil perder a Copa, o mundo desaba sobre Dunga e seus jogadores, mas se vencer, viram heróis nacionais e vão ser carregados num carro de bombeiros e aplaudidos por milhões de torcedores. É assim...

    Um forte abraço...

    Edward de Souza

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  4. Milton, um assunto ótimo esse abordado por vc. Eu sou torcedora de Copa do Mundo, apenas. Visto a camisa do Brasil e adoro fazer festa quando o Brasil vence. Se não for campeão fico muito triste, mas o pior é o clima de velório que atinge o Brasil. Seria uma pena se não ganhasse logo agora, quando as coisas caminham bem em nossa economia. Pra mim e para muitos brasileiros e brasileiras tem um consolo, Milton. A Argentina não ganhar, o clima fica menos triste. Duro é o Brasil fora e a Argentina campeã, nem quero pensar!

    Beijos

    Carol - Metodista - SBC

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  5. Você está certinha, Carol! Nesta Copa eu entrei torcendo contra a Argentina, depois a favor do Brasil. Pior é que nós vamos jogar um dia antes com a Holanda e a Argentina só no sábado. Se perdermos, vamos enfiar a viola no saco e correr pra baixo da cama, esperando a Alemanha ganhar no sábado da Argentina. Deus é brasileiro e não vai deixar uma tragédia como essa acontecer. Legal Milton, seu texto, você continua um bambambam.

    Abçs

    Birola - Votuporanga - SP.

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  6. Caro articulista Milton Saldanha e demais confrades, boa tarde!
    Que refrigério ter a prerrogativa de ler mais uma crônica de sua autoria!!! Sua análise ficou supimpa, porque desvela seu viés arguto, imparcial e lúcido sobre fatos cruciantes que afetam nosso modo de vida!
    Oxalá, pessoas como você, fossem a regra e não a exceção!
    Caloroso abraço! Saudações Terpsicoreianas!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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  7. Caríssimos:
    Nivia Andres: Obrigado pela gentil e bela abertura dos trabalhos.
    Ana Célia de Freitas: Você lembrou bem, dos caras pintadas, que agora já são formados, colocados no mercado (espero), "gente grande". Sinto pena do jovem que não é rebelde, inconformado, idealista. Esses que já nascem "maduros" (desculpa para o conformismo e novos interesses), além de chatos, não vivem processos essenciais à vida. Obrigado por seus comentários.
    Edward de Souza: Concordamos, como sempre sua análise é ótima.
    Carol: é isso! Acho a Argentina um belo país, tenho paixão por Buenos Aires, onde já fui só 25 vezes, tenho grandes amigos argentinos. Mas futebol é futebol, não tem jeito. Sou Alemanha desde guri. Beijo!
    Birola: Adorei o bambambam! Gracias, amigo!
    E hasta la victoria!!!
    Milton Saldanha

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  8. Caro Professor João Paulo de Oliveira, obrigado também por sua pronta presença aqui, como sempre, e pela clara compreensão do meu esforço de isenção, nunca fácil.
    Abraço fraterno!
    Milton Saldanha

