O CINISMO E SEUS REQUINTES
Filosofia surgida na Grécia antiga, o cinismo caracterizava-se pelo desprezo às convenções sociais e a procura da felicidade através de uma vida reta e virtuosa, liberta da servidão dos costumes e instituições humanas. Com o tempo, o termo adquiriu conotação pejorativa, pela contradição verificada entre o ideal ascético divulgado e o hedonismo vivido. O cinismo despreza todas as fórmulas da decência e da ética e parece que tem aumentado muito o seu séquito de seguidores nos tempos atuais. No Brasil, então, nem se fala! Os nossos políticos exibem um cinismo profundo cada vez que precisam defender-se, negando até mesmo a própria realidade que, muitas vezes, aparece, escancarada.
Os cínicos são malandros da pior espécie, hábeis e ousados, experientes na arte de mentir e encontrar desculpas para o seu ultrajante comportamento, mesmo que lhes seja impossível ocultar a verdade, porém, sempre há um jeitinho, uma manobra, um acordo de compadres, geralmente celebrado com o apoio de seus pares, sejam do governo ou da oposição, mostrando que o corporativismo reina nas instâncias do poder e, como sempre, uma mão lava a outra...
Certo é que o cinismo demonstrado pelos políticos corrobora a máxima, mais cínica ainda, de que “a mentira muitas vezes contada, se transforma em verdade” ou, “a acusação, muitas vezes negada, inocenta o acusado”. Está claro que nada vai mudar esse inferno ético e moral em que vivemos enquanto não for afastada, definitivamente, a certeza da impunidade, o mal do século (ou do milênio), alegria e inspiração dos corruptos.
Estamos em plena campanha eleitoral e pressinto, com temor, que está em marcha, maquiavélica e cuidadosamente arquitetada, uma farsa destinada a institucionalizar o populismo, de fundo messiânico, em que o pai de todos entrega o povo para a mãe de todos, como se a sociedade não tivesse querer e nem escolha. De certa maneira, não tem, mesmo, porque a mentira, tantas vezes reiterada, acaba sendo a única verdade.
Pior mesmo é perceber que esse festival de cinismo e frouxidão moral acabou por contaminar toda a sociedade. Decência, honradez, honestidade, lealdade e competência já não são consideradas qualidades que podem levar uma pessoa ao sucesso, seja em que seara for. Agora, oportunismo, hipocrisia, esperteza, má-fé e mais uma lista infindável de safadezas, estas sim, são atributos que asseguram carreira meteórica, por mais inexpressivo que seja o cidadão. O que vale é o pendor para a venalidade, essa sim, considerada uma competência sine qua non para o êxito de qualquer empreendimento.
Como parece impossível combater a corrupção e bastante difícil acabar com a impunidade na atual conjuntura, parece que o combate à retórica do cinismo passa por conservarmos, a todo custo, uma mídia livre e autônoma, que privilegie a liberdade de informação e continue denunciando os cínicos de plantão e de ofício. Entretanto, percebo, desolada, que aquela mídia combativa e incorruptível até há pouco tempo está sucumbindo, em troca de um punhado de moedas, assegurada pela veiculação de anúncios institucionais, gordos financiamentos para expansão e rolagem sine die de dívidas. Bem poucos resistem e continuam autônomos, éticos e honrados. Prefiro continuar nesta trincheira e me nego a usar o véu do cinismo fundamentalista que está contaminando o último bastião da democracia.
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*Nivia Andres é jornalista e licenciada em Letra. Suas experiências e vivências estão no blog Interface Ativa! Dê uma espiadinha em http://niviaandres.blogspot.com
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Bom dia, amigos e amigas!
ResponderExcluirHá alguns dias, falei em escolhas que cada um de nós tem que fazer na vida, especialmente em algumas situações-limite.
Pois estamos vivendo uma situação-limite na vida nacional que exige escolhas importantes.
Para que possamos escolher, precisamos usar o nosso poder discricionário, aquela que nos outorga uma opinião independente, própria e personalíssima, segundo o nosso julgamento como indivíduos.
Para que possamos julgar e escolher, precisamos ouvir, meditar e refletir até formamrmos opinião.
Esse é o procedimento de quem pensa e age segundo suas próprias convicções.
Porém, lamentavelmente, o que estamos vendo acontecer é a tentativa, até agora bem sucedida, de um cinismo revoltante, de manipular a opinião, de cercear o poder da escolha.
Pensem nisso e exercitem o contraditório, que é salutar. Esta é uma opinião de quem tem opinião e não abdica de seus valores.
