FLAGRANTES DA VIDA (III)
Abrirei um parêntese para levá-los comigo a São Paulo, à relembrança do rádio paulista, pois seus altos valores artísticos sempre foram destaque na história do rádio brasileiro. A controvérsia no registro de fatos do rádio é comum e constatada com muita frequência. Bastaria a afirmação de que o Brasil fez sua primeira transmissão de voz em 1892, na cidade de Campinas, para alterar a história do rádio no mundo. O fato conferiu-nos a primazia de pioneiros, visto que o italiano Gughielmo Marconi somente em 1895, seguindo estudos do alemão Henrich Rudolf Hertz, logrou passar sinais de telegrafia. O estudioso brasileiro responsável pelo crédito que temos foi o gaúcho padre Roberto Landell de Moura.
Entre as inverdades circulantes na trajetória de figuras importante do rádio, tratarei de apenas duas, por ter delas absoluto domínio. Vicente Leporace (E) e Pedro Luiz Paoliello (D), ambos nascidos em São Tomaz de Aquino, bem próximo a cidade de Franca. Os dois viveram os dias da adolescência na cidade, onde já funcionava a Rádio Clube Hertz, fundada como clube, em 8 de novembro de 1923.
Naquele velho microfone a carvão em que foi gravado o primeiro prefixo - SQBL - que entreguei ao museu, iniciaram os dois, suas carreiras brilhantes. Atualmente preparo a reunião de documentos e informações que haverão de comprovar a Rádio Clube Hertz de Franca S/A como quarta do país em ordem de surgimento.
Tergiversar não era o caso, mas apesar de varias publicações, entrevistas na internet, o causo do rádio, ainda não foi adequadamente contado. Se não tenho a pretensão de tudo saber sobre o tema, me ocupo em corrigir informações a partir 1864, quando o físico escocês James Clerk Maxwell iniciou estudos, tendo morrido sem concluir seu intento. Deixou, no entanto, a teoria de que uma onda luminosa poderia se propagar no espaço vazio, atraída pelo éter.
Era a década de 40, no século passado, Ita Ferraz dirigia a recém-inaugurada Piratininga que o ouvinte insistia em chamar Cruzeiro do Sul, por força do hábito. Manoel de Nóbrega e o Torre de Babel, a jovem dupla sertaneja Tonico e Tinoco, com quem gravei para todo Brasil muitos anos mais tarde, uma série de programas: “Shell no Sertão”, direcionada à agricultura brasileira. O conterrâneo, Pedro Luiz, apesar de encerradas as inscrições, inscreveu-me em concurso no Largo do Patriarca. Eram 1.200 candidatos disputando duas vagas; fui o terceiro. A desistência de um aprovado assegurou-me o primeiro emprego em São Paulo. Foi de curta duração minha permanência naquela casa. Fui chamado a ficar ao lado de um símbolo da notícia no rádio brasileiro. Conheci José Carlos de Morais na Rádio Bandeirantes, instalada no centro de São Paulo, na Rua Paula Souza. Citar seu nome, para muitos, pode nada significar, no entanto, o Tico-Tico, o jornalista que criou a entrevista de rua, gravou de maneira forte o grande repórter. Fui com ele dividir as apresentações do informativo “Antárctica Informa”, da Rádio Bandeirantes, levado ao ar de hora em hora. Estava eu a partir do encontro com o mestre Tico-Tico, inserido na mídia política: comícios, candidatos, governos e outros que tais do setor. Mesmo não mais trabalhando na Rádio Bandeirantes, nos estávamos juntos nos palanques quando Ademar de Barros reconduzia Getúlio ao poder federal, ressurgido de um recolhimento em São Borja. Rememoro uma frase de Getúlio pronunciada naquela campanha de 50, ao lado de Ademar, em Franca: “trabalhadores do Brasil, trago minhas vestes cobertas pela poeira dourada de vossas estradas”. Um estadista daquele porte, dourar o pó de uma região, orgulhando-se de carregá-lo em sua roupa, motivava o povo feliz a cantar: “bota o retrato do velho outra vez/ bota no mesmo lugar/ o sorriso do velhinho/ faz a gente trabalhar.”
Alternando momentos, imaginando e sonhando que meu futuro haveria de sedimentar-se no Rio de Janeiro, passei a prestar serviços à Rádio Cultura de São Paulo, propriedade dos irmãos Dirceu e Olavo Fontoura. Seu diretor, José Nicolini. Hélio Araújo comandava, aos sábados, um programa de calouros, com duração de 4 horas, das 14 às 18h: Peneira Rhodia, entre tantos, descobriu Ronald Golias e Francisco Egídio, extraordinários: humorista e cantor. Poucos estarão lembrados de Bob Nelson - como dizia o doutor Assis Chateaubriand - “o cowboy sem cavalo”, campineiro, também revelado nos calouros da Rhodia na Cultura com sua adaptação de “Ó Suzana”. Ele foi o astro do olereeeiiiiiiiii, em homenagem à “Vaca Salomé”. Foi na Rádio Cultura onde conheci participando de programas, uma forte expressão da cultura brasileira: Menotti Del Picchia.