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  9. Amigas e amigos: para ser sincero, eu gostaria de ter me alongado mais no tema "multidões". Mas aí o Edward de Souza e a Nivia Andres iriam me trucidar, ou simplesmente não publicar a "novela". O tema é pra lá de empolgange e interessante. Meu interesse vem da adolescência, quando li um livro (da Biblioteca do Exército Editora) sobre Guerra Psicológica na II Guerra Mundial. O livro, perdido, uma pena, contava as estratégias de ambos os lados para atingir os povos e os próprios soldados. Uma das coisas mais crueis foi um panfleto, não lembro se alemão ou norte-americano, jogado sobre as trincheiras, que dizia algo mais ou menos assim: "enquanto você está aí se ferrando e esperando a morte, sua mulher ou namorada está transando com outro cara". Era para minar a moral do inimigo. Imaginem o efeito disso na cabeça de um soldado, jovem, com a libido a mil, privado de sexo e naquela situação terrível. Isso mostrava um outro lado da guerra, aquele que aniquila o inimigo sem tiros. O efeito moral é meia vitória, ou meia derrota, depende de cada caso. Seja na guerra, no futebol, num grande tema ou numa bobagem qualquer.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  10. Caro articulista Milton Saldanha!
    Tomo a liberdade de sugerir-lhe que nos brinde com três crônicas!!...
    Na primeira, você poderia versar até que ponto chegam os políticos para se manterem ou então almejarem o poder, sujeitando-se a alianças que nos deixam perplexos.
    Na segunda, você poderia versar sobre o inquietante livro "1984" e como na contemporaneidade nossa privacidade está cada vez mais restrita.
    Até em moteis as placas dos veículos são gravadas. Só faltava gravarem também...
    Na terceira, você poderia versar sobre os notáveis dançarinos que atuaram na fascinante Arte das Imagens em Movimento, como por exemplo Fred Astaire e Ginger Rogers!!! Que deleite inefável ter a prerrogativa de vê-los eternizados nas películas!!!
    Caloroso abraço! Saudações Astaireianas!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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  11. Caro mestre João Paulo de Oliveira: obrigado pelas sugestões. Não sei se tenho capacidade para os temas, mas vou pensar a respeito. Sobre Fred Astaire e Ginger Rogers já publiquei matérias, inclusive uma de capa, no jornal Dance. Muito interessante. A capa ficou linda: coloquei o velho Fred, de cartola, bengala e polainas, dançando sobre o logotipo do jornal, ampliado. Mas não sei até que ponto dança é assunto de interesse aqui no blog, em termos de maioria de leitores.
    Abraço grande!
    Milton Saldanha

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  12. Pelo andar da carruagem, Milton, o pessoal deve estar atrás da carne e da cerveja para o jogo de amanhã, sumiu todo mundo. Sua crônica hoje é perfeita e me fez rir, quando escreveu: "pode haver algo mais coletivamente imbecil do que uma multidão num estádio soprando cornetas?" Se pensarmos bem, acho que muitos fazem isso para acompanhar os outros, depois, chegando em casa, se senten uns verdadeiros palhaços (rssssss).

    Bj

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  13. Milton, o tal do Dr. Honoris Causa pode até me taxar de "puxa-saco" mas realmente, sou fã de tua escrita! Vais emplacar 65, com a perpiscácia de um homem experiente e a verve pícara de um garoto. Fez uma análise abrangente e elucidatória sobre o poder contaminante de alguns líderes ou mesmo de fatos que induz as massas a agirem de forma inesperada e muitas vezes inconsequente.
    Que Deus conserve tua lucidez por muitos anos ainda.
    PS: Explique aí o que vem a ser "pícaro", antes que pensem besteiras rsrs
    João Batista

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  14. Bela Gabriela: obrigado! Não me lembro agora quem, nem onde. Mas alguém certa vez fez um estudo sobre o cérebro coletivo de uma multidão e concluiu o seguinte: equivale ao de uma criança de seis anos. Tenha isso base científica ou não, pouco importa, mas acho que deve ser isso mesmo. Beijo!
    Milton Saldanha

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  15. Ah, Gabriela, mais uma coisinha: você já notou como todos nós, quando estamos em turmas de amigos, viramos crianças? Se a gente multiplicar isso por milhares, nosso grau de infantilização vai crescer em progressão geométrica. As multidões se tornam valentes, protegidas pelo anonimato e estimuladas pela multiplicação das forças. E se tornam também rapidamente covardes. Aqueles tumultos num estádio de futebol de Curitiba, que todos devem lembrar, mostraram bem isso. Beijo!
    Milton Saldanha

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  16. Dileto João Batista: obrigado pela força,sem se preocupar com patrulhamento, como se dizia antigamente. A propósito, se eu fosse me preocupar com "o que possam achar" já teria fechado meu jornal há muito tempo e igualmente estaria longe deste blog tão querido. Aqui é um fórum de opiniões, debates, incentivos e também contestações. Cada um comparece quantas vezes achar que deve, é decisão pessoal, e a ninguém compete impor padrões. O que todos defendemos, tenho certeza, é a qualidade do debate e da linguagem.
    Abraço grande!
    Milton Saldanha

