sexta-feira, 29 de janeiro de 2010


FLAGRANTES DA VIDA (I)


Pesquisando no arquivo de minhas Memórias, localizei fatos que ainda o tempo não conseguiu deletar. Senti-me afortunado com o rememorar pessoas, amizades, mulheres, amores, mágoas que não chegaram a molhar de lágrimas meu caminho. Se fortes, as perdoei; se brandas, deixei de considerá-las a fim de não se tornarem obstáculo à minha jornada.

Rio de Janeiro, Avenida Rio Branco - antiga Avenida Central, na Cinelândia - Palácio Monroe de saudosa memória, personagem de triste relato e negro crime a lamentar. O fato de citar o Palácio Monroe me permite uma digressão em virtude de nossa tão vergastada história.

A construção do Palácio Monroe ocorreu nos EUA, em 1904, projeto do engenheiro militar brasileiro, coronel Francisco Marcelino de Souza Aguiar, para representar o Brasil na exposição Internacional de Saint Louis. Na premiação de arquitetura ganhou medalha de ouro - primeiro prêmio - daquela exposição. Em sua inauguração, Souza Aguiar recebeu a visita de Theodore Roosevelt, presidente americano.

A armação e estrutura de aço do palácio permitiu sua transferência para o Rio de Janeiro, em 1906. Na 3ª Conferência Pan-Americana, o Barão do Rio Branco com apoio vibrante de todos, propôs a mudança de seu nome, homenageando o criador do Pan-Americanismo: Palácio Monroe. Em seguida, tornou-se sede de múltiplos eventos, congressos, comissões e exposições até 1914, quando o Palácio Monroe acolheu a Câmara dos Deputados.

O ano de 1920 marcou recepção com homenagem à visita do Rei da Bélgica, Alberto I. Em 1925 o Monroe passou a ser a sede, por 35 anos, do Senado Federal, até 1960, ao mudar-se para a nova capital, Brasília. Daí em diante foi hóspede do Estado Maior das Forças Armadas até chegar 1974. Neste momento, cuidou-se de urdir sua criminosa demolição em nome do progresso: o metrô carioca.

Das correntes que analisam o nefando crime contra a história do Palácio Monroe, em prejuízo da memória brasileira, uma aponta por mais incrível que possa parecer o laureado profissional Lúcio Costa (F), ainda Roberto Marinho e o Presidente Ernesto Geisel que assinou a autorização para o desmonte, em 1976.

A desculpa ou acusação foram as obras do metrô porém, segundo afirmações de Jorge Rubies, presidente da Associação Preserva São Paulo, não procede, visto o que o projeto do metropolitano naquele local ter previsto uma curva que até hoje prevalece no trajeto.

Voltemos à vaca fria. Minha relembrança estava exatamente em frente ao Palácio Monroe de tanta saudade, no início dos anos 50. O Senado e senadores não eram a excrescência do atual, corruptivo. Eram lindas as mulheres que ganhavam a vida dançando no Salão Avenida Danças, chamados taxgirls, daqueles de picar cartão e pagar por minutos dançados.

Ângela Maria, voz maravilhosa, ali se iniciou cantando, depois sucesso internacional, minha amiga por tantos anos de quem acompanhei frustrados amores. O Salão Avenida funcionava em um subterrâneo e,mais acima, no mesmo prédio, ficava a Executiva Nacional do PTB. Ali conheci e fiz amizade com um grupo macanudo de gaúchos: gauchada boa. Perí Coutinho, Perí Azambuja e João Goulart, entre outros.

Goulart, de presidente da Executiva Nacional do partido, foi guindado a Ministro do Trabalho e nós o acompanhamos para enfrentar de início, a greve dos marítimos, que era prenúncio do que viria mais tarde... (continua)

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Garcia Netto é jornalista, radialista e escritor francano.  Autor do livro "Filhos Deste Solo" - Medicina & Sacerdócio". A série Relembranças será editada em cinco capítulos semanais, em que o profissional revisita, em sua memória privilegiada, flagrantes da vida que fazem parte da história de nosso país.
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44 comentários:

  1. Bom dia amigos e amigas do Blog;
    Abração Edward e Nivia

    Nem sempre posso vir aqui. E quando o faço sempre recolho agradáveis surpresas. Como a estréia do Garcia Netto hoje e da Laura Fidelis ontem. Ambas as crônicas que valem a pena serem lidas e relidas.
    Garcia: você efetivamente viveu momentos históricos. Aguardo com expectativa a continuação do artigo de hoje.
    Lara: maravilhosa crônica que nos transporta àquela vida doce e simples do interior e ao carinho do inesquecível avô.
    O Blog, portanto, continua bombando. O Edward fez escola.
    E, mais uma vez, obrigado Nivia, pela força.

