O senhor ouviu falar de um cidadão inglês, o notável Charles Darwin, que chegou a visitar nosso Império?!... O motivo da pergunta é porque ele publicou um livro versando sobre a teoria da evolução das espécies, que ainda causa polêmica, nos dias em curso, em virtude de afirmar que não fomos criados à imagem e semelhança de Deus, além de sustentar que somos descendentes dos seres vivos que surgiram no mar?!... Não sei se o senhor tinha o domínio da leitura e escrita. Em caso afirmativo, encomendava, quando ia à cidade e depois lia as obras dos memoráveis escritores Machado de Assis, Edgar Allan Poe, Fiódor Dostoievski, Gustave Flaubert, Oscar Wilde e Conan Doyle?!...
José Pedroso de Oliveira e sua esposa, Leopoldina
Como era sua comunicação com o imigrantes italianos, que falavam daquele jeito enrolado?!... Como foi que o senhor conheceu sua esposa, minha bisavó Leopoldina Maria Fagundes de Oliveira?!... É verdade que onças rondavam sua casa grande, na calada da noite, no início do seu casamento?!... Quem me contou esse fato, foi a minha dileta e saudosa tia, Noêmia de Oliveira Fabrini, sua neta, que viveu com sua esposa, quando era pequenina!... Ela também me contou que sua mãe, minha tataravô, Joaquina Maria do Espírito Santo, estava nas cercanias do sítio em que morava, quando foi raptada por um cavaleiro, tendo como consequência seu nascimento!... É verdade?!... Quem foi este cavaleiro misterioso?!... Será que ele também foi pai dos seus outros irmãos?!... O senhor ouviu falar do cinematógrapho, quando ia à cidade?!...
Depois de dois anos de sua partida, a cidade teve a primeira sala de exibição do cinematógrapho. O senhor não vai acreditar, mas nas terras que lhe pertenciam, bem como nas terras dos seus demais familiares, amigos e compadres, vivem na atualidade milhões de pessoas!!... Lembra daquele pedaço de terra que o senhor doou ao Clero, mandando ainda construir uma Igreja em homenagem ao Bom Jesus, possibilitando o surgimento de um povoamento?!... Pois é, bisavô José, agora esse pedaço de terra é o centro de um próspero bairro chamado Piraporinha, que pertence ao pujante município de Diadema-SP, cidade que já conta com aproximadamente 400.000 habitantes!... Aliás, todos aqueles sítios de propriedade dos seus parentes, amigos e compadres, se transformaram em grandes cidades, para ser exato, sete cidades, onde moram mais de 2.500.000 de habitantes!!!...
A cidade que o senhor ia para visitar parentes, fazer negócios e trazer provisões, tem mais de 10.000.000 de moradores!!... Não é assombroso, bisavô?!...
Sabe, bisavô, graças ao empenho de um descendente daquela família italiana, os Medicis, que certamente tinham membros na sua Confraria da Irmandade do Santíssimo, o senhor não caiu no esquecimento, porque vira e mexe ele fala do senhor, numa coluna dedicada à Memória, escrita por ele, num periódico chamado New Seller digo Diário do Grande ABC!!!... O nome dele é Ademir Medici!!!...
Que tal, bisavô José deixar de lado, momentaneamente, estas litanias Marianas e flanar pelo Olimpo?!... Afinal, já são mais de 103 anos que o senhor ai se encontra e acredito que nunca saiu dessa ala da morada dos deuses, cercado de beatos e anjinhos barrocos!...O senhor não fica entediado?!... O senhor nem imagina o que está perdendo não visitando outros lugares desta morada eterna?!...
