ORGULHO DE SER BRASILEIRO!
Responda, rápido, sem pestanejar! Você lembra em quem votou para deputado federal e deputado estadual, nas últimas eleições? Em caso afirmativo, se foram eleitos, você acompanhou o desempenho desses parlamentares na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa ou, pelo menos, se interessou em investigar, agora, se eles têm a “Ficha Limpa”? Aliás, você sabe o que é “Ficha Limpa”?
Tenho certeza de que, se essas perguntas fizessem parte de uma pesquisa, 90% das pessoas responderiam que não lembram, não se interessaram e não sabem o que é a tal de ficha limpa...Igualmente, estou certa de que, pelo menos, 70% dos entrevistados saberiam citar a escalação da Seleção Brasileira, quem fez os gols na África do Sul e quais são os possíveis candidatos a técnico para a Copa de 2014 que eles sabem, vai ser no Brasil..
É impressionante a capacidade que tem o futebol de mobilizar o povo brasileiro. Há poucos dias, tudo era festa, alegria e encantamento. Bandeiras tremulavam em todos os cantos do país e a nossa gente explodia nas ruas o seu orgulho verde, amarelo, azul e branco. A Câmara Federal não trabalhou no mês de junho, entrou em “recesso branco”; os bancos ajustaram o horário de atendimento; universidades, escolas, empresas e até mesmo órgãos governamentais adotaram horários especiais que permitissem a todos assistirem os jogos da Seleção.
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Após a derrota para a Holanda, restaram a tristeza e a frustração. É como se fosse uma epidemia patriótica, com requintes de tragédia - da euforia da vitória à dor da derrota em curto espaço de tempo, ultrapassando o significado da derrota esportiva, entranhada na vida brasileira e no nosso cotidiano político-social. Parece que tudo o mais não tem importância, nem mesmo a dura realidade do dia-a-dia. Ainda persiste um vazio que não tem preenchimento...
.Será que já não chegou a hora de crescermos como povo e nação? Abandonando aquela sina que nos acompanha desde o tempo do descobrimento, de povo colonizado, acorrentado e manso, que espera e aceita migalhas e ainda agradece as benesses da corte? Será que já não passou o tempo da simples indignação e chegou o da ação?
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Logo mais, em outubro, o povo brasileiro precisa tomar uma decisão importante. Vai escolher um novo mandatário para o país. A época pré-eleitoral confundiu-se com a Copa do Mundo de Futebol, abafada pelo som das vuvuzelas africanas multicoloridas e estrondosas.
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Claro, é muito melhor, mais prático, confortável e cômodo apenas torcer, emocionar-se e gritar gol, ou chorar e sofrer pela derrota...isso não envolve a nossa vida, o nosso emprego, o nosso estudo ou falta dele; não interessa como está o mercado de trabalho; o câmbio; a cesta básica; a taxa de juros; o salário mínimo; a fila do SUS; a morte na curva da estrada esburacada; o preço da gasolina; a epidemia de dengue; o crack destruindo famílias inteiras; o crime organizado ditando regras; a enchente; a seca; a poluição; a falta de ética; a corrupção que campeia no executivo, no legislativo e no judiciário...Deixa que o governo resolva, ele é muito bem pago para isso!
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Perfeito. Chegamos ao ponto. O governo é tão bem pago, tão livre, leve e solto que se arvora em dono da consciência de quase todos os brasileiros, daqueles que, por séculos, se deixaram enganar, se calaram e esqueceram, até, que têm voz, por absoluta falta de uso.
Mas o governo vai mudar ou não vai mudar, porque se aproximam as eleições. A decisão, como em outras vezes, passa pelo voto. Será que já não chegou a hora de qualificarmos a maneira de escolhermos nossos representantes, acrescentando informação consistente sobre os candidatos que se apresentam? Por que não aproveitamos um pouquinho do orgulho de ser brasileiro que restou da Copa e arregimentamos as energias para provocar mudanças na nossa vida? O mínimo que podemos aprender é que podemos ser protagonistas.
