OS PSICOPATAS DA TECNOLOGIA
O uso crescente de equipamentos eletrônicos – celulares,
câmeras fotográficas, filmadoras, etc. – infelizmente, não está sendo acompanhado de manuais de boa educação
O Brasil está se transformando num segundo Japão, onde todo mundo da classe média pode comprar câmeras fotográficas e filmadoras, além dos celulares que também fotografam e filmam. Isso tem seu lado bom, nada contra. Há aspectos de glamour e curtição, alegria do consumo para quem precisa disso para se sentir feliz, democratização do acesso à tecnologia, ampla difusão e documentação dos tempos que hoje vivemos e que será de extrema utilidade e valor na pesquisa histórica do futuro. Tem, inclusive, ajudado a polícia a desvendar crimes. A crescente proliferação dessas engenhocas mistura profissionais de imagens com uma nova legião de amadores e curiosos, que se tornam fornecedores cotidianos para todo tipo de mídia, principalmente redes sociais, portais, blogs e também a TV aberta, que estimula a produção de flagrantes sensacionais.
O único e grave problema é que essa nova onda de consumo e tecnologia sofisticada, infelizmente, não vem acompanhada de um manual de ética e boa-educação. Para começar, existem os casos de pura inexperiência, sem maldade, mas que incomodam muito. Exemplo explícito foi o comportamento da fotógrafa oficial contratada por um evento de dança, recentemente. Postava-se de forma totalmente inadequada na frente do palco durante as apresentações. E o pior: ali mesmo, atrapalhando a visão do público e o trabalho dos demais profissionais de imagens, subia em cadeiras, pasmem, para fazer suas fotos. Mais inexperientes ainda do que a moça, os organizadores permitiram esse absurdo.
As pessoas precisam aprender que um palco, durante um evento, transforma-se num local sagrado. E que o público pagante, ou não pagante, merece o máximo respeito. É inaceitável que fotógrafos e cinegrafistas, incluindo os oficiais de qualquer evento, se achem no direito de ficar circulando e, com isso, prejudicando o espetáculo e a visão das pessoas. Jornalistas de carreira e experientes na área de artes e espetáculos, jamais fazem isso. Eles se fixam num determinado local e dali fazem seu trabalho, sem importunar ninguém. Cinegrafistas também inexperientes, ou arrogantes mesmo, ficam circulando como se estivessem num estúdio de TV. Sem perceber, além de atrapalhar e irritar o público, eles acabam prejudicando a concentração dos próprios artistas. Além de irritar e atrapalhar também seus colegas, os fotógrafos, aqueles que buscaram um posto fixo. Muitas vezes perde-se um bom momento para uma foto porque o dito-cujo está lá na frente, com sua câmera ao ombro, como se fosse parte do elenco. Alguns, com a petulância de achar que um equipamento profissional e um crachá lhes dá direito a tudo, e erradamente autorizados pelos organizadores, cometem verdadeiros abusos. Já vi cinegrafista invadir o espaço da coreografia, se enfiando entre os dançarinos. Pena que alguém não lhe deu um belo chute no traseiro. O público teria adorado. Se é para avacalhar, por que não?
Todos os dias surgem novos sites/blogs de dança na Internet, aumentando o número de documentaristas. Nada contra, muito pelo contrário: o jornal Dance também é disponível on line, sempre deu apoio e colaboração a tudo que divulgue a dança, contando com vários e ótimos parceiros nesse campo de atividade. Só, por favor, não copiem o título deste jornal, que chegou muito antes, há 16 anos, quando sequer existia Internet. Sejamos todos originais e criativos!
O problema é que essa verdadeira proliferação de máquinas fotográficas e filmadoras, de profissionais, semi-profissionais e amadores, passou a invadir todos os recintos e a maioria das pessoas não se educou para isso. Erguem suas filmadoras no meio da platéia, na maior cara de pau, e estão se lixando para quem sentou atrás. É mais uma demonstração da falta de educação que assola nosso país. Fruto, convém salientar, do individualismo exacerbado, que leva as pessoas a só enxergar sua própria face no espelho. Elas se acham no direito a tudo, os demais que se danem. Experimente reclamar desses grosseiros. Eles se enchem de razão e não raro partem até para a ignorância, como se o errado fosse aquele que pede educação. Nos workshops de dança é muito comum o professor pedir que não filmem durante a aula. No final, na maioria dos casos, eles dançam para essa finalidade. Pois bem, sempre tem um surdo que puxa a máquina da bolsa e manda ver. Ai o professor fica irritado, se desconcentra, tem que repreender o mal-educado, em prejuízo de todo o grupo, porque isso quebra a dinâmica da aula.
