QUEIXUMES
“Eu que me queixava de não ter sapatos, encontrei
um homem que não tinha pés.”
(provérbio chinês)
Quantas vezes durante nossa existência já teríamos ouvido esse provérbio da cultura chinesa, que acabou se inserindo na sabedoria popular? Quantas pessoas se dão conta do que realmente querem dizer essas poucas palavras? Acredito que não muitas, tendo em vista o número de pessoas que existem neste nosso planeta. Os queixumes são tão vulgares que acabaram fazendo parte da conduta do homem, quando se sente lesado, seja material ou fisicamente. Dói aqui, dói ali, ou me falta isto ou me falta aquilo, ou ainda, porque isso acontece só comigo, e vai por aí a fora. As pessoas se queixam do tempo, das pessoas que a rodeiam e das pessoas que, por motivos vários, são obrigadas a terem contato.
Muitas vezes, aceitamos, como inevitável, aquilo que nos acontece no dia a dia; aí partimos para a reclamação, lamúrias, queixumes, etc. Entretanto, nós, espíritas, sabemos muito bem, ou deveríamos saber, que nós mesmos programamos nossa reencarnação e, como tal, devemos compreender, como ninguém, os problemas que nos cercam quando voltamos para este mundo de expiação e provas.
Isso não quer dizer que sejamos fatalistas, uma palavra que deve ser abolida do dicionário espírita, mas realistas, ou seja, cientes de que aqui estamos para resgatar nossos erros e aprender, cada vez mais.
Devemos nos preocupar com nosso corpo físico sim, pois ele é o templo de nosso espírito. As queixas ficam para aqueles que ainda nada sabem disso, mas que um dia, pelo amor ou pela dor, buscarem ajuda espiritual nas searas espíritas que se espalham pelo mundo, cada vez mais.
As queixas maiores são porque aquele tem mais e eu tenho de menos (vide o Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XVI, item 8). Depois, provavelmente, são as doenças, que poucas pessoas sofrem com estoicismo. A maioria queixa-se constantemente de suas dores, mas se olhasse para seu próximo ou olhasse para trás, veria que há mais sofrimentos no mundo e que ele não está só. Basta assistirem os noticiários na televisão, nas revistas e jornais e verificarem o que acontece na África, na Ásia e aqui mesmo, na América do Sul, como no caso o Haiti, entre outros.
O Livro dos Espíritos, na Questão 258 e seguintes, nos dá a resposta e comprova o que até agora foi escrito. “No estado errante, e antes mesmo de tomar uma nova existência corpórea, o Espírito tem a consciência e a previsão do que lhe vai acontecer durante a vida?
- Ele mesmo escolhe o gênero de provas que deseja sofrer; nisto consiste o seu livre-arbítrio”.
A lição segue com perguntas e respostas, portanto irmão leitor acione seu exemplar do livro que deu origem à Codificação do Espiritismo e busque minorar os queixumes que todos nós estamos acostumados a fazer durante nossa existência; será um passo adiante no progresso que buscamos. Naturalmente, quando se trata de doenças físicas, devemos ir à busca de médicos e outros profissionais de saúde para que, uma vez diagnosticadas as causas, tratá-las convenientemente.
Não poderia deixar de contar aqui uma velha história que também acabou se acoplando na sabedoria popular: um senhor faminto andava pelas ruas, em busca de alimento. Depois de muito caminhar, encontrou uma banana; com satisfação descascou-a e jogou a casca do fruto fora. Logo atrás, outro faminto apanhou a casca e alimentou-se com ela. São raras as pessoas que não conhecem essa historinha, mas ela serve para ilustrar bem o assunto que estamos abordando.
O Capítulo V do Evangelho Segundo o Espiritismo - Bem-Aventurados os Aflitos - logo em seu item 1, diz: Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque o reino dos céus é para eles. (São Mateus, capítulo V, v. 4, 6 e 10).
No item 4, Causas Atuais das Aflições -. As vicissitudes da vida são de duas espécies, ou, se assim quer, têm duas fontes bem diferentes que importa distinguir: umas têm sua causa na vida presente, outras fora dela.