Um abraço a todos e aproveitem o dia!
Olá Nivia
ResponderExcluirBom dia
Você disse bem, “o último bastião da democracia”. São poucos os jornalistas ainda ligados a esse ideal.
Dinheiro em abundância é para a maioria um conceito para essa palavra “democracia” que deveria ser apenas “Liberdade, responsabilidade e disciplina”!
Sou por princípio um simplório pacifista. Não tolero violência se bem que ainda não estou evoluído o bastante para em determinados momentos apelar para alguma agressão por gestos, palavras... Mas, esforço-me para conseguir um dia atingir meu objetivo.
Como votar, por exemplo, em pessoas que outrora mataram, roubaram... Tudo em nome de uma “democracia” da carochinha.
É difícil fazer com que as pessoas menos cultas consigam entender isso. Afinal, seus votos são comprados através do paternalismo inconseqüente de um governo arrogante.
Parabéns por essa crônica tão oportuna.
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Sabe Nivia, muitas vezes fico revoltada com a participação do povo brasileiro na hora de escolher nosso representante para o Governo Federal. Vc cita que atualmente até a mídia, outrora combativa, hoje se rende em troca de um punhado de moedas. Os eleitores também. Percebe-se claramente que as eleições estão sendo decididas graças às muitas bolsas esmolas. Não se pode negar também que milhões de eleitores decidiram votar na candidata do atual presidente, levados pelo alto grau de aceitação que ele goza no país. Este talvez o erro maior. A candidata do nosso presidente tem um passado nada recomendável e nunca se candidatou a nada até agora, nem mesmo vereadora de sua cidade. Estamos colocando uma desconhecida no poder, sem nenhuma experiência para comandar um país da grandeza do Brasil e isso, além do continuísmo, é por demais perigoso para todos nós.
ResponderExcluirParabéns pelo texto!
Bjos,
Larissa - Santo André - SP.
Parabéns para Nívea pela crônica e a ti,por ter postado e dado oportunidade de lê-la.
ResponderExcluirBem vindo ao meu blog e em meu coração.
Já estou te seguindo porque gostei do que vi e li!
Beijosss...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNa cadeia alimentar os mais fracos sempre serviu de alimentos para os mais fortes.
ResponderExcluirNo cinismo político acontece a mesma coisa.
O fraco eleitor vota no candidato que rouba um pouquinho, que fica mancomunado com outro candidato que rouba um punhado, que foi ajudado por outro candidato que rouba um “punhadão”, que está amarrado em outro que rouba um milhão, e que ajudou o outro a roubar um bilhão, com o aval de outro que roubou um trilhão.
E nós bobões pagamos os impostos que geram trilhões só para alimentar os ratões.
Em toda a história do horário político obrigatório, eu nunca vi tanto picareta juntos como o de agora.
Eu estou desligando a TV, ou assistindo um bom filme, por que o cheiro de esgoto que brota na tela a hora que os candidatos pedem o meu humilde votinho, é pior do que os esgotos em céu aberto que têm na maioria das cidades brasileiras, principalmente no nordeste, eles prometem mais não cumprem.
Padre Euvideo.
Esse horário político serve para mostrar como são cínicos e descarados os nossos políticos, Nivia. Impressiona na TV e no rádio os números que apresentam referentes a obras, recursos, escolas, postos de saúde e outras grandes realizações. E aí está o grosso das mentiras e dos "chutes" de que os candidatos se utilizam, e por uma razão muito simples: ninguém vai conferir. Bilhões pra cá, milhões pra lá, 200 mil escolas, 600 mil alunos, 30 mil novos professores, 70 mil novos leitos em hospitais, e vai por aí. Tudo da boca para fora como nas "Mil e uma noites". Isso é uma especialidade de candidatos a governador e a presidente da República.
ResponderExcluirOs deputados e senadores, Nivia, impressionam quando falam de seus projetos, que "melhoraram a qualidade de vida" da população. E como gostam de usar essa expressão, barbaridade! Claro, há as exceções de sempre, mas a enorme maioria, com feroz cinismo, age assim. Projetos que você nunca ouviu falar e nem vai ouvir, porque jamais existiram. Uma fobia anti verdade. Já o nosso presidente carrega sua candidata em todos os segundos no horário dos desesperados. Cascateiro de marca maior, não se pode negar, é um mágico que tira uma coruja da cartola e faz dela um rouxinol. Serra caminha para o abismo. Comparativamente, o Brasil também.
