Minha nova função no Diário, agora, era cuidar de reportagens especiais, juntamente com o jornalista Ademir Medici que, anos depois, se tornaria o mais importante e mais respeitado memorialista da região industrial do ABC. Ademir, que em 1976, juntamente com o jornalista Édison Motta, conquistara o Prêmio Esso Regional Sudeste com a série de reportagens Grande ABC e a metamorfose da industrialização, publicada neste mesmo diário, não me aceitou de bom grado. Fiquei sabendo, depois, que sua preferência era uma jornalista, sua velha companheira de redação. Com o passar das semanas, no entanto, fomos nos entendendo e, até hoje, nos damos muito bem.
.Fiquei vários meses elaborando pautas e corrigindo reportagens dos novos profissionais de imprensa, até ocupar o cargo de editor de internacional, em substituição a Mário Polesi, irmão do Fausto. Essa nova função me possibilitou, dois anos depois, em 1987, a viajar para Lisboa com a finalidade de cobrir jornalisticamente a posse do novo presidente de Portugal, o socialista Mário Moraes. Acompanhava-me o diretor Fausto Polesi. Em Lisboa, tive a gostosa sensação de andar pelas suas ruas – da praça do Rossio às margens do rio Tejo – como um velho conhecido. A centenária capital portuguesa, quase quinze anos após a Revolução dos Cravos, encontrava-se aparentemente mais limpa, mais bonita e, como sempre, bastante acolhedora, com seu povo educado e gentil.
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Junto com o Fausto, bebemos e experimentamos pratos típicos e, de táxi, visitamos as cidades vizinhas como Cascais, Sintra e Estoril e, como não podia deixar de ser, o ponto mais alto da Europa, de onde se avista a imensidão azul do oceano Atlântico. Do Tejo ao mar, fiquei a pensar na infância, quando lia, nos livros de história, sobre a partida dos portugueses em busca da descoberta de novas terras, novos continentes, novos povos, novos tesouros. E lá estava eu a navegar, na imaginação...
.O ponto mais emocionante dessa viagem, no entanto, foi assistir a solenidade de posse ocorrida no Palácio de Belém. Como jornalista credenciado, pude ficar na escadaria do palácio por onde entrariam os ilustres convidados. E, a poucos metros, vi passar reis e rainhas, príncipes e princesas, xás, chefes de Estado dos mais importantes. O mais aplaudido, ao ser anunciada a sua chegada, foi o rei Don Juan, da Espanha. A maior caravana, com o maior número de carro, foi a da comitiva brasileira, comandada pelo então governador de São Paulo, Franco Montoro. O então ministro Fernando Henrique Cardoso, que se tornaria anos depois presidente do Brasil, também estava presente. Cheguei próximo, pedi-lhe uma entrevista e ele foi ríspido, dizendo não atender jornalistas brasileiros no exterior. Nunca o esqueci e neguei-lhe o estender de mão quando ele esteve em Mauá, cidade do ABC, pedindo votos para a sua eleição a presidente.
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Meses depois dessa viagem, o Fausto me demitiu mais uma vez. Não houve justificativa por escrito, mas eu tinha consciência dos motivos: eu estava exagerando na bebida alcoólica, ao ponto de trazer garrafas contendo minha bebida preferida, para a redação. Lembro-me que, certa vez, ao entrar na sala do Fausto, este perguntou de onde eu tinha vindo: eu, inocentemente, respondi que não havia saído. Depois, pensei: como explicar, então, aquele hálito amargo de cachaça? Mais uma vez desempregado e, pela primeira vez na vida, me preocupei: precisava tomar juízo e me fixar em um emprego e garantir um pouco de tranquilidade no futuro. Afinal, alguns meses faltavam para eu completar quarenta anos de idade. Quarenta anos! Quarenta anos, justo eu que sempre acreditara morrer antes dos trinta e, assim, jamais enfrentar as agruras dos anos chamados “enta”, quando começam a surgir os primeiros sintomas de doenças. E era isso mesmo o que me esperava...
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Meses depois dessa viagem, o Fausto me demitiu mais uma vez. Não houve justificativa por escrito, mas eu tinha consciência dos motivos: eu estava exagerando na bebida alcoólica, ao ponto de trazer garrafas contendo minha bebida preferida, para a redação. Lembro-me que, certa vez, ao entrar na sala do Fausto, este perguntou de onde eu tinha vindo: eu, inocentemente, respondi que não havia saído. Depois, pensei: como explicar, então, aquele hálito amargo de cachaça? Mais uma vez desempregado e, pela primeira vez na vida, me preocupei: precisava tomar juízo e me fixar em um emprego e garantir um pouco de tranquilidade no futuro. Afinal, alguns meses faltavam para eu completar quarenta anos de idade. Quarenta anos! Quarenta anos, justo eu que sempre acreditara morrer antes dos trinta e, assim, jamais enfrentar as agruras dos anos chamados “enta”, quando começam a surgir os primeiros sintomas de doenças. E era isso mesmo o que me esperava...
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Durante quase um ano, fiquei sem emprego e, com tempo livre e ainda com um pouco de dinheiro restante da indenização, bebia de maneira desregrada. E continuei bebendo mesmo quando o Fausto Polesi – sempre o Fausto, meu carrasco, meu protetor – entrou em contato comigo, pedindo para procurar o advogado Antonio Russo, candidato a prefeito de São Caetano do Sul. Ele me indicara para assessor de imprensa do candidato e me recomendava proceder de maneira correta, ou melhor, evitar excesso na bebida e desenvolver um trabalho de acordo com a minha capacidade e experiência. Prometi não decepcioná-lo.
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A campanha se prolongou por três meses, período em que procurei mostrar o melhor. Só que o candidato adversário, apesar de desconhecido na época – Luiz Olinto Tortorello – contava com o apoio de um tradicional político da cidade e que havia sido prefeito três vezes da cidade, Hermógenes Walter Braido. Seus discursos eram convincentes e os eleitores de São Caetano eram oriundos, em sua maioria, de famílias tradicionais, temerosas de entregar o poder municipal para outra pessoa sem a confiança e a indicação de Walter Braido. Mesmo com o apoio do principal diário da região, Antonio Russo não conseguiu se eleger.
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A campanha se prolongou por três meses, período em que procurei mostrar o melhor. Só que o candidato adversário, apesar de desconhecido na época – Luiz Olinto Tortorello – contava com o apoio de um tradicional político da cidade e que havia sido prefeito três vezes da cidade, Hermógenes Walter Braido. Seus discursos eram convincentes e os eleitores de São Caetano eram oriundos, em sua maioria, de famílias tradicionais, temerosas de entregar o poder municipal para outra pessoa sem a confiança e a indicação de Walter Braido. Mesmo com o apoio do principal diário da região, Antonio Russo não conseguiu se eleger.
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Ao término das eleições, em outubro, quando pensei que estaria de novo desempregado, ele me convidou para assumir a diretoria da redação de um jornal mantido por ele: o Sancaetanense Jornal. Aceitei e, mesmo ocupando um cargo de confiança, não deixei de beber. Mais: voltei a levar vasilhames contendo cachaça para o interior da redação. Denunciado pela secretária, fiel à administração, acabei sendo demitido pelo diretor administrativo, o advogado e jornalista Walter Estevam Jr., que, anos depois, acabou me contratando para trabalhar em seu próprio jornal: o ABC Repórter. Demitido, voltei a zanzar pelos bares de Santo André, frequentando, principalmente, o bar localizado defronte à casa de meus pais.
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Na próxima quarta-feira, o décimo oitavo capítulo de "Memória Terminal", do jornalista José Marqueiz, Prêmio Esso Nacional de Jornalismo, falecido em 29/11/2008. O Prêmio Esso de Jornalismo é o mais tradicional, mais conceituado e o pioneiro dos prêmios destinados a estimular e difundir a prática da boa reportagem, instituído em meados da década de 50. (Edward de Souza/ Nivia Andres) Arte: Cris Fonseca.
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Os leitores (as) que participarem com seus comentários no capítulo desta quarta-feira, concorrerão ao sorteio de mais dois livros, um para cada premiado, escrito pelo jornalista José Marqueiz, intitulado "Villas Boas e os Índios", edição raríssima que não pode mais ser encontrada em livrarias, brinde oferecido pela Ilca, esposa do jornalista. "Villas Boas e os Índios" é um livro constituído de reportagens e entrevistas com os irmãos Cláudio e Orlando Villas Boas, resultado do trabalho jornalístico de José Marqueiz na selva brasileira, que lhe valeu o Prêmio Esso Nacional de Jornalismo.
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Na próxima quarta-feira, o décimo oitavo capítulo de "Memória Terminal", do jornalista José Marqueiz, Prêmio Esso Nacional de Jornalismo, falecido em 29/11/2008. O Prêmio Esso de Jornalismo é o mais tradicional, mais conceituado e o pioneiro dos prêmios destinados a estimular e difundir a prática da boa reportagem, instituído em meados da década de 50. (Edward de Souza/ Nivia Andres) Arte: Cris Fonseca.
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Os leitores (as) que participarem com seus comentários no capítulo desta quarta-feira, concorrerão ao sorteio de mais dois livros, um para cada premiado, escrito pelo jornalista José Marqueiz, intitulado "Villas Boas e os Índios", edição raríssima que não pode mais ser encontrada em livrarias, brinde oferecido pela Ilca, esposa do jornalista. "Villas Boas e os Índios" é um livro constituído de reportagens e entrevistas com os irmãos Cláudio e Orlando Villas Boas, resultado do trabalho jornalístico de José Marqueiz na selva brasileira, que lhe valeu o Prêmio Esso Nacional de Jornalismo.