Não poderia deixar de contar aqui uma velha história que também acabou se acoplando na sabedoria popular: um senhor faminto andava pelas ruas, em busca de alimento. Depois de muito caminhar, encontrou uma banana; com satisfação descascou-a e jogou a casca do fruto fora. Logo atrás, outro faminto apanhou a casca e alimentou-se com ela. São raras as pessoas que não conhecem essa historinha, mas ela serve para ilustrar bem o assunto que estamos abordando.
O Capítulo V do Evangelho Segundo o Espiritismo - Bem-Aventurados os Aflitos - logo em seu item 1, diz: Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, porque o reino dos céus é para eles. (São Mateus, capítulo V, v. 4, 6 e 10).
No item 4, Causas Atuais das Aflições -. As vicissitudes da vida são de duas espécies, ou, se assim quer, têm duas fontes bem diferentes que importa distinguir: umas têm sua causa na vida presente, outras fora dela.
Remontando à fonte dos males terrestres, se reconhecerá que muitos são as consequências naturais do caráter e da conduta daqueles que os suportam.
Quantos homens tombam por suas próprias faltas! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição!
Quantas pessoas arruinadas por falta de ordem, de perseverança, por má conduta e por não terem limitado seus desejos!
A lição prossegue e, repetindo o que escrevi acima, tenham à mão, em todos os momentos, o Evangelho Segundo o Espiritismo, além das outras obras que Kardec nos deixou, e, certamente, os queixumes diminuirão, para a felicidade presente e futura.
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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista: jgarcelan@uol.com.br
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Olá, amigos e amigas!
ResponderExcluirNo blog de hoje, mais uma página especial, assinada pela pena sensibilíssima de J. Morgado que aborda, com muita propriedade, as causas do sofrimento humano, a permanente insatisfação do homem com o que tem e o desejo, muitas vezes desnecessário, de buscar o que não tem, apenas porque o outro tem!
Leiam, reflitam e participem!
Um abraço a todos e aproveitem o dia!
Olha Morgado, eu não escondo de ninguém que eu sou rencarnacionista.
ResponderExcluirEu acho que já disse aqui algumas vezes que nós pobres mortais, simplesmente voltamos à matéria.
Reencarnar consciente é privilégio de poucos.
Só aqueles espíritos mais evoluídos que tem noção da sua missão aqui na jornada terrena, é que reencarnam.
A maioria dos racionais viventes aqui na terra comete os mesmos erros, por que ainda não tem consciência espiritual.
Eu sou um “reclamão” consciente, assim como tenho consciência também de que o que eu tenho, é muito além do que mereço.
Mas fazer o que “né”.
Talvez seja por isso que me acham um gato.
É que a maioria das vezes, eu estou mamando e chorando, porem consciente. Isso que é triste!
Padre Euvideo
Boa tarde, amigo-irmão J. Morgado!
ResponderExcluirSe alguém entre nós disser que nunca de queixou de nada nesta vida, certamente estará mentindo. Nascemos assim, reclamando e queixando de tudo. Ainda bebê num berço, começamos nossas queixas, chorando e fazendo "birra" para chamar a atenção dos pais. Já vi bebês espertos que fingem dor e choram como se o mundo estivesse acabando para poder receber o leite materno e o carinho da mãe. Crescemos, muitos se tornam hipocondríacos e criam doenças até no cotovelo e passam a vida queixando de dor aqui ou acolá e enchendo a paciência dos coitados que convivem com eles. Outros reclamam do tempo. Se chove, lamentam, porque não podem secar as roupas nos varais nem ir passear; se faz sol, reclamam que está muito quente e que detestam o calor; se chega o frio, um desastre. E vai por aí afora.
Estamos sempre nos queixando de tudo e nos esquecendo de olhar para os lados, como costumo sempre fazer, mesmo reconhecendo que também reclamo demais. Em Franca tem uma senhora sem os braços e sem as pernas, a Ana Célia de Freitas e algumas das estudantes da Unifran devem ter ouvido falar ou mesmo visto fotos dela em jornais e revistas da cidade. É dócil, extremamente educada e, com a boca, faz maravilhosos trabalhos artesanais que hoje chamam a atenção de muita gente. Já realizou exposições dos seus trabalhos em várias cidades do Brasil com sucesso.
