quinta-feira, 8 de julho de 2010


O Centro de Tratamento e Pesquisa A. C. Camargo, mais conhecido como o Hospital do Câncer de São Paulo, é um dos maiores e mais modernos complexos hospitalares da América especializados no tratamento dessa doença. Por seus corredores já passaram e passam centenas de milhares de pessoas à procura de solução para os seus problemas, seja por meio de cirurgia ou pelo tratamento quimioterápico ou radioterápico. Nas horas em que não há médicos nem enfermeiros visitando os pacientes na cama, costumo andar pelos corredores, carregando um saco plástico com os medicamentos e duas máquinas – uma para filtrar a dieta e outra a quimioterapia -, para melhorar o fluxo sanguíneo.

Numa dessas caminhadas, foi que avistei – seria ele mesmo? – o maestro Flavio Florence, 50 anos – oito a menos que eu – e que há vinte anos rege a Orquestra Sinfônica de Santo André. Fui ao seu encontro e nos cumprimentamos. Ele demonstrava tranquilidade e a resignação necessárias para tratar um câncer de cólon, diagnosticado em novembro de 2006. Espera, apenas, que os médicos da Clínica Oncológica definam em que estágio se encontra a doença. Vem preparando-se, também, psicologicamente. Uma de suas leituras é o Câncer como Ponto de Mutação, do psicoterapeuta Lawrence LeShan. Possui dois livros de cabeceira: Grandes Esperanças, de Charles Dickens e As pequenas Memórias, de José Saramago.
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Ao contrário de muitos acometidos pelo mal, o maestro tomou a iniciativa de comunicar à Imprensa de que, neste ano de 2007, devido ao tratamento, irá diminuir o número de suas regências. Florence não se oculta sob o manto da fortaleza masculina e reconhece: “Foi devastador saber da doença. Cresci imaginando o câncer como uma sentença de morte sofrida. Esse pensamento vem com frequência, principalmente na quimioterapia. Não tenho perfil desse câncer, que afeta pessoas com mais de 50 anos. Levo vida saudável, corro, me alimento bem. Não consigo ver porque esse raio caiu na minha cabeça”.

Admite que o seu estado físico seja bom e não o faz sentir com câncer. Mas é inevitável – reconhece – não pensar na morte, no trabalho, na orquestra, nas partituras que deixara. Florence reconhece que a doença transformou a sua vida. Acredita que está mudando, começando tudo a partir do zero, dando atenção ao que não via antes. Sente que pertence ao grupo de sobrevivente, não ao dos condenados, e que a sua obra será a chance de sua sobrevida.

Essa passagem, quando conto, a pessoa pensa ser uma anedota. Ocorreu quando eu estava na sala de espera do Centro de Quimioterapia. Ao meu lado, um senhor, com pouco mais de cinquenta anos de idade. Um pouco aborrecido, comentei com ele sobre o meu receio de perder a voz. E ele, de pronto, sério, me disse: E eu, que perdi o pinto. De princípio, nem acreditei. Considerava que o câncer não atingia o órgão sexual masculino. Mas era verdade. Reconheceu que os médicos se esforçaram ao máximo para evitar a castração, mas foi impossível e, para que a situação não se agravasse, foram obrigados a adotar essa atitude drástica e irreversível.
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Estou me lembrando desse fato em razão de uma reportagem publicada na revista Foco, do Hospital do Câncer, abordando a incidência do câncer no pênis. A capa chama a atenção. Abaixo do título Assumindo o controle, vêm três linhas: Estudo com marcadores moleculares mostra que é possível evitar três em cada quatro cirurgias reparadoras do câncer de pênis, doença que atinge quatro mil brasileiros a cada ano. Foi, então, que me interessei mais atentamente por esse tipo de doença no órgão sexual. Até esse dia, sabia apenas que as células cancerígenas se alojavam em várias partes do corpo, mas sequer imaginei sua estada no pênis. Nas páginas internas, o texto de abertura faz o alerta: fartamente citado em tratados do pai da psicologia Sigismund Freud e acostumado a ser o centro de atenções quando o assunto é a superioridade masculina, o pênis anda meio esquecido no meio oncológico. Ou melhor, andava meio esquecido, pois uma série de pesquisas realizadas por especialistas do Hospital do Câncer A C. Camargo está colocando o órgão na pauta do dia de algumas das mais importantes publicações científicas internacionais, como o Urology Lancet Oncology e Nature Oncology.