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  17. Olha Milton, acho que já passou da hora de nos conformarmos com um segundo lugar, quem sabe terceiro ou quarto. Pesquisei para ver e contei 32 seleções que foram em busca da Copa do Mundo. Apenas 8 estão brigando pelo primeiro lugar. Ou seja, são as oito melhores seleções do mundo. O torcedor deveria receber isso como uma grande conquista. Vejam o exemplo do Paraguai. Que bela festa fizeram, porque nunca, em toda a sua história, conseguiram se classificar para as quartas de final. Pra eles, se parar por aí, já é uma grande conquista. Mas, sei, não é nada fácil enfiar isso na cabeça do torcedor brasileiro.

    Bjos

    Tatiana - Metodista - SBC

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  18. Meu querido Milton Saldanha desculpa a intimidade de forjar uma amizade aonde os cúmplices se tratam por queridos.
    Longe da homossexualidade, mas já faz tanto tempo que eu sigo esse blog, que parece que somos velhos conhecidos e, portanto tive a liberdade de chamá-lo de querido.
    Acredito que querido não só por mim, mas também de toda essa galera que te respeita e te considera como uma das mentes mais brilhantes desse adorável blog.
    A sua crônica de hoje é muito sugestiva, pois aborda um tema de muitas controvérsias a respeito de uma realidade moldada de acordo com os interesses eminentes dos controladores das massas falidas e ávidas por vitórias ao custo das próprias satisfações pessoais.
    Esse simples interlocutor só poderia lhe desejar sucesso, muito sucesso, e aplaudo-lhe de pé com todas as forças que as minhas calejadas mãos podem acariciar o vento e transformá-las em sons estridentes dos famosos “splas splas splas”.

    Padre Euvideo.

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  19. Boa noite, Milton!
    Em seu texto, muito bom, diga-se de passagem, vc diz que existe o risco do Collor ganhar em Alagoas. Quer risco maior para esse nosso país se ganhar a Dilma? Seria ela bem aceita, com o passado que a recrimina, na comunidade européia? Teria ela (duvido!) o carisma de Lula para ser bem recebida pelos governantes de outros países? Não basta apenas ser aceita pelos brasileiros que recebem a bolsa-esmola, todos que entendem de política sabem disso. O Brasil não tem pernas e nem autonomia para entrar numa enorme piscina e atravessá-la a nado sem ajuda. Morre afogado. Vou além. Collor foi banido da presidência e do país, ou seja cassado. E quais as provas que até hoje apresentaram contra ele? Que eu saiba, nenhuma. Nem mesmo contra seu braço direito, o PC Farias, que acabou sendo assassinado porque sabia demais. Devemos ao Collor muitas das mudanças que ocorreram nos últimos anos, principalmente na indústria automobilística. Foi ele que deu o grito:"basta de carroças no Brasil". E passaram a fabricar aqui carros com mais conforto e qualidade. Percebo seu entusiasmo pelo Lula faz algum tempo, mas como bom jornalista deve saber que Dilma não é uma sequência do mesmo trabalho, mesmo tendo Lula como sua sombra. O passado dessa mulher a condena e pelos crimes que cometeu, deveria estar presa. Sinceramente, sinto vergonha, caso Dilma assuma a presidência, em dizer que sou brasileira! E náo é preciso alguém sugerir, neste blog, que eu deixe então o país. Bem possível que o faça. Tenho condições para isso.

    Beijos e uma boa noite!

    Anna Claudia - Uberaba - MG

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  20. Caro articulista Milton Saldanha!
    Meu telefone portátil vibrou!!!... Preciso dizer quem era?!... Claro que era a Dona Miquelina (huhum!!!!...)
    Ela disse-me que quando a copeira Hermenegilda entregou-lhe uma cópia da sua imperdível crônica ficou sôfrega para ler, porque também é sua fã de carteirinha!!!... O que ele mais admira em você é sua franqueza, porque você desvela, sem vaselina, seu viés de mundo, doa a quem doer, e infelizmente algumas vezes é incompreendido... Ela acha que você deve publicar crônicas que versam sobre dança sim, tendo em vista que o palpitante e obrigatório espaço cibernético do chefe Edward é democrático, porque apesar de ter leitores que não entendem ou não gostam de futebol, mesmo assim leem as crônicas futebolísticas e melhor ainda deixam seus comentários!!!...
    Aproveitou ainda para falar que a Hermenegilda também o adora e não vê a hora de vê-lo provando suas disputadíssimas rosquinhas, que deixam sempre seu noivo, o bombeiro Godofredo, com água na boca!!!!...
    Falando em bombeiros, que são a paixão da Dona Miquelina, ela também tem uma sugestão de crônica, que sua maravilhosa verve pode nos brindar...
    Ela quer saber se é possível você escrever uma crônica versando sobre os pavorosos incêndios, que deixaram os paulistanos em estado de comoção, calcinando os edifícios Andraus e Joelma, ceifando a vida de muitas dezenas de pessoas, respectivamente nos anos de 1972 e 1974.
    Apesar de ter ciência que você é ateu, ontem foi o dia que a Dona Miquelina foi à Cripta da Catederal da Sé e pediu a intercessão do poderoso Cacique Tibiriça e da Nossa Senhora de Guadalupe para livrá-lo do olho gordo, pessoas peçonhentas, cobradores de impostos, vendedores de seguro de vida e de jazigos, dançarinas que pisam no seu pé e também não largam do seu pé, de pessoas dissimuladas, dos marronzinhos, das filas de restaurantes, de pessoas incivilizadas que não param de falar nas sessões de cinema ou pior ainda atendem o telefone portátil, pessoas que fazem o maior alarido nos concertos ao tirar o envoltório do drops Dulcora (ché, acorda Dona Miquelina, nunca mais vi drops desta marca... Ai que dureza é a vida de um aparelho desvalido...), de pessoas interesseiras, do professor João Paulo, que está com comichão para conhecer sua coleção da extinta revista Realidade, principalmente aquele edição que o deixou aterrado, na sua já distante adolescência, que versava sobre uma suposta deflagração de uma bomba atômica na capítal paulista... Por último, ela também pediu para perguntar-lhe se você não tem nenhum amigo, que esteja interessado em tirar linha com ela, porque ainda procura desesperadamente seu quinto marido!!!!!...
    Desculpe-me, caro Milton, mas quando a Dona Miquelina começa a falar não para mais, ainda bem que a bateria do meu telefone portátil descarregou (huhum)!!!...
    Caloroso abraço! Saudações Miquelinaianas, Hermenegildainas e Godofredoaianas!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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  21. Anna Claudia, desculpe-me a franqueza, mas você me surpreendeu. Favoravelmente. Percebo que você não participa constantemente deste blog, quando o faz é com certa timidez. Mas hoje rasgou o verbo, e embora não concorde com tudo o que pensa, deixo-lhe meus cumprimentos, principalmente quando disse que contra o Collor nada provaram, enquanto no Governo Lula, só o Mensalão seria o suficiente para cassar o presidente, sem necessidade de caras pintadas nas ruas. O grande problema do Collor, Anna Claudia, foi que ele quis governar sozinho, não soltou dinheiro para os políticos corruptos que o cercavam, como Lula faz com maestria. Mais. Lula foi bem orientado por um grande advogado que era seu Ministro da Justiça na época do mensalão. Marcio Thomáz Bastos, um grande jurista que aplicou a mais bem sucedida tática existente para se defender conhecida até hoje em tribunais. A negativa de autoria. Se não confessou e as provas foram camufladas, não existe culpa. Não sei, não ouvi, não vi e não estava lá. Seria não só cassado como exilado do país e ainda condenado a devolver o que roubou, com seus capangas, para os cofres públicos, caso não tirasse o dele da reta. E você tem razão, nada provaram até hoje contra o Collor, derrubado do Poder por estes que hoje mandam no país. Collor pecou, no meu modo de entender, deixando Zélia Cardoso de Mello fazer aquela besteira de tomar o dinheiro do povo. Isso pesou contra ele. Parabéns pela participação ativa, Anna Claudia.

    Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.

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  22. Estimado confrade padre Euvídio!
    Como diria meus amados regidos, você é "D+", "da hora"!!!!!!!!!!!...
    Achei supimpa seu comentário enaltecendo as qualidades do nosso queridíssimo e destemido articulista Milton Saldanha!!!!!!...
    Ainda bem que você não está mais sorvendo o vinho "batizado", produzido pelas sirigaitas irmãzinhas e asseclas da "Ordem das filhas de Maria sem...", que vivem no Convento das Redentoras Humilhadas, que fica ali naquela rua que termina na Avenida Champagnat, a rua João Quirino de Souza nº 69, na sua sempre hospitaleira cidade de Franca-SP!!!!!!!...
    Bem que o nosso já querido Dr Sebastião Honório, admirador incondicional (ché...) do Dr. Miguel Arcanjo poderia analisá-lo e também nosso argutíssimo amigo Milton Saldanha!!!!...
    Falando no Dr. Sebastião Honório, a Dona Miquelina tem uma sobrinha, que trabalha na USP, a Placidina, que disse a ela que os dois amiguinhos ineseparáveis, que lembram muito o Batman e Robin, foram à Parada Gay, do ano em curso, na Avenida Paulista, para analisar o comportamento dos meninos e meninas alegres, bem como das massas, que acompanhou saltitante as máquinas rodantes ensudecedoras!!!!... Nem preciso dizer que o Dr Miguel Arcanjo foi fantasiado de Batman e o Dr. Sebastião Honório de Robin!!!!!...
    Boa noite, caríssimo padre Euvídio!!!... Preciso ir a Franca para confessar-me com você!!!!...
    Durma com Deus e os anjinhos barrocos!!!...
    Caloroso abraço! Saudações angelicais!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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  23. Meu querido professor João Paulo.
    Você sabe muito bem das minhas limitações com as encruzilhadas que a língua portuguesa constantemente me encaminha pelo lado errado da gramática.
    Garanto-lhe que eu estou dando o máximo de mim. Caso eu venha tropeçar nas letras, não é por que eu gosto ou admiro o analfabetismo, é simplesmente por que o meu pouco estudo faz com que o ridículo da falta de conhecimento manche a nobre humildade de reconhecer o pequenino ser que sou diante tanta cultura comumente reverenciada com tanta altivez nesse incontestável espaço de manifestação intelectual absoluta.

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  24. Desculpem voltar aqui a todo momento, mas como autor do dia é uma atenção carinhosa aos leitores. Fico chateado quando o autor não comparece ao debate, acho descaso. E se acontecer comigo algum dia, sumir, tenham certeza que estou com problemas técnicos. Vamos em frente. Tatiana: segundo lugar? Não concordo, vamos acreditar. Ninguém vai se matar se perder, mas vamos colocar energias positivas pelo Brasil. Euvidio, obrigado pelo carinho. Volte sempre. Anna Cláudia, você abriu um vespeiro. Seria longo e complicado responder aqui. Obrigado pela participação, mas me permita esclarecer que se enganou, não sou deslumbrado pelo Lula, pelo contrário, acho o cara um blefe. Só que a minha visão de governo não se restringe à figura do presidente. Vejo a máquina, a estrutura como um todo, a política econômica, a conjuntura. E isso tudo não sai da cabeça do presidente sozinho, nem em sonho. Sobre a Dilma ainda quero a chance de escrever aqui, elucidar equívocos que acho graves. Tenho sim grande respeito por ela, no plano pessoal e por sua história. Como tenho pela biografia do Serra, que presidiu a UNE, foi exilado, combateu a ditadura e foi secretário do Planejamento do melhor governo que São Paulo já teve (na minha opinião), que foi o do Montoro; com o Covas em segundo lugar. E como tenho também pela Marina Silva, que foi seringueira, empregada doméstica, e hoje está lá, disputando o maior cargo da República. Caro professor João Paulo, mais uma vez obrigado e saudaçoes à dona Miquelina. Ela precisa aprender tango, e achará soluções para suas carências.
    Beijos a todos!
    Milton Saldanha