Certo dia eu a encontrei e conversamos por um bom tempo. Em nenhum momento ela reclamou de alguma coisa. Eu insisti, até chegando a provocá-la, afirmando: "se você tivesse pelo menos os braços, seus trabalhos poderiam ser melhores, não?" Olhando-me firme, ela respondeu: "possivelmente se eu tivesse os braços e as pernas, jamais teria descoberto esse dom que Deus me concedeu". E completou: "sou feliz assim e todos os dias dou graças ao Criador por me dar vida e força para trabalhar e prosseguir lutando."
Seria preciso dizer mais alguma coisa? E tem muitos outros assim, com sérias deficiências físicas e maravilhando o mundo. O que dizer por exemplo do saudoso Ray Charles, falecido em 2004, que ficou cego aos sete anos e encantou o mundo tocando piano e mostrando sua voz maravilhosa? E Andrea Bocelli, magnífico tenor cego? Nossa cantora Katia e tantos outros? Pode até ser que em algum momento da vida se queixaram dessa deficiência, mas tocaram em frente, enfrentaram a vida com dignidade e venceram. Ao passo que, se não se conformassem com a deficiência e ficassem se queixando do problema, jamais teriam atingido o sucesso. Precisamos fazer sempre isso. Olhar para os lados, antes de qualquer queixa. Vamos ver que existem pessoas em situações bem piores que as nossas e que não se queixam. Só assim, quem sabe, possamos conseguir afastar de nossas vidas tantas reclamações inúteis.
Meu irmão-amigo J. Morgado, excelente seu texto e o assunto abordado. Meus cumprimentos.
Um forte abraço a todos...
Edward de Souza
Olá Meus Amigos
ResponderExcluirEdward, Padre Euvídio e Nivia
Comentários pertinentes e comoventes.
Fico muito feliz quando meu recado quinzenal atinge os objetivos a que me propus transmitir.
Obrigado. Volto mais tarde depois de dar um descanso ao meu velho corpo físico.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Olá, novamente
ResponderExcluirAo ler os últimos comentários deixados no texto de ontem, quero lhes dizer que compreendo perfeitamente a ansiedade do Pe. Euvídeo e da Andressa, assim como dos demais leitores do blog em ver publicado o artigo quinzenal de J. Morgado que, aliás, está um primor!
Gostaria de pedir escusas aos amigos e amigas pelo adiantado da hora em que o artigo foi postado, bem como ao J. Morgado e ao Edward, esclarecendo a todos que, infelizmente, tenho limitação de horários e nem sempre é possível postar os textos no horário adequado, ou seja, cedo da manhã. Compromissos de trabalho não programados surgem e têm que ser cumpridos.
Ademais, devo confessar que tenho carinho especial pelas mensagens de J. Morgado e um defeito grave - só publico a matéria quando achar que a sua formatação está perfeita, até mesmo por respeito ao seu autor.
Neste caso, além da hora tardia e do pouco tempo disponível, encontrei outro problema - não conseguia configurar adequadamente as imagens. Quando conseguia ajeitar uma, a outra se desconfigurava.
De qualquer sorte, consegui!
Um abraço a todos e aproveitem a salutar leitura do artigo de J. Morgado!
Caro J.Morgado e demais participantes do blog,
ResponderExcluirNo estágio evolutivo que encontramos é natural que ainda nos entreguemos às queixas. À medida que vamos ampliando nossa visão espiritual, suportamos melhor nossas aflições.
Parabéns pelo texto.
Abraço fraterno,
Luiz Antônio de Queiroz
Gerente
Boa tarde Juliano !
ResponderExcluirGostaria de fazer duas colocações:
1) A insatisfação com a nossa condição permitiu que deixassemos as arvores e fossemos habitar as cavernas e a insatisfação das cavernas permitiu que procurassemos coisa melhor e assim por diante...