Tem uma ala, onde vivem eternamente representando, atores e atrizes que foram estrelas, na fascinante Arte das Imagens em Movimento, que no seu tempo era conhecido como cinematógrapho, bem como outros que se dedicaram ao Teatro, como por exemplo, a notável atriz Cacilda Becker, que foi tão brilhante que Dionísio não resistiu de tão encantado que ficou com ela e resolveu antecipar sua partida para o Olimpo, com o escopo de ter o deleite exclusivo em vê-la atuando eternamente, em peças memoráveis, como: “A dama das Camélias”, “Pinga fogo”, “A visita da velha senhora”, “Esperando Godot”!!!!!!!...Ah, bisavô, tem uma atriz, que atuou no cinematógrafo, de que sou vassalo mor e fã ardoroso número 1...O nome dela é Gene Tierney!!!!!!!!!!!!!... Caso o senhor aceite minha atrevida sugestão de conhecer essas outras alas olimpianas, e a encontre, diga-lhe que seu bisneto, quando aí chegar, ficará à sua inteira disposição, servindo-lhe uvas e vinhos, além de atender a todos os seus divinais desejos!!!!!!!!!...
Acho até louvável sua dedicação à sua Confraria , mas perdoe-me, novamente, pelo atrevimento, não encare seu bisneto como má influência ou sob o domínio de Mephisto, mas o senhor precisa ampliar suas perspectivas eternas!...
Sabe, honorável bisavô, o senhor deixou dezenas de descendentes, que não sei precisar com exatidão, mas acredito que somente esse seu bisneto, que além de um reles escrevinhador é um insulso professorzinho primário, cultua sua memória e o tem em alta estima e consideração, apesar do século que nos separa!... Em sua homenagem, reformei novamente seu jazigo, no sepulcrário da Vila Euclides, na parte reservada à Irmandade do Santíssimo, colocando, ainda, seu retrato, acompanhado de uma placa, que além dos seus dados, informa que o senhor foi o fundador de Piraporinha!!... Foi muito emocionante quando meu adorado e saudoso pai patrocinou a primeira reforma do seu jazigo, nos idos anos de 1985, porque quando seus despojos mortais foram exumados, segurei seu crânio!!...
Sabe o que me deixa dolorido sobremaneira, bisavô José?!... É saber que após a minha ida ao seu encontro, certamente serei esquecido pelos meus descendentes!... Ó dia!... Ó céus!... Ó vida!... Ó ano!... Ó dor!...
Querido bisavô, enquanto eu viver, o senhor viverá na minha memória!... Sua benção, bisavô José Pedroso de Oliveira!!!... Não esqueça deste seu bisneto nas suas litanias!!!...
Caloroso e afetuoso abraço, deste seu bisneto que nunca o viu e sempre o amou!!!!!... Saudações respeitosas e Tierneyanas!!!... Até breve...
P.S. - Os excessos de exclamações e reticências são minha moda e nada têm a ver com as três reformas ortográficas que ocorreram após a sua partida!!!...(Acho melhor não lhe dizer que não sou mais incrédulo, mas também não sei se me tornei crédulo...). Porém, esse imbróglio vai ter fim, prometo-lhe, assim que obtiver credencial na Escola da Reforma Íntima, que atualmente frequento...
----------------------------------------------------------------------------------
*João Paulo de Oliveira, 57, pertence a uma das mais antigas famílias do Grande ABC, com raízes na Freguesia de São Bernardo. Andreense de nascimento, é professor e leciona na Escola Municipal Anita Catarina Malfatti, em Diadema, na Região do ABC Paulista. Ocupa também o cargo de Coordenador Pedagógico na EMEF Dr. Habib Carlos Kyrillos, na Prefeitura de São Paulo. Além de Pedagogo é Mestre em Educação. Especializa-se no estudo da árvore genealógica familiar. Nas horas de lazer, em sua bela mansão no litoral, busca refúgio nas belas praias do Guarujá. Amigo e colaborador do blog, João Paulo escreve, mais uma vez, uma crônica inédita neste espaço. Visite seu blog, Celulóide Secreto, em http://joaopauloinquiridor.blogspot.com Contatos com o articulista pelo e-mail joaopauloinquiridor@ig.com.br
----------------------------------------------------------------------------------
Não percam, nesta sexta-feira (21), o aguardado artigo quinzenal de J. Morgado!