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  2. Caro Garcia Neto, fantástica, para dizer o mínimo, sua idéia de resgatar a história desse crime contra a cultura brasileira que foi a demolição do Palácio Monroe. Dizem que o Ernesto Geisel, por razões que algum dia ainda vou descobrir, tinha uma rejeição ao prédio que beirava o ódio. Agora, lendo seu artigo, sobre a autoria do projeto premiado, de um militar, fiquei imaginando hipóteses. Uma delas: não teria sido esse coronel Souza Aguiar (vamos abreviar o longo nome)um desafeto do Geisel durante a carreira militar? Ou por qual razão o Geisel, segundo contam, sempre desencava o prédio e assinou o ato da sua, repito, criminosa demolição? Não há lógica nos fatos, aparentemente, pois o Geisel não era arquiteto, nem tinha especial interesse no tema. Posso garantir porque li o livro sobre a vida dele, um tijolão, por sinal muito interessante, sobretudo quando conta a Revolução de 30, quando comandou uma bateria de artilharia que se deslocou de Santo Angelo, RS, até o Rio, por trem. Voltando ao Palácio Monroe, que conheci só por fora, fiquei mais perplexo ainda por sua revelação da participação do Lúcio Costa nisso. Quem diria. Você conhece o argumento dele? Já o Roberto Marinho não surpreende, sempre colocou interesses pontuais acima do senso coletivo. Parabéns Garcia Netto pelo artigo e principalmente pela sacada do assunto. Os brasileiros precisam conhecer essa história e sua contribuição para isso é da melhor qualidade. Continue, por favor, e aprofunde o assunto. Eu, com certeza, estarei aguardando com total interesse.
    Grande abraço!
    Milton Saldanha

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  3. Bom dia Garcia Netto!
    Quando eu sugeri aqui nesse espaço famoso do Edward de Souza e também da Nivia Andres que você (posso tratá-lo assim?) contasse para nós suas lembranças, eu tinha a certeza que eram muitas e importantes. Por esse primeiro e emocionante capítulo já deu para notar isso. Como o Édison Motta, Milton Saldanha, o Professor João Paulo e demais amigos e amigas, estou ansiosa para ler os demais capítulos e conhecer um pouco da nossa história. Sem dúvida, outra grata e maravilhosa surpresa sua participação nesse blog.

    Nivia, não entendi essa postagem. Está marcando acima quinta-feira, como o conto da Lara, o que aconteceu? Por pouco, quando abri o blog, pensei que ainda estava postado o conto da Lara, maravilhoso, por sinal. Mas ficou excelente as ilustrações e sua postagem. Meus cumprimentos a você e Garcia Netto. O próximo capítulo será amanhã, Nivia, ou só na próxima semana?

    Beijinhos,

    Gabriela - Cásper Líbero - SP.

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  4. Olá, amigos e amigas!

    Quando o jornalista, radialista e escritor Garcia Netto estreou no blog, com uma bela crônica de Natal, os leitores logo pediram mais, dada a qualidade do seu texto e o interesse que gerou em todos as suas intervenções relevantes em comentários, sobre os mais variados assuntos.

    Atendendo, gentilmente, às solicitações dos leitores, Garcia Netto nos mandou seu primeiro artigo e, notando que seria de grande valia e interesse, sugeri a ele que transformasse numa série
    continuada e encadeada de assuntos.

    Chamamos de Relembranças a série de cinco capítulos que estreamos hoje - um por semana, sempre às quintas-feiras (o de hoje é exceção), pois a sexta-feira é, quinzenalmente, patrimônio do nosso mestre J. Morgado!

    Espero que gostem e retribuam o esforço e a dedicação de nosso articulista em seu exercício de memória. Um achado para o blog!

    Gabriela, devo uma explicação sobre a data da postagem. Trata-se de uma flagrante barbeiragem dessa sua amiga. Para ganhar tempo, editei o texto do Garcia Netto ontem, assim teria mais tranquilidade para colocar as imagens, pois é bem complicado postar muitas imagens no blogspot. Não me dei conta que, quando postasse o texto, apareceria a data de ontem. Para ajustá-lo, terei que postar tudo novamente. Vou fazê-lo, à tarde, sem dúvida. é o mínimo que devo ao Edward e a
    vocês - correção técnica.

    Um abraço e logo mais voltarei...

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  5. Peço desculpa a todos, não quero abusar da paciência de vocês, mas não resisto a comentar um pouco mais sobre o excelente artigo do Garcia Netto. Este texto podemos colocar na coleção de libelos contra a ditadura militar. Para que os jovens, que não viveram aqueles terríveis anos, façam seu julgamento e, mais do que isso, não permitam jamais a volta do arbítrio opressor. Vejam, pelo texto, como funcionavam as coisas. Três ou quatro pessoas decidiam, e assim era feito. Pensem bem: os caras derrubaram um patrimônio da cultura e da História do país. Aquele prédio representavam várias décadas da História da nossa República. Ali, durante anos, foram decididos alguns dos mais cruciais problemas brasileiros. Era, hoje, para ser um museu e centro cultural de debates históricos, além de importante ponto turístico do Rio. Ninguém foi ouvido sobre a decisão. O ditador de plantão decidiu e mandou derrubar. Não me conformo, jamais!
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Nivia Andres: parabéns por sua valiosa e competente administração interina do blog do nosso querido Edward de Souza, que logo estará recuperado, com certeza. Minha assumida incompetência com essas máquinas, infelizmente, não me permite ajudá-la. E tem a valiosa contribuição da Cris. Estou em fechamento de edição e às vésperas de outro navio, mas vou tentar colaborar com textos.
    Beijão!
    Milton Saldanha

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  8. Olá Garcia Netto, a briga a partir de hoje vai ser pra valer. Em disputa, quem tem mais memória. Você, Milton Saldanha ou o Edward. Sim, o Edward porque, quando está em forma, traz crônicas do fundo do baú, simplesmente sensacionais. Uma delas, que li no nosso Comércio da Franca e meus pais comentam até hoje, foi sobre as gabirobas (eu não sabia que era uma fruta) e os namoros dos anos 60. Só procurar no site do Comércio da Franca, colunistas, Edward de Souza, vocês vão encontrar. Essa e muitas outras.

    Tenho a impressão que você, Garcia Netto, ganha essa parada contra essas feras. Só pela data de suas lembranças, eles perdem longe (rsssssssss). Estou gostando muito dessa sua série e também, como a Gabi, aprendendo. Nasci em 87, muito, mas muito depois de tudo isso e assim como não sabia que gabiroba é uma fruta, nunca tinha ouvido falar do Palácio Monroe.

    Beijos a todos e bom final de semana!

    Ana Paula - Franca - São Paulo

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  9. A última série que li aqui neste blog foi escrita pelo Edward de Souza, se não me engano sobre a Casa que atirava pedras, Uma delícia de série. Além de interessante, foi muito engraçada. Só que foram em dias seguidos. Essa do Garcia Netto certamente vai fazer enorme sucesso também, principalmente para nós, estudantes, que precisamos conhecer um pouco de nossa memória. Estou imprimindo esse primeiro capítulo e vou fazer isso com os demais. Parabéns Garcia Netto. Uma pergunta: você é amigo do Edward?

    Beijinhos,

    Andressa - Cásper Líbero - SP.

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  10. Uma série deveras interessante que vou também acompanhar com atenção. Essa foto postada é mesmo o tal Palácio Monroe? Acredito que o Garcia Netto, na sequência de seu relato deva explicar a razão desse nome. Inglês, certamente. Outra coisa que me chamou a atenção. Porque nunca mais se ouviu falar sobre o palácio e sua demolição? Seria o que chamamos de falta de memória do brasileiro? Ainda bem que temos homens como Garcia Netto, o Ademir Medici e outros que lutam pelo resgate de nossa memória. Falar no Ademir Medici, ele faz tempo que não nos brinda com seu texto, não faz?
    Meus cumprimentos, Garcia Netto, estou seguindo essa série.

    Bjus

    Ana Caroline - Ribeirão Preto - SP.

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  11. Ana Paula, vou perder essa parada porque ainda sou garotão perto desses caras tão antigos...
    Você precisa ver meu pique num baile.
    Beijo grande!
    Milton Saldanha

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  12. Quero aqui parabenizar o jornalista e escritor Garcia Netto por essas lembranças, infelizmente amargas porque se trata da destruição de um patrimônio histórico. Garcia Netto realmente tem uma bagagem impressionante. Conheceu e teve amizade com muitos famosos, entre eles João Goulart e a cantora Ângela Maria e seus amores. Nessa série certamente vai trazer à baila outros nomes conhecidos de todos nós. Estou muito interessado em acompanhar todo esse relato.

    Abraços

    Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.

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  13. Ana Caroline, no próprio texto você vai encontrar a justificatiava para a denominação do palácio. Foi o Barão do Rio Branco que sugeriu o nome de Monroe, em homenagem a James Monroe, presidente norte-americano que foi o incentivador do pan-americanismo.

    Quanto à demolição do Palácio Monroe, não é um tema muito discutido, talvez pelo extremo constrangimento que deva causar a destruição de patrimônio público com tão notável bagagem de ocupação, corroborando a ideia de que brasileiro não tem interesse em preservar a sua história.

    Garcia Netto, em outra intervenção, poderá fornecer mais subsídios sobre a questão. Também há farto material na internet.