2) Agora a insatisfação que é transformada em murmuração consignada a braços cruzados, essa é o veneno que prende o ser ao lodo, são os cães que ladram a beira da estrada dos viajores.
um abraço fraternal meu chapa!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPrezados amigos e amigas,
ResponderExcluirEm primeiro lugar, com um baita atraso, um forte abraço de parabéns ao amigo irmão Edward Souza que completou mais uma primavera na última segunda feira.
Votos de muita paz, sucesso e felicidades em sua vida, rapaz.
As mensagens do mestre Morgado são privilégios para os leitores deste Blog. Com sua sensibilidade e experiência ele capta cenas do cotidiano que revelam a distância com a qual muitos se distanciam da verdadeira felicidade.
Queixumes acabam se tornando vicio. E afastam a pessoa daquelas que procuram um bom astral para compartilhar.
Grande abraço e bom final de semana a todos,
édison motta
Santo André, SP
ooops, fui mal no comentário anterior: "...distância com a qual muitos se distanciam" é grave. Quiz dizer: distância com a qual muitos se afastam. É a mesma coisa, mas não soa tão mal.
ResponderExcluirAbração,
édison motta
Santo André, SP
Boa tarde, Senhor J. Morgado!
ResponderExcluirNão dei sorte a primeira vez que vim ao blog, meu comentário não foi incluido. Agradeço ao Edward que deixou seu e-mail, comuniquei-me com ele e agora está tudo bem, estou usando o Explorer, antes era o Mozilla e não dava mesmo certo. Neste dia, queixei-me, não teve jeito (rsrsrsrsrsrsrsrs).
Seu texto é muito bom, porque muitas vezes nos queixamos por nada. Dificilmente nos lembramos de agradecer a Deus pelo muito que nos tem dado. Só a felicidade de respirar, ouvir os pássaros cantando, ver a beleza das flores e sentir o seu perfume, já seria o suficiente para sermos felizes e deixar de reclamar por motivos banais. Somos assim, imperfeitos, mas sempre é bom ler conselhos como esses dados em sua matéria, Senhor J. Morgado. E nos lembrarmos da história da banana. Enquanto um come o fruto, outro se contenta com a casca.
Obrigada,
Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP.
Olá Meus Amigos
ResponderExcluirBoa tarde
Os comentários de meus amigos Luiz Antonio, mineiro de Franca, Cristina, colaboradora artística do blog, Eduardo (corintiano roxo) e Édison Motta (santista com a bola toda) e a Nivia (gremista) parceira do Edward na condução deste espaço cultural são bondosos e gratificantes.
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
A Andressa e o Padre apresentaram queixas antes do texto do Sr. J. Morgado ser postado. Coitada da Nivia, gente, tenham paciência. Experimentem ter um blog e sustentá-lo com esse visual maravilhoso pra ver! Tanto a Nivia quanto o Edward capricham demais para deixar nosso blog sempre lindo, como hoje.
ResponderExcluirSr. J. Morgado, me diga uma coisa, é pecado se queixar demais? Se for, estou perdida. Até umas gramas a mais, quando engordo, já reclamo e até choro. Não ligue, são queixas pequenas, não fazem mal nenhum. Pelo menos acho, né? Mas foi bom ler seu texto e todos esses comentários, assim vou começar a me policiar e parar de reclamar demais, prometo!
Bom fim de semana a todos!
Tatiana - Metodista - SBC
Amigo J. Morgado.
ResponderExcluirEm minha apreciação, nenhuma conotaão religiosa bastaria para comprometer sua valiosa colocação no texto de hoje.Aliás, é necessário reconhecer seu equilíbrio nas aparições aqui de profundo conteúdo.
O aconselhamento aos que vivem se queixando de tudo, é oportuno demais. São tantos os que assim procedem sem perceberem que a prática so serve para atrair maligdades.
Saudações respeitosas.Garcia Netto
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ResponderExcluirNossa! Quanta repetição da palavra "pessoas"!!!
ResponderExcluirEstou bem cansado pois amanhã festejaremos o 91º aniversário de Dona Alzira, minha mãe. Como o confeiteiro da família sou eu, passei o dia todo entre o forno e o fogão e estou "quebradão"...
João
Exclui meu comentário acima e volto a postá-lo, devidamente corrigido:
ResponderExcluirRealmente, queixas acabam viciando e as pessoas nem percebem que esse vício afasta os demais, principalmente aqueles de bem com a vida. Para mim, queixas demais é sinal de depressão e cabe ai um tratamento urgente. Também é sinal de egoísmo, normalmente as pessoas queixosas não são caridosas e ficam sempre à espera da ajuda de outrem, sem dar nada em troca. Eu fujo léguas de lamúrias.
Prezado J. Morgado, como sempre, suas palavras transmitem verdades cristalinas servem-se como um alerta para todos. Não sofremos por acaso e nem pela vontade de Deus e sim por consequência de nossos atos transcendentais ou atuais.
Grande abraço e desculpe-me pelo atraso, rsrs
João Batista
Boa noite a todos...
ResponderExcluirJ.Morgado,você fala de um assunto tão interessante e com tanta propriedade que é impossível ler apenas uma vez.
Claro que se alguém disser que nunca reclamou é mentira,mas devemos nos policiar e sempre olhar para trás,pois tem pessoas em situações tristes e demonstram serenidade e alegria muitas vezes contagiante.
Conheço sim essa senhora que o Edward mencionou,já foi publicada sua história no Jornal,muito comovente.
Também conheço e vocês,se quiserem podem conhecer Maria Goret Chagas uma artista daqui de Franca que tem um dom incrível,ela expõe seus quadros,um mais lindo que o outro,ela faz parte da Associação dos Pintores com a boca e os pés,tive a felicidade de conhecê-la em uma exposição na semana cultural de Franca há um ano mais ou menos,pessoal é a felicidade em pessoa,assisti um vídeo motivacional feito pela Goret,lindo senti vergonha das coisas bobas que as vezes reclamava,depois das lindas mensagens que ela transmite
,vejo as coisas de outra maneira.
Se quiserem conhecer sua história é só acessar:Maria Goret Chagas.
Mestre Morgado,é sempre válido saber um pouco mais da nossa existência, e tenha certeza você tocou de verdade em muitas pessoas.
Beijos e um ótimo final de semana.
ANA CÉLIA DE FREITAS.
Obrigada pela visita em meu blog.
ResponderExcluirVim conhecer o seu, gostei bastante...
Voltarei mais vezes :)
Abraços
Desculpem o atraso das minhas postagens noturnas.
ResponderExcluirEu estava em uma reunião com o gerente da minha conta lá no Bradesco.
O motivo dessa reunião era justamente as minhas “queixas”.
Fiquei intrigado ao pegar o meu extrato diário, e constatei que tinha cento e vinte e oito mil reais a mais na minha conta.
Chamei o gerente e “queixei” do descaso que o banco teve em deixar que isso acontecesse.
O gerente gritou comigo.
–Esse dinheiro é seu!
Eu também gritei:
– Não é!
Ele disse:
É seu sim senhor!
Como eu sou uma pessoa bem organizada, e sei tudo tim tim por tim tim da minha conta bancária, eu tinha certeza que aquele dinheiro não era meu.
Gritei novamente:
– Estorna agora esse dinheiro da minha conta!
– não vou fazer isso de jeito nenhum! Gritava o gerente espumando o canto da boca.
– Se o senhor não tirar esse dinheiro da minha conta agora, eu vou até a diretoria do Bradesco e vou denunciá-lo por que não quis estornar esses cento e vinte e oito mil reais da minha conta!
A essa altura eu já estava à beira de um ataque cardíaco.
Veja só se pode uma coisa dessas, eu tenho certeza que o dinheiro não é meu, mas o idiota do gerente insiste em dizer que é.
Não teve jeito, para a coisa não ficar pior, eu fui embora, mas amanhã a hora que o banco abrir eu vou voltar lá no banco e tentar convencer o gerente que esse dinheiro não é meu.
Oh vida, Deus me livre, a gente não tem mais sossego nessa vida, credo em cruz, ave Maria.
Padre Euvideo.