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  25. Hoje cheguei mais cedo da faculdade e, como de costume, a primeira coisa que fiz foi alimentar esse meu vicio que contaminou infinidades de pessoas que é adentrar no blog “crônicas de Edward de Souza e amigos jornalistas”. Não sei se foi a canseira da atribulação de um dia difícil, ou se a minha massa cefálica estava exausta para tentar entender que coisas simples, muitas vezes, tornam-se complicadas. Foi por esse motivo que resolvi acionar meu insuperável mestre Dr. Miguel arcanjo (professor de medicina e psiquiatria da universidade de São Paulo), para que, com sua mente brilhante, desse o aval desta minha análise sobre o comportamento das massas, que é o seguinte:

    Todo cidadão fanatizado pela bandeira da agremiação que defende, não consegue enxergar além do que ela possa lhe oferecer. Na visão da ciência, o cérebro assimila uma conduta cega pela primeira paixão. Exemplo: a primeira namorada, o primeiro clube desportivo, a sinceridade da primeira amizade, enfim, essas associações com a primeira experiência adquirida, torna o ser cego pela realidade. Um corintiano, mesmo sabendo da superioridade do São Paulo, não é capaz de admitir que o rival seja bem melhor do que a sua primeira paixão.

    Esses caracteres acentuam em uma parte do cérebro que denominamos como: partículas da ridicularidade absoluta intransponível de ação nefasta. Essas partículas associadas com os radicais livres, orbitam o núcleo das nefastas e fundem-se com as motrizes que relacionam com as fugazes. E o que são fugazes, podem perguntar. Simplesmente porque as partículas associadas estão sempre em fuga determinando, o caos cerebral. Essas partículas são responsáveis pelas ações de ordem destruidora da ceretolina. As pessoas que tem essa patologia revelam-se agressivas, covardes e insatisfeitas com o resultado que não lhes convém. Na visão do meu mestre, eu consegui em poucas linhas revelar um raciocínio que muitos em páginas e páginas não conseguiram o mesmo objetivo.

    Dr. Sebastião Honório – Psiquiatria.

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  26. Estimado confrade padre Euvídeo!
    Folguedos a parte, também cometi deslizes ortográficos, na minha postagem anterior, porque o chamei de "Euvidio" e escrevi "ensudecedor" ao invés de ensurdecedor!
    Sou seu fã, porque admiro sobremaneira sua verve maravilhosa!!!
    Confesso que também ainda tenho dúvidas na escrita, como por exemplo, às vezes acho que utilizo vírgulas em excesso ou então tenho dúvidas quanto ao uso da crase em determinadas situações.
    A escrita é como aprender a dirigir, porque quando mais dirigo, mais hábil fico, o mesmo ocorre com a linguagem escrita. Tenho também a audácia de utilizar em demasia os sinais de exclamação e reticências!!!!!!...
    O considero um interlocutor supimpa e como todo ser vivente sujeitos a chuvas e trovoadas ocasioais na longa estrada da vida!!!... Aliás, falando em estrada da vida, se você ainda não assistiu não deixe de ver a película "A estrada da vida", produzido na primeira metade da década de 50, onde os inesquecíveis atores Giullieta Masina e Antony Quin estão soberbos personificando: Gelsomina e Zampanò, sob a direção do também inesquecível Federico Fellini!
    Caloroso abraço! Saudações Gelsominaianas!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Diadema-SP

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  27. Hoje o blog está quente, temos até um psiquiatra deixando sua análise sobre o assunto, que bom! Se bem que não entendi nada do que ele disse (rsssssssss). Milton Saldanha, o brasileiro é mesmo fanático por futebol e quer o primeiro lugar desta Copa. Eu também e vamos ganhar da Holanda. Vai ser com sacrifício, mas o Brasil vence por 3 x 2. O Kaká vai dar um show amanhã, você vai ver, Milton. Vou nanar para levantar bem cedinho e depois do banho, estender minhas bandeiras no terraço e também nas janelas do carro, para a volta triunfal ao final do jogo.