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ResponderExcluirBom dia, meu prezado amigo, professor João Paulo de Oliveira!
ResponderExcluirConcordo plenamente com você. Seria uma solução mais prática e que poderia ajudá-lo, caso o encaminhassem para tratamento, ao invés de optarem pela demissão pura e simples. Percebe-se claramente neste capítulo de hoje o quanto a bebida já martirizava nosso saudoso José Marqueiz. Não sei se percebeu, mas ele estava ainda prestes a completar 40 anos de idade. Com toda uma carreira pela frente e na bagagem um Prêmio Esso Nacional de Jornalismo.
José Marqueiz cita neste 17º capítulo outros grandes amigos, entre eles, Ademir Medici, Édison Motta e os ex-prefeitos Walter Braido e Luiz Olinto Tortorello. Braido e Tortorello foram grandes amigos meus. Na chácara de Braido, no Riacho Grande, nos reuníamos sempre nos fins de semana. Oswaldo Lavrado sempre junto. Luiz Tortorello, pra quem não sabe, é considerado o melhor prefeito de toda a história de São Caetano do Sul. Morreu com apenas 67 anos. Adorava tocar violão e cantar. E era bom nisso, e como! Certa feita, eu e Tortorello deixamos uma festa quase amanhecendo o dia. Fizemos a festa, tocando e cantando. Foi prefeito três vezes em São Caetano e vereador da vizinha cidade de Franca, São Joaquim da Barra, onde, acredito, nasceu.
Ao final do dia de hoje vamos sortear mais dois livros de “Villas Boas e os índios”, terceira edição já esgotada desta obra escrita pelo jornalista José Marqueiz, onde consta toda a história sobre a descoberta dos índios gigantes do Xingu, que lhe valeu o Prêmio Esso de Jornalismo. Como a Daniela e a Carol foram premiadas no primeiro sorteio ocorrido há duas semanas, não participam do sorteio, mas são bem vindas para postarem seus comentários.
Um forte abraço a todos...
Edward de Souza
Edward, o livro de José Marqueiz é tão bom quanto esta série que estamos acompanhando. Um relato maravilhoso dos irmãos Villas Boas no Xingu, que acabo de ler. Foi num grande e inesquecível presente da Ilca, que você me enviou.
ResponderExcluirOs dois ex-prefeitos citados pelo José Marqueiz são muito conhecidos de todos nós aqui do ABC. Deixaram ainda melhor e mais bonita a cidade de São Caetano, só não sabia que o Dr. Tortorello tocava violão e cantava, conforme está em seu comentário acima.
Imperdível esta série, continuo adorando.
Beijos,
Carol - Metodista - São Bernardo do Campo
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ResponderExcluirOlá Marqueiz
ResponderExcluirBom dia
A continuação de seu relato é deveras realista.
Ao contrário do que pessoas possam dizer você sempre foi readmitido pelos seus empregadores. Você não soube aproveitar as oportunidades (e foram muitas!). Fato reconhecido por você.
Neste seu relato, como já tive a oportunidade de dizer, você deixa uma herança maravilhosa. O legado poderia se chamar de “O QUE O JORNALISTA NÃO DEVE FAZER”.
Por isso você se redime perante seu EU e perante seus amigos e diante da sociedade.
Sua vida valeu à pena. Pode acreditar Marqueiz.
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Preciso contar pra vocês que acabo de receber um comunicado dando conta de que d.Miquelina encontra-se agitada e prestes a entrar em surto psicótico, provocado por alguma droga ainda não identificada. é possivel que ela seja internada a qualquer momento na clinica do Dr. Miguel Arcanjo, sob os cuidados médicos do Dr. Sebastião Honório.
ResponderExcluirSegundo consta, ela está tentando dominar a mente brilhante do professor JP, depois que ele
fechou com chave de ouro os comentários na matéria de ontem, escrita pela não menos brilhante e fulgurante Nivia Andres.
Vejam só o que ele escreveu lá e digam se não é motivo para preocupação e internação imediata!
Sabemos que ele está em licença de saúde, mas não que o caso era tão grave.
Até mais..
Prezados amigos(as).
ResponderExcluirDepois de postar o capítulo desta quarta-feira, recebi a foto que agora ilustra a abertura deste blog, enviada pelo Ademir Medici, que eu havia solicitado com atraso. Substitui a que eu tinha postado anteriormente e que volta em uma próxima edição. Esta foto tem a ver com o assunto tratado pelo José Marqueiz, que cita Ademir Medici, grande amigo e companheiro de trabalho, brilhante jornalista que escreve a coluna Memória, no Diário do Grande ABC, há mais de 30 anos. No começo do texto de Marqueiz, além de Ademir Medici, Édison Motta, outro grande amigo e extraordinário jornalista, também foi citado.