Sou novato no blog, mas esse tal padre não é flor que se cheire, Senhor J. Morgado. Ou cheira demais, quem sabe! Começa bem e depois solta absurdos que deveriam ser deletados deste blog. Aos poucos, vão todos sumindo do pedaço, como, percebo, está acontecendo. Para que não estranhem, faz uns 30 dias que estou verificando esse fenônemo que ocorre aqui e fiquei deveras impressionado com toda essa frequência, que consegui comprovar.
ResponderExcluirSe não eliminarem o joio do trigo, vão perder o melhor e mais concorrido espaço da internet. Ouçam bem o meu recado. Acabem com esses malandros aproveitadores. Elimine-os.
Prezado Sr. J.Morgado. Diante da grandeza deste seu texto, ousei intervir de uma maneira não muito correta, mas creia, foi necessário. Espero que tomem as providências devidas, porque o desaparecimento de e-mails e letras dançando na tela tem um responsável, fiquem atentos. Estou prestando um serviço a vocês.
Birola
Também concordo com o Garcia Netto, quando escreveu:"nenhuma conotação religiosa bastaria para comprometer sua valiosa colocação no texto de hoje". Profundo e para se pensar. Ou não entenderam? Volto para explicar, caso necessário. Ou, quem sabe, o próprio Garcia netto. Caro Birola. Não sei se você é o mesmo, mas já vi intervenções suas em outros blogs. Pertence ao Google, estou certo?
ResponderExcluirJoão Elias - São Paulo - SP.
Amigos.
ResponderExcluirVoltando para casa agora, reli postagens do dia, incluindo a minha das 18 horas e pouco.
Uma palavra foi grafada com erro. Onde se le maligdades, leia-se por favor: malignidades. Desculpem o descuido. gn
Senhor J. Morgado
ResponderExcluirDepois de ler sua mensagem, tentarei me queixar menos.
Que Deus o abençoe
Maria Monge
Mairinque - SP
Oi gente! Bom dia!
ResponderExcluirÉ lógico que o meu último comentário era só para brincar com o psicológico de alguns.
Parece que eu acertei em cheia a mente desse tal “birola”.
Eu simplesmente inverti a realidade das coisas.
A verdade é que o meu saldo no banco está negativo, e eu briguei com o gerente para ele rever a quantia que eu acho que não é real.
Entendeu Sr. “birola”.
Você acha que eu não tenho motivos para
“queixar-me”?
Padre Euvideo.
Bom dia Senhor J. Morgado!
ResponderExcluirMeu primeiro recadinho quero deixar para a Nivia e para o Edward. Não fiquem irritados com minha brincadeira de ontem, tá? Sei perfeitamente do trabalho que dá manter um blog atualizado como esse. Quis dar um recadinho que só poderia voltar ao blog para ler essa postagem do Sr. J. Morgado hoje, e como li a postagem do padre, entrei na brincadeira. Nivia, adoro vc, viu? Edward, vc não fica atrás.
Senhor J. Morgado, muito bom seu texto, como sempre, e nos faz refletir. Existem muitas frases ditas por pessoas famosas no cenário mundial para abordar tal assunto. Uma delas que sempre gostei, é de Henry Ford. Disse ele: "Não encontre defeitos, encontre soluções. Qualquer um sabe queixar-se." Bem por aí, não Sr. J. Morgado? Ao invés de críticas, queixas e defeitos, bem melhor encontramos a solução para nossos problemas.
Bom fim de semana!
Beijinhos a todos,
Andressa - Cásper Líbero - SP.
Bom dia, caro J. Morgado!
ResponderExcluirVou dizer uma coisa que me irrita. Ficar perto de pessoas que só sabem reclamar e não tomam nenhuma atitude para resolver problemas, muitas vezes, insignificantes. Parece que gostam de chorar nos ombros dos outros para ser consolados, Reclamam de tudo, até da imagem da TV, mas não se levantam para tentar solucionar o defeito, se é que realmente existe. São uns chatos, na verdade!
Se prestarem a atenção em quem reclama demais, notarão que geralmente possuem características semelhantes. São pessoas que chegaram nesse mundo, encontraram tudo prontinho e não tem nenhum interesse em fazer algo que realmente mude para melhor o meio onde se encontram. É como se o mundo girasse ao redor delas e elas nunca param para rever essas atitudes que não contribuem em nada para a melhoria, tanto do humor individual, quanto das suas relações com o meio.
