Minha família é tradicionalmente católica. Meus avós e meus pais sempre foram da religião católica, embora não praticantes. Segui os passos de meus pais e meus irmãos mais velhos até a adolescência. Analisando o meu comportamento na infância, acredito que nem nos meus primeiros anos fui de confiar muito em religião. Tanto que, logo após a cerimônia em que fui batizado, sai com uns colegas para roubar abacaxi numa chácara nos arredores de Bálsamo. Anos mais tarde, talvez mais por curiosidade, frequentei centros de umbanda, participei de sessões espíritas e estive em templos evangélicos. De todas, a que mais me atraiu foi o espiritismo, talvez pelo que essa religião tem de mágico ao pregar a interrelação de pessoas vivas com as mortas. Só que das sessões das quais participei, nunca tive o privilégio de manter contato com nenhum espírito. Pode ser por falta de preparo, não sei.
Voltei a questionar a religião depois que a Eva, católica desde criança, se tornou evangelista, já adulta, com os filhos criados. A sua fé é tamanha que chega a causar espanto. Para ela, Jesus Cristo cura todos os males. Nesse meu período de recuperação, ela mantivera um contato diário comigo, via correio eletrônico. A maior parte das mensagens enviadas era bíblica, mostra que o homem deve sempre ser corajoso, jamais esmorecer diante das dificuldades e manter sempre a esperança de que um Ser Superior o quer bem e o livrará de todos os males. Chegou inclusive a me mandar um vidro contendo mel ungido. Esse material, abençoado, é para ser colocado no local afetado pela dor e, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, pedir que a dor desapareça.
Uma pessoa com um tumor maligno infiltrado na cabeça, por mais que deseja, não consegue continuar com um procedimento normal. É induzido a se apegar a tudo com o significado de esperança de cura. Essa a principal razão que me leva a seguir as orientações da Eva. Geralmente à noite, sozinho, coloco a unção na direção do tumor e peço o seu desaparecimento e a devolução de minha saúde. Reconheço, no entanto, que se Ele é realmente onipresente, onisciente, sabe do pouco de fé existente em mim. Reconheço, também, que se for curado, não terei pudor em dizer, a quem me perguntar, que houve a intercessão de Nosso Senhor Jesus Cristo, que orientou os médicos responsáveis pelo meu tratamento.
.
Ilca, vida e amor
A Ilca me acompanha desde os seus 18 anos de idade. Quando a conheci no parque, durante um festival de aperitivos, jamais imaginaria que aquela menina seria a minha companheira por toda a vida. Posso dizer que devo a ela o fato de hoje não ser um molambo a perambular pelas ruas ou um indigente internado em algum asilo de loucos. Não esmoreceu nem no auge de minha fase de alcoólatra. Suportou meu bafo podre de cachaça sem nunca reclamar. Também nunca interferiu em minha vida para que eu parasse com a bebida ou com o cigarro. Sempre me deixou ser um homem livre em minhas decisões. Caso ela tivesse me abandonado durante meus longos períodos de desemprego e aumento do consumo de bebidas alcoólicas, certamente não teria em quem me apoiar.
Costumo dizer que a Ilca é, para mim, cinquenta quilos de amor e um metro e cinquenta de coragem, referindo-me ao seu peso e à sua estatura. Uma pequena grande mulher, que aprendi a admirar e a amar mais e mais a cada ano em que passamos juntos. Ao contrário de mim, ela se apega ao emprego. Nesse mais de trinta anos em que a conheço, só trabalhou em três locais: em uma metalúrgica, durante quase quinze anos, em uma concessionária revendedora de veículos, o mesmo período e, depois de aposentada, continuou na ativa, como secretária executiva, sua profissão, em um sindicato patronal.
Com os recursos obtidos com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço conseguiu dar entrada na compra da casa onde moramos, financiada que foi pela Caixa Econômica Federal. O financiamento era por vinte anos – em menos de cinco ela quitou o imóvel que, agora, ela está modificando e deixando-o como sempre sonhou seria a sua casa.
Mesmo querendo esquecer, no início, eu a hostilizava, tentando com esse procedimento testar se ela realmente me amava. Ela, resignada, percebia meu estado alcoólico e fingia nada ter ocorrido. Poucas vezes discutimos e, quando houve discussão, foi por motivos banais. Apesar de minha fama de conquistador, mulherengo, confiou e confia em mim. Nunca me atanazou a vida por minhas viagens nos finais de semana com destino a Ubatuba, a Iguape, ou a outros locais onde poderia levar outras mulheres. Nas poucas vezes em que adoeci, ela foi a primeira a providenciar assistência médica. A mais dolorosa e angustiante foi a constatação de câncer em minha garganta. Estupidamente, a comuniquei por telefone o diagnóstico da doença.
Nunca me deixou só no hospital. Quando não podia me fazer companhia, arrumava alguém que pudesse me dar assistência. Desta última vez, se empenhou de maneira fantástica em conseguir o remédio para o meu tratamento, produzido na Alemanha, que o plano de saúde negava-se a custear. Contou com a ajuda valiosa da advogada Livia Faé Valejo, que obteve liminar para a liberação do medicamento. Um dia, ainda, escreverei um livro somente sobre a Ilca e a sua vida ao meu lado. Acredito que será uma linda história de garra, desprendimento e muito, muito amor. Se me perguntarem o que a Ilca significa para mim, eu direi sem vacilar: ela representa a vida, ela representa o amor, no mais amplo e sublime sentido que essas palavras possam ter. Ilca, vida e amor.
__________________________________________
Na próxima quarta-feira, o vigésimo sétimo capítulo de "Memória Terminal", o penúltimo escrito pelo jornalista José Marqueiz, Prêmio Esso Nacional de Jornalismo, falecido em 29/11/2008. O Prêmio Esso de Jornalismo é o mais tradicional, mais conceituado e o pioneiro dos prêmios destinados a estimular e difundir a prática da boa reportagem, instituído em meados da década de 50. (Edward de Souza).
__________________________________________
__________________________________________
Na próxima quarta-feira, o vigésimo sétimo capítulo de "Memória Terminal", o penúltimo escrito pelo jornalista José Marqueiz, Prêmio Esso Nacional de Jornalismo, falecido em 29/11/2008. O Prêmio Esso de Jornalismo é o mais tradicional, mais conceituado e o pioneiro dos prêmios destinados a estimular e difundir a prática da boa reportagem, instituído em meados da década de 50. (Edward de Souza).
__________________________________________
Bom dia amigos (as)...
ResponderExcluirEste e mais dois capítulos e esta série de José Marqueiz, inédita, publicada com absoluta exclusividade neste blog, chega ao fim. Este capítulo, portanto, de número 26, é o antepenúltimo que apresentamos. Lembro para quem deixou de ler capítulos anteriores que estão todos neste blog. Basta ir ao fim da página, clicar “postagens anteriores” para procurar o capítulo que gostaria de ler. Repita essa operação quantas vezes forem necessárias até encontrar a postagem que procura. Isso aconteceu com o amigo jornalista Pedroso, que eu não sabia, estava acompanhando atentamente a série. Enviou-me um e-mail preocupado e solicitando dois capítulos anteriores que ele não teve oportunidade de ler. Dei essas explicações a ele e, parece-me, deu certo. Pedroso é proprietário da Tribuna do ABC, de São Caetano do Sul, onde José Marqueiz trabalhou pouco antes de sua morte, e um particular amigo, parceiro dos finais de tarde na Lanchonete André Center, centro de Santo André, do estimado Antonio Amorin.
Na edição passada, ainda no final desta página, José Marqueiz nos emocionou, contando seu reencontro, mesmo sendo através de um telefonema, com seu filho adotivo Marcelo. Trouxe surpreendentes relatos de sua vida e conseguiu transformar o capítulo 25 no mais emocionante apresentando até aqui. E este final da série promete mais revelações e emoções como puderam sentir ao ler este antepenúltimo capítulo postado nesta quarta-feira. O amigo-irmão J. Morgado vai se surpreender, como aconteceu comigo, ao ler que Marqueiz nunca assumiu nenhuma religião, mas tinha profunda atração pelo espiritismo, chegando até a frequentar algumas sessões. Frustrou-se porque não conseguiu contato com nenhum espírito, relata. A parte romântica e bonita deste capítulo é a revelação do respeito, admiração, carinho e amor que sentia pela Ilca, o grande amor de sua vida.
Um forte abraço a todos...
Edward de Souza
Edward, linda esta declaração de amor! Como em todas as novelas de sucesso, a forte chama do amor acende e ilumina os últimos capítulos. José Marqueiz, relatou nesta série seu casamento fracassado, seus muitos amores, mas reservou o final para a grande paixão de sua vida, a Ilca. "Se me perguntarem o que a Ilca significa para mim, eu direi sem vacilar: ela representa a vida, ela representa o amor, no mais amplo e sublime sentido que essas palavras possam ter. Ilca, vida e amor".
ResponderExcluirM A R A V I L H O S O!
Bjos a todos!
Tatiana - Metodista - SBC
Bom dia a todos!
ResponderExcluirComo estava viajando e só cheguei na madrugada de hoje, gostaria de cumprimentar os jornalistas Edward de Souza e J. Morgado pela crônica que escreveram e foi publicada ontem, sobre as nossas crianças, que acabo de ler. Com propriedade escreveram todo o drama que cerca milhares de brasileirinhos neste imenso país. Meus parabéns, acertaram o alvo em cheio.
O capítulo de hoje de José Marqueiz traz um fato interessante e que pode acontecer com um nós, mais dia, menos dia. Recorrer a alguma crença ou se apegar em alguma coisa que nos leve a acreditar que seja a nossa salvação para um mal que nos atormenta. Percebam quando, por exemplo, uma simples gripe nos derruba na cama. Logo surgem mil receitas caseiras milagrosas para nos ajudar a curar o mal. No caso que José Marqueiz relata, ele lutava contra uma doença que, infelizmente, a ciência ainda não conseguiu solução.
Penso que, além de religião, como ele conta, ensinaram a ele mil plantas e crendices para se livrar do mal que o afligia. Como não custa tentar, ele se apegava no que mais acreditava e acabou não surtindo nenhum efeito. Esta segunda parte do seu texto emociona e foi a dedicação, a companhia, o amor da sua companheira querida que certamente prolongou seus dias e aliviou suas dores.
Um abraço a todos!
Miguel Falamansa - Botucatu - SP.
Olá Miguel, inspiradíssimo seu comentário e também penso como você. A dedicação da Ilca e o amor dedicado ao seu companheiro foi o bálsamo que ele precisava para enfrentar com coragem a terrível doença que terminou tirando sua vida. Por isso penso. Em tudo tem a Mão de Deus, mesmo que muitos não acreditem Nele. José Marqueiz nos revelou sua vida cigana, sempre a procura de um amor definitivo. Quando menos esperava a Ilca surgiu em sua vida e foi ela o esteio que precisava no final dos seus dias. Pra vc, Ilca, essa grande recompensa de saber que amou e foi amada e teve neste texto o reconhecimento de tudo o que fez pelo seu companheiro. Fiquei mais uma vez emocionada com este capítulo.
ResponderExcluirBeijos, Ilca!
Gabriela - Metodista - SBC
Gabriela, obrigado, apenas expressei o que senti, depois de ler este excelente texto do jornalista José Marqueiz. Bom que também tenha o mesmo pensamento.
ResponderExcluirBom dia a você!
Miguel Falamansa - Botucatu - SP.
Oiê, amigos (as)...
ResponderExcluirEmocionante mais esta página do livro do saudoso companheiro José Marqueiz.
Faz o relato do amor, dedicação, companheirismo, compreenção e exemplo de vida.
Deus não colocou uma mulher na vida do Marqueiz: colocou ao seu lado um anjo vestido de mulher. Creio que poucos são os homens dignos dessa dádiva. Marqueiz foi um deles.
Que Deus continue te iluminando ILCA, mulher anjo.
Obrigado Edward por nos oferecer relatos altivos e emocionantes.
abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Caro amigo Edward de Souza, jornalista e escritor, leitores desta emocionante serie, Memória Terminal, do José Marqueiz.
ResponderExcluirDepois de ler mais este capítulo, como sempre acabo lembrando nossos momentos juntos, pois fomos amigos, quase irmãos por muitos anos. Logo no início o Marqueiz comenta que sua família era católica e, lógico, naquele tempo, avós, pais e irmãos frequentavam as missas aos domingos. Na minha família era a mesma coisa, só que eu sou o mais velho dos cinco irmãos, enquanto ele era o mais novo dos seus irmãos. Mas, depois que nos conhecemos, estudando na antiga Escola Senador Flaquer, em Santo André, não mais frequentávamos missas, a não ser as de Sétimo Dia e outras especiais.
Depois que começamos a colaborar em jornais, fazíamos entrevistas com padres militantes políticos, como Rubens Chasseroux (não sei se está certo o sobrenome), da favela de Vila Palmares, ou o bispo Dom Jorge Marcos de Oliveira, que era conhecido como Bispo dos Operários. Íamos também com frequência as Festas de Iemanjá, nas praias da Baixada Santista, tentando entender e aproveitando para fazer reportagens. Já outras experiências com religiões, como centros espíritas e evangélicas frequentávamos separados, mas chegamos à mesma conclusão: acreditar, mesmo assim com reserva, num Poder Superior (talvez Deus), mas sem religião.