Postagens
Bom dia, amigos e amigas!
ResponderExcluirNa segunda e derradeira parte de EPÍSTOLAS PAULIANAS, o Professor João Paulo de Oliveira continua conversando com o seu bisavô paterno, José Pedroso de Oliveira, num divertido e inquiridor monólogo, em que chega a sugerir ao ancestral que abandone suas litanias e navegue por outros planos do Olimpo, onde habitam seres que considera muito mais interssantes...
De outra parte, as EPÍSTOLAS PAULIANAS abrigam uma profunda reflexão sobre as raízes familiares e demonstram o cuidado e o carinho que seu autor tem para com a memória de seus ancestrais.
Um abraço a todos!
Aproveitem o dia!
Amanhã, no Blog, mais uma inspirada intervenção do mestre J. Morgado! Não percam!
Estimado pupilo João Paulo De oliveira!
ResponderExcluirConfesso que estou muito preocupado com o caro amigo.
A segunda parte desse fantástico capitulo de hoje, deixou-me perturbado a respeito do seu futuro psicológico.
Charles Darwin tentou provar que a vida física aqui na terra, começou quando os oceanos ainda eram mornos, cerca de um bilhão e quinhentos mil anos atrás, aproximadamente.
Esse é o motivo da minha preocupação, que só é amenizada pela possibilidade desse tal cavaleiro que embuchou a sua antepassada fique no anonimato.
Sim é muito preocupante caso você consiga esse elo perdido da sua árvore genealógica.
Eu fico imaginando o professor descabelado, a barba por fazer, em cima de livros e livros, tentando decifrar a sua origem.
Como sou seu amigo, e não quero vê-lo atrás das grades de um hospital psiquiátrico, eu lhe adianto que a sua origem física de acordo com o inglês Charles Darwin, foi iniciada na fusão de um átomo de um casulo ferruginoso (partícula encontrada nas moléculas de ferro que eram abundantes nas encostas dos mares da terra incógnita), com as moléculas disponíveis nesse imenso oceano, fonte secundária da vida no globo terrestre.
Através dos tempos, você veio evoluindo, e hoje se encontra na condição privilegiada de um ser racional, e articulista do maior blog nunca visto antes na história desse país.
Tente conformar com o imediatismo da sua jornada projetando o seu pensamento para o futuro, senão o próximo crânio a ser segurado pela suas luminosas mãos será o seu.
Ai meu filho, nem o hospital Allan Kardec aqui de franca, que é um dos melhores hospitais do mundo, vão dar conta de você.
Padre Euvideo.
Olá Mestre Escola
ResponderExcluirBom dia
Acabo de chegar. Mais uma visita ao médico (rotina semanal).
Abri o micro. Estava ansioso para ver o final de sua epístola.
Como disse ontem. Uma crônica excelente.
Vou colocar uma “minhoca” na sua cabeça!
Será que seu bisavô não está bem próximo de você? É possível que o espírito desse seu antepassado seja um de seus filhos, netos... Ou, até você! Daí, o carinho e compreensão, indulgência, respeito, tolerância que devemos ter com a nossa família e com os demais habitantes deste planeta.
O ser humano é muito pretensioso. “A semelhança de Deus?”
O Padre Euvídio deu uma aula em seu comentário acima.
Conte mais meu amigo.
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Professor João Paulo, muito bom seu texto, como também, o assunto abordado. Pelo visto, está sendo benéfica a influência dos "cobras" deste blog, sua pena está cada vez mais afiada, meu parabéns.
ResponderExcluirGabriela - Cásper Líbero - SP.
Professor João, o sr. parece uma enciclopédia de história ambulante.
ResponderExcluirEstou precisando de um professor particular. Será que o Sr. poderia me dar algumas aulas?
f:01170016957
Professor, bem que tentei ler o seu texto, mas não consigo. As letras vão aumentando de tamanho e acabam ficando todas embaralhadas. Duas vezes tentei deixar um comentário e também não foi possível. Estou fazendo mais essa tentativa.