Também foi lá, durante as apresentações que fiz de shows internacionais pela Boate Arpèje - a mais requintada do Brasil - onde circulei pela mais destacada cúpula da sociedade do país. A Rádio Cultura e a Boate Arpèje uniam interesse do mesmo grupo de Olavo Fontoura.
A Boate Arpèje tinha entrada pela Avenida São Luiz, interligando-se com a Rua Basílio da Gama, bem próximo da tradicional Escola Caetano de Campos...(continua)
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José Reynaldo Nascimento Falleiros (Garcia Netto), 81, é jornalista, radialista e escritor francano. Autor dos livros Colonialismo Cultural (1975); participação em Vila Franca dos Italianos (2003); Antologia: Os contistas do Jornal Comércio da Franca (2004) e Filhos Deste Solo - Medicina & Sacerdócio (2007). Cafeicultor e pecuarista, hoje aposentado. A série Relembranças será editada em cinco capítulos semanais, às quintas-feiras, em que o profissional revisita, com sua memória privilegiada, flagrantes da vida que fazem parte da história de nosso país.
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Bom dia, amigos e amigas!
ResponderExcluirChegamos, hoje, ao terceiro capítulo da Série Relembranças em que o jornalista, radialista e escritor Garcia Netto revisita, com sua notável memória, cenas históricas do nosso Brasil, principalmente episódios ligados ao rádio, suas brilhantes e criativas estrelas, seus gestores e produtores, enfim, gente com quem Garcia Netto contracenou e se fez partícipe de fatos importantes da história do Brasil.
Apreciem, reflitam e dividam suas opiniões conosco.
Um abraço a todos. Volto mais tarde.
Bom dia pessoal...
ResponderExcluirA série Relembranças do nosso querido amigo Garcia Netto,está um primor,imperdível.
Menino, quantas pessoas e fatos importantes você teve o prazer de viver,a expectativa em conhecer os próximos capítulos é grande.
É muito prazeroso contar com sua ilustre presença nesse espaço que só conta com grandes nomes e pessoas que fazem a diferença no nosso cotidiano,contando um pouco de suas experiências.
Beijossssssssssss.
ANA CÉLIA DE FREITAS.
Olá Amigos
ResponderExcluirTenho 75 anos e minhas primeiras lembranças sobre o rádio começam mais ou menos em 1939/40. O aparelho receptor cheio de válvulas tipo capelinha.
Os adultos escutando as notícias da guerra e eu ansioso para escutar o “Homem Pássaro”.
Um pouco mais tarde, a Rádio São Paulo, a emissora das novelas com Waldemar Ciglione, Enio Rocha (teatro de aventuras)... Em 1953 meu time de futebol jogou contra o time da Rádio São Paulo. Eu ponta direita, disputei bolas com Ciglione. Perdemos!
Como é gostoso escutar as vozes do passado. “Cinema em Casa” levado pela Rádio Tupí sempre tendo como rádio-ator principal o Walter Foster.
Lembrar os momentos agradáveis do passado é bom.
Obrigado Garcia Netto.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Olá Garcia
ResponderExcluirLembrei-me da Boate Stardust, na Praça Roosevelt. Ali conheci Jair Rodrigues que estava começando a cantar a famosa música, “deixe que digam e que falem, eu não estou fazendo nada, você também...” O cantor usava sapatos remendados e roupa bem surrada. Não demorou muito para que circulasse com um karman-ghia vermelho e dando shows no Som de Cristal e os taxis-dancings da época, o Avenida, na Avenida Rio Branco e o Chuá-Danças na Avenida Ipiranga. Isso no início da década de 60.
O sucesso desse cantor foi rápido.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Olá Garcia Netto e Nivia, muitas de nós estamos acompanhando toda essa série. O Edward de Souza e o Renato Valim, da Rádio Imperador, no final do ano passado, fizeram uma palestra sobre rádio aqui na UNIFRAN que não esquecemos até agora. E tiramos um monte de fotos com eles. O Edward, com aquela voz linda contou casos que nos fizeram dar muitas risadas, sobre gafes de locutores e repórteres, mas também relatou tudo sobre os bastidores do rádio. Edward e Valim falaram também sobre coberturas esportivas. Foi uma noite inesquecível para todas nós. Nosso próximo convidado vai ser o senhor, será que virá?
ResponderExcluirBjos,
Ana Paula - UNIFRAN - Franca - SP.