    Beijos,

    Daniela - Rio de Janeiro

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  28. Obrigado Daniela, Laércio H.Pinto e Dr. Sebastião Honório, ao qual quero fazer uma consulta: se existe cerebelo, deve existir também cerefeio. Estou certo?
    Abraços!
    Milton Saldanha

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  29. Daniela, isso é normal.
    Eu acho que nem o doutor Honório sabe o que está falando.
    De qualquer forma, vai que ele está certo!

    Joaquim Tadeu de Mello – MG.

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  30. Boa noite, Milton Saldanha, amiguinhos e amiguinhas!
    Hoje, por volta das 16 horas, resolvi comprar um monte de coisinhas para fazer a festa amanhã durante o jogo do Brasil com familiares. Pulseirinhas do Brasil, cornetas, bandeirinhas e até uma vuvuzela (é difícil tocar, vcs nem imaginam!), para distribuir para o pessoal que vai assistir ao jogo amanhã em casa. Para encontrar essas bugigangas, nada melhor do que barracas de camelôs. E aqui em Ribeirão Preto tem um local, próximo ao centro, onde essas barracas são armadas, com consentimento da Prefeitura. Passei por várias barracas e em cada uma comprava alguma coisa, muitas repetidas, às vezes. Prestem atenção nisso. Em todas as barracas que passei percebi que estavam repletas de artigos sobre a Copa e, claro, 95 por cento com adereços sobre o Brasil. Resolvi perguntar para um camelô, cuja barraca não tinha nem espaço para ele entrar, como ficaria se o Brasil perdesse amanhã para a Holanda. Ele me olhou bravo, pegou um terço e beijou, exclamando: "Deus é brasileiro e não vai permitir isso. Se acontecer, vamos todos quebrar". Isso é confiança. Investiram até o que não tinham, na certeza de o Brasil vai disputar o título. Estão com as barracas repletas e cheios de confiança. Amanhã, torço para o Brasil e por todos eles.

    Beijos

    Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP.

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  31. Prezado Sr. Professor João Paulo de Oliveira, por favor, tire essa dúvida. A película produzida na metade da década de 50, "A Estrada da Vida", não seria com Milionário e José Rico?

    Grato se puder me informar.

    José Salamargo - Cascaes

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  32. Vou responder por ele, Sr. José Bicarbonato: "La Strada", filme italiano que no Brasil recebeu o título de "A Estrada da Vida" é uma excelente película produzida em 1954, e dirigida por Frederico Fellini. Puro neo-realismo italiano e na trama, Geolsomina (Giulietta Masina), uma mulher humilde que é vendida por sua mãe para Zampanò (Anthony Quinn), um homem rude que trabalha fazendo apresentações circenses em diversos locais. Tudo muda após o surgimento do um equilibrista conhecido como "O Louco".
    A excelente atriz Giulietta foi esposa e musa do diretor Fellini, por mais de 50 anos.
    Que me corrija o professor.
    Abraços
    joão

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  33. Esse blog é demais! Agora o Sr. Salamargo confundiu tudo, Milton Saldanha. "A Estrada da Vida" foi um dos maiores sucessos da dupla sertaneja Milionário e José Rico, música gravada no começo dos anos 70, nada a ver com a película do professor, que data dos anos 50. E em músicas sertanejas sou o bom.
    Pra frente Brasil, está chegando a hora! Vamos ganhar nos penaltis por 5 x 4, pra matar muitos do coração.

    Abçs

    Birola - Votuporanga - SP.