ResponderExcluirPoderiam me explicar o que está havendo? Como devo proceder para ter acesso a essa leitura?
Bj
Giovanna - Unifran - Franca - SP.
Professor, acho que essa tua tataravó Joaquina foi raptada por Himeneu, filho de Baco e Afrodite e teve sua virgindade roubada numa cerimônia em homenagem a Príapo. Posteriormente, foi abandonada nos altos montes do Líbano, até ser encontrada pelo libanês Nadin, que a trouxe de volta para o Brasil, reinstalando-a numa loja de armarinhos, próxima à recém inaugurada Igreja do Bom jesus, em Piraporinha. Sendo assim, desconfio que o senhor seja descendente direto dos deuses!
ResponderExcluirGrande abraço
joão Batista Gregório
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGiovanna, tente acessá-lo através do Internete Explorer. Eu consegui assim!
ResponderExcluirAbraços
João
Prezada Giovana!
ResponderExcluirÀs vezes acontece esse fenômeno de as letras irem se tornando enormes, quando os navegadores de internet usados são o Mozilla Firefox ou o Google Chrome. Experimente o Internet Explorer. Você vai conseguir ler o texto perfeitamente.
Infelizmente não sei porque acontece. Alguém que tenha conhecimento técnico de ferramentas de navegação poderia nos fornecer informação mais apropriada?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPrezado Professor João Paulo,
ResponderExcluirVislumbrando sua imagem, captada por talentoso fotógrafo lambe-lambe (eram assim chamados os profissionais da época!) percebi uma semelhança fantástica com um dos maiores galãs da sétima arte, o inesquecível Clark Gable, protagonista do memorável ...E o Vento Levou!
Desconfio que ele (CG) é seu antepassado recente...parente em algum grau. Há ramo da família na América do Norte?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirKKKK, acho que ele é filho do Clark Gable com a Lilian Gish e foi amamentado pela Prissy, aquela negrinha danada de "...E o Vento Levou."
ResponderExcluirJBatista
Professor, adorei tua ideia e o tema dos dois judeus errantes "dá muito pano pra mangas".
ResponderExcluirPode começar o conto que depois eu dou o desconto!! Com a licença do King Edward e as damas da corte, poderemos publicá-lo aqui. Conto à quatro mãos, rsrsrs.
João
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSoube que ela morreu queimada, ali pelos 70 anos. Bebeu muita vodka e esqueceu o aquecedor ligado. A casa pegou fogo.
ResponderExcluirBem, agora é minha vez de ir ao médico. Voltarei à noite para ver os demais comentários vespertinos. Tem um monte de gente que ainda não apareceu.
João
Com tantos assuntos sérios a ser tratados neste nosso Brasil, eis que me deparo com uma crônica que, se não ajuda a alavancar nossas esperanças em dias melhores, pelo menos nos distrai um pouco. O ilustre professor Oliveira tem um grande poder espiritual que atrai algumas seguidoras fanáticas que se descabelam a cada frase por ele escrita, o que torna ainda mais hilário essa crônica e o blog que visito pela vez primeira. Consegue também o escritor um milagre paranormal. As letras andam, crescem e se embaralham, dando um visual fantasmagórico ao assunto que ora se atreve a escrever.
ResponderExcluirSaudações cordiais
Paulo Birola - Votuporanga - SP.
Também não consegui ler tudo, devido ao fenômeno paranormal das letras que crescem. Isso não acontecia, começou recentemente. É um saco!
ResponderExcluirBeijos!
Milton Saldanha
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPreclaro, ilustre e distinguido (permita-me) amigo.
ResponderExcluirProfessor João Paulo de Oliveira.
Ilustrando meu conhecer da história abecedense, o garbo de seus ancestrais, me informo em seu texto escorreito sobre o alicerce base — Piraporinha — que reúne vários núcleos com alta densidade populacional, a fumaça de múltiplas chaminés, a tecnicidade, a criatividade de seus operários, o arrojo dos capitães de indústria, somando-se, promovem o progresso.