Quem já não viu alguém, no escuro do cinema, ligando aquela luz irritante do celular para conferir seus recados? Será que o infeliz não pode passar uma hora longe dessa tralha? Que diabo de doença neurótica e que carência é essa, que está gerando o que chamo de psicopatas da tecnologia? O que me espanta é que ninguém reclama. Imagine: você pagou um ingresso, em determinado espetáculo, é caro, e o engraçadinho da frente impede sua visão porque deseja filmar. Muitos desafiam o regulamento do próprio teatro. Antes do espetáculo é avisado pelo som que é proibido fotografar e filmar, exceto para pessoas devidamente autorizadas. Mal escurece a platéia e um mar de luzinhas se esparrama por todos os lados. Esses teatros, na minha opinião, são desmoralizados. Isso é caso de ação da segurança da casa. Mas eles nada fazem, com medo de perder a grana dos ingressos. Não querem encrenca, temendo desagradar sua clientela de baixo padrão cultural e educação zero.
Um dos prazeres de fazer este jornal é saber que ele é parte ativa e influente de uma comunidade saudável e espetacular, aglutinada na dança de salão. Espetacular, contudo, não significa perfeita. Ainda temos problemas muito sérios, que precisamos reconhecer e combater, em questões básicas de educação e comportamento em ambientes coletivos. Há pessoas em nosso meio, infelizmente, que sequer sabem usar um banheiro. Não acionam descarga, deixam papel no chão, não lavam as mãos e depois vão dançar, entre outras atitudes feias. Não são poucas, e estão presentes em todos os segmentos, como o tango, salsa, zouk, samba, forró, etc. Algumas, de suposto nível social elevado e acima de qualquer suspeita, são as mais porcas. Não bastasse isso, agora começa a crescer essa legião despreparada, em termos de educação, para o uso da tecnologia. Aí você vai somando tudo e percebe que a situação é desanimadora. Há os que se salvam, ainda bem, espero que você esteja entre eles. Estes fazem a diferença, e que diferença!
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*Milton Saldanha é jornalista, escritor e tangueiro. Editor do Jornal Dance, especializado na divulgação da dança de salão. Acesse http://www.jornaldance.com.br/
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Amigas e amigos: Para minha agradável surpresa, Edward de Souza e Nivia Andres colocaram hoje o editorial do jornal "Dance" do mês de junho. O tema, na verdade, é universal. Foquei na dança por questões óbvias, o jornal é dirigido a esse público. Meu jornalzinho está fazendo 16 anos neste julho. Montei a redação na minha casa. Faço tudo, e brinco dizendo que sou o homem-banda, aquele que toca vários instrumentos sozinho. Mas o jornal é metido, tem até van logotipada, e seu principal parceiro comercial todos estes anos foi a Costa Cruzeiros, empresa mundial dona de cerca de mais de 30 transatlânticos. Hoje, o "Dance" é um dos amores da minha vida.
ResponderExcluirBeijos a todos!
Milton Saldanha
Correção, escapou na revisão: desconsiderem o "de cerca" quase no final do comentário. Ficou horrível.
ResponderExcluirDesculpem nossa falha.
MS.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa tarde, amigos e amigas!
ResponderExcluirO jornalista, escritor e tangueiro, Milton Saldanha, hoje, encara, de frente, uma anomalia da contemporaneidade - o mau uso da tecnologia cujos equipamentos estão ao alcance de qualquer mortal.
Celular, câmera fotográfica, filmadora, computador, internet, gravador, microfone... são objetos de desejo para os quais não há controle,a não ser o bom senso e a educação do usuário que, infelizmente, nem sempre o acompanham em eventos artísticos e outros acontecimentos, como brilhantemente observa o Milton.
Já tinha lido o texto no Editorial do Jornal Dance, edição nº 173, de junho 2010, que gentilmente recebo do Milton todo mês, via internet. A nossa diretora de arte, Cristina Fonseca, sugeriu que o publicássemos e o Milton concedeu a autorização.
Acho que foi uma boa ideia. Concordam?
Obrigada, amigo Milton, pela excelente contribuição.
Leiam e participem, para a alegria de todos. Ah! E aproveitem o dia!
Meu prezado amigo-irmão Milton Saldanha. Falar da beleza do seu texto e das colocações perfeitas usadas em cada parágrafo seria desnecessário. Todos já o conhecem neste blog e sabem perfeitamente da qualidade de cada texto que escreve. Os mais afortunados, eu me incluo entre esses, o conhecem dos bons tempos do "Estadão", "Diário do Grande ABC" "TV Globo" e outros órgãos importantes de informação. Engraçado foi a forma como este texto acabou sendo postado neste blog. Eu recebo e distribuo, por e-mail, o Jornal Dance, de sua propriedade, para mais de 500 amigos e amigas. Normalmente leio antes. Quando o tempo não é suficiente, faço isso depois. Aconteceu assim com a edição passada e com esta que foi distribuida aos amigos ontem.