Abraços...
Edward de Souza
Amigas e amigos: concordo com o professor João Paulo e Edward de Souza. Alcoolismo é doença, e toda doença precisa ser tratada e não punida. Contudo, é preciso entender que chefes de redação não tinham esse poder de fazer tal encaminhamento. Acho que ainda não têm. Isso tem que ser uma política trabalhista, imposta por legislação e mecanismos inclusive para evitar fraudes, tipo o cara se fingir de alcoolatra para se encostar. E mais: nenhum chefe de redação poderia chegar para uma pessoa como o Marqueiz, que era marrudo (talento à parte), e falar uma coisa dessas, sem saber como seria a reação dele. Certamente seria mandado para a... Os alcoolatras, em geral, não se assumem como tais. Apenas dizem que "bebem bem", sem explicar o que vem a ser isso. Logo, não podemos culpar pessoas que demitiram o jornalista. A estrutura toda que permitiu isso, a ponto dele perder o controle,sim.
ResponderExcluirAbraços!
Milton Saldanha
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ResponderExcluirUm detalhe destas memórias do Marqueiz me chamou muito a atenção: a irritante arrogância do FHC. O único contato que tive na vida com FHC foi quando eu trabalhava na chefia de reportagem da TV Globo e tive que fazer sala para ele antes de uma entrevista de estúdio no Bom Dia SP. Ele era senador, ficamos só os dois numa salinha conversando, e fiquei impressionado, além de incomodado, com a arrogância do cara. Marqueiz teve toda a razão em ficar muito irritado com o principe da reeleição comprada.
ResponderExcluirAbraços!
Milton Saldanha
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ResponderExcluirCaríssimo professor João Paulo. Na pressa, disse que o Ademir Medici escreve a coluna "Memória" há mais de 30 anos. Na verdade, quis dizer que o nosso amigo jornalista está no Diário há mais de 30 anos. Grato pela correção. Eu e o Ademir escrevemos uma série fantástica no Diário do Grande ABC, de página inteira, durante quase um mês, intitulada "Violência Urbana". Seria inscrita no Prêmio Esso de Jornalismo, mas vacilamos e perdemos uma grande chance de abiscoitar o prêmio. Quem acompanhou a série, nos anos 80, pode confirmar a qualidade do trabalho apresentado.
ResponderExcluirAgora para meu amigo-irmão Milton Saldanha. Você tem razão. Sem a ajuda e o consentimento do alcoólatra, pode ou quase nada se pode fazer. E qual é o alcoólatra que assume sua doença? Eu tive um amigo promotor que tomava todos os uísques que podia, no seus momentos de folga. Acabou se tornando um alcoólatra e quando questionado se não seria preciso buscar um tratamento, simplesmente dizia que bebia socialmente. Morreu jovem, com cirrose hepática.
Abraços e não se esqueçam. No final da noite vamos escolher dois leitores (as) do blog que receberão livros do José Marqueiz. Estão intimados a votar, Garcia Netto, J. Morgado, Nivia Andres, João Paulo de Oliveira, Cris Fonseca, Milton Saldanha, João Gregório "Barrios", que lança seu segundo livro de contos na Bienal, no próximo sábado, e eu. Os mais votados, recebem os livros, gentileza da Ilca Marqueiz.
Edward de Souza
Boa tarde Meninos e Meninas...
ResponderExcluirEsta série está cada vez mais instigante,José Marqueiz além de ser um ótimo jornalista, se mostrou uma pessoa de coragem, pois acredito que poucos contariam que levaram bebidas para o trabalho.
O fato narrado sobre Fernando Henrique me chamou atenção, eu nunca me simpatizei com ele,não gostei da sua atuação como Presidente, e ao que vejo ele se mostra um tanto arrogante, Marqueiz fez muito bem, deu o troco de forma correta.
Também não consegui entender porque as pessoas mais próximas do José Marqueiz, não o ajudaram levando a um especialista ou grupos de ajuda?
Ou será que ele não aceitava ajuda,e não se sentia como doente?
Beijosssssss a todos.
Pois é professor. O José Marqueiz era dócil, amigo e muito querido por todos. Por essa razão os empregadores, quando não o chamavam de volta, arumavam-lhe novo emprego. Além de sua indiscutível capacidade como jornalista. Escrevia fácil e dominava qualquer assunto que lhe aparecesse pela frente.
ResponderExcluirCaro Edward de Souza: isso que você comenta acontecia no ABC. Não era regra geral. O mercado de trabalho em geral não tem tanta generosidade, nem paciência.
ResponderExcluirAbraço!
Milton Saldanha
Gostei muito da simpática citação do excelente jornalista, também premiado com o Esso, Édison Motta, de quem me orgulho de ser amigo há muitos anos.
ResponderExcluirAbração, velho Édison!