Ao mirar a respeitabilidade das fotos ilustrando nos dois dias, de sua lavra, “EPÍSTOLAS PAULIANAS”, encontrei-me com suas razões de vocação: A competência, a dedicação para a função de — permita-me copiar J. Morgado — Mestre Escola. Seu apego à regência com amor a turma de regidos, acordou-me, ao ver as fotos, uma palavra já não usada com frequência e muito presente na vida da nobreza e do Imperador, Dom Pedro ll: preceptor.
Ao abraçá-lo pelo empenho em rebuscar fatos de uma história particularmente sua, desejo afiançar-lhe que toda historia, agrega valores outros, interessantes para uma comunidade, um estado, um país, nunca podendo alguém com egoísmo encarcerá-la em seu escaninho.
Muito bem vinda sua carta ao bisavô José Pedroso de Oliveira. A observação do Morgado pede uma reflexão. Em acreditando na reencarnação, ele pode estar muito próximo, quem sabe? Em você: “escrevinhador outonal”. Garcia Netto
Meu querido professor!
ResponderExcluirDepois que eu assisti aquela formidável película “Avatar” (o significado poderia ser, o que veio do céu, ou descido dos céus), confesso a você que eu resolvi mudar.
Matei em mim o Euvideo velho, para renascer o Euvideo novo.
Essa nova criatura que habita o meu ser, não poderá ser culpada de nenhum deslize que por ventura venha acontecer nesse valoroso espaço virtual.
O meu interesse momentâneo, é que no futuro eu tenha netos e bisnetos, com o mesmo carinho e respeito que você tem com os seus antepassados relatados aqui com tanta precisão como o segundo capítulo postado hoje.
Queria lhe dizer também, que os meus antepassados eram mais espertos do que os seus.
O meu avô tinha um bom pedaço de terra aqui na parte central da cidade de franca, e pelo visto ele nunca cedeu um pedacinho de terra se quer para o clero.
Não sei se era “pãodurismo”, ou se lhe faltava fé.
Mas a verdade é que ele veio na terra sem nada, e sem nada partiu, deixando para nós um de seus maiores legados que era a sua honestidade.
Meu querido professor continuo ligado no blog com a certeza de que é a melhor opção de um dia frio de uma quinta feira a tarde de maio de dois mil e dez.
Padre Euvideo.
Professor, tenho duas curiosidades. Uma é saber quem foram meus ascendentes, como viviam, o que faziam, etc. Outra curiosidade é descobrir quem era eu no passado, claro, considerando que temos vidas regressas. Acho apaixonante quem, como o Senhor, estuda com afinco a árvore genealógica familiar. Não tenho nem idéia de como começar tal estudo, mas é simplesmente fascinante, creio. Nestas duas crônicas que escreveu, citou muito seu bisavô, mas uma pergunta, já conseguiu detalhes maiores, por exemplo, sobre seu tataravô? Daí para trás é que a coisa complica, não é verdade? Legal sua postagem. Gostei!
ResponderExcluirBjos
Carol - Metodista - SBC
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa noite amigos (as) deste blog...
ResponderExcluirCaro Mestre João Paulo de Oliveira, fazer perguntas como essas a um bisavô é, no mínimo, chamá-lo para a briga. A começar pelo Charles Darwin, que certamente ele nunca ouviu falar. Interrogado sobre Darwin, poderia até pensar que é o nome de um gato, ou coisa parecida. Fiz a brincadeira porque imagino, caríssimo professor, que nossos bisavós, principalmente os imigrantes, tinham pouca cultura. Se hoje temos um número altíssimo de analfabetos, a maioria já se manifestando com sua intenção de votar numa guerrilheira para Presidente do Nosso País, naqueles velhos e chamados bons tempos, a coisa era pior. Muitos usavam o dedão para assinar. Pobres antepassados, cuja lida diária era árdua e o conforto que temos hoje não existia. Por essa razão, quem sabe - vide capítulo de ontem - se muitos pudessem voltar ao presente e suportar o choque diante de tanta tecnologia, jamais, nenhum deles, pensaria em voltar ao mundo sem graça em que viviam, cuja única distração era fazer sexo e criar 10 a 12 filhos. Que falta fazia uma TV em casa, não professor?