ResponderExcluirFiquei encantado com esse texto que você escreveu no "Dance" do mês de junho, mas deixei de comentar isso com você, erro imperdoável. Não tive a coragem de pedir a você autorização para publicá-lo neste blog. Felizmente a Nivia Andres, com um olho clínico apurado e de muito bom gosto, seguindo conselhos da nossa diretora de artes, a Cris Fonseca, sem conversar comigo fez isso. E eu não sabia. Hoje ela me enviou, pela manhã, a relação das crônicas que estão em seu poder e, sobre esta, escreveu: "tem uma crônica do Milton Saldanha, muito especial, que pedi autorização a ele e foi concedida, sobre os "psicopatas da tecnologia". Junto o texto. Saltei da cadeira, sentei-me e comecei a ler novamente esta obra prima que hoje nossos leitores, privilegiados, estão acompanhando. Claro, os que não leram ainda na edição passada do "Jornal Dance".
De imediato combinei com a Nivia a postagem desse material para hoje, terça-feira e assim foi feito, com toda a competência desta amiga e extraordinária jornalista que nos acompanha e enriquece a cada dia este blog, que passa a receber novos leitores e leitoras a cada dia. O assunto tratado por você volto depois para falar a respeito. Não teria espaço suficiente agora, mas tenho certeza, nossos leitores estão com um prato cheio para tecer comentários. E que prato!
Um forte abraço, meu irmão, parabéns pelo magnífico texto...
Edward de Souza
Diletos professor João Paulo de Oliveira, Nivia Andres, Edward de Souza e Cris Fonseca: De fato, o Edward tem razão, nossa querida Cris Fonseca encaminhou a sugestão, depois de me consultar. Por questão de elegância, achei melhor que ela, e não eu, tivesse a iniciativa. Com a Copa, viagens, etc., acabei me desligando do assunto. Mas vocês não, para minha surpresa e alegria. É sempre muito honroso publicar textos neste blog, e mais ainda ser merecedor de comentários (contra ou a favor, não importa) dos leitores. A todos meu obrigado de coração.
ResponderExcluirBeijos!
Milton Saldanha
Boa tarde, Milton, esse realmente é um bom assunto tratado hoje no blog. Vc foi bom, usando os psicopatas da tecnologia. Eu diria, em muitos casos, os chatos da tecnologia. Recentemente estive na Europa e faltou muito pouco para eu não brigar com alguns turistas chatos que queriam, a todo custo, fazer fotos de algumas imagens num museu onde estávamos. Para isso nos empurravam, xingavam em japonês, francês, inglês, como se apenas eles, porque postavam uma máquina fotográfica, tivessem o direito de estar alí. Era eu encostar próximo a uma escultura e lá vinha um empurrão para roubar o meu lugar. Acabei indo embora mais cedo com toda aquela falta de educação, antes que eu me igualasse a eles, porque a vontade que tinha era meter minha bolsa na fuça de um destes fotógrafos de araques. Adorei o texto, Milton!
ResponderExcluirBeijos,
Gabriela - Cásper Líbero - SP.
Olá amigos(as)..
ResponderExcluirDe fato eu li a crônica do Milton na edição de junho do jornal Dance e achei ótima. Logo tive a iniciativa de envia-la à Nivia, com sugestão de publicação neste blog. Vejo agora que a idéia vingou e a crônica encontra-se publicada neste espaço. Um assunto atual e que merece ser colocado em pauta.
A facilidade do acesso aos atuais recursos da tecnologia, trouxe consigo maior comodidade para a vida das pessoas, mas também o desconforto para outras tantas, quando esse uso não vem acompanhado de boas maneiras e bom senso.
O Milton cita situações em que fica evidente o despreparo das pessoas para o uso correto dessas maquininhas portáteis, que vieram para ajudar o homem e não para o contrário.
O professor JP relaciona alguns casos em que essas máquinas poderiam ser melhor usadas, com grandes beneficios para a sociedade.
Infelizmente, a tecnologia avançou mais que a boa educação e por isso assistimos a certos abusos de comportamentos, que inferem de modo negativo na nossa vida, principalmente em ambientes publicos.
Individuos, quando despreparados para usufruir das melhorias que lhe são oferecidas, acabam incorrendo em erros passiveis de reprovação e penalidades.
Educação é a palavra chave para tudo..
MIlton, em alguns casos além da bula,o equipamento deve vir acompanhado de um curso intensivo de boas maneiras e ensino fundamental básico...Sendo autorizado seu uso só após concluidas estas etapas...
Abços
ET: onde se lê "inferem", leia-se- "interferem".
ResponderExcluirUé, a Cris Fonseca excluiu o Edward do Blog?
ResponderExcluirMilton, a crônica que você escreveu hoje é ótima e dá margens a muitos casos, alguns engraçados, outros até desagradáveis, tudo por causa da falta de educação de certas pessoas. Lembro-me das diversas vezes que reclamei dos mal educados nas bibliotecas que frequento. Sacavam os celulares que tocavam com sons estridentes e proseavam o mais alto possível para chamar a atenção de todo mundo. Não estavam nem aí para os pobres coitados que buscavam a tranquilidade de uma leitura sossegadamente. O interessante é o tom de “cheios de razão” que tem esse povo! Se você reclama, o olham com cara feia e se vacilar, partem até para a briga. São os donos da razão, é uma graça!