ABÇS
Birola – Votuporanga – SP.
Nivia, em Franca, cinismo e cara de pau é a mesma coisa. Caso, por exemplo, do Tiririca, humorista que se candidatou a deputado federal pelo Rio de Janeiro. Eu não entendo como podem partidos políticos ceder legendas para pessoas assim. Só piadas em suas propagandas na TV. Tiririca é tão cara de pau que além de falar errado e só bobagens, ainda se apresenta vestido de palhaço, pode? Enquanto no Brasil a escolha de nomes para comandar o destino do País, não for levada a sério, continuaremos mergulhados em um cenário onde predomina a mediocridade e a total ausência do que seja cidadania. Tem caras de pau demais em nossa política. A candidatura e a provável eleição de Tiririca para deputado mostram duas coisas: hoje, o nível de nossos políticos; após o dia 3 de outubro, o nível de nossos eleitores.
ResponderExcluirBjos,
Giovanna – Franca – SP.
Olá Nivia!
ResponderExcluirMuito bom o seu texto e concordo com você. "os cínicos (políticos) são malandros da pior espécie, hábeis e ousados, experientes na arte de mentir e encontrar desculpas para o seu ultrajante comportamento". Mas, me consolo quando assisto o horário político, com todos estes caras de pau, como diz a Giovanna, invadindo nossos lares. Pelo menos sei que é o único momento em que os ladrões ficam em cadeia nacional!
Parabéns pelo texto,
Andressa - Cásper Líbero - SP.
Boa tarde, Nivia!
ResponderExcluirO tal horário político é mesmo uma chatice, às vezes irrita com o que mostra, é teatral e cheio de cínicos e mentirosos, mas é uma lição de democracia. Infelizmente, também uma oportunidade de que muitos se utilizam para enganar, prometer o que não vai cumprir e arranjar um gordo pé-de-meia, tudo pago pelo contribuinte. Precisamos ter paciência e prestar atenção, estudar a ficha do candidato, sua visão pública e se não servir, nada melhor do que dar-lhe um pontapé no traseiro. Falta-nos politização. Votar é uma obra de apostolado cívico. Na escolha do nosso candidato, dia 3 de outubro, não devemos nos deixar levar por interesses pessoais, mas exclusivamente nos imperativos do bem público. Assim vamos ajudar nosso Brasil.
Abraços,
Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.
Boa tarde, Nivia!
ResponderExcluirO que mais tem nesse país é gente safada e partido político, E desanima ver os nomes dos nossos candidatos! Escolhi alguns. Você conseguiria escolher um deles?
Vamos começar pelo esporte:
Acelino Popó Freitas (PRB-BA)- O boxeador concorre a deputado estadual;
Maguila (PTN-SP)- Ex-boxeador, quer ser deputado federal;
Marcelinho Carioca (PSB-SP)- Ex-jogador, concorre a deputado federal;
Romário (PSB-RJ)- Ex-jogador, busca uma vaga na Câmara Federal;
Vampeta (PTB-SP) - Ex-jogador, concorre a deputado federal;
Fabiano (PMDB-RS) - Ex-atacante do Inter, é candidato a deputado estadual;
Danrlei (PTB-RS) - Ex-goleiro do Grêmio concorre a deputado federal;
Na Música:
Gaúcho da Fronteira (PTB-RS) - Músico concorre a deputado estadual;
Kiko (DEM-SP) - Membro do grupo KLB, concorre a deputado federal;
Leandro (DEM-SP) - Integrante do KLB, concorre a deputado estadual.
Faltou o Bruno... Aí poderiam até lançar um novo partido chamado KLB.
Netinho (PCdoB-SP) - Cantor do grupo Negritude concorre a senador (Aquele que bateu na mulher, lembram?);
Reginaldo Rossi (PDT-PE) - Cantor, concorre a deputado estadual;
Renner (PP-GO) - Integrante da dupla Rick & Renner, concorre ao Senado;
Sérgio Reis (PR-MG) - Cantor e ator, concorre a deputado federal;
Tati Quebra-Barraco (PTC-RJ) - Funkeira, concorre a deputada federal.
Na Televisão:
Ronaldo Esper (PTC-SP) - O estilista quer ser deputado federal;
Pedro Manso (PRB-RJ) - Humorista, disputa na vaga na Assembleia Legislativa;
Dedé Santana (PSC-PR) - Humorista, quer ser deputado estadual;
Tiririca (PR-SP) - Humorista, disputa uma vaga na Câmara Federal;
Batoré (PP-SP) - Humorista, quer uma vaga na Câmara Federal.