Estou aqui novamente para acompanhar essa terceira série de Garcia Netto. Acabei de ler e imprimir mais esse relato maravilhoso feito por ele. Eu adoro memórias. Essa série é muito especial, não só para quem gosta de rádio, também para os que admiram nosso passado.
ResponderExcluirBjussss a todos, parabéns Garcia Netto!
Andressa - Cásper Líbero - SP.
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ResponderExcluirBoa tarde Garcia Netto!
ResponderExcluirQuando jovem eu era fã do Vicente Leporace e ele sempre falava de Franca, na Bandeirantes, com orgulho. Eu sempre imaginei que o "Velho trabuco" havia nascido em Franca, mas soube agora, lendo seu relato desta quinta-feira que Leporace nasceu perto, em São Thomáz de Aquino. Outro que julguei ser francano e também descobri em sua crônica que nasceu em São Thomáz de Aquino é o Pedro Luiz. Para mim, a melhor dupla de transmissões esportivas do Brasil foi Pedro Luiz e Mario Moraes. Pedro Luiz, creio, ainda está vivo, não?
Muito boa essa série, meus cumprimentos,
Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.
Assim que cheguei de viagem vi postada a segunda dessa série que você apresenta aqui no blog, Garcia Netto. Antes de ler, voltei e encontrei a primeira da série, do Palácio Monroe e sua destruição. Depois de ler passei para a segunda, já com seus relatos sobre a história do rádio e dos grandes cantores, que continua hoje.
ResponderExcluirEu li, Garcia Netto, que você pretende publicar um texto neste blog apenas para responder as perguntas que estão lhe fazendo. Poderia incluir uma minha? Pois bem, queria saber o seguinte: porque os homens de rádio da época citada por você trocavam os nomes? O seu, ainda usado hoje, foi mudado para Garcia Netto, quando na verdade o de batismo é José Reynaldo Nascimento Falleiros? Fico agradecida pelos esclarecimentos. Estou gostando muito dessa sua série!
Liliana Diniz - FUABC - Santo André - SP.
Boa tarde, Senhor Garcia Netto!
ResponderExcluirFã incondicional de rádio, já comentei isso algumas vezes aqui no blog, principalmente quando Oswaldo Lavrado escrevia as histórias das transmissões esportivas, quase sempre ao lado do Edward, corri para casa mais cedo para ler esse terceiro capítulo de hoje. Eu era pequeno e me lembro do Pedro Luiz narrando futebol. Recordo ainda do Édson Leite e do inesquecível Fiori Giglioti, falecido não faz muito tempo. Essa série que o senhor apresenta nos traz muitas recordações e nos revela coisas sobre o rádio e seus bastidores que eu nem sonhava ter acontecido. Muito bom mesmo!
Abçs e vou esperar o próximo capítulo com ansiedade.
Tanaka - Osasco - SP.
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ResponderExcluirBoa tarde, Senhor Garcia Netto, estou muito interessado em seu relato e gostando muito. Mesmo com a força da televisão, o rádio continua soberano. Eu me lembro que meu avô dizia, assim que saiu a TV: "o rádio é imbatível, muito mais rápido e dinâmico que a TV". Achei que ele estava errado. Acertou em cheio. O rádio continua mais rápido e veloz que a TV. Vovô já é falecido, mas dormia com o rádio ligado ouvindo o Moraes Sarmento, se não me engano na Rádio Tupi. Creio que o Moraes Sarmento é falecido. O senhor não tocou em seu nome. Chegou a conhece-lo pessoalmente?
ResponderExcluirMeu parabéns pela série brilhante!
Osmar Pacheco Goulart - São Paulo - SP.
Voltei apenas para dar uma informação ao Professor João Paulo de Oliveira. A Rádio que ficava na Rua das Palmeiras, Professor, era a Rádio Nacional de São Paulo, hoje Rádio Globo. No mesmo prédio estava instalada a Rádio Excelsior, hoje CBN.
ResponderExcluirUm abraço ao senhor,
Osmar Pacheco Goulart - São Paulo - SP.
Prezado conterrâneo José Reynaldo Nascimento Falleiros, um forte abraço de um francano distante há anos de sua Terra, mas que tem uma forte estima por você. Ler neste blog suas fantásticas histórias de rádio me fascinam. Fui informado que você estava escrevendo esse relato maravilhoso de suas grandiosas aventuras pelo amigo Marcelo Nalini, Presidente do Lions da nossa cidade que me forneceu o endereço desse blog. Por sinal, um belo blog. Muito bom gosto, caro Garcia Netto. Já li os três capítulos que você escreveu. Quantas saudades dos velhos e bons tempos em que se fazia rádio com amor no coração. Como dizíamos na época: O rádio é uma cachaça. Verdade! Já estou aposentado, prezado Garcia e meu último trabalho foi na Rádio América de São Paulo. Vivo aqui, não consegui deixar São Paulo, que adotei de coração como minha segunda Terra.