Em tempo: permita-me dizer que também achei seu traje muito parecido com os usados pelo Clark Gable. Teria sido esse terno da foto comprado no Riviera Magazine, do Davi Telent, na rua Coronel Oliveira Lima, caro Mestre? Ou foi o saudoso Ferreira, grande alfaiate português da Senador Fláquer, também em Santo André, o artista que cortou tão belo traje?
Abusei e tenho que parar com isso, antes que você se melindre. A coisa anda feira para o meu lado. Juro, foi a última brincadeira que faço. Prometo solenemente parar com isso!
Aceite meus cumprimentos pelos textos (ontem-hoje) postados neste blog. Excelente o tema e conduzido por você com maestria.
Um forte abraço, Mestre...
Edward de Souza
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEdward, até acho que em muitas coisas que escreveu vc tem razão, mas convenhamos, nossos antepassados certamente não tinham estresse, de forma alguma. 10 a 12 filhos (rsssssssssss).
ResponderExcluirProfessor, esse diálogo travado com seu bisavô foi muito interessante, em alguns trechos até engraçado. Sabe também o que percebo muito em seus textos? O Senhor gosta muito de visitar cemitérios e cuidar dos túmulos de parentes e amigos, não é mesmo? Eu tenho um dentista, não vou dizer o nome senão ele fica sabendo e faz eu pagar na cadeira depois, que adora ir a velórios, mas não acompanha o sepultamento. Morre de medo de entrar em cemitérios, vai entender. E o mais engraçado de tudo isso é que ele, o dentista, não vai a velórios só de conhecidos não. Comparece em todos que puder. Se tivesse tempo, acho que passaria o dia todo em velórios (rssssss).
Gostei dessa pequena série que o senhor escreveu. Vou aguardar impaciente a próxima.
Bjos
Tatiana - Metodista - SBC
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNossa! Agora é que notei a foto do Euvídio...Mas que padreco safado!!
ResponderExcluirE o que é aquilo no paletó do professor: um botão gigante ou um relógio Roskopf?!
Boa noite a todos
João B.G.
Olá Professor.
ResponderExcluirSó você mesmo com esse seu jeito hilário,escrever e muito bem uma crônica tão engraçada,coitadinho do seu bisavô,deixa ele na ilusão daqueles tempos menos violentos,pois saiba se ele abrir os olhos e ver só um pouquinho dessa "evolução" esteja certo ele vai querer ficar quetinho lá no cantinho dele.
Mestre saiba que você faz a diferença nesse espaço,você tem um jeito todo contagiante,traz um colorido especial,portanto quero ler mais sobre suas divagações.
Seu blog está lindo,ParabénssSSS.
ANA CÉLIA DE FREITAS.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMeu estimado tataraneto João Paulo, peço-lhe desculpas por ter relacionado com a sua tataravó no anonimato.
ResponderExcluirEu sou o cavaleiro misterioso que você tanto queria saber.
Ao contrário do que pensas a respeito da minha cultura, eu fazia parte da comitiva do Dr. Charles Darwin.
No dia que eu seqüestrei a sua adorada tataravó, o naturalista inglês, já estava no porto de Santos a bordo do navio “Brigue Hms Beagles”, esperando a minha chegada para zarparmos rumo às ilhas galapagos.
A minha função no Hms, era de comandante da nau, por isso tive que ser rapinho com a sua tataravó, a qual eu peço desculpas, poi eu conhecia a furia de Darwim, que tinha e exigia pontualidade inglesa nos compromissos assumidos.
Uma bela ramificação da sua genealogia, nasceu debaixo de uma frondosa árvore.