O mérito é notável, sobretudo porque o câncer de pênis, tema dessas pesquisas, não passa nem pela cabeça dos cientistas das grandes potências da América do Norte e Europa, já que muitas vezes sequer é estudada nas escolas de Medicina. Pois aqui no Brasil não é bem assim. A reportagem revela que esse interesse surgiu depois dos estudos desenvolvidos pelo oncologista Gustavo Guimarães, após análise retrospectiva de 1953 a 2000, sobre um grupo de 125 pacientes do departamento de cirurgia pélvica do Hospital do Câncer. Esses estudos foram publicados pela revista Urology, em abril e julho de 2006 e, depois, republicados nos editoriais da Nature e da Lancet, duas das principais revistas médicas internacionais.

Relata: os estudos indicam que mais de 50% dos pacientes portadores de câncer de pênis com metástase morrem da doença em menos de dois anos. As pesquisas avaliaram fatores clínicos, anatomopatológicos e moleculares, para identificar marcadores genéticos que indicam grupos de risco para metástase linfonodal. A partir da identificação, será possível apontar a necessidade de uma segunda cirurgia para extração dos gânglios. Em outro trecho, numa entrevista com o oncologista Gustavo Guimarães, a reportagem esclarece: a doença é caracterizada pela presença de uma ferida expressiva, pouco dolorosa e com cicatrização lenta, na pele da cabeça do pênis (glande). O diagnóstico é realizado por meio de exame médico clínico e, para que não restem dúvidas, o médico pede confirmação por meio da biópsia – que consiste na análise do patologista, em laboratório, de uma amostra do tecido atingido.

Diz, ao final: os tratamentos não costumam afetar definitivamente a fertilidade, mas, nos casos de amputação, afetam diretamente a vida sexual do paciente. O grande desafio proposto pelos especialistas é avaliar o prognóstico do paciente e a presença de marcadores moleculares que indiquem a real necessidade de exposição a outros riscos cirúrgicos que, além de tudo, potencializam o trauma e complicam na sua recuperação.

Janeiro de 1977. Regresso há quatro meses de Manaus, encontrava-me bastante confuso em Santo André, ou melhor, sem saber com quem morar. Por enquanto, ficava na casa de meus pais, enquanto a Eva na casa de seus avós paternos e a Ilca com os seus pais, mas já trabalhando como secretária em uma empresa de São Bernardo. Quando fui para Manaus ser correspondente do Jornal do Brasil, deixei a Eva morando em uma casa que havia começado a pagar – ia ter uma casa própria pela primeira vez - e ela, quando foi morar comigo, abandonou a casa e doou os móveis e eletrodomésticos para seus parentes, uma vez que havia mobiliado a residência na capital amazonense.

E, em outubro de 1976, quando deixei Manaus, também abandonei a casa, com aluguel atrasado, e deixei os imóveis e eletrodomésticos, inclusive o aparelho de telex do jornal – o que causou a ira do repórter que me substituiu e chegou a dizer que eu “deixara penhorado até o telex” – soube anos depois, num retorno a Manaus.

Ao receber o pouco do fundo de garantia por tempo de serviço, a Eva me convenceu a morar com ela em um pequeno quarto, anexo à casa de uma de suas tias. Comprei colchão e alguns apetrechos necessários e aceitei, sem quase alternativa. Mesmo assim, continuava encontrando-me diariamente com a Ilca, esperando-a na saída do trabalho. Só que estava difícil arrumar emprego. E eu bebia cada vez mais, desanimado, sem esperança... Ficava a maior parte do tempo em um bar, defronte à casa de meus pais, jogando sinuca e tomando cachaça com limão – despesas com a qual eu pedia para marcar.

Até que, final deste ano de 1977, arrumei emprego como redator do Notícias Populares, jornal que mantinha a mesma turma na redação da época da criação do bebê-diabo, o Ebrahim Ramadan, como diretor, e o Lázaro Campos como editor de polícia. Só Edward de Souza havia saído do jornal, estava no Sistema Globo de Rádio. Lázaro Campos morreu anos depois, sem dinheiro e esquecido, derrubado pelo álcool. Por desacerto com o pessoal, acabei sendo demitido antes de um ano e voltei a ficar desempregado. Meses apenas. O então prefeito de Santo André, Lincoln dos Santos Grillo, me arrumou um emprego como assessor da Prefeitura e comecei a ganhar algum dinheiro – o suficiente para tomar cachaça, comprar cigarros e arcar com algumas pequenas despesas.