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  34. Caro articulista e amigo João!
    Estão corretas suas informações! Falando no inesquecível Giulleta Masina, certamente você conhece também a película "As noites de Cabíria", que o notável cineasta Federico Fellini nos brindou em 1957, onde a grandiosa atriz personificou a Cabíria, uma rameira romana, que está sempre a procura do amor, mas sempre encontra homens cafajestes, que só querem se aproveitar dela... É impossível não se apaixonar pela doce Cabíria!!!... A cena final é sublime!!!!!... Quando ela olha para a tela com os olhos marejados nos dá esperança de dias melhores!!!!... Em 1969, o cineasta Bob Fosse fez uma reflmagem na linha musical, que levou o título "Swett Charity", com coreografias fantásticas e estrelado pela versátil atriz Shirley Macleine!!!!...
    Caloroso abraço! Saudações Cabiriaianas!
    Até breve...
    Roma digo Diadema-SP

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  35. Caro confrade José Salinas digo Salamargo!
    O nosso estimado confrade Birola, que reside próximo do outro fuso horário respondeu sua pergunta!
    Caloroso abraço! Saudações adocicadas!
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Salar de Talabre digo Diadema-SP

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  36. Sugiro que o blog passe a ter uma sessão apenas sobre filmes da época do onça e um espaço para falarmos sobre futebol, principalmente agora na Copa. Temos dois bons articulistas sobre o assunto, o professor e o João. Assim os assuntos não se misturam. O que acham da ideia?

    Silmara Neves - SP

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  37. Afinal, devo locar o filme de Frederico Fellini, ou o DVD do milionário e José rico????????????????????

    Padre El Vídeo.

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  38. Estimado confrade padre Euvídeo!
    Sua benção padre!!!
    Meu telefone portátil vibrou!!! Preciso dizer quem era?!... Claro que era a Dona Miquelina (huhum)!!!!...
    Ela disse-me que ainda sente saudades do tempo que era beata zelosa da sua Paróquia!!!!...
    Ela também pediu para lhe contar que continua o maior bafafá no bairro do Pari, mais precisamente na portaria do prédio, onde mora a cartomante Maria do Perpétuo Socorro, porque os bolivianos, que moram no bairro, estão exasperadíssimos com ela, devido a previsão fajuta que ela fez, que a Argentina vai ganhar o título de Campeão Mundial de Futebol...
    Para o jogo de hoje, a bola de cristal dela prevê a vitória do nosso Reino digo República, com o placar de 3 x 1!!!!!!!!!!!... Os súditos da Rainha Beatrix voltarão ao Reino do notável Rembrandt com os tamancos na mão!!!!...
    Caloroso abraço! Saudações vitoriosas!
    Até breve...
    Leiden digo Diadema-SP

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  39. Foi só um jogo de futebol. Incomoda, mas depois passa. Vamos levantar a cabeça e tocar em frente.
    Viva o Brasil!
    Beijos!
    Miton Saldanha

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  40. Acho melhor culparmos a Imprensa e colocar Dunga num pedestal de ouro, como queriam alguns aqui deste blog. Para mim a Imprensa tremeu no segundo tempo, por isso perdeu a Copa. O frangueiro do tal de Júlio César e o herói (pelo passe do primeiro gol) que se transformou em vilão, Felipe Mello, foram os principais culpados desta catástrofe. Desculpem-me, cai em contradição. Culpada foi a Imprensa.

    Abçs

    Birola - Votuporanga - SP.

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  41. É...agora só nos resta aguardarmos as eleições!
    Cabeça prá cima, pés no chão e bola prá frente!!

    João

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  42. Esse Birola ta birolado mesmo.
    Ele previu que a Alemanha seria campeã, portanto não tem que ficar nervoso.
    Eu, um santo e inocente padre acreditou que seria possível, mas a minha batina caiu em si e em do re mi fa sol o dunga pra dar uma dessas, ai meu! “Nóis fumo pro saco”.
    (Na antiguidade não tinha caixão.
    Era costume colocar o defunto em um saco para depois enterrar ou jogar no mar).
    Portanto a frase “foi pro saco” é véro!

    Padre Euvideo.

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  43. Pe. Euvídeo, eu coloquei a tua definição de "foi pro saco" lá no Dicionário Informal da Web. Obviamente, dei os devidos créditos a sua pessoa...
    Abraços
    João

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