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  14. Amigo Prof. João Paulo de Oliveira: acertou na mosca, foi este cruzeiro, que é promovido pelo meu jornal, o Dance há 3 anos. Pequena correção: a Rachel Mesquita (é assim, com CH), do Rio, sempre nossa convidada nos cruzeiros, figura notável,dança vários ritmos, menos tango. O cruzeiro contemplava também os demais ritmos. Meus jornal promove mais dois cruzeiros dançantes, em navios diferentes, onde estarei, de 7 a 13 e depois em março. Os cruzeiros são fantásticos, sendo o maior deles o próximo, que se chama Dançando a Bordo e já tem 7 anos. São mais de 3.500
    dançarinos, atividades dançantes o dia inteiro, 5 bailes simultâneos por noite, de ritmos diferentes, orquestras, espetáculos em teatro, etc. Na próxima semana sai a edição especial anual que faço sobre os cruzeiros, vocês receberão em PDF, por gentileza do Edward de Souza.
    Obrigado e abraço grande!
    Milton Saldanha

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  15. Olá pessoal. Hoje a tarde postei um comentário sobre essa série de Garcia Netto que começou hoje e promete ser maravilhosa. Estranhei porque só tinha dois participantes e um deles, o Milton Saldanha, reclamava que os comentários haviam sido excluídos. Mesmo assim deixei o meu e não o vejo mais. Sem problemas, possivelmente coisas do temporal, chuva demais para São Paulo e para o nosso ABC. Garcia Netto, aceite meus cumprimentos, certamente será sucesso essa série escrita com competência por você. Me agradou em cheio!

    Bjos a todos!

    Larissa - Metodista - SBC

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  16. Querida Nivia, peço-lhe perdão por não ter entendido corretamente uma pequena parte desse texto de Garcia Netto. Mas, para que não fique a impressão que eu não presto atenção no que leio, dou as devidas explicações.

    1)- Como poderia eu supor que o Barão de Rio Branco, o mesmo que salvou o zoológico do Rio e com isso criou o jogo do bicho no Brasil, daria ao monumento erguido o nome "Palácio Monroe". Ainda não entendeu, por certo. Explico: como poderia eu acreditar que alguém se chamasse Palácio? Principalmente um inglês ou americano! Vi depois, por causa do seu comentário, que na verdade seu nome era James Monroe, mas isso não está explícito no texto, perdõe-me. Verifique e me mostre onde está citado James Monroe.

    2)- Para terminar Nivia, Quando venho ao blog, o faço porque gosto dos articulistas e procuro tirar proveito do ensinamento de todos eles, não para ter que fazer pesquisas em internet, ora bolas!
    Creio que você procurou me atingir e ferir, coisa que não é do seu feitio, mas deixo isso pra lá.

    Um bom final de semana!

    Ana Caroline - Ribeirão Preto - SP.

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  17. Obrigado Ana Carolina. Estive durante todo dia de hoje em Ribeirão Preto e somente agora tomo conhecimento das mensagens maravilhosas nos comentarios postados. Os afagos são sempre muito apreciados. Minha sensibilidade agrade com tríplice abraço.
    Que dia é hoje? 4/7/1831 - Morre James Monroe, ex-presidente dos Estados Unidos
    James Monroe (1758/1831), quinto presidente americano, herói da campanha pela
    Independência dos EUA. Foi eleito em 1817 e reeleito em 1820. Autor da Doutrina Monroe
    que, rejeitava qualquer intervenção européia nos países do continente Americano,
    sintetizada na frase: “ A América para os americanos”.
    A história o catalogou como o criador do Pan-Americanismo. Eu disse no texto que a proposta de dar seu nome ao Palácio Monroe, foi do Barão do Rio Branco. De fato foi, no entanto, quem
    passou a ideia ao Barão, foi Joaquim Nabuco reconhecendo-lhe mérito.
    Milton Saldanha
    O Souza Aguir que foi grande Prefeito do Rio e Geisel serviram no mesmo quartel quanto tenentes. ALGUMA COISA DE FATO FICOU REGISTRADA.Mas não foi o principal.
    Os aconselhamento podem salgar a farofa.Respeito seu ideário mas, posso afiançar que os dois generais foram muito importantes para o Brasil.Com a leitura sobre Geisel você certamente pode avaliá-lo bem. Deve ter lido também os 4 volumes do Èlio Gaspari.Agradeço atodos os companheiros, suas palavras e de modo especial a Nívia e Edward. A pergunta se sou amigo do Edward, devo dizer que sim. Embora tivessemos tido pouco contato em tempos passados, somos da mesma cidadee e do radio.
    No final da série, responderei as questões colocadas pelos amigos.
    Garcia Netto. N´via. Me esquecia de uma muito linda. Me tocou muito a grandeza da ilustração dada ao texto. Parabéns gn

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  18. Excelente sugestão, professor João Paulo! Muitos grupos embarcam com camisetas especiais. A turma do Blog poderia também ter a sua. E a gente entraria no ar diretamente do navio.
    Quero vê-lo a bordo em 2011. Fico ao dispor para dicas.
    Abraço tangueiro!
    Milton Saldanha

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  19. Prezada Ana Caroline, jamais faria isso com qualquer pessoa, muito menos com os leitores do blog do Edward de Souza, de quem sou convidada e apenas uma colaboradora. Peço-lhe desculpas se entendeu que pretendi feri-la. Não é do meu feitio, creia.