Parabéns pelo texto, Milton, depois conto mais alguma coisa que me aconteceu neste mundo de chatos e malucos da tecnologia. O assunto é um prato cheio para o Dr. Sebastião Honório.
ABÇS
Birola - Votuporanga - SP.
Boa tarde Crianças.
ResponderExcluirMilton seu texto é ótimo e como sempre,um assunto de suma importância.
Já sentei ao lado de engraçadinhos no cinema que se acham o "dono do pedaço",mas não titubiei,fui até a direção e reclamei,pediram educadamente ao engraçadinho e ele com uma cara de mal,mudou de lugar,foi pentelhar outro coitado,que nada fez.
Mas a meu ver,muitas coisas acontecem porque a maioria das pessoas acabam deixando para lá,mas acho que temos que "gritar" pelos nossos direitos,se todos agissem desta forma,poderia ser bem diferente.
Dia desses eu estava em uma celebração na igreja, e de repente o celular do moço que estava atrás de mim tocou em uma altura insuportável, e a "musiquinha" um lixo,ele atendeu o telefone ali mesmo na maior cara de pau,não se deu o trabalho de sair,e nem mesmo desligou o aparelho após a tal conversa,um desrespeito enorme.
Beijossssssssssssssssss.
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ResponderExcluirBirola,não exclui o chefe e nem poderia! É mais fácil ele me excluir por insubordinação..rsss
ResponderExcluirRepassei a crônica para a Nivia, pq na ordem hierárquica eu me reporto primeiro a ela. Brincadeira menino. Achei mais fácil repassar para ela, aproveitando a oportunidade que estávamos em tempo real no gmail.
abços
Olá Milton!
ResponderExcluirO que a Gabriela disse é mesmo verdade. Turistas em sua maioria são uns chatos, sempre querendo bater fotos de tudo. Deixam de viver um momento único, desfrutar da forma mais efetiva possível de um passeio, só pra fotografar e ficar se mostrando para os outros. Tirar fotos não é nenhum problema, fica ruim é quando eles desrespeitam as pessoas, empurrando e muitas vezes batendo com suas máquinas nas cabeças dos outros. Pura falta de educação. É por esta razão que dificilmente uso máquina quando viajo…
Bjos,
Anna Claudia - Uberaba - MG
Cris, foi apenas um brincadeira. É que li o comentário do Edward acima e ele falava sobre o texto do Milton, de você e da Nivia. Quando vc entrou, não citou o nome do Edward e imaginei que tivesse se esquecido, mas está explicadinho. Professor, não seria necessário o senhor procurar as informações sobre "chatos de galochas" em um site. Era só me perguntar que teria a resposta.
ResponderExcluirA galocha era um tipo de calçado de borracha colocado por cima dos sapatos para reforçá-los e protegê-los da chuva e da lama. Por isso, há uma hipótese de que a expressão tenha vindo da habilidade de reforçar o calçado. Ou seja, o chato de galocha seria um chato resistente e insistente.
ABÇS
Birola
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ResponderExcluirMilton, boa e oportuna sua crônica sobre os psicopatas da tecnologia. Realmente a dependência virtual acaba tomando proporções bizarras! Outro dia fui almoçar com um amigo que não via há séculos e ele se dividia entre conversar comigo, comer e checar os milhares de e-mails “urgentes” no blackeberry. Obviamente não conseguiu se concentrar em nada e acabou se sentindo mal por isso. Nós mulheres temos mais facilidade para lidar com multitarefas numa boa, é comprovado cientificamente. Por uma questão de educação, pelo menos quando a gente se encontra com um amigo ou amiga num almoço ou jantar, não custa desligar o celular ou colocá-lo no vibracall e só atender ou responder as msgs em caso de última necessidade! É que nós acabamos super prepotentes com tanta teconologia, achamos que temos o mundo nas mãos e que podemos estar em todos os lugares. Muitos acabam sozinhos e atropelados ao acreditarem nisso!
ResponderExcluirParabéns pelo texto, Milton,
Bj
Carol – Metodista - SBC
Jornalista Milton Saldanha!
ResponderExcluirNão é difícil concordar que é rude usar um celular num jantar com amigos, como disse a Carol, mas dependendo da sociedade é considerado falta de educação usar o aparelho dentro de um trem também. No Japão essa prática é proibida. E quantos não flagrei ao celular enquanto a moça do caixa de supermercado lhe perguntava sobre modo de pagamento, troco, sacola ou produto? Pobres moças, ignoram as suas perguntas, rebaixam sua importância e ainda deixam outros fregueses esperando na fila sem se importar?