Acumulei esse cargo de assessor, como correspondente da sucursal do jornal O Globo em São Paulo e, então, passei a ganhar um bom salário, também apenas por pouco tempo. A cachaça me impedia de manter um bom trabalho em jornal e só permanecia na Prefeitura porque, em serviço público, você é um ilustre desconhecido. Ainda nesse período, aproveitei e reuni em livro as entrevistas com os irmãos Cláudio e Orlando Villas Boas, as memórias gravadas com Orlando no Posto Leonardo Villas Boas e a série vencedora do Prêmio Esso de Jornalismo, nacional, de 1973. A primeira edição, lançada em Ubatuba, Litoral Norte paulista, fez relativo sucesso...
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Na próxima quarta-feira, o décimo terceiro capítulo de Memória Terminal, do jornalista José Marqueiz, Prêmio Esso Nacional de Jornalismo, falecido em 29/11/2008. O Prêmio Esso de Jornalismo é o mais tradicional, mais conceituado e o pioneiro dos prêmios destinados a estimular e difundir a prática da boa reportagem, instituído em meados da década de 50. (Edward de Souza/ Nivia Andres) Arte: Cris Fonseca.
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SEMIFINAIS DA COPA DO MUNDO 2010 NA ÁFRICA DO SUL. QUARTA-FEIRA (07-07) ESPANHA 1 X ALEMANHA 0 (A ESPANHA É FINALISTA). JOGA DOMINGO CONTRA A HOLANDA, 15H30 DE BRASÍLIA. SÁBADO, ALEMANHA E URUGUAI DISPUTAM O TERCEIRO LUGAR, TAMBÉM ÀS 15H30 DE BRASÍLIA.
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41 comentários:

  1. Bom dia meus amigos (as) deste blog, um abraço, professor João Paulo de Oliveira.
    A foto postada na abertura foi tirada, se não me engano, pela Ilca. Foi um final de semana muito agradável que passamos no Guarujá, numa mansão que pertencia a uma amiga, a Claudete, procuradora do estado e namorada na época do Cícero, amigo que trabalhava comigo no Jornal Notícias Populares. Eu esqueci o nome do irmão da Ilca e como não consegui contato com ela, não o identifiquei na foto, mas parece-me que se chama Igor, e mora em Ribeirão Preto. Depois que a Ilca confirmar acerto o nome na foto. Tanto o irmão da Ilca, como a Carla e o Duda, são jovens hoje, formados. Cícero e Lázaro Campos, este último amigo inseparável, são falecidos. Regina, esposa do Lázaro, grande amiga com a qual mantenho sempre contato, é viva e mora em Santo André. Duda e a Carla são meus sobrinhos adotivos e desde pequenos me chamam de tio. Duda era grudado em mim, reparem na foto. Cresceu e perdeu o juízo, torcendo para o Santos. Bem que lhe ensinei o bom caminho, que leva ao Morumbi, mas...

    Nossa turma era muito unida. Na hora do trabalho, a obrigação era cumprida e na folga, quando os finais de semana não eram no Guarujá, todos se reuniam numa chácara no subdistrito de Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, na beira da Represa Billings, lugar maravilhoso, para um bom churrasco e um violão ao cair da tarde. Marqueiz lembrou, neste capítulo de hoje, sua passagem pelo Jornal Notícias Populares, na época sob o comando do Ebrahim Ramadan. Eu havia acabado de sair do jornal e voltava para o Sistema Globo de Rádio onde trabalha a tarde e começo da noite. Pela manhã Trabalhava na Folha da Tarde, do Grupo Folhas.

    Mais um capítulo onde José Marqueiz não escondeu seus problemas com a bebida e as consequências que o vício lhe trouxe, como o desemprego e as dívidas que acumulou em quantidade. E foi fundo, ao pesquisar e dar uma aula hoje aqui, sobre o câncer de pênis, um mal que começou a ser divulgado recentemente e serve de alerta aos homens para que se cuidem, principalmente na higiene, para evitar essa terrível doença.

    Um forte abraço a todos e comentem mais esse capítulo, vale a pena!

    Edward de Souza

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  2. José Marqueiz não esconde, em todos os capítulos que li, nada de sua vida e faz sempre um retrato real do que passou, mostrando todos os problemas que enfrentou por causa da bebida. No sangue, percebe-se hoje, a veia de um grande jornalista. Quando soube do câncer de pênis, que eu nunca tinha ouvido falar, foi fundo, pesquisou e deu aula sobre o assunto, mesmo doente e padecendo do mesmo mal que o atingia em outros órgãos. Muito boa a série, continuo acompanhando.

    Giovanna - Franca - SP.

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  3. Bom dia, meu amigo Edward!
    Como já disse aqui em outro comentário, a cada capítulo, mais vamos conhecendo sobre a vida de José Marqueiz, este amigo que sempre partilhou conosco, momentos bons e ruins. Felizmente, mais bons do que ruins. E um outro amigo do peito, nesta foto, quanta saudade! José Lázaro Borges Campos. Você e o "Lazão, Edward, não se desgrudavam. Quando o Lázaro assumiu a editoria de polícia do NP, lembro-me bem, a primeira coisa que fez foi levar você com ele, como repórter especial. Eu continuou dizendo aos amigos jornalistas aqui do ABC. Vocês dois foram os melhores repórteres de polícia que conheci. Davam banho de jornalismo na concorrência.