    Apenas me reportei ao texto, porque, ao lê-lo, entendi o que o Garcia queria dizer quanto à denominação. E fui pesquisar porque não sabia que se referia a James Monroe, presidente dos Estados Unidos à época, tido como o criador do pan-americanismo.

    Quanto à sugestão depesquisa na internet, peço duplas desculpas. Cada um sabe de si e de suas necessidades.

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  20. Prezados amigos (as) deste blog...
    Problemas técnicos ocorreram durante a postagem do texto do meu bom amigo Garcia Netto, isso durante a tarde. Como todos sabem, não estou acompanhando com atenção o blog, mas nossa querida Nivia Andres, sim. Detectou o problema, juntamente com o Milton Saldanha. Nos juntamos para ver o que estava ocorrendo e conseguimos resgatar o texto e todos os comentários, sem nenhuma perda para o blog.

    Não sabemos ainda o que ocorreu ao certo, mas isso não importa, é preciso seguir em frente, sempre. O assunto hoje é esse maravilhoso trabalho que Garcia Netto, brilhante jornalista, radialista e escritor, se prontificou a fazer para o nosso blog, atendendo a uma sugestão da Nivia Andres, que sugeriu essa série que irá "bombar" no blog, tenho certeza. Particularmente, gostei muito e junto meus aplausos aos demais participanmtes deste blog.

    Para finalizar, um alô para nossa querida Ana Caroline, de Ribeirão Preto. Ana, a Nivia, correndo atrás do prejuízo com os problemas encontrados, nem assim perdeu a serenidade. Ela apenas quis lhe auxiliar na leitura, exatamente porque o nome James não se encontra no texto. Você está conosco sempre, Ana Caroline e sabe da dedicação e carinho que a Nivia dedica ao blog e a todos os participantes. Nivia estava hoje, quando houve problemas com o blog, despachando livros que ela comprou e deu para leitores do blog, sabia?

    Vamos, fazer com que a paz que sempre reinou entre nós continue e que esse blog siga seu caminho de sucesso, sem rancores e com a certeza, quero que saibam, que todos nós procuramos nos dedicar o máximo para que nossos leitores se sintam em casa e possam desfrutar de crônicas e contos que aqui postamos. Os comentários continuam livres, porque confiamos em vocês e na qualidade de opinião de todos.

    Um forte abraço...

    Edward de Souza

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  21. Esse é o blog... Enquanto eu escrevia meu texto, com alguns erros de digitação por causa da pressa, Garcia Netto, Milton Saldanha e a Nivia faziam a mesma coisa. E nossos comentários foram postados com pequena diferença, todos eles. Eu fui o último, por isso não tinha ainda lido o que meus amigos escreveram.

    Vamos em frente...

    Edward de Souza

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  22. Bom dia, Garcia Netto!
    Tentei ontem a tarde deixar meu comentário sobre essa série que você escreve, não consegui. Tinha uma página postada e depois surgiu outra, creio que um problema do Google, certamente. Um amigo tem um blog e ocorreu a mesma coisa com ele ontem durante a tarde. De qualquer maneira, hoje está tudo O.K.
    O assunto abordado por você serve como lição para que a destruição de nosso patrimônio histórico cesse de uma vez por todas. É preciso resgatar nossos monumentos, do contrário vamos continuar sendo sempre um País sem memória. Tenho certeza que nessa série vamos conhecer e aprender muito com seu texto brilhante.

    Um abraço

    Tanaka - Osasco - SP.

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  23. Ôi Garcia Netto e Nivia, apesar de carioca, sempre tive curiosidade em saber quem autorizou a derrubada do belo Palacio Monroe e hoje fiquei estarrecida em saber da inacreditável "burrice" dos governantes da época com a "autoridade máxima" Ernesto Geisel e a colaboração decepcionante do jornal "O Globo".
    Quanta ignorância! Além deles, Garcia Netto, pesquisando um pouco depois de ler seu texto, soube que Magalhães Pinto, então Presidente do Senado, foi o primeiro a dar o aval para a demolição deste prédio, que hoje poderia nos encher de orgulho. Seria mais um cartão de visita do meu querido Rio de Janeiro.
    Carioca da gema, vou ficar atenta nessa série que você escreve e que muito promete!