ResponderExcluirUm abraço bem forte e volto para ler outras histórias maravilhosas suas e participar deste blog.
Adilson Machado - radialista francano radicado em São Paulo.
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ResponderExcluirBoa noite senhor Garcia Netto, achei oportuna a pergunta da Liliana sobre a troca de nomes dos radialistas de décadas passadas, como o seu. Eu não o conheço pessoalmente, mas tenho a impressão que se alguém o chamar de José Reynaldo, o senhor não atende, estou errada? Tanto que se acostumou com Garcia Netto. Mas, que é uma delícia as histórias que o senhor conta, não tenha dúvida. E serve de aprendizado para todas nós que estudamos jornal e rádio.
ResponderExcluirObrigada,
Fabiana - Metodista - SBC.
Estou seguindo e adorando essa sua série, Garcia Netto. O que me impressiona é a sua memória guardar tantas e tantas gratas lembranças. Já que estão lhe fazendo perguntas que você promete responde-las num só texto aqui no blog, me conte um segredinho: você anotou durante sua vida todas essas passagens? Mais uma: você não pensa em escrever uma livro de suas memórias, já que é escritor? Com certeza faria sucesso.
ResponderExcluirPosso dar uma sugestão para você, Edward e Nivia? Se resolver escrever um livro de suas memórias, faça uma enquete neste blog para ver quem apresenta um nome mais sugestivo para o livro. Seria bem legal e tenho certeza que esse livro vai fazer sucesso! Estou amando essa série!
Bjos,
Gabriela - Cásper Líbero - SP.
Amigos do blog de ouro,bôa noite.
ResponderExcluirContinuamos a acompanhar com muito interesse a série de Garcia Netto
"Flagrantes da vida",agóra entrando em outro estágio, já com artistas mais conhecidos (pelos mais ântigos),Vicente Leporace, Manuel da Nobrega,Tonico e Tinoco, bem como as ântigas e famosas Radio Piratininga,Radio Cultura e a ainda atual Radio Bandeirantes.
Uma lição que aprendemos a cada capitulo.
Parabéns Garcia Nétto e sua memória privilegiada.
Abraços aos demais articulistas e colégas comentaristas do "nosso" blog
Admir Morgado
Praia Grande SP
Boa noite Garcia Netto.
ResponderExcluirComo estudante de jornalismo e de rádio (faz parte), eu gostaria que o senhor me explicasse duas coisas nesta série sua postada hoje. O que era um microfone a carvão e como funcionava? Outra coisa que não entendi e está bem no começo do seu texto de hoje, é a sigla postada nesse microfone a carvão que o senhor entregou ao museu - SQBL - A Rádio não de chamava Clube Hertz?
Sua série está fantástica e estou acompanhando.
Bjussss
Luciana Domenes - Metodista - SBC
Prezado Radialista e Jornalista Garcia Netto. Sua série é imperdível, espetacular e nos transporta aos bons tempos do rádio. Só uma coisa. Logo acima do seu texto tem um erro que deve ter passado despercebido pelos editores deste blog. A foto de Vicente leporace está à esquerda do vídeo e lá está (D). E a do Pedro Luiz está à direita e no seu texto está (E).
ResponderExcluirMeus cumprimentos pela série!
Vicente Victorelli - São Caetano - SP.
Quero pedir escusas a todos e, ao mesmo tempo, agradecer ao senhor Vicente Victorelli que, gentilmente, apontou a incorreção na identificação das fotos de Vicente Leporace e Pedro Luiz Paoliello. Foi uma desatenção, já devidamente corrigida.
ResponderExcluirOiê, amigos (as)...
ResponderExcluirlembranças rejuvenescem e recordações curam delitam saudades. O artigo desta quinta-feira do senhor Garcia Netto, nos conduz aos inequecpiveis e gratificantes tempos românticos do rádio.
Essa praia abracei cedo e nunca mais larguei; ouvindo, atuando, ouvindo. A narrativa de hoje aciona o botão da máquina do tempo e engrandece quem cultiva aquele que, mesmo com o telefone, televisão e internet, ainda é o maior e mais completo veículo de comunicação de todos os tempos. Obrigado, senhor Garcia Netto pelas sublimes lembranças.
Prezado Tanaka, grato pela referência em seu comentário acima. Estamos atravessando um rio repleto de piranhas, mas assim que chegarmos à outra margem (e chegaremos) certamente voltaremos com as saborosas histórias (verdadeiras) de nossa tranjetória pelo rádio, claro, sempre coadjuvado pelo inseparável companheiro e, as vezes, trapalhão, Edward de Souza.
abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo