
SERÁ QUE ESTAMOS SOZINHOS?



Data de tempos imemoriais a curiosidade do homem acerca da exis
tência de vida extraterrestre. Gravuras rupestres desenhadas nas cavernas habitadas por nossos antepassados já mostravam a indagação, pois grafitavam nas paredes estranhas f
iguras, diferentes da humana anatomia. Comenta-se à larga que obras gigantescas construídas por antigas civilizações egípcias, maias, aztecas e incas cujo engenho e execução não é explicável nem pela moderna engenharia, teriam a parceria de civilizações de outros horizontes que não a Terra. Porém, o que falta é comprovação.
Há farto material sobre o assunto, que é fascinante e,
por isso mesmo, objeto de muitos livros, filme e séries. Erich Von Däniken foi um dos primeiros a explorar a questão em seu célebre Eram os Deuses astronautas? Quem não assistiu Guerra dos Mundos, Contatos Imediatos do 3º Grau, ET - O Extraterrestre, Guerra nas Estrelas, Taken, o novíssimo Avatar e outras tantas produções que tematizam a existência de vida extraterrestre, a invasão da Terra, o contato com os estranhos e assustadores seres e seus maravilhosos artefatos voadores, conhecidos como OVNI’s!





Para Rees, o avanço tecnológico torna maior do que nunca a possibil
idade de que essa busca se mostre frutífera e, pela primeira vez, possamos ter a esperança realista de detectar planetas não maiores do que a Terra orbitando outras estrelas, saber se eles têm continentes e oceanos, descobrir que tipo de atmosfera possuem. Apesar de ser um longo passo para sermos capazes de descobrir qualquer forma de vida nesses planetas, é um avanço importante a obtenção de algum tipo de imagem comprobatória. O envio ao espaço de telescópios capazes de detectar planetas semelhantes à Terra no entorno de estrelas distantes agora torna possível concentrar mais os esforços de busca.


Pessoalmente, nunca tive qualquer tipo de experiência que comprovasse a existência de seres extraterrestres ou avistei seus pretensos artefatos voadores, mas ouvi, certa vez, o relato surpreendente de uma colega de colégio e, por tratar-se de pessoa séria e equilibrada, não tive motivos para duvidar. Contou-me ela que, uma noite, estava viajando numa camionete, com o seu primo e a esposa, de Santiago para Itaqui. Estrada deserta, noite escura. Em certo momento, olhou no retrovisor e percebeu que alguma coisa se movimentava atrás do veículo. Parecia um contêiner e não fazia qualquer ruído, tampouco era iluminado por luz. Avistava apenas os vagos contornos. Ficou paralisada de medo. Alguns minutos depois, foi capaz de falar e contou ao primo o que vira. Ele olhou e confirmou a sua impressão, bastante assustado. Movido pela sensatez, continuou normalmente o percurso, seguido pelo estranho artefato que, segundo ela, às vezes, desaparecia, voltando, em seguida. Não houve contato, nem ruído ou abordagem. Algum tempo depois, o objeto sumiu, evaporou-se...e eles chegaram ao seu destino, sem saber o que e quem os tinha seguido...

Ou será que estamos condenados à solidão eterna nesse universo sem confins?
..........................................................................................................
..........................................................................................................
*Nivia Andres é jornalista e licenciada em Letras. Suas opiniões e vivências estão no blog Interface Ativa! Acesse: http://niviaandres.blogspot.com/
…………………………………………………………………….........
…………………………………………………………………….........