A dor de agora, decorrente de uma derrota no futebol, é mais uma advertência à nossa secular mania de criar deuses e incensá-los.
Precisamos crescer como povo para que a nação tenha identidade em todas as suas ações. Vamos torcer, sim, mas por dignidade, consciência crítica, qualidade de vida, inclusão social, solidariedade. Só assim podemos ser felizes, sempre!
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*Nivia Andres é jornalista e licenciada em Letras. Suas experiências e vivências estão no blog Interface Ativa! Dê uma espiadinha em http://niviaandres.blogspot.com
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SEMIFINAIS DA COPA DO MUNDO 2010 NA ÁFRICA DO SUL. TERÇA-FEIRA - 06-07:
HOLANDA 3 X URUGUAI 2 (HOLANDA FINALISTA)
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Problemas técnicos impossibilitaram a publicação, nesta quarta-feira, de mais um capítulo da série "Memória Terminal", escrita pelo jornalista José Marqueiz. O texto, excepcionalmente, será postado nos primeiros minutos desta quinta-feira. Gratos pela compreensão. Edward de Souza/Nivia Andres
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNívia,
ResponderExcluirParabéns! "Precisamos crescer como povo para que a nação tenha identidade em todas as suas ações." É exatamente o que precisamos, e podemos começar pelos atos pequenos: a educação no trânsito, o cuidado com as áreas públicas: não sujar, não depredar, preservar... cobrar nossos direitos e cumprir bem os nossos deveres.
beijo
Você tem toda a razão, Nivia!
ResponderExcluirAh, que bom seria se o patriotismo estivesse presente na política, nos governos, na educação e não só no futebol! Infelizmente somos diferentes de outros povos, que cultuam o amor à Pátria sempre.
Bjos,
Carol - Metodista - SBC
Nivia Andres: parabéns pela lucidez, que não surpreende; pela garra, habitual; pela paixão, indispensável; pelo amor ao Brasil, que ilumina.
ResponderExcluirMilton Saldanha
A Nivia Andres, suponho, inaugura uma nova fase de comentários e debates aqui no nosso querido Blog, agora de olho nas eleições. E já começa bem, cobrando consciência crítica, sem ser partidária. Copa do Mundo, para este escriba, é página virada, pouco importa agora quem ganhe. Peninha o Uruguai, merecia seguir e tentar o título, mas foi bravo e saiu também vencedor. Vamos falar, como propõe a Nivia, do Brasil e do seu destino. Nesta eleição, no meu caso, acontece algo curioso: tenho grande respeito pela biografia dos três principais candidatos, Serra, Dilma e Marina. É claro que terei que fazer uma escolha, mas asseguro que não será baseada em raiva infantil, estética física, rostinho assim ou assado. Nem em desinformação, felizmente. Minha sugestão, e tenho certeza que terei nisso apoio do Edward e da Nivia, é de abrir um debate exemplar, onde predomine o respeito a opção de cada um, democraticamente. Nenhum dos candidatos merece ser desrespeitado. Eu teria bons argumentos para defender cada um deles, e posso até tentar fazer isso numa crônica, num esforço de isenção. E terei também algumas restrições a cada um, pelos compromissos que cercam suas campanhas. No caso da Dilma, tenho visto reações contrárias completamente equivocadas, desinformadas, e até levianas. Estou pronto a entrar nesse front. Será saudável. Mas só ficarei no debate se a coisa não descambar para baixarias. Se não transformarem o Blog em palanque para um dos candidatos, ou candidatas. Afinal, ou a gente dialoga com pessoas que merecem o diálogo, ou é melhor se calar.
ResponderExcluirBeijos a todos!
Milton Saldanha
Boa noite a todos.
ResponderExcluirNívia seu texto é muito interessante,propício e lúcido.
