SEXTA-FEIRA, 11 DE FEVEREIRO DE 2011
O índice de suicídios é alarmante. Dizem às estatísticas que é a décima causa de mortes no mundo. No Brasil, cerca de 30 pessoas acabam com a própria vida todos os dias. Fora as tentativas que são muito mais (Wikipédia). O que leva essas pessoas a ter medo de viver? Drogas, depressão, alcoolismo, dívidas... Enfim, as causas são as mais diversas possíveis e imaginárias. Albert Camus (1913/1960) filósofo e escritor argelino escreveu certa vez: "O suicídio é a grande questão filosófica de nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder a uma pergunta fundamental da filosofia”.
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- Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
- Diga, soldado.
- O que havia por detrás da assustadora porta?
- Vá e veja você mesmo.
O soldado, então, abre vagarosamente a porta e, na medida em que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente... E, finalmente, ele descobre, surpreso, que a porta se abria sobre um caminho que conduzia à liberdade!
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Indivíduos despreparados para a vida tropeçam nos obstáculos existências
que a vida se lhes apresenta e pensam que acabar com a própria vida seria a melhor solução, pois assim dormiriam o sono eterno da morte. Tudo resolvido! Outros apenas desaparecem do meio onde vivem, pensando assim fugir dos problemas que o afligem. Um fenômeno mundial. Ninguém foge de si mesmo. Há ainda aqueles que se refugiam em monastérios, conventos (foto) e assemelhados para viver uma vida totalmente reclusa. Uma atitude totalmente egoística.
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O Evangelho Segundo o Espiritismo em seu Capítulo V, Bem Aventurados
os Aflitos, item 15 diz o seguinte: “o mesmo se dá com o suicídio. Se excetuarmos os que se verificam por força da embriaguez e da loucura, e que podemos chamar de inconscientes, é certo que, sejam quais forem os motivos particulares, a causa geral é sempre o descontentamento. Ora, aquele que está certo de ser infeliz apenas um dia, e de se encontrar melhor nos dias seguintes, facilmente adquire paciência. Ele só se desespera se não ver um termo para os seus sofrimentos. E o que é a vida humana, em relação à eternidade, senão bem menos que um dia?
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*J. MORGADO é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista? Só clicar aqui: jgarcelan@uol.com.br
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