Minhas saudações. J. Morgado e meus cumprimentos pelo texto.
Abraços
Miguel Falamansa - Botucatu - SP.
Olá Andressa e Miguel
ResponderExcluirBom dia
Uma frase do Marquês de Maricá
“Queixam-se muitos de pouco dinheiro, outros de pouca sorte, alguns de pouca memória, nenhum de pouco juízo."
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Oi J. Morgado, mais um belo texto que nos faz refletir sobre nossas queixas em demasia. Muitas vezes, por nada. Eu procuro não me queixar de nada, porque sei que a vida é causa e efeito. No entanto, confesso que se trata de um forte exercício de conscientização interior. Sabe, J. Morgado, Uma ótima maneira de parar de queixar é fazer uma comparação entre o que somos e o que os outros são e têm. Na maioria das vezes somos superiores, não é verdade? Vou usar aqui uma frase histórica de Napoleão Bonaparte, certamente proferida para todos que vivem reclamando: "quando as pessoas param de se queixar elas param de pensar."
ResponderExcluirBom fim de semana a todos!
Carol - Metodista - SBC
Bom, pessoal, estou indo para a festa de aniversário de minha mãe e à noite irei assistir à Òpera Carmem, que se apresenta aqui em São João.
ResponderExcluirDe maneira que somente tarde da noite poderei voltar ao sadio convívio de vocês.
Grande abraço e tenham um bom sábado.
João Batista Gregório
Senhor J. Morgado, gostei do seu texto. As pessoas costumam reclamar muito e agir pouco mesmo... Queixas são inúteis, não levam a nada, precisamos buscar soluções.
ResponderExcluirBjos, bom fim de semana!
Giovanna - Unifran - Franca - SP.
Essa foi boa. Leiam a postagem acima. O prêmio será uma postagem num blog de qualidade. E esse, não tem qualidade? Tem tanta que o cara veio fazer publicidade aqui. Ora!
ResponderExcluirMiguel Falamansa - Botucatu - SP.
Sr. Morgado parabéns pela crônica de hoje.
ResponderExcluirA minha queixa é que deveria ser mais vezes as suas inserções aqui neste espaço.
Joaquim Tadeu de Mello – Delfinópolis – M.G.
Parabéns J. Morgado pela crônica, inspiradora de ótimas reflexoes. (Desculpem a digitacao, estou em Porto Alegre, usando um notebook de minha sobrinha, com teclado estrangeiro,nao encontro acentos). Nao seria por tal reclamacao que deixaria de comparecer ao blog. Tenho horror a pessoas que reclamam de tudo, o tempo todo. Procuro sair logo de perto, porque exalam energias negativas. Por outro lado, existem reclamacoes que serao sempre justas e necessarias. Reclamar dos governantes corruptos e incompetentes será sempre pouco.
ResponderExcluirBeijos a todos!
Milton Saldanha
Olá Saldanha
ResponderExcluirPasseando pelas plagas gaúchas. Maravilha!
Queixar-se é uma coisa e protestar contra os desmandos governamentais e outra.
O protesto faz parte da democracia.
Deve estar fazendo muito frio ai no Sul. Tome bastante chimarrão, tchê!
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Todos os anos faco cruzeiros dancantes, em ótimos navios. Pois, pasmem, sempre encontro gente que reclama de tudo, o tempo todo. Sao irritantes. Nao entendo, deveriam ter ficado em casa. Esse pessoal nao relaxa nunca, vive na infelicidade. No fundo, gostam de sofrer.
ResponderExcluirBeijos aqui do Sul, de onde vou levar algum souvenir do meu querido INTER. Que me faz reclamador de vez em quando...
Besitos grandes!
Milton Saldanha
Olá!
ResponderExcluirVim agradecer pela visita e acabei me encantando por aqui.
Te sigo também...
Tenha um final de semana iluminado!
abraço
Queixar-se parece algo inerente ao ser humano. Nunca nada está de bom tamanho. Falta sempre algo. Queremos o melhor, o mais novo, o top. Queremos aquilo que nos aproximará mais da elite, que nos dará status e nos fará 'grande'.