    E o rancho no Riacho Grande, quantas vezes fui com vocês. Quando você pegava na viola, já entrando a noite, só parava de madrugada e todos cantando juntos e comendo o gostoso churrasco preparado pelo Lázaro. Esse era demais na cozinha. Uma vez lá estavam eu, você, o Marqueiz, o Lázaro com a família, o Antenor, a Dora, Cleuza e outros que não me recordo. A Ilca não estava. Fazia um frio de doer. Os cobertores estavam escassos e para conseguir dormir, só com um "sapeca neguinho", você encostou-se no Lazão e dormiram colados, para se esquentarem. Naquela dia o Marqueiz pegou o fusquinha vermelho dele e se mandou. Bons tempos!

    Abração, meu bom amigo, parabéns pela série.

    Flávio Soares - Jornalista

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  4. Edward, o José Marqueiz, em cada capítulo, sempre tem uma tirada que me faz rir, apesar de entender perfeitamente a gravidade do problema. Mas foi engraçado o relato do encontro dele com aquele senhor de pouco mais de 50 anos. Ele, José Marqueiz, comentando que estava muito preocupado em perder a voz, por causa da doença, o que muitas vezes costuma mesmo acontecer. E o senhor, cabisbaixo, sem querer acabou lhe consolando que havia perdido o pênis. A forma como foi contada pelo José Marqueiz tornou essa passagem engraçada, apesar de ficar comovida com o problema enfrentado pelo pobre homem. Ficou uma lição. Nossos problemas, muitas vezes enormes, tornam-se pequenos diante de outros que passamos a conhecer.

    Estou adorando a série e seria necessário bem mais espaço para comentar esse capítulo de hoje, ótimo, como os demais já publicados.

    Beijos,

    Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP.

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  5. Como sempre faço, leio e imprimo cada capítulo desta série, estou achando sensacional. Meu pai, que já leu as páginas que copiei, disse que conheceu pessoalmente esse Prefeito de Santo André, o Lincoln Grillo, citado pelo José Marqueiz. Segundo ele, foi prefeito em Santo André nos anos 80, seria isso? Ele pergunta se vcs, jornalistas, tem notícias do político? Está muito boa a série, Edward, parabéns.

    Renata - Metodista

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  6. Olá Renata!
    O prefeito Lincoln Grillo foi um grande amigo meu. Seu pai está correto, foi prefeito de Santo André de 1977 até 1983. Eis a ficha do bom mineiro, que foi prefeito desta que é uma das maiores e mais importantes cidades brasileiras, Santo André. Nasceu a 03/05/1926, em Uberlândia, Minas Gerais. É bacharel em Direito. Foi eleito vereador em Santo André em 1963 e tomou posse em 1964, mas renunciou em 10 de abril do mesmo ano devido a pressões do regime militar. Foi deputado estadual entre 1967 e 1975 e deputado federal entre 1975 e 1977, também eleito por Santo André. Depois, se candidatou a prefeito da cidade e venceu as eleições para o período de 1977 a 1983. Tentou a reeleição para prefeito em 1988 e em 1992 e 2004 para vereador, sem êxito. Vou me informar com Ademir Medici se o Dr. Grillo ainda está vivo e informo mais tarde, espero que esteja.

    Abraços,

    Edward de Souza

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  7. Prezado Mestre João Paulo, foi preciso um esforço supremo para segurar seu afilhado na fornalha. Ele estava louquinho para ir lhe pedir a benção. Esse relato do Flávio aconteceu, Mestre. Menos de 10 graus é bondade sua. Na beira da represa, por volta das duas da madrugada, com vento gelado e cortante em pleno inverno, apesar de estarmos dentro de casa, não havia quem se aguentasse. Nem com as "cangibrinas" que tomamos deu para esquentar. Eu e o Lázaro, claro, demos a maioria dos cobertores para as mulheres e crianças e só nos sobrou um "sapeca neguinho", como disse o Flávio. Fomos para a sala, não havia lugar pra todos nos quartos. Foi então que o Lazão deu a ideia. Ficamos de costas e nos cobrimos, para nos aquecermos. Deve ter dado certo, amanhecemos vivos no outro dia. Mas, preste atenção, Mestre. A ordem era ficar de costas, ninguém podia se virar, entendeu?

    Detalhe: cobertores da Tognato, nem sonhar. Depois ganhei muitos dos diretores desta marca famosa, um deles com as cores do meu São Paulo, todos ainda guardados e em bom estado.