Ana Célia, minha amiga e conterrânea. Fui amigo do José Marqueiz e já postei até fotos ao seu lado aqui no blog. Nos encontrávamos sempre e eu muitas vezes o acompanhava, tomando uns tragos de uísque, mas com moderação. Jamais, em todo esse tempo, percebi sintomas de alcoolismo em Marqueiz, muito menos que ele precisava de ajuda. Éramos jovens e o mundo todo colorido. Obrigado pela sua presença ao blog.
ResponderExcluirEM TEMPO: Isso também é verdade, Milton Saldanha. No ABC os jornalistas eram unidos e sempre procuravam ajudar o amigo sem emprego e em situação difícil. Fausto Polesi ajudou muito o Marqueiz e outros profissionais que militavam na área.
Abraços,
Edward de Souza
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ResponderExcluirEdward, apesar dos problemas e da luta de José Marqueiz contra o alcoolismo, sua vida como profissional foi intensa, como sempre relata nos capítulos que escreveu nesta série fantástica. Foi o caso dessa sua ida a Portugal, quando esteve ao lado de reis e rainhas, príncipes e princesas e de muitos importantes chefes de estado. Deve ter sido uma experiência e tanto, além de ser emocionante estar ao lado de figuras de tamanho status. Não perco um só capítulo, muito emocionante. E não se esqueça de me increver para o sorteio de um dos livros do jornalista José Marqueiz, tá bom?
ResponderExcluirBeijos
Tatiana - Metodista - SBC
Ontem a noite eu já havia me lembrado que teríamos hoje mais um capítulo desta série de José Marqueiz. Essa do FHC contada por ele é de arrepiar. Muita frescura desse homem que governou nosso país durante 8 anos, isso de não dar entrevistas para jornalistas brasileiros no exterior. Na época de campanha política, vivem paparicando a Imprensa para ganhar um espaço em jornais ou TVs. E procuram ser entrevistados até no deserto do Saara. Essa antipatia de FHC eu desconhecia. E votei nele nas duas vezes em que foi presidente do Brasil.
ResponderExcluirEdward, posso também me candidatar ao sorteio de um dois livros de José Marqueiz? Se puder, por favor, coloque meu nome entre os demais participantes.
ABÇS
Birola - Votuporanga - SP.
Boa tarde, Edward e amiguinhos! Ontem de tarde passei em frente ao prédio do Diário do Grande ABC, na rua Catequese, em Santo André. É lindo! Lembrei-me de todos vocês ao olhar para o prédio do jornal, inclusive do José Marqueiz. Hoje, coincidentemente, vejo a foto ilustrando mais esse capítulo do jornalista, que não perco nunca, é ótima. Fico triste apenas ao ler seu relato sobre a luta que travou contra o alcoolismo, certamente o causador de sua morte precoce. Poderia ainda estar entre nós, escrevendo para grandes jornais ou revistas com seu texto que é impecável, pelo que leio em sua série, mas o vício foi mais forte. Peninha.
ResponderExcluirTambém quero participar do sorteio de um dos livros, O.K.?
Obrigada!
Bj
Priscila - São Bernardo do Campo
Caro amigo Edward e fieis leitores dos capítulos de Memória Terminal do meu amigo de longa data José Marqueiz. Como sempre, fiquei emocionado e agradecido ao outro amigo e colega de trabalho daquela época, Ademir Medici por essa foto que ele enviou ao Edward, que também gentilmente a colocou na abertura deste capitulo. Lembro-me bem dessa época que trabalhei junto com o Medici no Diário do Grande ABC. Acho que foi a terceira vez, e depois continuei na Sucursal ABC do jornal O Estado de S.Paulo, onde permaneci por mais de vinte anos.
ResponderExcluirComo a jornada de trabalho era de cinco horas, dava para trabalhar em dois jornais ao mesmo tempo, mas os motivos de minhas três demissões do Diário foram quase sempre o da opção: "Você trabalha aqui ou no Estadão", e como era normal, eu sempre optava pelo jornal dos Mesquitas. Também entrevistei muitas vezes o prefeito Tortorello, que adorava música sertaneja. E lembro-me de ter entrevistado o Fernando Henrique Cardoso, que vinha com frequência ao Grande ABC, durante uma visita de campanha eleitoral na Câmara Municipal de São Caetano do Sul.
Parabéns pela série, excelente!
Saudações - Hildebrando Pafundi, escritor e jornalista.
Edward, primeiro gostaria de me desculpar com a Nivia. Não tive tempo de entrar ontem e postar meu comentário sobre a crônica que ela escreveu, com o título "Escolhas", que acabei de ler antes de acompanhar este do jornalista José Marqueiz. Nivia, já escolhi meu candidato (maiúsculo no final) para presidente e vou votar em dois deputados de Franca, para estadual e federal. Nossa cidade tem que unir forças em nome de candidatos da terra, sempre ajudam. Fiquei feliz ao ver que o meu tio Roberto, mesmo com idéias estranhas de não votar, esteve também visitando o blog e deixou seu comentário.
ResponderExcluirEsta série de José Marqueiz é apaixonante. Li, além do texto que ele escreveu, alguns comentários. Penso que, doente, percebendo que o mal que o atingia foi provocado pela bebida, José Marqueiz resolveu desabafar e enfim responsabilizar o alcoolismo por todo o seu sofrimento. Mas contou muitas passagens grandiosas de sua vida como jornalista, como a posse do presidente de Portugal em que esteve presente ao lado de toda a realeza. Sempre me emociona o seu relato.
Edward e Nivia, não fui escolhida no sorteio dos livros da semana passada, mas hoje espero ter sorte. Quem sabe eu consiga ganhar um destes livros escritos pelo José Marqueiz. Ficaria muito feliz!
Beijinhos a todos!
Giovanna - Franca - SP.
A primeira coisa que faço quando venho ao blogs nas quartas-feiras é ler e depois imprimir o capítulo do dia, escrito pelo jornalista José Marqueiz. Depois acompanho todos os comentários e então faço questão de registrar minha presença, para que saibam que não deixo de ler e copiar nenhum destes capítulos. Fico fascinada com o jeito de escrever do José Marqueiz. No capítulo de hoje, muita amargura ao reconhecer que o vício da bebida já tinha lhe dominado. Mas acho muito bonita esta união entre todos os jornalistas do ABC, prontos a estender a mão para um amigo em situação difícil. José Marqueiz desperdiçou em sua vida muitas boas oportunidades, mas viveu intensamente, isso não se discute.
ResponderExcluirAndressa - Cásper Líbero - SP.
Ahhhhhhh... Esqueci de acrescentar que quero participar do sorteio dos livros. Não se esqueçam de colocar meu nome, please!
ResponderExcluirBeijos a todos,
Andressa
Apenas para acrescentar que outros amigos se juntaram aos demais membros deste blog, para a escolha de dois ganhadores dos livros que serão sorteados hoje a noite, cujos nomes serão publicados amanhã. Ilca Marqueiz, Oswaldo Lavrado e Édison Motta, também fazem parte do júri.
ResponderExcluirAbraços...
Edward de Souza
Ao ler o capítulo de hoje do José Marqueiz e ver a foto do Jornal Diário do Grande ABC fiquei curiosa e com vontade de conhecer o prédio. Muito bonito o edíficio que abriga as instalações deste jornal e bem pertinho aqui de São Paulo, onde moro. Será que permitem visitas? Vou fazer um passeio qualquer dia da semana em Santo André e passar por lá.
ResponderExcluirAlém deste detalhe, chamou minha atenção a viagem do jornalista para a posse do Presidente de Portugal, claro, deve fazer muitos anos, com a presença da nobreza européia presente. Achei engraçado a "bronca" que José Marqueiz ficou em relação ao ex-presidente Fernando Henrique, a ponto de ter, tempos depois, se recusado a lhe dar a mão. Que cena, imaginaram? FHC com a mão estendida e José Marqueiz virando-lhe as costas. Um mico e tanto. Bem feito, quem mandou ser esnobe!
Gente, quero ler esse livro sobre os índios gigantes que conferiu o Prêmio Esso de Jornalismo para José Marqueiz, não se esqueçam de mim quando forem votar.
Beijos,
Gabriela - Cásper Líbero - SP.
Curioso também, Edward, foi o José Marqueiz ter escrito que imaginava que não passaria dos trinta anos de idade. Seria em razão das extravagâncias que fazia? No fundo, o jornalista foi mal apenas para ele, percebe-se. E que personalidade! Não é qualquer um, mesmo sentido-se ofendido, que deixa um político como Fernando Henrique Cardoso com as mãos estendidas. Um cena impagável ver o rosto do ex-presidente depois do acontecido. Falar em idade, será que vc ou a Ilca poderiam me dizer quantos anos tinha José Marqueiz quando faleceu?
ResponderExcluirObrigada e me inscreva para o sorteio de um dos livros, por gentileza!
Bom final de tarde a todos,
Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP.
Edward e Nivia, bem que estou tentando postar meu comentário sobre o texto do José Marqueiz. Por duas vezes consecutivas, depois de ter escrito, na hora de enviar não consegui, não sei o que está havendo. De qualquer forma, caso consiga enviar este texto agora, aviso que quero participar do sorteio de um dos livros, O.K.? Mais tarde, quando tudo estiver solucionado, tento voltar para dar minha opinião sobre o capítulo de hoje.
ResponderExcluirObrigada
Martinha - São Bernardo do Campo
Esse Marqueiz não tinha nenhuma preocupação com a reputação.
ResponderExcluirDeveria ser uma inteligência desperdiçada, pois era fraco e não conseguia ficar longe do maldito vicio do álcool.
