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O título desta matéria sugere uma discussão interessante. Uma discussão que certamente a nada levará, uma vez que como diz o dito popular “nada mais certo do que a morte”. Entretanto, a humanidade ainda é hiper-materialista e não consegue compreender que um dia, a matéria desgastada perecerá como os demais elementos da natureza.
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Talvez, justamente por não pensar na morte como o fim do corpo físico, a
maioria dos indivíduos abusa do que pensa ser seu direito, como por exemplo, viver para comer, beber, e vícios de toda sorte. Além dos vícios materiais, há os de cunho moral: excesso de orgulho, egoísmo, vaidade, rancor... Elementos negativos que a ciência comprova atingir os órgãos físicos do corpo material. Além disso, existem aqueles que se regozijam em praticar atos de risco. Atos que muitas vezes levarão os autores a morte e consequentemente serão computados como suicídio.

Infelizmente, a humanidade ainda engatinha moralmente. Até pouco tempo atrás ela se arrastava. Levará ainda muito tempo para começar a dar os primeiros passos. Enquanto isso a humanidade vai sofrer toda sorte de problemas. Doenças várias e aleijões ocasionados por desastres de toda a espécie. Poderia usar a palavra “acidentes”. Não a usarei, porque os acidentes não acontecem, são provocados.
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O Espiritismo, junto com algumas religiões espiritualistas de origem
oriental, se devidamente compreendidos, ajudam a entender a morte como apenas uma viagem de volta ao mundo espiritual. Detentores do livre-arbítrio, o homem pode escolher caminhar com o bem ou com mal. A humanidade, de uma maneira geral, se diz religiosa. Será? Acredito que não! A hipocrisia impera no âmago de cada ser vivente. Acreditam em um mundo melhor ao desencarnar (ou morrer), mas nada fazem para merecer o tal “nirvana”, pregado pelo Budismo.
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“Eu afirmo que ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da
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*J. MORGADO é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista? Só clicar aqui: jgarcelan@uol.com.br
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