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“A esperança seria a maior das forças humanas se não fosse o desespero” (Vitor Hugo). Para se registrar todos os casos que levam o ser humano ao desespero, seriam necessários muitos volumes para se descrever o horror de cada uma das situações. Quantos de nós já não passamos por problemas ou situações desagradáveis. É evidente que de acordo com nossos interesses materialistas tudo deveria ser resolvido como num passe de mágica. Afinal, é isso que o ser humano busca, resolver situações desgostáveis de acordo com vontade dele. Um pequeno milagre e tudo se resolveria. Infelizmente, a coisa não é assim; “colhemos o que plantamos”.
Nos dias de hoje, quando os vícios imperam e os homens de perdem em
um túnel tenebroso, escuro e sinistro, levando-os muitas vezes ao suicídio ou a morte por problemas psiquiátricos, psicológicos ou simplesmente por abandono de si mesmo, parece que a palavra esperança é totalmente ignorada por desconhecimento dos valores inseridos dentro do imo de cada ser humano. Valores estes que durante séculos foram calcados na memória da humanidade.
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Para exemplificar, vamos mencionar o caso ocorrido no Chile, quando
mais de trinta mineiros ficaram presos nas profundidades de uma mina e depois de meses foram finalmente resgatados. A solidariedade entre eles, juntando-se todos a um ato de fé e esperança, fizeram que enxergassem no fim do túnel tenebroso e escuro, uma luz. Uma luz que indicava a solução possível. Uma solução que dependeria de muita paciência e irmandade entre os que ali se encontravam e seus salvadores. Em circunstâncias particulares, muitos procuram o suicídio, quando casos íntimos acontecem devido a uma infinidade de fatores, entre eles, dívidas, traições conjugais, rivalidades ou simplesmente por se sentirem perdidos em enormes problemas (para eles). Enganam-se achando ser esta a solução para os seus problemas.
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Aos sessenta e seis anos, o escritor tornou-se cego. O desespero fez com
ele se desse um tiro na cabeça. O sofrimento do indigitado indivíduo no umbral foi terrível. Socorrido depois de se dar conta do erro cometido contra as leis da natureza (ou divinas), passou por um estágio de aprendizado e preparação para uma próxima reencarnação. Sua prova e expiação seria ficar cego na mesma idade em que desencarnou no pretérito e tentar ver no fim do túnel, uma solução para seu problema sem a opção do suicídio.
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*J. MORGADO é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista? Só clicar aqui: jgarcelan@uol.com.br
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*J. MORGADO é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista? Só clicar aqui: jgarcelan@uol.com.br
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