Graças a uma campanha acirrada atualmente levada a efeito no Brasil, quando os dois candidatos a presidente desfraldam a bandeira em oposição contra o aborto, o assunto finalmente ganha a importância política que merece. Sim, política, afinal o assunto, além de ético, moral e religioso, é também político.
Em alguns países, o aborto é legalizado. Talvez por uma questão de
prevenção a explosão demográfica, mas nunca ético ou moral. A Doutrina Espírita trata clara e objetivamente a respeito do abortamento, na questão 358 de sua obra básica O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec: Pergunta – Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?
Resposta – “Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando”. Sobre os direitos do ser humano, foi categórica a resposta dos Espíritos Superiores a Allan Kardec na questão 880 de O Livro dos Espíritos: “qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem? “O de viver”, foi a resposta. “Por isso é que ninguém tem o direito de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal”.
Resposta – “Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando”. Sobre os direitos do ser humano, foi categórica a resposta dos Espíritos Superiores a Allan Kardec na questão 880 de O Livro dos Espíritos: “qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem? “O de viver”, foi a resposta. “Por isso é que ninguém tem o direito de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal”.
Afinal, eu pergunto: teriam os postulantes ao cargo maior na direção do
país, ciência ética, moral e religioso sobre o aborto ou é apenas um interesse momentâneo devido ao um possível interesse político que se poderia traduzir como um ato de fisiologismo? Para os que pensam que a vida termina com a morte física, o aborto é um ato normal e não há razão para remorsos. Mas os que acreditam na vida após a morte, dependendo da crença a que pertençam ou acreditam, sempre há esperança de um “purgatório” ou o perdão concedido pelo padre ou pastor. Os espíritas acreditam na vida eterna do espírito e não do corpo. “Do pó vieste, ao pó voltarás”.
Resposta – “Em casos assim, não podemos precisar com exatidão a causa que determina o aborto. Se há causas físicas, certamente há causas espirituais ligadas ao Espírito reencarnante, que podem ser várias. Nas obras de André Luiz, pelo médium Francisco Cândido Xavier, especialmente “Os Mensageiros” e “Missionários da Luz”, podemos encontrar referências a respeito. Mas também não podemos descartar a existência de causas relacionadas a ignorância, negligência ou imprudência da mulher e que podem provocar problemas relacionados com o aborto, resultando em reencarnações frustradas. Cada caso é um caso”. O assunto é extenso. Voltaremos em outra ocasião.
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*J. MORGADO é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista? Só clicar aqui: jgarcelan@uol.com.br
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