No entanto, muitos jovens católicos daquela época acabaram mudando para igrejas evangélicas como foi o caso da Eva, a primeira esposa do Marqueiz. Alguns seguiram para o espiritismo, enquanto outros permaneceram católicos, e a minoria, até hoje se diz ateus. Quanto ao final deste capítulo, a declaração de amor para Ilca, a segunda esposa, é mesmo emocionante. Eu diria que é digna de Vinicius de Moraes, em prosa.
Saudações,
Hildebrando Pafundi, escritor e jornalista
Olá Marqueiz
ResponderExcluirBom dia
Ao contrário dos outras pessoas possam entender você não me surpreendeu. Afinal, você vem pregando o amor e a verdade durante todo este testamento deixado para a posteridade. Abaixo a transcrição de uma linda mensagem.
Um abraço fraterno
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
PERGUNTE A SI MESMO
Ernest O’Brien
Em que base devemos colocar o problema da morte?
Naturalmente, a morte não existe. A própria vida exige a morte como um renascimento; entre ambas, nossa consciência permanece.
Experiências vêm e experiências vão; nesse ínterim, a consciência prossegue. Consciência é Justiça Divina dentro de nós. Não se esqueça de que você vive sempre. O espírito deve ser visto pelo que é; portanto, ele somente pode prosseguir, no Além, no nível ao qual se ajustou. Atravessamos os portões da morte, para viver de novo. Como se sabe, encontramos aquilo que buscamos.
Você experimentará, mas tarde, a felicidade no Além, de acordo com os seus atos agora. Pense nisso. Faça de conta que você se encontra no seu próprio plano póstumo e examine bem suas obrigações antes de contraí-las.
Todas as manhãs, pergunte a si mesmo: “Que pretendo?” Primeiro de tudo, ouça a sua consciência; não faça rodeios. Todos nos devemos curvar diante da verdade.
Quando estiver errado, é melhor admitir os seus enganos, sem reservas, e repará-los daí em diante. Você é chamado ao sofrimento; não se engane a si mesmo, fugindo dele.
A educação, para a felicidade no Além, gira em torno das nossas aflições diárias. Você não pode produzir boas obras, sem esforço.
As dificuldades revelam-lhe o caráter. Se você prometer ajudar a alguém, faça-o agora. Se deseja progredir, não o deixe para amanhã. Faça-o hoje.
Sua origem é o céu e para lá você voltará, levando, na consciência, o fruto das suas obras.
Antes de regressar ao Além, você deve purificar seu mundo interior.
Acima de tudo, conserve uma boa consciência.
O campo do pensamento é livre.
Na verdade, você vive pelos atos e não pelos sonhos.
Onde está Deus, está a alegria, mas, onde está Deus, aí está também a responsabilidade. Empregue as faculdades que lhe foram emprestadas, em benefício de todos, pois, quando a morte chega, você terá tudo quanto deu aos outros.
Aqui e acolá, que o amor de Deus possa ser visto por seu intermédio.
(Do livro "Entre Irmãos de Outras Terras", pelo Espírito Ernest O'Brien, Francisco C. Xavier, Waldo Vieira)
NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:
http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html
________________________________________
Edward, Ilca e amiguinhos, vou ficar muito triste quando terminar a série. Acabo de chegar da faculdade e já imprimi este capítulo. Achei lindo este texto para a Ilca, li duas vezes. Como ele escrevia bem, meu Deus! Pena que tenha partido tão cedo...
ResponderExcluirBjos
Talita - Unisantos - Santos - SP.
Olá pessoal, mais um texto maravilhoso escrito pelo José Marqueiz que verdadeiramente emociona. Como nada escondeu até agora, abriu seu coração e deixou esta linda declaração de amor para sua companheira de toda uma vida. José Marqueiz escreve que ainda iria escrever uma livro sobre sua vida ao lado de Ilca. De acordo com ele, seria uma linda história de amor. Não sei quando foi que José Marqueiz escreveu esta série e nem se deu tempo de escrever o livro, poderia me informar, Ilca? Ou quem sabe o Edward.
ResponderExcluirGrata,
Beijos,
Carol - Metodista - SBC
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu voltei para cumprimentar o Edward pela linda postagem. Achei a página divina, parabéns.