    Beijos,

    Daniela - Rio de Janeiro

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  24. Esse crime contra o patrimônio histórico não foi único. Há exemplos no Brasil inteiro, a começar por Ouro Preto, onde permitiram o crescimento desordenado no entorno da cidade histórica, desfigurando tudo. O certo teria sido criar um parque no entorno, para proteger a cidade e sua paisagem dessa invasão urbana lamentável. É muita burrice somada com corrupção e ganância. Em São Paulo derrubaram o palacete antigo do Anhangabau onde funcionava a Câmara Municipal. Alegaram que não tinha valor arquitetônico, esquecendo que tinha valor histórico. E mesmo a alegação é polêmica. Surgiu no lugar um prédio comum, ou seja, alguém ganhou dinheiro com a sacanagem. Depois tivemos o escândalo da derrubada da mansão dos Matarazzo, na Av. Paulista, que estava subjudice, numa briga de herdeiros, especuladores imobiliários e Prefeitura, que queria fazer ali um centro cultural. Durante a madrugada, e rapidamente, os caras entraram com tratores pesados e derrubaram tudo. Hoje é um estacionamento, sem graça. E ninguém foi para a cadeia. É o Brasil, gente.
    Milton Saldanha

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  25. Ana Cláudia Duartesábado, 30 janeiro, 2010

    Bom dia jornalista Garcia Netto!
    O grande mentor deste crime contra o Patrimônio Histórico foi o Ernesto Geisel. Demolir o Monroe foi o meio que ele arrumou para atingir seu maior desafeto. O pai de seu inimigo tinha projetado o palácio. E contou com a ajuda de Roberto Marinho, como sempre apoiando tudo que a Ditadura Militar fazia. O Cesar Maia, não faz muito, apresentou um projeto para a reconstrução do Palácio, o que para mim não faz sentido, até porque não teria a mesma graça da arquitetura do começo do século passado, seria algo recente. Mas, se a idéia vingar, deixo minha sugestão: obrigue a Fundação Roberto Marinho a reconstruir o palácio. Nada mais justo!

    Beijos,

    Ana Cláudia Duarte - Petrópolis - Rio de Janeiro

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  26. Olá Garcia Netto, aproveitando o gancho do jornalista Milton Saldanha, podemos citar em Franca a derrubada do histórico "Hotel Francano", um verdadeiro monumento cuja destruição até hoje é sentida por todos nós francanos. Abrigou ministros e presidentes da república, além de famosos do século passado. Construção sólida, o maravilhoso Hotel francano promovia festas históricas em seu salão rosa; Tudo foi por terra para servir interesses de empresários gananciosos e sem escrúpulos. Dizem, o Garcia Netto, ou o Edward de Souza podem opinar, que o Grupo Magazine Luiza, que até hoje manda na cidade, foi o responsável pela demolição desse verdadeiro patrimônio histórico da nossa querida Franca do Imperador. Profundamente lamentável!

    Um bom final de semana a todos!

    Luiz Henrique P. Garcia - Franca - SP.

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  27. Prezado francano Luiz Henrique. Apesar de morar há alguns anos em São Paulo, nasci em Franca e conheci o Hotel Francano, de propriedade do Adolpho Tozzi. Ia sempre aos domingos no baile de gala do salão rosa, onde homens se vestiam a rigor e mulheres desfilavam com seus longos. Fico penalizado quando vejo total covardia com nossa cultura de valor histórico incalculável. Fico profundamente entristecido com acontecimentos assim. Está aí um “pedaço” de nossa história que nunca mais conseguiremos reaver. Sorte nossa, francanos, é que ainda preservaram muitos monumentos históricos, tombados pelo patrimônio público, como a Estação de Ferro Mogiana, no Bairro Estação, construída pelos ingleses no começo do século 19, o portentoso Colégio N. S. de Lourdes e muitos outros que fazem parte da história da nossa Franca de quase 200 anos de idade.

    Prezado Garcia Netto, essa série sua começou bem, porque gera todos esses comentários e mobiliza a opinião pública contra esses desmandos que é a destruição de nosso patrimônio público!

    Bom final de semana e parabéns a todos deste blog fantástico.

    Ronaldo Cesar Cerqueira (francano) - São Paulo - SP.

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  28. Jornalista Garcia Netto, permita-me deixar aqui minha sugestão: deveríamos começar uma campanha para demolir o prédio da Globo ao lado do Jardim Botânico, já que aquelas antenas não tem nada a ver com o estilo do local. Sem direito a indenização. Depois disso, obrigar a Fundação Roberto Marinho a reconstruir o Palácio Monroe, sugestão esta apresentada acima pela Ana Cláudia, da vizinha Petrópolis. Tem mais: usando os serviços braçais dos soldados do exército, que nada fazem nesse País a não ser tomar cachaça em nossas fronteiras. Afinal, não foi um presidente militar que tomou a iniciativa de tombar esse patrimônio histórico?