Os avanços tecnológicos trouxeram muitas vantagens ao nosso cotidiano. Trabalhamos, estudamos e nos comunicamos com amigos e familiares distantes com muito mais rapidez do que décadas atrás. No entanto o problema surge quando as pessoas começam a dar mais importância ao contato virtual do que o real ou então usam máquinas fotográficas, celulares e outras tecnologias de uma maneira inadequada, faltando com o respeito ao seu semelhante. Nossa sociedade está cada vez mais neurótica e acelerada, ficamos desesperados quando a internet fica um pouco mais lenta, abrimos o e-mail dezenas de vezes ao dia e surtamos quando o celular não dá sinal. Incluo-me nesta neurose, mas espero jamais dar importância maior aos contatos virtuais do que aos reais. E, principalmente, fazer bom uso de todos estes apetrechos tecnológicos, sem ferir a sensibilidade do próximo.
Parabéns pela crônica!
Grata
Michelle – Florianópolis - SC
Acompanhando sua crônica, Milton. Lembrei-me que, não faz muito tempo, li um artigo dizendo que na Índia, o Comitê de Petições, um órgão do Parlamento daquele país resolveu adotar multas pesadas para quem usar celulares em funerais e templos. Obrigou ainda a instalar bloqueadores de celular em escolas e estradas para evitar acidentes; Punir com prisão servidores públicos que usem celulares em horário de trabalho e ainda tornou ilegal celulares com câmeras “para proteger as mulheres”. É um começo, Milton, tudo que cresce muito precisa de leis para não ficar “avacalhado”. Por exemplo, aqui no Brasil existe uma lei que proíbe uso de celular em postos de gasolina, alguém segue? Eu nunca vi uma pessoa desligar o celular para entrar num posto que vende combustível. E isso é muito perigoso, os bombeiros vivem alertando. Muitos acidentes já aconteceram ceifando vidas pela desobediência desta lei. Já o fato de desligar o celular num cinema teatro ou qualquer outra casa de espetáculos, por exemplo, não deveria ser simplesmente um pedido gentil, mas sim ter uma lei específica para isso, com a apreensão do aparelho caso fosse usado, além de uma multa pela desobediência. Enquanto isso não acontece, vamos continuar vendo motoristas falando ao celular enquanto dirigem e ainda ter que aguentar os chatos nos atormentando em salas de espetáculos com esses aparelhos. Fazer o quê?
ResponderExcluirBjos,
Tatiana – Metodista – SBC.
Muitas pessoas precisam aprender como se portar com as tecnologias sem desrespeitar os outros. O caso do celular é clássico. Conheço gente que fala na mesa enquanto outros almoçam, atende um celular dentro da sala de aula, ou então fala alto demais. A lista é imensa. Outra maldição da inclusão digital são esses celulares com alto-falantes que tocam MP3, principalmente quando usados em lugares públicos, como o metrô (quem mora em São Paulo e usa o metrô já deve ter passado por essa situação). É uma falta de respeito total. O desgraçado pensa que todo mundo gosta de funk e pagode. Concordo com você, Milton Saldanha, pena que estes trambolhos não vêm acompanhados de um manual de ética e boa educação.
ResponderExcluirMeus cumprimentos pela crônica, ótima!
Laércio H. Pinto – São Paulo – SP.
Caro Milton Saldanha!
ResponderExcluirA falta de educação e de bom senso é triste. Quem dirige falando ao celular merece ser preso e ainda assistir vídeos sobre acidentes por falta de atenção durante toda a pena… É uma questão um tanto complicada, não se tratando apenas de “etiqueta”, mas também de segurança (do motorista e do próximo). O celular, pra mim, só serve para passar informações rapidamente, e não para bater papo. A média de duração das chamadas é inferior a 1 minuto. Não gosto nem mesmo de atender ao celular na presença de mais pessoas em ambientes públicos, acho desagradável e deselegante. Evito sempre. Infelizmente nem todos agem assim e ainda por cima, me chamam de “quadrado”. É o que dá ter educação nos dias de hoje.
Abraços
Miguel Falamansa – Botucatu – SP.
Boa Noite, Milton!
ResponderExcluirSomente agora consegui entrar no Blog. Distribuir sopa debaixo de chuva não é nada fácil, Mas...conseguimos, graças a Deus.
Já tinha lido seu texto (o Edward faz a gentileza de enviar-nos, todo mês, seu jornal). Nem é preciso dizer que o leio com sofreguidão já que sou fissurado em dança de salão. Saber de teu periódico foi um grande achado para mim. Só sinto não morar ai na capital para poder usufruir desses eventos que você nos apresenta de uma forma tão rica e magnífica.
Quanto ao assunto, nem quero comentar de tanta raiva que eu sinto desses "bundões" mal educados que utilizam a tecnologia, mais para aparecerem do que por verdadeira necessidade.
Grande abraço
João Batista
Boa noite, Milton Saldanha!
ResponderExcluirTambém recebo o Jornal Dance, enviado pelo Edward, todos os meses. No mês passado eu li essa crônica que você assina também hoje no blog e gostei muito. Tornei a ler agora. Sabe Milton, percebo que as pessoas realmente perderam a noção do que é público ou privado. Estão sempre teclando insistentemente, sem se incomodar se estão juntas com outras pessoas (numa reunião formal, profissional, ou mesmo casual), ignorando completamente os outros, mas fingindo que continuam ali. Na verdade não estão ali, mas sim fingindo. Acho um exagero as pessoas não desligarem mais seus celulares, fingindo que tudo que recebem é importante (e sabemos que a maioria nem é). Quando vamos voltar a dar valor aos bons relacionamentos e parar de depender das tecnologias? Parabéns pelo texto e pelo jornal que você comanda sobre danças, é muito bom. Recebi a edição deste mês ontem e vou ler daqui a pouco.
Bjos
Daniela – Rio de Janeiro
Novos agradecimentos e cumprimentos aos comentaristas Gabriela, Cris Fonseca, Birola, Ana Célia de Freitas, Anna Cláudia, metre João Paulo, Carol, Michelle, Tatiana, Laércio H.Pinto, Miguel Falamansa, João Batista, Daniela. Penso que o governo (municipal, estadual, federal), em lugar de gastar fortunas com propagandas das suas obras (não é obrigação dos canalhas? O dinheiro é deles, por acaso?)deveriam sim investir o dinheiro público em campanhas maciças de educação do nosso povo. Assunto é que não vai faltar. As pessoas perderam o senso de privacidade e, pior, o pudor. Falam qualquer coisa, em qualquer lugar, em alta voz, como se estivessem sozinhas em suas casas. Já cansei de ver gente falando em celular dentro de elevador cheio. Pode uma coisa dessas? Gabriela, você tem toda a razão, os turistas em geral são uns chatos. Quando estou no exterior e encontro um grupo de turistas brasileiros, saio de perto, para não me comprometer. Falam alto demais, e sem restrições quanto aos assuntos. Estamos na era da grossura total, é de assustar.
ResponderExcluirBeijos!
Milton Saldanha
Outra gracinha são esses imbecís que circulam com som em altíssimo volume em seus carros, geralmente transformados, retratando toda a idiotice dos seus donos. São aqueles tipos que falam "brother", "mano" e outras babaquices, achando que são os reis da malandragem. Adoram funk. Dá até pena. São uns otários, manipulados, e vão viver sempre na merda.
ResponderExcluirMilton Saldanha
Uma das piores cenas que já vi: um cara atendeu o celular durante a cerimônia de sepultamento de um amigo meu, em pleno cemitério, naquele momento de fechamento da sepultura. Dá para acreditar que o imbecil não desligou? E pior: atendeu ali mesmo, no meio de várias pessoas, sem respeitar nossa dor e a família.
ResponderExcluirMilton Saldanha
Caro João Batista: São Paulo não é tão longe. Venha bailar! Sugestão: dia 7 de agosto será o baile de gala comemorativo aos 16 anos do jornal Dance. No Clube Homs, na Avenida Paulista. Terno escuro ou black-tie. Mulheres lindas por todos os lados. Orquestra internacional argentina, de tango, excelente (e especialmente contratada para o baile), e outros ritmos nos intervalos. Se ficar animado, seu ingresso no baile será cortesia minha, com imenso prazer.
ResponderExcluirAbraço grande!
Milton Saldanha
Sinto-me devedor e quero expressar ainda um agradecimento muito especial ao Edward de Souza pelos comentários generosos que me dedicou acima. Nossa escola de jornalismo foi a mesma, no dia a dia da redação, errando e acertando, ousando e tentando. Jornalismo sem celular, Internet e outros confortos. As dificuldades nos ensinavam a improvisar e a criar. Foram realmente bons tempos.
ResponderExcluirAbraço grande, amigo-irmão Edward de Souza!
Milton Saldanha
Milton, bom dia!
ResponderExcluirJá que vc tocou nesse assunto dos engraçadinhos que circulam com o som alto, pior que eles são os carros de som fazendo publicidade nas ruas. Começam pela manhã, não se importando se tem pessoas doentes em casa, ou se alguém trabalha no período noturno e ainda descansa. Nem mesmo hospitais respeitam. Toda essa parafernália, Milton, causa tremenda poluição sonora que acaba nos prejudicando. Em franca criaram uma lei para coibir esses abusos, mas ninguém obedece. Até nas portas de lojas no centro vc encontra alguém gritando num microfone as ofertas da casa em que trabalha. Sabe o que penso? Essa tecnologia vai transformar os habitantes do nosso Planeta em surdos, em pouco tempo. O celular é um que contribui para isso. Já é comprovado os malefícios que provoca em nossa audição, mas todos usam e de forma errada, até mesmo em velórios, o que é um absurdo! Parabéns pela crônica, é preciso sempre se discutir os malefícios provocados pela tecnologia em nosso meio ambiente.