    Abração...

    Edward de Souza

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  8. Hildebrando Pafundiquinta-feira, 08 julho, 2010

    Boa tarde, amigo Edward.
    Mais uma vez o Marqueiz nos surpreende com esse novo capitulo da serie Memória Terminal. Mesmo estando com câncer ele se aprofunda na doença e revela o que eu também não sabia, que os homens podem contrair essa doença no pênis. Gostei também da conversa dele com o saudoso maestro Flávio Florence, que durante muitos anos foi regente da Orquestra Sinfônica de Santo André. Ia perguntar onde foi tirada aquela foto que ilustra o capítulo de hoje, mas você já revelou.

    Saudações - Hildebrando Pafundi, escritor e jornalista.

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  9. Edward, continua interessante a série do jornalista José Marqueiz, sempre nos surpreendendo. No final deste capítulo de hoje, ele conta que reuniu em um livro as entrevistas com os irmãos Villas Boas e a série vencedora do prêmio Esso de Jornalismo e fiquei muito interessada em adquirir a obra. Como faço para encontrar o livro? Quero comprar e penso que vai também interessar a muitas amigas minhas. Será que você ou a Ilca poderiam me informar? Deve ser um livro espetacular, a julgar pelo que escreve o jornalista em sua série.

    Obrigada!

    Tatiana - Metodista - SBC

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  10. Olá, Edward!
    Mais uma foto de muitas lembranças, linda! Meu irmão se chama Iran, eu e o Marqueiz o carregávamos pra tudo quanto é lado (ainda que algumas vezes sob protesto). Tenho uma outra foto dele, ainda moleque, num daqueles almoços da GM. O Lincoln Grillo, que eu saiba, está vivo. Há uns 3 anos fomos no aniversário da filhinha dele (ele se casou novamente e estava feliz da vida).

    Beijos,

    Ilca

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  11. Edward, que diferença. Ainda bem que vc não colocou o nome do irmão da Ilca na foto. Igor para Iran, só tem uma semelhança, o "i", de resto... Brincadeirinha, sei que não é fácil ter nomes todos na lembrança. Maravilha essa série, estou seguindo e já estava preocupada porque não vi a postagem ontem. Adorei esse capítulo.

    Parabéns!

    Beijos para vc e Ilca.

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  12. Olá, Tatiana, "Villas Boas e os Índios" foi editado pela Prefeitura de São Bernardo do Campo. Não creio que ainda tenham exemplares disponíveis. Se o Edward concordar, posso arranjar uns dois livros para sortear entre os seguidores do blog. Infelizmente, tenho poucos guardados.
    Com meu carinho por você e todos que acompanham esta série.

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  13. Olá, Tatiana, "Villas Boas e os Índios" foi editado pela Prefeitura de São Bernardo do Campo. Não creio que ainda tenham exemplares disponíveis. Se o Edward concordar, posso arranjar uns dois livros para sortear entre os seguidores do blog. Infelizmente, tenho poucos guardados.
    Com meu carinho por você e todos que acompanham esta série.

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  14. Ilca, se o Edward não concordar e não colocar esses livros que vc está ofertando em sorteio para os leitores deste blog, é um homem morto (rsrsrsrsrsrsrsrs). Vou entrar na fila como a primeira a concorrer a essa relíquia. Se essa série que está sendo postada no blog fosse editada, tenho certeza que faria sucesso também. O capítulo hoje está excelente. Como são dois livros que vc está ofertando, sugiro ao Edward que faça o sorteio de um em cada postagem destas memórias. De qualquer forma, as leitoras ou leitores que não ganharem os livros vão ficar decepcionadas (os), mas existe a esperança, quem sabe, de tentar encontrar alguns exemplares na Prefeitura de São Bernardo, não é mesmo? Vou tentar ligar para o Departamento de Cultura da Prefeitura para saber se dão esta informação.

    Bjos

    Carol - Metodista - SBC

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  15. Acompanho essa série de José Marqueiz, sem dúvida, um grande sucesso deste blog. Em cada capítulo mais se destaca o ser humano admirável que era o talentoso jornalista que infelizmente não está mais entre nós. E não se acanha em contar detalhadamente os problemas sérios que enfrentou em sua vida por causa do vício da bebida. Também fiquei curioso em saber sobre a edição deste livro sobre os índios e a respeito do Prêmio Esso que ganhou. Pena que não existem mais exemplares para a venda,compraria um hoje mesmo.
    Abraços e parabéns a todos vocês pela série postada.

    Miguel Falamansa - Botucatu - SP.