    Abçs

    Fabiana Torres - Teresópolis - RJ.

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  29. Prezados amigos francanos e outro amigo andreense, Professor João Paulo de Oliveira. Como a maioria dos meus amigos e amigas sabem, tenho duas terras que guardo em meu coração com carinho e muito afeto. Franca, onde nasci e Santo André onde passei toda a minha juventude. Sempre me perguntam qual dessas duas cidades eu gosto mais. Ficam sem resposta, não consigo responder. Adianto que morei mais de um ano no Flamengo, Rio de Janeiro, onde deixei também bons amigos, com eles ainda me comunico nos dias de hoje.

    Começo pela cidade de Franca, porque tocaram aqui na demolição do prédio do Hotel Francano. esse hotel não sai de minhas lembranças de infância, porque por ali passava todos os dias e tinha amizade com os filhos do Tozzi, dono do hotel, o Rodolfo e a Marlene. Dois gigantes, loiros e de olhos claros. Certa feita, a convite dos Tozzi, passei uma noite agradável, dormindo num dos luxuosos apartamentos daquele hotel, depois de uma festa de gala que tinha ocorrido em seu salão rosa.

    O Hotel Francano foi inaugurado em 1928, defronte a Santa Casa de Misericórdia, que continua no mesmo lugar, na praça D. Pedro II, um quarteirão acima da Praça central de Franca. Para quem não conhece, o grandioso Hotel Francano era o maior edifício da cidade na época e tinha a semelhança do Copacabana Palace, construido com o apoio da Câmara Municipal de Franca, num quarteirão inteiro. O hotel servia aos interesses dos cafeicultores que dominavam a cena econômica e política de Franca no começo do século passado.

    No final dos anos 70, em decadência, o majestoso hotel foi protagonista do primeiro movimento pela preservação do patrimônio histórico de Franca, que queria transformá-lo num grande centro cultural. Infelizmente, a elite local, comandada sim, pelo Grupo Magazine Luiza, e o prefeito de então, Maurício Sandoval Ribeiro, não foram capazes de entender a importância do resgate do passado da cidade e permitiram sua destruição para a colocação de uma agência bancária (Banco Itaú) no local, que existe até hoje, circundada pela praça.

    (segue)

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  30. (Continuação)...
    O Bar da Estação, citado pelo Professor João Paulo, como o nome diz, fica em frente a Estação Ferroviária de Santo André, uma antiga e sólida construção do começo do século passado e tem muitas histórias. Sempre que eu saia do Jornal Notícias Populares, TV Globo, Rádio Globo e outros jornais que trabalhei em São Paulo, rumo a Santo André, minha primeira parada era no Bar da Estação. Batia papo com amigos, tomava o primeiro drinque da noite e seguia feliz para casa. Tem muitas histórias esse bar famoso de Santo André, o Guido Fidelis pode atestar o que digo, porque também passava por lá sempre, como o Lázaro Campos, Renato Campos e outros conhecidos amigos jornalistas. O Ademir Medici comprou a briga pelo tombamento desse prédio histórico e tem meu apoio. Tomara Deus que consiga!

    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  31. O Ademir Medici poderia liderar um abaixo-assinado popular, que ao somar tantas mil assinaturas seria enviado à Câmara Municipal, com cópia ao Executivo. Teria nosso apoio total, inclusive repassando por Internet. Qualquer brasileiro tem o direito de assinar, mesmo não morando em Santo André.
    Abraços!
    Milton Saldanha

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  32. E mais: a entrega do abaixo-assinado popular seria com um ato público, no Paço Municipal, com cobertura da mídia. Prometo que vou!
    Milton Saldanha

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  33. Ôi Garcia Netto, essa série que começou com a destruição do Palácio Monroe no Rio, ao que parece vai dar o que falar. Claro que você vai seguir adiante e nos contar outras belas passagens de sua vida, ao lado de artistas e políticos que marcaram seu nome na nossa história. Mas, o capítulo primeiro mexeu com todos nós. A destruição do patrimônio histórico sempre revolta os brasileiros e todos tem um relato para contar, como vimos aqui hoje.

    Nasci em São Paulo, onde milhares de imóveis de valor histórico e arquitetônico não recebem qualquer tipo de proteção. O patrimônio histórico aqui de São Paulo está ameaçado, é mal cuidado, pouco valorizado. A situação é realmente muito ruim. O metrô paulistano, arrasou dezenas de imóveis de valor histórico durante a sua construção e continua derrubando na sua atual expansão. O que, comprovadamente não seria necessário. Sou defensora incondicional do metrô. Mas, por exemplo, em Paris foi construído um metrô enorme e se preservou tudo de importante na cidade. Essa a diferença. Porque só no nosso País metem a máquina em cima e derrubam tudo o que encontram pela frente? É preciso se fazer alguma coisa...