Quantas oportunidades ele deixou escapar pelos meios dos dedos subjugado pelas forças negras que dominam os fracos.
Quantos talentos foram desperdiçados em nome do premio “Esso de comunicação”, por que mais uma vez a promessa de que seria diferente cortou pela raiz a oportunidade de vários outros jornalistas que poderiam assumir a vaga preenchida pelo vicio contemplado!
Valentim Miron – Franca S.P.
Boa noite Pessoal...
ResponderExcluirNão se esqueçam de me inscrever para o sorteio dos livros.
Beijocassssssssssssss.
ANA CÉLIA DE FREITAS.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSinceramente, não gosto de entrar em discussão sobre comentários dos participantes deste blog, prefiro analisar o texto que leio. Mas, gostaria que o Sr. Valentim Miron explicasse melhor o que ele quis dizer acima. Principalmente essa parte final do seu comentário: "cortou pela raiz a oportunidade de vários outros jornalistas que poderiam assumir a vaga preenchida pelo vicio contemplado!"
ResponderExcluirDesculpe-me, Sr. Valentim, não entendi, ficou confuso e sem sentido. O Prêmio Esso é outorgado todos os anos para vários profissionais de Imprensa. Não é como a Academia de Letras, que um escritor ocupa uma cadeira quando morre um colega. Ninguém poderia assumir vaga alguma, no caso de José Marqueiz. Mais, como pode o Sr. julgar um profissional talentoso como José Marqueiz se não o conheceu? Somente porque ele resolveu confessar que tinha um vício? E quem não tem? Só atirar a primeira pedra...
Renata - Metodista - SBC
Boa noite a todos.
ResponderExcluirA pedido da doutora Losako (psiquiatra e professora de medicina na USP.), farei uma pequena explanação de acordo com a luz da ciência a respeito do alcolismo.
O álcool parece atuar sobre canais existentes nas membranas dos neurônios, através dos quais estas células trocam íons com o meio circundante.
Por meio deles, íons positivos ou negativos
entram e saem dos neurônios, aumentando ou diminuindo sua atividade elétrica.
O procedimento, por sua vez, afeta todas as funções cerebrais. Normalmente, os canais iônicos são abertos ou fechados pela ação de neurotransmissores ou por variações na diferença de potencial elétrico entre o interior e o exterior dos neurônios.
A ação direta do álcool só foi confirmada em relação a esse fenômeno específico.
Outros efeitos da droga, como a diminuição do controle motor, são provocados indiretamente e exigem o auxílio de neurotransmissores ou da alteração da voltagem nas membranas dos neurônios.
O álcool afeta a química do cérebro, alterando níveis de neurotransmissores. Neurotransmissores são mensageiros químicos que transmitem os sinais através do corpo, controlando os processos de pensamento, comportamento e emoções.
Os neurotransmissores são excitatórios, o que significa que estimulam a atividade elétrica do cérebro, ou inibitórios, quando a reduzem.
O álcool aumenta os efeitos do neurotransmissor inibitório GABA (ácido gama-aminobutírico) no cérebro.
O GABA causa os movimentos lentos e a fala enrolada que freqüentemente se observam nos alcoólatras.
Ao mesmo tempo, o álcool inibe o neurotransmissor excitatório glutamato, suprimindo os efeitos estimulantes e levando a um tipo de retardamento fisiológico.
Além de aumentar o GABA e reduzir o glutamato no cérebro, o álcool aumenta a quantidade de dopamina no sistema nervoso central, que cria as sensações de prazer.
O álcool afeta as diferentes regiões do cérebro de maneiras distintas.
•Córtex cerebral: nessa região, onde se dá o processamento de pensamentos e a consciência, o álcool afeta os centros de inibição de comportamento, tornando a pessoa menos inibida, e atrasando o processamento de informações dos olhos, ouvidos, boca e outros sentidos, além das funções cognitivas - tornando difícil pensar claramente.
•Cerebelo: o álcool afeta o centro dos movimentos e do equilíbrio, resultando no desequilíbrio que associamos ao "caindo de bêbado".
•Hipotálamo e hipófise: coordenam as funções automáticas do cérebro e a liberação de hormônios.
O álcool deprime os centros nervosos do hipotálamo, que controla os estímulos e a performance sexual.
Embora o desejo sexual possa aumentar, a performance sexual piora
A curto prazo, o álcool pode causar brancos ou lapsos de memória.
A longo prazo, os problemas podem ser ainda mais sérios.
Obrigado.
Dr. Sebastião Honório – Psiquiatra e neurocirurgião.
Eu estou seguindo essa série desde o inicio.
ResponderExcluirConfesso que também não entendi o comentário do senhor Valentim Miron.
Queria aproveitar a oportunidade para parabenizar o jornalista Edward de Souza pelo sucesso da série ”Memória Terminal”.
Joaquim Tadeu de Mello
Delfinópolis MG.
Boa noite, amigos e amigas!
ResponderExcluirÉ impressionante a sinceridade de José Marqueiz, em suas memórias. Ele faz questão de desnudar-se inteiramente e aborda, cruamente, a questão do alcoolismo. Não é raro encontrarmos profissionais da imprensa que são alcoólatras. O nível de tensão e o stress que permeia a profissão é muito alto. Não se tem horário para nada e a ansiedade toma conta, se deixarmos.
Certamente o alcoolismo não campeia somente entre os jornalistas. Esta doença faz parte da vida moderna. Dolorosa. Difícil de reverter. Acaba com a vida da pessoa e de sua família. Foi o que aconteceu com Marqueiz, infelizmente.
A série está cada vez mais emocionante.
Abraços a todos.
Não foi apenas no capítulo de hoje que o jornalista José Marqueiz relatou o problema que enfrentava com o alcoolismo. Talvez tenha sido um depoimento mais forte, quero crer. É preciso pensar que José Marqueiz, quando escrevia suas memórias, estava sob rigoroso tratamento médico e já havia percebido que não iria vencer a batalha contra a morte. Tinha noção dos prejuízos sérios causados pela ingestão constante de bebidas, por isso decidiu desabafar, gritar para o mundo os malefícios do álcool. Quem sabe, um grito de alerta para que outros não trilhem o mesmo caminho...
ResponderExcluirBJ
Anna Claudia – Uberaba - MG
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ResponderExcluirMeu caro professor, não vamos generalizar as coisas “né”!
ResponderExcluirImagine se você fosse um alcoólatra, e se você levasse uma garrafinha de cachaça escondida para dar uns tragos na hora que você estivesse na ativa.
Pois bem, embora você fosse um conceituado professor com pós-graduação e algo mais, simplesmente estaria tirando a oportunidade de alguém que poderia substituí-lo sem essa desagradável situação patrocinada pelo seu vicio contemplado.
Outra coisa meu querido mestre, embora o alcoolismo hoje seja considerado uma doença, e o sexualismo uma opção, qual a definição que o senhor daria para um, e para o outro?
Valentim Miron – Franca SP.
Olá pessoal!
ResponderExcluirSou sempre uma das últimas a postar um comentário neste blog, mas não deixo de participar. Aprendi a gostar muito de todos vocês. Acompanho com atenção e emoção essa série de José Marqueiz. Um homem que decidiu abrir sua vida de uma maneira contundente, sem meio termo. Choca, sempre, emociona, muitas vezes, mas não encobre suas fraquezas e seus vícios nunca. Culto, escreveu suas memórias de uma forma corajosa, e arranca, a cada capítulo desta série, gritos de surpresa até de seus amigos íntimos, que desconheciam particularidades até então escondidas no fundo da sua alma. “Memória Terminal” é uma leitura maravilhosa.
Uma boa noite de descanso a todos!
Daniela – Rio de Janeiro
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ResponderExcluirMeus caros amigos.
ResponderExcluirExpenderam-se aqui opiniões diversas que não quero contestar, até por respeito ao direito que as pessoas têm assegurado de pensar livremente.
Não tendo compartilhado vida com José Marqueiz, tenho estado atento ao que ele escreveu e, ao mesmo tempo em que anoto bem anotado o que dele falam aqueles que dividiram espaços com o jornalista nos bares, nas redações, nos amores, nas amizades (...) me ponho à vontade para avaliação de sua personalidade. È certo que serei em alguns pontos reticente.
A vida tem indicado que pessoas bem sucedidas, adiantadas no tempo, aplicadas em muito saber de suas atribuições, sofrem alguns percalços pelos avanços naturais do sucesso quando outros se apercebem ofuscados.
Pelo que dele se vem lendo no blog, é indiscutível seu alto teor de qualidade jornalística, seja no ideário investigativo ou redacional.
No todo até agora explicitado nunca foi registrada qualquer violência de sua parte motivada pelo consumo de álcool.
Sobre suas várias dispensas do trabalho, há que se refletir sobre as causas, mesmo por ter em conta suas varias recontratações.
Seus relatos tão claros inibem qualquer pensamento de uma necessidade de ajuda no combate ao hábito do álcool, ajuda que dispensaria na integridade de caráter e independência assumida.
Aprendi a guardar por Jose Marqueiz destacado apreço. Garcia Netto
Olá pessoal, o alcoolismo confesso causou muito polêmica, chegando inclusive a ser comparado a opções sexuais. Aos que o defendem, meu carinho, aos que o criticam, minha compreensão. Somente para exclarecer, o Marqueiz parou de beber por conta própria, muitos anos antes de adoecer, também já havia parado de fumar. Os vícios nos dominam até quando conseguimos superá-los e seria leviandade julga-los os culpados exclusivos pelas doenças e mortes.
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