No Pomar:
Mulher Melão (PHS-RJ) - Cristina Célia Antunes Batista concorre a deputada federal;
Mulher Pêra (PTN-SP) - Suellen Aline Mendes Silva quer ser deputada federal.
É ou não é muito pra nossa cabecinha?
Bj
Renata - SBC
Oi Nivia!
ResponderExcluirHoje eu recebi por e-mail, de uma amiga, uma crônica do Roberto Freire, presidente do PPS (Partido Popular Socialista e candidato a deputado federal por São Paulo. É muito interessante, mas longa, não teria como postá-la neste espaço. Por isso, deixo apenas a frase inicial de seu texto, leia, por favor: "Lula optou por uma auxiliar direta, sem projeto político ou experiência eleitoral, mas capaz de cumprir à risca suas determinações: Dilma Rousseff".
Precisamos votar com consciência!
Beijos,
Tatiana - Metodista - SBC
Extremamente reflexivo!...
ResponderExcluirAdorei suas linhas densas!
Abraços carinhosos =)
Eu gostaria de saber do Doutor Sebastião Honório, o que passa na cabeça dos candidatos que trocam uma profissão rendosa pela política, que é o caso de comediantes, jogadores de futebol, e mulheres frutas em geral.
ResponderExcluirJoaquim Tadeu de Mello – Delfinópolis M.G.
Na minha juventude pude observar o que acontecia na porta das fábricas. Virava e mexia o Lula estava instigando os trabalhadores. Enquanto isso, o regime militar corria solto e nós, os jovens que não podiam dar sua opinião, nos abrigávamos na Jovem Guarda. E só! Nada de política. Ainda passo mal ao ouvir esse monte de asneiras que flui das altas esferas.
ResponderExcluirAbraços a todos.
Silvana
Oiê, amigos (as)...
ResponderExcluirGloriosa Nivia, excelente e polêmico seu artigo. O cinismo já está "oficializado" entre os polítcos e devidamente assimilado pela classe política (toda) e aderido pelo povo brasileiro. Popularmente chamado de cara de pau, o cinismo é a alavanca para os que fazem da mentira sua verdade. Nenhum político, sob pena de nunca ser eleito, dispensa a ação mesmo sabendo que mente.
No Brasil, por exemplo, tivemos em várias épocas, penca de caras de pau que passaram ilesos de qualquer punição mesmo nas urnas.
Agora, o cinismo, a mentira, a cara de pau chega ao pico de sua eloquência instalada nos poderes maiores. Lula e seu séquito estrapolam o direito do cínico com mentiras, fanfarronices e descalabros. Fica complicado acreditar que um sujeito como esse chegasse ao Poder da Nação (por duas vezes), tem cerca de 80% de aprovação popular,e que vai eleger uma cumplice e, certamente voltará daqui há 4 anos. Com essa aprovação e encanto, que camuflam o cinismo barato desse rabula, o que se pode esperar das eleições. Os adversários, mesmo com pouco mais de cultura, não são menos cínicos e crápulas tudo em nome do Poder. E o time do baba-ovo, que é o povão, apoia ou se acomoda nos disparates. Um lixo,cara Nivea.
abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo.
Olá Pessoal.
ResponderExcluirNívia, minha querida sua crônica é muito interessante e oportuna.
Estou cansada desses políticos que só querem mesmo é se eleger para ganhar dinheiro na mamata e, além de ganharem uma ótima grana, roubam o que podem.Não consigo assistir horário político, acho uma palhaçada, uma farsa é tudo ensaiado, gosto de sabatinas,nesse momento não tem ensaio, e podemos realmente conhecer essa cambada.
O Brasil é um País muito estranho,qualquer um pode se candidatar a um cargo político, não precisa nem mesmo ser alfabetizado e ganham um gordo salário,e nós Educadores que vivemos nos bancos das faculdades gastando uma boa quantia para nos reciclarmos ganhamos um mísero salário e não somos reconhecidos.
Quanto ao Tiririca certamente vai se eleger, o povo gosta de mostrar que não estão preocupados com a política,quem disse que pior que está não fica? Ficará certamente.
Beijossssssssssssssss.
Boa noite!