    Parabéns pelo texto postado, vou seguir essa série, deixando desde já meus cumprimentos pela iniciativa.

    Beijos a todos e um lindo final de semana!

    Vanessa - PUC - São Paulo

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  34. Caro Jornalista Garcia Netto.
    Penso ser o único a não concordar com seu ponto de vista e nem com os comentários dos participantes deste blog que eu ainda não conhecia e encontrei no Google. Por sinal um blog inteligente e frequentado por pessoas cultas. Vamos ao assunto a ser tratado sobre a derrubada do Palácio Monroe. Este palacete realmente foi, no início dos seus tempos, uma verdadeira obra prima, uma maravilha. Chegou a ser comentado por todos os jornais e revistas do mundo todo. Até ser desfigurado internamente pelos sucessivos usos estranhos, como sala de torturas do DOPS, estúdio da "Voz do Brasil" e até Senado. Nos seus últimos tempos, era um arremedo do projeto inicial, arruinado devido à transferência do Distrito Federal para Brasília. Não tinha mais condições de ficar em pé, nós, velhos cariocas, sabemos disso. Por isso, não concordo com vocês que gritam e pregam que foi um crime sua destruição. Passou da hora, deveria ter sido derrubado bem antes.

    Saudações

    Guaracy Mattos de Carvalho - Rio de Janeiro - RJ.

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  35. Caro Guaracy Mattos de Carvalho: com todo o respeito ao seu democrático direito de opinar, e de discordar, quero dizer que todos nós, e certamente você também, gostaríamos muito que não tivesse existido a História suja. Infelizmente, ela sempre foi o que mais existiu, em todos os países, que o digam as guerras grandes e pequenas de todos os tempos. No Brasil não foi diferente. Mas não é por ter sido suja que deixou de ser História. A sede do antigo Deops, em S.Paulo, onde havia tortura, virou museu e centro cultural. Está lá para testemunhar um tempo que ninguém de bom-senso e bom-caráter deseja de volta. A famosa Escuela de Mecanica, em Buenos Aires, onde torturavam e matavam, também virou museu, para denunciar as atrocidades do passado. Então, demolir, para não deixar vestígios de algo ruim, não me parece a melhor lição no processo de humanização das novas gerações.
    Grande abraço!
    Milton Saldanha

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  36. Boa noite senhor Garcia Netto!
    Aceite meus cumprimentos pela série que ora nos apresenta neste blog do Edward, comandado provisóriamente pela Nivia, que todos nós adoramos. Permita-me fazer aqui um agradecimento a Nivia Andres, que gentilmente me enviou o livro "O amor nos tempos do cólera" do escritor Gabriel García Márquez. Estou muito feliz e já comecei a ler o livro que me foi entregue neste sábado, na hora do almoço, vindo de Porto Alegre, por sedex.
    Eu fui uma das premiadas em sorteio, depois de deixar meu comentário sobre a resenha feita pela Nivia Andres na última quarta-feira neste blog. Estou muito contente e mais uma vez agradeço a todos vocês e em especial a Nivia, pela presteza e gentileza em me enviar esse maravilhoso presente!

    Muito obrigada,

    Dalva Regina - Santo André - SP.

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  37. Amigo Guaracy M. de Carvalho.
    Li seu comentario,que agradeço ao mesmo tempo que defendo seu direito de opinar. A liberdade de expressão é e, sempre será coluna de garantia de que a boa discussão busca o exercício da democracía.
    Li o Milton Saldanha respondendo a você de maneira parlamentar. Muito bom. Quero acrescentar a existencia em Recife de antigo presídio que marcou peródo negro. Trnsformado em Casa da Cultura hoje mostra em suas celas pequenas lojas de artesanaro destacando-o, assim como também o folcore de Pernambuco. Bastante signicativo o local, alavanca o turismo.
    Agradecido aos dois amigos
    Um abraço Garcia Netto

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  38. Amigos, no texto anterior leia-se: folclore.obrigado gn

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  39. ANA CÉLIA DE FREITAS.quarta-feira, 03 fevereiro, 2010

    Olá Garcia Netto.
    É sempre um prazer ler tudo que você escreve,e certamente você tem muita história pra contar.
    Infelizmente essas demolições acontecem na "calada da noite" ou seja, não fazem alarde,pois sabe que a população não deixaria por menos.
    Mas como sempre quem tem dinheiro paga o que for preciso e que se dane a história e a grandeza desses monumentos.
    Até quando?
    Beijossssssssssssssss.
    ANA CÉLIA DE FREITAS

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