Bj
Giovanna - Franca - SP.
Milton, terei imenso prazer em comparecer a esse baile. No clube Homs! Orquestra argentina! Não posso deixar de ir e minha esposa vai adorar.
ResponderExcluirConfirmarei com você até o final da semana.
Grande abraço
João Batista
Prezada Giovanna: carros de som, até onde sei, são proibidos. Alguém cumpre? Alguém pune? Aqui na minha rua, moro num sobradinho, é um festival de sons o dia inteiro: caminhão do gás, pamonhas de Piracicaba, motos, buzinas, alarmes que disparam (tem um que berra, entre toques de sirene, "este carro está sendo roubado"), e vai por aí. O caminhão do gás até melhorou, a musiquinha de antes era horrível. Ah, e temos as ambulâncias, carros de polícia, resgate, bombeiros, helicopteros, aviões. Saudades das minhas muitas férias no campo, interior do RS, passeando a cavalo, tomando banho em rio, dormindo ouvindo só os grilos da mata...
ResponderExcluirAbraço!
Milton Saldanha
Caro João Batista: entre por favor em contato por meu e-mail. Vou repassar informações sobre o baile e orquestra. Abraço!
ResponderExcluirjornaldance@uol.com.br
kkkk... Sabe, Milton, eu até fiquei com raiva da Inezita Barroso, pois há mais de 20 anos um comerciante aqui da cidade utiliza-se da música "Lampião de Gás" para anunciar seu produto pelas ruas.
ResponderExcluirAbs
João
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPois é, caro professor João Paulo. Não faz muito tempo passei um susto danado. Sofri algo que os médicos chamam de "surdez súbita". Meu ouvido esquerdo pifou total. Fui numa clínica especializada e tomei uma tonelada de comprimidos. Dei sorte, a audição voltou. O médico disse que foi sorte mesmo, porque na maioria dos casos não volta. Com o susto, vi que não é brincadeira perder parte de um dos sentidos mais importantes, ainda mais para quem gosta tanto de música. Passei a valorizar muito mais os cuidados com a preservação da audição. Coisa que os jovens de hoje não fazem. Nem imaginam o risco que correm.
ResponderExcluirAbraço afetivo!
Milton Saldanha
Prezado Jornalista Milton Saldanha!
ResponderExcluirTodo ser pensante tem um lado especifico do cérebro responsavel por infinidades de atitudes. O hemisfério dominante em 98% dos humanos é o hemisfério esquerdo, responsável pelo pensamento lógico e competência comunicativa. Algumas pessoas exageram nessas faculdades de comunicação, por que são alteradas as partes sagitais. São essas pessoas que excedem no uso da tecnologia, e viram alvos facéis das prisões domiciliares, passando horas e horas atrás de um computador, videogame, celulares ou qualquer objeto eletrônico que lhes chama a atenção.
Essa “nomofobia” (Trata-se de fobia moderna que atinge 20% dos brasileiros) é uma fobia ou sensação de angústia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar ou se vê incontactável, estando em algum lugar sem seu aparelho de celular ou qualquer outro telemóvel. Observamos que nessas pessoas está predisposto o aumento do corpo caloso.
O corpo caloso localiza-se no fundo da fissura inter-hemisférica, ou fissura sagital, e é a estrutura responsável pela conexão entre os dois hemisférios cerebrais. As radiações liberadas pelas micro ondas da maioria dos aparelhos eletrônicos, ou controles sem fios em geral, infiltram na parte mais sensível do cérebro que são os feixes de axónios.
Essa estrutura, composta por fibras nervosas de cor branca (freixes de axónios envolvidos em mielina), é responsável pela troca de informações entre as diversas áreas do córtex cerebral. É comum nesses indivíduos a inibição das contra ondas que não dão o senso de ridículo no indivíduo. São justamente esses que entram na frente de um espetáculo com suas máquinas fotográficas portentosas, procurando o melhor ângulo para conseguir as melhores cenas, mesmo que isso atrapalhe a visão dos que tentam assistir. Ou mesmo aqueles que falam ao celular em voz alto num velório.
Grato
Dr. Sebastião Honório- Psiquiatria.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGrato Dr. Sebastião Honório por suas elocubrações emanadas do cortex inferior do cerebelo, com ramificações eventuais no cerefeio, que resultam em conclusões do mediano inferior direito do raciocínio lógico. Se alguém não entendeu, terá sido por falta de oxigenação temporal invertida. Ficou claro agora?
ResponderExcluirAbraços!
Milton Saldanha
Bom dia,amigos e amigas!
ResponderExcluirMilton, repercutindo as consequências da "violência" sonora a que somos submetidos todos os dias, sem que possamos evitá-la e que prejudica,sobremaneira, nossa audição, há uma praga nova,que não é sub-produto da tecnologia - a detestável vuvuzela africana, corneta plástica que sacudiu os estádios durante a Copa do Mundo de Futebol, recentemente encerrada.