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  16. Edward, mereço um livro destes que a Ilca vai ofertar de presente. O dia da postagem de "Memória Terminal" é na quarta-feira e você me fez vir ao blog ontem, mais de 50 vezes para ler o décimo segundo capítulo, o que acabo de fazer somente hoje. O relato sobre o câncer de pênis é importante e chama a atenção. Já acompanhei alguns artigos sobre isso e é mesmo, como você disse em seu comentário inicial, um problema de higiene. Homens que não lavam adequadamente o órgão sexual estão sujeitos a essa doença. No texto, o Marqueiz não deixou claro isso, apesar da explicação clínica que deu. Mesmo com atraso, valeu a pena ler mais esse capítulo, hoje com esse alerta para os homens, além de outros relatos sempre surpreendentes do jornalista José Marqueiz.

    ABÇS

    Birola - Votuporanga - SP.

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  17. Edward, imperdível essa série escrita pelo jornalista José Marqueiz. E que bom que a Ilca vai oferecer dois exemplares do livro que ele escreveu mostrando a série vencedora do Prêmio Esso de Jornalismo. Todas nós temos curiosidade em ler. A Prefeitura de São Bernardo bem que poderia reeditar o livro e colocá-lo a venda. Vocês deveriam dar essa sugestão aos responsáveis pelo departamento cultural da prefeitura, quem sabe resolvem fazer isso. Com um pouco de boa vontade e de divulgação, certamente iriam vender muitos livros. Essa leitura interessa de perto aos jornalistas e aos estudantes de jornalismo.

    Legal sua iniciativa, Ilca, tomara que o Edward aceite, beijos!

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  18. É uma lição de vida triste, dolorosa, desequilibrada e sem atitudes exemplares, porem uma lição de como não se deve agir em alguns casos nessa pobre jornada terrena.
    O depoimento daquele cidadão que perdeu o órgão genital para o câncer, é uma situação inimaginável para um homem em plena idade sexual ativa.
    Eu não seria capaz de imaginar a minha vida sem o meu melhor amigo das horas felizes.
    Não quero satirizar o quadro cômico que parece ser de imediato, mas revelar o valor que nós homens damos no nosso órgão sexual ativo.
    Nem que for só de enfeite tem que estar lá, pois ele faz parte da nossa identidade.
    Mais uma vez o Marqueis deixa gravado nas páginas da “Memória terminal”, um luminar repleto de variados espectros de nuances lúcidas, embora a certeza de um futuro nada promissor viesse de encontro com as páginas marcadas de um futuro incerto.

    Padre Euvideo.

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  19. Não podemos achar que um sofrimento maior do que o nosso possa servir de consolo.
    Mas vivenciar a realidade da vida é uma forma de saber lidar melhor com os nossos sofrimentos.

    Valentim Miron – Franca – S.P.

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  20. Valentim Miron, acredito que vc esteja certo. Mas não foi isso que li no texto do jornalista José Marqueiz. Em momento algum ele mostrou que o problema que afetou aquele senhor serviu para consolá-lo. Pelo contrário. Curioso, desconhecendo o assunto, foi buscar maiores informações e as trouxe em suas memórias, mesmo sem saber que um dia elas seriam publicadas pelo seu amigo e também jornalista Edward de Souza. Na verdade, José Marqueiz acabou prestando um serviço de utilidade pública, divulgando esse caso de câncer no pênis. Li um comentário do jornalista e escritor Hildebrando Pafundi dizendo que desconhecia que essa doença também se manifesta no órgão sexual masculino. De fato, muito pouco se lê sobre o assunto. Nós, mulheres, somos sempre as mais visadas quando se trata desta doença. Seios, útero, os mais atingidos pelo câncer e periodicamente, a mulher que se cuida, faz exames para evitar esse mal que não tem cura depois de enraizado.

    Mais um belo capítulo!

    Bjos a todos!

    Daniela - Rio de Janeiro

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  21. Boa noite pessoal! estou aqui adiantando alguma coisa para o almoço de amanhã. A família toda vem para comemorar o aniversário de um de meus irmãos e pra variar, o cozinheiro e confeiteiro sou eu...
    O que eu mais gosto nesta série escrita pelo valente e talentoso escritor e jornalista J Marqueiz é a facilidade com que ele, relatando o presente, transporta-nos para o passado com uma leveza e coesão incrível. Parece-nos que estamos acompanhando a dois romances distintos e ao mesmo tempo unidos ao mesmo personagem.
    Seus relatos são de uma força cruel e ao mesmo tempo com doses fartas de lirismo e humanidade. É excelente!
    Agora, se esse tal de câncer no pinto fosse decorrente apenas de má higiene, nossos avós seriam todos eunucos pois somente lavavam quando iam usar e olhe lá!
    Abraços carinhosos a todos
    João Batista