ResponderExcluirMeu mestre, Dr. Miguel Arcanjo
(psiquiatra e professor de medicina da Universidade de São Paulo), através da doutora Laudemira Losako, pediu-me para atender o Sr. Joaquim Tadeu de Mello, que escreveu na tarde de hoje um comentário neste blog, matéria da brilhante jornalista Nivia Andres, sobre atitudes dos candidatos que largam as suas profissões para concorrerem a cargos públicos ligados a política.
Recentemente abrimos a caixa craniana de um famoso político para extirpar um pequeno nódulo que se alojava no lobo temporal esquerdo. Ficamos surpresos quando submetemos o material a uma biópsia. O resumo da análise do laboratório sobre o material colhido nas entranhas encefálicas do nosso paciente era o seguinte: as composições atômicas das células analisadas estão com uma proporção absurda de coliformes fecais. O normal seria de zero por cento em um cidadão normal.
Foi uma novidade para nós, que só ouvíamos falar no vulgo popular, “Esse candidato tem merda na cabeça”. Hoje é um marco na história da medicina, que comprova que a maioria esmagadora dos políticos está com a cabeça cheia de coliformes fecais.
A explicação, na visão da ciência é que, esportistas, músicos, artistas de TV, cômicos, apresentadores, repórteres, etc., mulheres que vendem o corpo em geral e que não deram certo nas suas profissões por falta de talento, usam a política para tentar alavancar a falta de sucesso. O cérebro dessas pessoas emite ondas através do sistema nervoso até os liames do intestino, justamente no local aonde forma o bolo fecal. O retorno dessas ondas, pela incapacidade desses elementos de usarem a sinergia automática, transforma em contra choques, que contamina os dutos sanguíneos que se encarregam de levar até o cérebro infinidades de partículas retirada dos bolos fecais.
A semelhança das atitudes dessas pessoas é exatamente o que eles tem na cabeça, ou seja, tudo o que fazem estão impregnados de coliformes fecais, em proporções absurdas, como as que foram diagnosticadas previamente no cérebro de infinidades de políticos que ainda estão na ativa.
Outro fator importante que observamos na sabedoria popular é que esses políticos não podem correr o risco de usarem os medicamentos que contém o principio ativo laxativo como o mucilaginoso de origem vegetal, ou que contenha na fórmula pulverulenta, micro esferas contendo óleo de parafina.
O uso desses medicamentos, sem uma análise profunda da massa cefálica dos candidatos, ou de pessoas envolvidas na política, podem provocar o risco de murchar a cabeça, através do desencadeamento de uma diarréia cerebral.
Dr. Sebastião Honório – Psiquiatra e neurocirurgião
Infelizmente vamos eleger uma senhora que não conhecemos para Presidente da República. Acabo de ver no Jornal Nacional a última pesquisa, Nivia, dando à Dilma, candidata do atual presidente, 49 por cento dos votos contra apenas 29 por cento do Serra. Sendo assim, a ex-guerrilheira estaria eleita no primeiro turno. Lula pode não ser um intelectual, porém não é boçal e conhece os podres de sua periferia. Pra piorar, talvez por falta de dinheiro (estrutura), a campanha de Serra é capenga, fraca, murcha. De nada tem valido sua experiência na vida pública. Serra está facilitando a vida de Dilma. Esquece que a ex-guerrilheira não é candidata a nada, mas "a candidata de Lula", o que é bem diferente. Qualquer político, com o apoio dele e sua colossal popularidade, teria as mesmas chances de aceitação. Serra, ao contrário, está só, abandonado e com um vice inexpressivo.
ResponderExcluirParabéns pelo texto, Nivia
Miguel Falamansa - Botucatu - SP.
Com os números desta nova pesquisa, apontados pelo Sr. Falamansa, pergunto ao Dr. Sebastião Honório, estariam os políticos com a cabeça cheia de coliformes fecais, conforme seus esclarecimentos acima, ou os eleitores brasileiros?
ResponderExcluirGrato!
Valdes Martiniano - Betim - MG
Prezados amigos!
ResponderExcluirMuito grata pela participação de todos, que sempre contribuem para que a discussão seja produtiva.
Estou trabalhando em novo artigo, a partir de duas publicações muito interessantes do sociólogo Carlos Alberto Almeida - A Cabeça do Brasileiro e A Cabeça do Eleitor - que esclarecem como funciona a cabeça do eleitor brasileiro diante de vários cenários e o que o move a votar na situação e na oposição.
A propósito, apreciei sobremaneira as explicações do Dr. Sebastião Honório e creio que ele tem razão. Igualmente, gostei da indagação de Valdes Mariano, de Betim, MG. Faz sentido, nos dois sentidos, se é que me entendem!