Pois a insuportável vuvuzela produz som que nenhum indivíduo pode suportar - 120 decibéis. Nosso ouvido só aguenta 85!
Pois especialistas médicos garantem que o ouvido humano normal submetido a 4h de vuvuzela perde 20% da audição, irreversivelmente!
Imaginem, então, quem assistiu a Copa nos estádios africanos ou quem foi obrigado a submeter-se ao martírio "vuvuzelense", tendo que trabalhar nos jogos, como nossos jornalistas esportivos! Todos estão, irremediavelmente, mais surdos!
Espero que a praga da vuvuvzela seja varrida dos estádios, imediatamente!
Isso se chama DNA, caro professor João Paulo. Ou seja, Data de Nascimento Avançado.
ResponderExcluirAbraços,
José Salamargo - Coimbra
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ResponderExcluirMiltinho querido já cansei de ir aos maravilhosos bailes que você está presente mas nunca tive a felicidade de dançar com você. Só em pensar em você meu coraçãozinho de uma jovem de 49 anos fica palpitando aceleradamente, estou contando os dias para ver você novamente no Club Homs até comprei um novo vestido de gala quem sabe desta vez sinto você bailando comigo ai ai.
ResponderExcluirVou fazer uma promessa para minha madrinha que minha mamaezinha me deu o mesmo nome
Amiga Nivia Andres: segundo reportagem da revista Carta Capital sobre os cartolas gangsters da Fifa, a maldita vuvuzela rendeu milhões aos bolsos deles. Eles fabricaram as cornetas, de posse do monopólio, e por essa razão foram autorizadas nos estádios. Um crime contra a saúde pública, como você bem observou. Os caras se lixaram para a saúde, ética, conforto dos torcedores e até mesmo prejuízos ao espetáculo, pois até o apito do juiz ficava prejudicado. Ganharam muito dinheiro, e é isso que vale nas Fifas da vida e suas congêneres nacionais. Se isso entrar na Copa no Brasil, tenham certeza, alguém vai faturar muito, como aconteceu na África do Sul. A propósito, essa Copa no Brasil cada vez me incomoda mais. Os custos serão absurdos, e a roubalheira mais ainda. Não seria melhor investir em educação, saúde e segurança?
ResponderExcluirAbraços, Nivia Andres!
Milton Saldanha
Em nome do meu professor Dr.Miguel Arcanjo (Medicina e psiquiatria da USP.), e do meu colega Dr. Honório (psiquiatra), eu parabenizo o Sr. Milton Saldanha pelas elucidações tão adequadas na visão da MCPU. (Médico Cientifica Psiquiátrica Universal).
ResponderExcluirDra. Laudemira Losako – Psiquiatria.
Doce Socorro: sou contra só o homem convidar para dançar. Já escrevi muito no Dance sobre esse machismo tolo. Ou você é daquelas sem coragem de ser feliz? Suponho que não.
ResponderExcluirBeijo!
Milton Saldanha
Miltinho do meu coraçãozinho estou sem fala e quase desmaiei ao saber que você finalmente me deu atenção. Está bem querido no esperado dia 7 de agosto o convidarei para dançar no Clube Homs. Irei com um vestido vermelho bem decotado que cintila quando as luzes refletem sobre ele.
ResponderExcluirDepois quem sabe se as promessas que fiz para minha madrinha acontecerem veremos o raiar do dia a caminho de Campos do Jordão ai ai
Calma, Socorrinho, sou safenado... Cuidado pra não matar o véio.
ResponderExcluirFilhos tenham paciência com os desequilibrados.
ResponderExcluirAfinal quem nunca atropelou a razão, só para achar o melhor angulo para filmar ou fotografar um ente querido.
Eu sou uma exceção, por que nunca tive essa falta de educação.
Que a paciência esteja convosco.
Amem!!!
Este blog está imperdivel. Até comediantes tem aqui.. Eu também quero ir a esse baile para conhecer de perto o Milton. E quem sabe, receber um autógrafo no ultimo livro dele, sobre a vida da Maria Antonieta, que não foi a rainha da França, mas foi a rainha da dança de salão.
ResponderExcluirMilton, já que você acha normal mulher tirar homem pra dançar, eu vou fazer questão de tira-lo no Club Homes, se você estiver disponivel.
Acalanto este sonho há muito tempo e acho que está chegando a hora de realiza-lo. Só me diga como posso fazer para adquirir um ingresso para o baile. O vestido e já tenho e está de fechar o comercio!
Obrigada meu querido. Adoro você!!
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ResponderExcluirMaria Pé de Valsa: sobre ingressos ligue para a Thelma, no horário comercial. 2914-9649.
ResponderExcluirBeijinhos!
Milton Saldanha