ResponderExcluirÉ duro saber que a verdadeira beleza está na simplicidade, nas pequenas coisas, e quase nunca enxergamos isso.
Très triste.
Abç
Senhor J. Morgado, por favor, poderia me fazer alguns esclarecimentos? O primeiro deles: Um espírita está preparado para não se queixar de nada? Segundo: o espiritismo aceita Jesus e acredita que Ele seja Filho de Deus? Terceiro e último: o espiritismo lê e acredita na Bíblia? Caso positivo esta terceira pergunta, porque razão cita tanto o tal Livro dos Espíritos, lançado bem recente?
ResponderExcluirQuanto ao seu artigo postado, sobre queixas, não acredito que nós, humanos, com toda a força de vontade, consigamos nos livrar delas. Até Cristo, Senhor J. Morgado, em momento de dor e desespero, quando estava sendo crucificado, se queixou, ao pedir ao Pai para afastar dele aquele cálice. Imagine nós, pecadores.
Obrigada,
Daniela – Rio de Janeiro
Obrigada Morgado, suas palavras sempre nos fazem pensar ...
ResponderExcluirExistem muitas controvérsias a respeito das últimas palavras do cristo.
ResponderExcluirImaginem uma pessoa com os punhos e os pés crucificados, o peso do corpo inteiro sobre o diafragma, atrapalhando a respiração, sem contar à tortura que antes fora submetido.
O Maximo que poderia ouvir de cristo era apenas um som rouco e ininteligível.
Jesus jamais pediria para que o pai afastasse dele aquele cálice, embora ele tivesse méritos para isso.
Na ora da crucificação, Jesus recitava vários salmos.
Eu tenho certeza que Jesus não queixou de nada, por que ele sabia que a morte física significaria a libertação para a vida eterna.
Padre Euvideo.
Espírita ou não é impossível não aceitar Jesus.
ResponderExcluirA diferença dos espíritas com os demais cristãos, é que eles não esperam o salvador para tirá-los desse mundo de desumanidade, e levá-los para a direita do pai.
Os espíritas conscientes, tentar encontrar a libertação com atitudes cristã, antes da vinda do nosso salvador.
A bíblia como qualquer outro livro, foi escrita pelo homem, e alguns capítulos inspirada por Deus.
Se naquela época rústica e sem conhecimento Deus conseguia intuir o homem, por que hoje que o homem está mais evoluído e capaz de entender melhor os desígnios divinos, ele não seria intuído pela divindade, e escrever excelentes obras de teores elucidativos no campo da redenção humana?
Ninguém está preparado para não queixar.
Somos seres em evolução, a hora que pararmos de queixar e aceitar toda sorte que a vida nos reserva, ai estaremos desviando dos espinhos que antes não enxergávamos no trajeto rumo aos céus.
Padre euvideo.
Padre, sinceramente, eu não te entendo! Serias do Bem (quando se dispõe a escrever coisas bonitas) ou do Mal (como alguns assim o dizem)?
ResponderExcluirDe qualquer maneira, não posso esperar a resposta pois estou meio "zoado", depois de uma festa de aniversário muito bonita e...vou dormir.
Boa Noite a todos e fiquem com Deus!
João
Olá Daniela
ResponderExcluirBom dia
Padre Euvídeo respondeu parte de suas arguições.
Jesus é filho de Deus tanto como nós.
O “Livro dos Espíritos” data de 1857 e deu origem a codificação do Espiritismo.
Caso você queira lê-lo, basta acessar a Internet.
A única diferença entre um ou não espírita é que este está consciente de suas imperfeições e luta (ou deveria) para se reformar intimamente.
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Obrigada por visitar meu blog!
ResponderExcluirGostei muito do seu blog, e principalmente dos textos.
Venho aqui sempre (;
Acredito que o homem de hoje além de reclamar, tem sempre que culpar o próximo pela sua "desgraça", insultam, xingam e quase nunca perdoam. Mas, todo mundo quer ser perdoado por Deus, no final das contas.
Gostei desse texto também!
Estou seguindo, ;*