Sei exatamente em quem votei nas últimas eleições,Prefeito,Presidente,vereadores,Governador,etc.Como já disse em outras circunstâncias,detesto político,mas amo os bastidores do mesmo,fico de olho,leio tudo que é possível sobre política,e utilizo sempre um espaço no Jornal Comércio da Franca para expor e criticar minhas opiniões,e não escondo atrás de nomes falsos,escrevo o que penso doa a quem doer,agora mesmo mandei um e-mail por estar descontente em saber da candidatura de algumas "figurinhas" aqui de Franca, pois o que me preocupa é saber que por conta desse "oba oba"dos tais candidatos, corremos o risco de ficar sem nenhum representante na cidade,o que seria péssimo.Ás vezes fico pensando,se nós é que não sabemos votar ou realmente são todos uma "cambada" de safados?
Quanto ao ficha limpa,infelizmente não acredito que realmente irá funcionar,Maluf entrará na disputa com certeza,e outros tantos por aí,que saquearam o Brasil e agora aparecem com aquela carinha de coitado.
Achei bastante oportuna e coerente a idéia do nosso amigo,Milton Saldanha,mas vale ressaltar que é indispensável que cada um respeite o argumento ou idéia do outro,mesmo que esse não seja seu candidato,ninguém é obrigado a concordar com tudo,mas respeitar sim.
Menina,hoje fiquei triste,meu vizinho desenhou a Bandeira do Brasil enorme na sua calçada,ficou lindo,mas hoje no lugar do verde amarelo e azul ele passou uma tinta cinzenta no lugar,que pena,as pessoas deveriam demonstrar amor ao Brasil independente de ser o ano da copa ou não.Mas ainda falta muito para grande parte dos Brasileiros amar de coração sua pátria.
Espero que os Brasileiros se envolvam mais pelas eleiçoes e que busquem conhecer melhor seus candidatos,que não troque o voto por um favor qualquer.
Beijosssssssssssssssssssss.
Boa noite a todos.
ResponderExcluirNívia seu texto é muito interessante,propício e lúcido.
Sei exatamente em quem votei nas últimas eleições,Prefeito,Presidente,vereadores,Governador,etc.Como já disse em outras circunstâncias,detesto político,mas amo os bastidores do mesmo,fico de olho,leio tudo que é possível sobre política,e utilizo sempre um espaço no Jornal Comércio da Franca para expor e criticar minhas opiniões,e não escondo atrás de nomes falsos,escrevo o que penso doa a quem doer,agora mesmo mandei um e-mail por estar descontente em saber da candidatura de algumas "figurinhas" aqui de Franca, pois o que me preocupa é saber que por conta desse "oba oba"dos tais candidatos, corremos o risco de ficar sem nenhum representante na cidade,o que seria péssimo.Ás vezes fico pensando,se nós é que não sabemos votar ou realmente são todos uma "cambada" de safados?
Quanto ao ficha limpa,infelizmente não acredito que realmente irá funcionar,Maluf entrará na disputa com certeza,e outros tantos por aí,que saquearam o Brasil e agora aparecem com aquela carinha de coitado.
Achei bastante oportuna e coerente a idéia do nosso amigo,Milton Saldanha,mas vale ressaltar que é indispensável que cada um respeite o argumento ou idéia do outro,mesmo que esse não seja seu candidato,ninguém é obrigado a concordar com tudo,mas respeitar sim.
Menina,hoje fiquei triste,meu vizinho desenhou a Bandeira do Brasil enorme na sua calçada,ficou lindo,mas hoje no lugar do verde amarelo e azul ele passou uma tinta cinzenta no lugar,que pena,as pessoas deveriam demonstrar amor ao Brasil independente de ser o ano da copa ou não.Mas ainda falta muito para grande parte dos Brasileiros amar de coração sua pátria.
Espero que os Brasileiros se envolvam mais pelas eleiçoes e que busquem conhecer melhor seus candidatos,que não troque o voto por um favor qualquer.
Beijosssssssssssssssssssss.
Nivia, ótimo seu texto!
ResponderExcluirDeixei três vezes meu comentário, mas está sendo sistematicamente excluído. O que será que está acontecendo? Na primeira página ainda marca dois comentários. Vou esperar para ver se colocam em ordem o sistema e volto para opinar.
Bj
Andressa - Cásper Líbero - SP.
Oláaaaaaaaaaaaaaaaaa.
ResponderExcluirPessoal, me desculpem não sei o que houve,enviei uma única vez,a tela ficou escura e agora minha opinião aparece duas vezes...
Cristina minha querida,o blog está cada vez mais lindo,colorido e alegre,você hein Menina,tem um talento e tanto.Parabénssssssssssss.
Beijosssssssssssssssssss.
Olá Nivia, excelente seu texto, meus cumprimentos!
ResponderExcluirA Copa do Mundo caminha para o final e as atenções nacionais devem voltar-se para as eleições. Somos um povo marcado pela esperança. De colônia a um Império sem muito brilho, sempre com o povo excluído do processo. Criamos uma República, mas ela não nos fez mais republicanos do que éramos quando pedíamos favores ao imperador. Tivemos uma história política tumultuada, sobressaltada onde os ditadores civis e militares marcaram a fogo nossa memória e nos deram uma espécie de anestesia coletiva da qual vez ou outra acordamos.
Acordamos todos unidos com Tancredo que cedo se foi, mas deixou a marca de sua coragem e tornou-se símbolo de uma luta pela liberdade. Mas não tardou para que a República mergulhasse nos mesmos vícios, na mesma luta mesquinha que torna os políticos mais importantes que o povo, quando na verdade eles não são nada mais que delegados temporais desse povo. Chegamos ao estágio Collor quando tivemos de recorrer à Justiça para reintegrar o país no seu caminho, para livrar a corrupção que corria desenfreada da Casa de Dinda para o Alvorada passando pelos porões das Alagoas.
Mas nem isso desacelerou nosso passo. Lula que veio como o cavaleiro da esperança, o Prestes que fez a revolução pelo voto não demorou a envolver-se nas malhas do mensalão, o maior escândalo político de nossa história. Não adianta argumentar que Lula passou incólume pelo episódio. O partido que ele criou, os homens que ele escolheu, a República que ele comandava saiu enlameada daquele episódio que igualmente não foi o final. Diariamente jornais e televisões nos bombardeiam com novos escândalos, como novas CPIs com novas e requintadas formas de dilapidar a coisa pública.
Mas ao longo de todos esses séculos não conseguiram nos usurpar a esperança que é o que nos mantém como nação e nos faz seguir em frente quando o lógico seria ceder. Que essas novas eleições possam dar ao Brasil a direção e o dirigente que ele merece. Dilma, Serra, Maria, Antônio, não importam nomes nem siglas que nossos partidos são simples sopas de letrinhas. Queremos alguém que nos levante e nos torne orgulhosos de ser brasileiros. Orgulhosos, pois esperançosos já somos.
Um forte abraço...
Edward de Souza
Nívia amiga, boa noite.
ResponderExcluirQue prazer me atinge ao ler você, com tanta qualidade, absolutamente correto e oportuno seu propósito de concitar nossa gente a raciocinar. Seu questionamento as pessoas de lembranças de votos dados a quem. É obrigatório colocar na pauta de cada um a obrigação de analise minuciosa. Teriam os candidatos em que votaram, correspondido à confiança de seu eleitor? O balanço de seu trabalho na política justifica novo apoio?
O exercício do voto é um direito a ser respeitado com dignidade e responsabilidade para nunca se afastar do saudável princípio de correção moral e merecimento. Ao discutir-se a ficha limpa, devemos atentar para o fato de que não bastam as posturas legais que agora se busca. Partidos políticos aceitam indicar qualquer um sem qualificação para engrossar legendas. Forte arma está em nossa mão para atestar a folha corrida do candidato, aprovando-o ou reprovando.
Exercitemos todos, o poder e direito valorizando nosso voto.
Continue assim Nívia colocando a verdade com equilíbrio. Parabéns. Garcia Netto
Olá gente, tudo bem com vocês! Espero que sim.
ResponderExcluirOlha Nivia, será que se fizer essa mesma pergunta em outros países à reação não seria a mesma daqui?
Ou será que em países mais evoluídos não teriam menos partidos e menos candidatos, facilitando assim a memória dos calejados eleitores?
Parece-me que segundo os intelectuais tecnocratas e contadores de dinheiro, o futebol e tudo que gira em torno dele, é a segunda maior geração de rendas do planeta, perdendo só para o petróleo e derivados.
A mídia em geral jamais perderia tempo para criticar um político que com tanta insistência assim como reporta a praga do futebol.
Temos que dar tempo ao tempo.
Aquele evangélico que não quis entrar naquela casa assistencial de socorro humanitário aos pequeninos altistas resguardados pela assistência de espíritas voluntários, foi o mesmo que Jeová tirou-lhe a vitória, e nem adiantava ficar olhando pro céu, por que se dependesse de deus, todo mundo seria campeão.
A realidade é que todos os convocados, mais os que convocaram, já estavam desequilibrados bem antes do fatídico dia “D”.
Nós somos como carne na churrasqueira, se pular do espeto, cai na brasa, e se conseguir sair da brasa, vai pra goela, e daí pra frente só deus é quem sabe.
A vida já é complicada por si só.
Político, prostituta, jogador de futebol, e artistas, são descendentes do mesmo berço, o que difere um dos outros, são exatamente nós que os aplaudimos com intensidades diferentes para cada ato praticados por eles.
Padre Euvideo.
Não percam a sátira de Brasil x Holanda
ResponderExcluirNo “El Vídeo”!
Obs. Proibido para menores de 18 anos.
http://padreeuvideo.blogspot.com/
Padre El Vídeo.
Bom dia, Nivia!
ResponderExcluirSempre é tempo de dizer o quanto torcemos por alguém... Eu torço por nós, para que possamos ser campeões na vida, com honestidade, dignidade e sentimentos verdadeiros... Que façamos muitos gols juntos!!! Que nossa atuação nessa vida seja digna de destaque pelo amor e bondade que semeamos e pela verdade e respeito por nós mesmos. A Copa do mundo acabou, para nós, brasileiros e brasileiras, mas as esperanças em lutar por um país confiável continua.
As eleições se aproximam. A solução está em nossas mãos, no voto consciente, na política de base comunitária, no fortalecimento da família, na formação do caráter e, principalmente, na coragem dos políticos sérios que rompam com a estrutura corporativo-protecionista do meio político. Essa solução, então, parece ser simples. Não é. Parte da classe política não quer estas mudanças. A minoria detentora do poder econômico, também não quer. Assim mesmo, ainda acredito na política com ética e transparência, pois ainda existem pessoas sérias e dispostas a mudar essa triste realidade.
Parabéns pelo texto, Nivia!
Bj
Bruna - UFJF - Juiz de Fora/MG
Bom dia, amigos e amigas!
ResponderExcluirOntem, por mais que tentasse, não consegui postar comentário, agradecendo a todos que participaram das discussões. Decerto o Blogger estava muito carregado. Escrevia e os comentários sumiam. O mesmo que, decerto, aconteceu com a Andressa e que replicou o comentário da Ana Célia...Paciência.
Pois, então, estamos em plena campanha eleitoral, o período propício para uma ampla discussão sobre o que queremos para nós, povo brasileiro. Pode ser uma época de transformações, se assim o desejarmos. Basta ter ATITUDE. Refletir e agir. Investigar. Procurar informação confiável acerca das pessoas em que pretendemos depositar nossa confiança. Muitos poderão dizer - Isso não adianta nada, a corrupção campeia, solta. São cartas marcadas. Mas se não fizermos nada, tudo vai ficar como está!
Gosto de política. Sou militante e meu voto é partidário. Já escolhi todos os meus candidatos e os conheço pessoalmente. Sei o que fazem e como agem. Acompanho o seu trabalho e, por isso, sinto-me perfeitamente apta a concerder-lhes o meu voto.
Quem prefere dizer que odeia a política e que não adianta fazer nada que as coisas não vão mudar, é OMISSO. Prefiro participar, por acreditar que o meu voto é importante e vai contribuir para que se opere a mudança.
Um abraço a todos. Muito grata pelos comentários gentis.
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ResponderExcluirAo despedir - se da Copa, uma tristeza para a “Pátria de Chuteiras”, perdemos mais um motivo para transbordar de alegria. O brasileiro viu escapar mais um orgasmo de satisfação, de soltar – se em inconsequente regozijo, como já faz diuturnamente, no Carnaval, nos Feriados emendados, na Páscoa, nos Finados, no Natal, no Dia das Mães, do Índio, da Criança, da Sogra, do São João, do Santo Antonio, da Baiana do Acarajé, e de outros eventos menos votados, como o Dia da Independência, da Proclamação da República, da Bandeira.
ResponderExcluirContudo, cremos que o desgoverno perdeu algo mais. Sem a expertise de alentados videntes, parece - nos que a metamorfose sentiu escorrer pelos dedos a vitória de sua pupila no pleito eleitoral, logo no 1º turno, além de não atingir o espantoso índice de mais de 100% de popularidade.
Muitos podem não concordar, mas é elementar seguir um simplório raciocínio apoiado em centenas de exemplos, para confirmar que o enganador consegue extrair para si vantagens em coisas do passado, quando, comprovadamente, sabemos que elas nada tiveram em haver com ele, que a todo o instante demonstra ser capaz de extrair claros dividendos pessoais e eleitoreiros de fatos que ocorrerão em anos, e mesmo décadas à frente. Sua capacidade de retirar usufrutos de qualquer evento ou projeto é proverbial, inclusive de alguns que torpedeou com veemência. Por isso, inaugura e capta para si projetos nem ou mal iniciados.
Recentemente, em plena campanha inaugurou um terreno baldio, isto por que, “aqui será edificada uma tremenda instalação que proverá milhares de empregos e será a pedra fundamental para o desenvolvimento regional, obra que demonstra a minha grande capacidade gestora”.
Sintomático é o caso do nosso astronauta e os altos e desnecessários custos de sua viagem interplanetária, embora secundários e irrelevantes os gastos para o seu governo, uma tremenda propaganda e um afago no seu ego, mas onerosos para a sociedade nacional.
Assim, é facilmente imaginável como seria o aproveitamento de uma conquista do Hexa pelo Brasil, e o quanto ele e sua troupe seriam beneficiados, e por osmose, ela, o poste. Como inferem os amigos o atual périplo de “sua excrescência” por diversos países da África?
Agora, imaginem que sua viagem, ardilosamente, terminasse às vésperas do jogo final da Copa. Recordem que ele estaria (estará?) no estádio para assistir à decisão. Relembrem que era líquida e certa que a equipe “canarinho” seria uma das finalistas. Imaginem, agora, que o Brasil fosse de fato uma das equipes, e que ela vencesse. Alguém duvida que o embromador desceria no campo para cumprimentar os jogadores e levantar a Taça?
Quem duvida que o Presidente da CBF e os principais cartolas, os jogadores mais festejados e a Taça retornariam ao Brasil no aero - lula?
Quem duvida?
Por favor, fantasiem o que seria o desembarque no Rio, em São Paulo, em Porto Alegre,... em cidades do Nordeste – tudo, com a Dilma na recepção da comitiva presidencial.
Cruz credo, seria a apoteose.
Por isso, que nos perdoe a torcida brasileira, por ora, escapamos de “boa”.
Brasília, DF, 07 de julho de 2010
Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Bom dia, Nivia!
ResponderExcluirOportuna essa crônica que vc escreveu. Permita-me lembrar uma frase de Arnold Toynbee: "O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão governados pelos que se interessam."
Outra, que desconheço a autoria: "Fica mais fácil dominar a massa analfabeta do que correr o risco de educá-la e nela despertar a consciência de cidadania. Encastelados os oportunistas, aí permanecerão até que surja igual força em sentido contrário". Por isso, depende de nós colocarmos o país nos eixos. Temos uma grande arma que é o voto, vamos exercê-lo com sabedoria.
Beijinhos,
Gabriela - Metodista - SBC
Caro Valmir:sua opinião, que respeito, expressa exatamente o que a gente sentia no tempo da ditadura militar, motivo pelo qual eu e muita gente democrática torceu contra o Brasil. Inutilmente, é claro, porque o time era bom demais. Se puder me honrar com a leitura da minha crônica sobre isso, já publicada aqui no Blog, ficarei muito feliz.
ResponderExcluirAbraço!
Milton Saldanha
Isto é Brasil! Onde ser patriota é torcer pela seleção e sediar a copa do mundo. Em tempo: gosto de futebol e, embora não seja uma conhecedora profunda deste esporte, torci muito pela nossa Seleção, mas abomino o fanatismo. Que bom seria se não tivéssemos nenhum título mundial de futebol! Ao invés disso: mais honestidade, segurança, saúde, planejamento familiar, empregos e educação! Temos a força do voto, não vamos nos esquecer disso em outubro!
ResponderExcluirParabéns pelo texto, Nivia!
Bjos
Tatiana - Metodista - SBC
Prezado Sr. Milton Saldanha, teria imenso prazer em ler sua crônica, só não sei como proceder. Poderia me orientar como faço para encontrar seu texto?
ResponderExcluirGrato!
Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Nívia, ando tão desanimado com esse Brasil que quase não comento nada sobre tuas claras e inteligentes observações. Além da alienação política (sempre foi assim) o brasileiro, hoje, como nunca, está naquela da Marta: "Relaxa e goza!".
ResponderExcluirMuito além da corrupção generalizada, é a impunidade que mais nos empurra para essa letargia perniciosa. Não temos líderes de caráter para nos insuflar, os grandes nomes da política atual somente são "grandes" por força dos escândalos nos quais se envolvem e saem ilesos. O Legislativos está corrompido e o Judiciário quase inoperante por força da complexidade e ramificações das leis que por consequência, permitem interpretações várias e decisões muitas vezes pautadas no interesse ou na esperteza dos defensores da Lei.
Abraços
João
Oi Nivia!
ResponderExcluirEu nunca disse que não tenho orgulho da minha Pátria nem de ser brasileira, porém tudo que você escreveu ainda é pouco e poderíamos ter mais se não fossemos conformistas e passivos diante das falcatruas cometidas por alguns representantes indignos, que por falta de informações continuam se elegendo em todos os pleitos que participam. Precisamos combater as desigualdades, a falta de atuações na área de saúde, segurança pública, saneamento básico, brigar para que a justiça seja rápida e igual para todos sem descriminações. Se acharmos que está tudo bom, comparando com outros países de Terceiro Mundo, vamos viver uma estagnação sem precedentes, onde o continente africano, lembrei-me por causa da Copa do Mundo, nos passará em desenvolvimento. Eu tenho meus candidatos a Presidência e ao Governo do Estado, mas antes li muito sobre eles para ter a certeza de não errar. O meu voto é muito importante, tenho consciência disso.
Beijos,
Giovanna – Franca – SP.
Caro Valmir: para entrar nas crônicas e comentários anteriores basta ir rolando a página e buscando as dicas para clicar. Abraço!
ResponderExcluir1. Se mexer, pertence à biologia.
ResponderExcluir2. Se feder, pertence à química.
3. Se não funciona, pertence à física.
4. Se ninguém entende, é matemática.
5. Se não faz sentido, é economia ou psicologia.
6. Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer sentido, é a seleção brasileira.
Prezados amigos e amigas deste blog...
ResponderExcluirProblemas técnicos impossibilitaram a publicação de mais uma capítulo da série "Memória Terminal", escrita pelo jornalista José Marqueiz. O texto, excepcionalmente, será postado nos primeiros minutos desta quinta-feira.
Grato pela compreensão...
Edward de Souza
Vitória espanhola. Alemanha fora!
ResponderExcluirHey, Birola, quem disse que os números não mentem jamais??
Abs
João
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ResponderExcluir"Birola", a sua numerologia
ResponderExcluirfoi pro beleléu!!!!!!!!!
Huhulllllll!!!!!!.......