Eu e a sua “Tatá” tivemos momentos alucinantes, que eu só pude comparar, quando fiquei cara a cara com um daqueles largatões gigante de galapagos.
Lembro me, como se fosse hoje.
Eu estava no lombo de um belo animal da raça luzitana, vestido com a roupa que eu tinha ganhado do espanhol “D. Alexandre de Vega”, quando a Tatá fazia a sua caminhada noturna sob a claridade da lua cheia.
Foi ai que o meu coração apaixonado tentava saltar pra fora do peito com batidas ensurdecedoras.
Em um só golpe, passei a minha mão na altura da cintura daquela jovem senhora, coloqueia no meu colo, fugindo para o edem dos apaixonados.
Hoje leio com carinho os escritos comoventes que esse sábio descendente dedicou inteiramente para a minha pessoa.
Meu muintissimo obrigado, de coração, e mais uma vez peço-lhe desculpas.
Tataravô.
Perdão fui eu quem exclui os comentários acima, pelo
ResponderExcluirmotivo estou meio enferrujado para lidar com tanta tecnologia.
Por isso gostei desse blog!
ResponderExcluirSó tem maluco e puxa-saco por aqui, meu! A Ana Célia e esse mascarado é uma coisa de louco...
Bié
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá gente! Bom dia!
ResponderExcluirSaudações clerianas.
Circulam pelos melhores jornais do mundo que cientistas americanos desenvolveram a primeira célula controlada por um genoma sintético.
Eles conseguiram transplantar o genoma de uma bactéria para outra, que reagiu com uma visível mutação, levando consigo as características da doadora de parte do DNA.
Professor, eu não vejo muita vantagem nisso, por que, no início da vida física aqui na terra, (lembra lá no meu primeiro comentário?). Pois é, a técnica sideral já fazia isso com sucesso.
Só essas revelações é que poderia dar sentido a nossa superioridade em relação aos outros animais.
É bem provável que a nossa raça humana foi geneticamente mudada.
Alguma civilização extraterrena, ou da dimensão do mundo invisível, poderia talvez ter mudado o nosso genoma, para que possamos abrigar o nosso espírito que não é oriundo da terra nesse físico ainda pré histórico.
Com genoma, ou sem genoma, eu vou seguindo em frente para ver até aonde isso vai parar.
Padre Euvideo.
Edward! Nivia! Cris!
ResponderExcluirAcordam! “Tô” aqui, eu e a torcida do Corinthians esperando o artigo do J. Morgado.
Certíssimo Padre Euvídio, o pessoal anda postando as matérias tarde demais. Será que é o frio que anda deixando o Edward e a Nivia na cama até mais tarde? Não vou poder ler o artigo de J. Morgado hoje. Daqui a pouco vou para a faculdade e a noite a um casamento. Pena!
ResponderExcluirBjos
Andressa - Cásper Líbero - SP.
Olá, amigos e amigas!
ResponderExcluirCompreendo perfeitamente a ansiedade do Pe. Euvídeo e da Andressa, assim como dos demais leitores do blog em ver publicado o artigo quinzenal de J. Morgado que, aliás, está um primor!
Gostaria de pedir escusas aos amigos e amigas pelo adiantado da hora em que o artigo foi postado, bem como ao J. Morgado e ao Edward, esclarecendo a todos que, infelizmente, tenho limitação de horários e nem sempre é possível postar os textos no horário adequado, ou seja, cedo da manhã. Compromissos de trabalho surgem e têm que ser cumpridos.
Ademais, devo confessar que tenho carinho especial pelas mensagens de J. Morgado e um defeito grave - só publico a matéria quando achar que a sua formatação está perfeita, até mesmo por respeito ao seu autor.
Neste caso, além da hora tardia e do pouco tempo disponível, encontrei outro problema - não conseguia configurar adequadamente as imagens. Quando conseguia ajeitar uma, a outra se desconfigurava.
De qualquer sorte, consegui!
Um abraço a todos!