ResponderExcluirBjos
Carol
A segunda parte deste texto do José Marqueiz foi talvez a que tenha mais chamado a atenção de todos, pela beleza do texto em que declara seu amor e seu reconhecimento por tudo o que a Ilca representou em sua vida. Mas, tem neste texto duas ou três linhas de humor fino. Não teve como resistir, assim que comecei a ler este capítulo comecei a rir. Leiam com atenção o início do texto, quando José Marqueiz conta que não era muito chegado em religião. Para justificar, relata que logo depois de seu batizado, saiu com colegas para roubar abacaxis numa chácara na cidade em que morava, pode? (hahahahahaha). Coisa de moleque, mas o engraçado foi a forma como ele escreveu, com muito humor.
ResponderExcluirAbraços
Juninho - SAMPA
Olá Carol, desculpe-me pela demora em lhe responder. A Ilca possivelmente esteja atarefada, depois deste feriadão prolongado que engoliu alguns dias de trabalho dos brasileiros. Sobre o livro que nosso querido e saudoso José Marqueiz tonha a intenção de escrever, acredito que ficou na vontade, pena. A Ilca pode mais tarde confirmar isso. No entanto, devo lhe dizer que tenho um livro, escrito e autografado pelo Marqueiz, creio há mais de 25 anos, que tem este título na capa: "Ilca Poema". Claro, poemas dedicados para a Ilca, lindos. Outros amigos dos bons tempos no ABC devem também ter este livro. Vou fuçar em minha biblioteca e assim que surgir uma oportunidade, publico neste blog alguns dos poemas que José Marqueiz escreveu, dedicados a sua fiel e querida companheira, a Ilca, tá bom?
ResponderExcluirAbraços...
Edward de Souza
Oi, Carol, o Edward tem razão. Ele não escreveu mais nada depois de Memória Terminal.
ResponderExcluirBoa tarde Edward e leitores deste blog!
ResponderExcluirAcompanho todos os capítulos desta série escrita pelo jornalista José Marqueiz, mesmo muitas vezes deixando de postar o meu comentário, para que não fique repetitivo. No entanto, difícil deixar de ler o capítulo que você postou hoje em seu blog e não se manifestar, diante da beleza e da forma como José Marqueiz conduziu seu texto. Muitas vezes o jornalista mostrou-se corajoso, com relatos fortes e surpreendentes, mas sempre sem perder a pureza, traço forte que carregava em sua alma, percebe-se. José Marqueiz deixou-lhe uma jóia preciosa, Ilca, com esta homenagem linda, partida do fundo do seu coração.
Michelle - Florianópolis - SC
Lindo o capítulo de hoje. Como o anterior, me deixou emocionada. Fico imaginando a Ilca, que parece-me é bem tímida, ao ler vez ou outra esse poema de amor. Sim, como escreveu acima o jornalista e escritor Hildebrando Pafundi, colega do José Marqueiz, um texto em prosa digno de Vinicius de Moraes. Esta série marcou, Edward, e também vou sentir falta quando chegar ao final, bem próximo. O visual deste capítulo ficou lindo e já imprimi, parabéns.
ResponderExcluirBjos,
Andressa - Cásper Líbero - SP.
Edward, que lhe seja suave à noite.
ResponderExcluirEntendo que você fez muito bem em dar aos leitores deste blog a oportunidade de conhecer o trabalho do Jose Marqueiz.
Passou ele uma história de vida, um apelo à reflexão que a muitos pode acrescentar valores. Mostra em muitos momentos ser um tímido, o que, não lhe rouba fortes ímpetos de amor, ainda que dentro de uma volúpia volúvel que pudesse manchar sua sinceridade.
Pode-se amar a muitas mulheres? Acho que sim. Não se pode contestar o fato de ele ter vivido uma intensa história de amor.
A todos e todas com carinho.
Um abraço. Garcia Netto
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA série foi tão bem escrita pelo José Marqueiz que fica difícil dizer qual foi o melhor capítulo, mas sem dúvida, estes dois últimos foram os mais emocionantes. "Ilca, vida e amor" foi mais que uma declaração apaixonada, foi uma explosão de amor e gratidão. Achei maravilhoso o texto.
ResponderExcluirEdward, tentei algumas vezes deixar meu comentário, não consegui. Cheguei a ver cerca de 11pessoas on-line, bem possível tenha ocorrido um leve congestionamento no blog.
Bjos a todos!
Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP.
Adoro ler Memória Terminal, série que vai deixar saudades. José Marqueiz emociona neste capítulo de hoje. E deixou para a Ilca um texto maravilhoso, com uma romântica declaração de amor e paixão.
ResponderExcluirBj
Giovanna - Franca - SP.
Lindíssimo... Não perco um só capítulo desta série!
ResponderExcluirBjos a todos!
Renata - Metodista - SBC