A cena mais bonita desta Copa foi sem bola e fora do jogo: o jogador alemão ficou de joelhos, cabeça baixa, inconsolável, numa inacreditável solidão ali no gramado. O jogador espanhol chegou e carinhosamente colocou-o em pé, para em seguida trocar camisetas.
ResponderExcluirMilton Saldanha
Por isso eu digo, o texto maravilhoso da Nivia foi escrito antecipadamente. Era preciso esperar terminar a Copa. O futebol e o samba estão enraizados no sangue dos brasileiros. O João Gregório, Padre Euvídeo e o Milton Saldanha comprovam isto. Não resistiram e entraram falando de futebol. E minha numerologia foi pro brejo, não entendi onde foi que errei, vou refazer os cálculos. Ou seria o polvo o responsável? E se previnam. Se deu errado esse, vai dar também o de 2014, que prevê o Brasil campeão. É melhor nos concentrarmos nas eleições que estão chegando e esquecer Espanha e Holanda. Mas, antes disso, querem meu palpite? Se eu errar fico nu no centro de Buenos Ayres, prometo. E mando as fotos para o blog. ESPANHA É A CAMPEÃ.
ResponderExcluirABÇS,
Birola - Votuporanga - SP.
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ResponderExcluirProfessor João Paulo, numa transação milionária, acabo de comprar o polvo que acerta tudo. E ele acaba de abraçar a Espanha novamente. O polvo não erra! Pelo menos esse, que é alemão, mas o nosso, brasileiro, vive errando e colocando no Poder toda a espécie de marginais que nos roubam. E estão prestes a colocar no trono uma terrorista.
ResponderExcluirABÇS
Birola - Votuporanga - SP.
Boa noite!
ResponderExcluir“Responda, rápido, sem pestanejar! Você lembra em quem votou para deputado federal e deputado estadual, nas últimas eleições?”
A nossa articulista Nivia Andres foi fundo na questão memória. Imaginemos a mente como sendo um lago. Se as águas estão calmas e límpidas, a luz do firmamento pode retratar-se nele com riqueza de detalhes. Mas, se as águas vivem revoltas, as imagens se perdem na turbulencia das ondas móveis.
As pesquisas relacionadas com os mecanismos bioquímicos da memória provam que não há uma região específica da memória. A memória de curto prazo circula pelo córtex pré-frontal e com informações mais duradouras passam pelo hipocampo, componente do sistema límbico de especial importância no estudo das emoções. Conjectura-se que o hipocampo, embora não seja ele próprio o local da armazenagem, participa na consolidação da memória. Ele é muito suscetível nos níveis moderado de ativação e tem papel ativo na evocação dos “fatos passados”.
A miscigenação das raças em solo brasileiro gerou um conflito com as adutoras primarias do hipocampo, elevando o nível do centro gravitacional magnético.
Polarizado com o sistema central, esse centro de gravidade dá as coordenadas nos núcleos dos radicais, elevando a fricção que absorve o indutor, destruindo as lembranças de ordem primaria. Isso explica por que o cidadão não é capaz de lembrar em quem votou nas últimas eleições. A indução magnética polarizada associada ao automatismo da ação voluntaria, seriam as águas calmas do pensamento. A dissociação desse fato é, portanto, as tormentas que geram os turbilhões de pensamentos em um lago que fora projetado para a calmaria.
Essa a conclusão do meu Mestre, Dr. Miguel Arcanjo, (professor de medicina e psiquiatria da universidade de São Paulo), sobre esse importante tema de hoje, abordado no blog do jornalista Edward de Souza, pela competente Nivia Andres, consagrada jornalista gaúcha.
Dr. Sebastião Honório – Psiquiatra.
Para os chineses, 2009 foi o ano do BOI e este ano é o do TIGRE. Felizes são eles que, a cada ano, trocam de animal. Nós estamos há 7 anos com o mesmo jumento... E corremos o perigo de trocar por uma mula, se não aprendermos a votar... AÍ É DEMAIS!!!!!
ResponderExcluirNorinho - São Paulo