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  22. Antônio Augusto Campos Toledoquinta-feira, 08 julho, 2010

    Boa noite!
    Completando as informações prestadas pelo jornalista José Marqueiz em sua “Memória Terminal” que, creio, possam ser úteis. O câncer de pênis é um tumor raro, com maior incidência em indivíduos a partir dos 50 anos de idade, muito embora tumores malignos do pênis possam ser encontrados em indivíduos jovens. Está relacionado às baixas condições socioeconômicas e de instrução, à má higiene íntima e a indivíduos não circuncidados. No Brasil, o tumor representa 2% de todos os casos de câncer no homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste do que nas regiões Sul e Sudeste. Nas regiões de maior incidência, o câncer de pênis supera os casos de câncer de próstata e de bexiga.

    Homens que não foram operados de fimose possuem maior probabilidade de desenvolver este tipo de câncer. A fimose ocorre quando a pele de prepúcio é muito estreita ou pouco elástica, o que impede a exposição da glande ("cabeça" do pênis), dificultando assim uma limpeza adequada. Para prevenir o câncer de pênis é necessária uma limpeza diária com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação. É fundamental ensinar às crianças desde cedo os hábitos de higiene íntima, que devem ser praticados todos os dias.

    A cirurgia de fimose é uma operação simples e rápida, que não necessita de internação. Esta operação, chamada circuncisão, é normalmente realizada na infância. Tanto o homem circuncidado como o não circuncidado reduzem as chances de desenvolver este tipo de câncer com bons hábitos de higiene.

    Antônio Augusto Campos Toledo – São Paulo – SP.

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  23. Quem comanda o físico é o cérebro a mando do espírito.
    Os cientistas vasculham o cérebro físico a procura da parte responsável pela memória e pelo pensamento. Mas ainda é uma incógnita para eles.
    O cérebro é apenas um órgão de manifestação física, temporariamente a serviço do eu imortal que cada um tem dentro de si.
    Esse escravo de luxo chamado cérebro é capaz de trazer a tona da mortalidade, resquícios da imortalidade mandando informações para a constituição celular sadia, para que aceite as energias desregraras das condutas anteriores.
    Quando o individuo nasce ele tem vida nova, físico novo, experiências novas, personalidade nova, porem os defeitos são antigos.
    Esses defeitos encontram no físico formas de concentrar energias conturbadas e alterar o campo magnético do universo celular, transformando-os em tumores cancerígenos.
    É muito difícil contrair câncer quem não é pré-disposto a isso. Mas a conduta de quem sobrecarrega a usina física atual, excedendo de alguma forma em prazeres perniciosos, que escurecem a alma, serão os candidatos a terem esse mal nas vidas futuras.
    Todo exagero tem seus prazeres e também seu preço.
    Muitas vezes o preço a pagar é bem maior do que o estipulado pela nossa ignorância.

    Padre Euvideo.

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  24. Meus prezados João Batista e professor João Paulo. Meu avô, antes de se deitar, já dava o grito: " vou lavar os pés". E enfiava os pés numa enorme bacia e a vovó, coitada, jogava água quente para ele se lavar. Os pés, claro. E... Pronto! Tem uma coisa. A ciência está avançada e os médicos certamente não iriam cortar o "berimbau" daquele homem que o jornalista José Marqueiz conheceu, sem motivo. E os dados que ele forneceu são contundentes e provenientes de uma pesquisa. Leio agora a postagem do Senhor Antônio Augusto Toledo, que não sei se é médico, e me lembro que os judeus eram adeptos da circuncisão, que consistia na retirada cirúrgica do prepúcio, praticada por razões higiênicas ou religiosas. E isso hoje é comum em hospitais. Mais ainda. Antigamente nego morria sem saber a razão. Enterravam o cara e pronto. Hoje, só fazer uma pesquisa, vão encontrar que o câncer de pênis é uma realidade e a má higiene é a responsável em 90 por cento dos casos para que a doença se manifeste.
    José Marqueiz contribuiu, com seu texto, para este debate interessante. Como hoje temos água em abundância e sabonete também, não custa se prevenir.

    Abraços,

    Laércio H. Pinto (sobrenome) - São Paulo - SP.

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  25. Tsssck....Tsssck... Quando li o texto do jornalista José Marqueiz hoje a tarde, lembrei-me dos franceses. O pessoal lá não é chegado num banho. Me disseram que o máximo que usam é um perfuminho nas axilas. Um oncologista lá vai ficar rico. E cansar de cortar pirulitos.

    ABÇS

    Birola - Votuporanga - SP.

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  26. Baixou o espírito do Honório no Padre Euvídeo!
    JB

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  27. Eu fico cada vez mais encantado com esse blog.
    A naturalidade e respeito que nós estamos falando de um tabu que é a genitália masculina me deixa muito a vontade. Porem eu estou preocupado com que as mulheres vão pensar de nós homens.
    Porco é o que mais tem, não vamos generalizar “né”!
    Eu sou pobre, mas sou limpim!!!

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  29. Acabei de ler o texto do jornalista José Marqueiz, que sempre me deixa pensativa e muitas vezes fico até sem forças para comentar. No entanto, percebo que o assunto do câncer de pênis pegou a maioria dos homens deste blog de calças curtas (sem nenhuma conotação pejorativa). Alguns preocupados porque vão ter que tomar banho e se lavar convenientemente, cruzes! Se os homens dessem à luz no lugar das mulheres a raça humana teria parado em Caim. Estão fazendo um verdadeiro campo de batalha por causa de uma coisa simples, que é banhar-se adequadamente, nada mais que isso. Antes fosse assim com as mulheres, não teríamos tantos problemas, como temos hoje, sendo obrigadas a enfrentar exames várias vezes por ano e outros cuidados para poder levar uma vida saudável. José Marqueiz, neste capítulo de hoje, prestou um verdadeiro serviço de utilidade pública.

    Quero saber se o Edward aceitou ou não a oferta da Ilca, que vai ceder dois raros exemplares do livro do José Marqueiz para ele sortear no blog. Estou muito interessada e gostaria imensamente de comprar um, mas como não tem, fico esperando ter sorte e ser agraciada com um exemplar. A leitura do texto que lhe deu o Prêmio Esso de Jornalismo é um privilégio para poucos.

    Beijos,

    Bruna - UFJF - Juiz de Fora/MG

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  30. Boa noite!

    Faz algum tempo que eu e o meu mestre, Dr. Miguel Arcanjo (professor de medicina e psiquiatria da universidade de São Paulo), estamos lendo os comentários do padre, ou personagem “Euvideo”, postadas aqui nesse blog. Ficamos interessados na pluralidade da mente dessa pessoa. Caso seja padre, ainda não achamos a ligação que um sacerdote tem com a reencarnação, uma vez que o clero é totalmente contra essa doutrina dos espíritos.
    Mas, se por outro lado o pseudônimo de padre é usado só para chamar a atenção, é por que a capacidade criativa do cérebro do personagem é louvável de estudos diante da ciência psiquiátrica.
    Não estamos aqui para afirmar ou não a existência da influência do espírito no comando na psique humana, segundo o padre Euvideo. Quando a caráter de estudos científicos, nós levamos voluntários para as salas de aulas para submetê-los a uma regressão da consciência, direcionamos gradualmente em retrocesso cronométrico a pessoa até o útero materno. Nessas condições, a pessoa submetida à regressão contrai os membros e fica na posição fetal. É ético pararmos nesse ponto, daí para frente só a Deus pertence, e nós não vamos além.
    Embora a maioria dos psiquiatras consiga enxergar problemas atuais associados com o passado de outra vivencias extracorpóreas, não cabe a nós no momento de transição usar esses meios ainda de forma visível. Essa conduta pode tirar a credibilidade do profissional.
    Segundo o padre, o câncer poderá ser um desregramento magnético enviado pelo cérebro na constituição celular e transformado em tumor cancerígeno. São louváveis essas dissertações aos olhos da ciência, mas um caminho longo ainda tem que ser percorrido para que possamos decifrar os muitos mistérios escondidos atrás da psique humana. Aproveito para cumprimentar, também em nome do meu mestre, Dr. Miguel Arcanjo, os responsáveis pela edição desta série escrita pelo fantástico jornalista José Marqueiz, que nos deixou um legado precioso através de suas memórias.

    Dr. Sebastião Honório – Psiquiatra

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  31. Joseph F. García Penedosexta-feira, 09 julho, 2010

    Els bons amics a la nit!
    He gaudit llegint aquest blog sèrie memòria del terminal, el periodista José Marqueiz. Em vaig prendre la llibertat, després de més de dues hores en aquest bloc, llegir els capítols anteriors, tots excel lents.
    Feliciti vostè en el seu format de bloc bonic, amb disseny especial i textos meravellosos. La proporció de gent guapa i aprendre també va cridar l'atenció.

    Gràcies!

    Joseph F. García Penedo - Madrid

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  32. Parabens Edward, sempre se superando. Vou continuar cobrando a edição dessas histórias. Obrigada por proporcionar esses ótimos textos do nosso querido Marqueiz. Um bálsamo para quem não aguenta mais ver tanta barbárie pela tv. Obrigada!!!

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