J. Morgado
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Em Franca, jovens são religiosos
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Não raro assistimos pela televisão ou lemos nos jornais casos de pessoas desesperadas que tentam o suicídio ou se matam usando armas, atirando-se de viadutos ou de outros locais altos, ou ainda afogando-se, enfim, usando métodos que “nossa vã filosofia poderia imaginar”. Enforcam-se em canos de chuveiros, atiram-se defronte a veículos, inclusive trens, e assim por diante. O momento do desespero é crucial. Se a vontade de fugir de seus problemas é maior do que viver com eles, o fato irremediavelmente acontecerá, a não ser que apareça alguém nesse momento, com bondade e palavras certas e o faça mudar de idéia. Difícil de acontecer, pois geralmente o desesperado encontra-se só, salvo aqueles que se exibem mostrando ao mundo o seu problema, na esperança de que alguém possa resolvê-lo.
Há um ditado chinês que diz “Jamais se desespere em meio às mais sombrias aflições da vida, pois das nuvens negras cai água límpida e fecunda”.
Mas o desespero nem sempre leva ao suicídio; na maioria das vezes, leva o indivíduo a cometer atos contra a sociedade. O roubo, o furto, atos de terror como assassinatos em massa, temos visto não só no Brasil, como também em outras partes do mundo. Às vezes esses atos são seguidos de suicídio, após o desesperado se conscientizar do que fez.
Neste mundo de Expiação e Provas, fato desconhecido ainda pela maioria da sociedade ocidental (principalmente), pois as religiões que encaram a reencarnação como um fato, são orientais. Os hinduístas e suas centenas de facetas, budistas, esotéricos, etc. que se somam as centenas de milhões ou mais, parte delas com muitos adeptos aqui no Brasil.
Isso quer dizer que o mal abordado desta maneira sugere ignorância. Os suicidas por pensarem que estão se livrando de seus problemas; os que saem fora-da-lei dos humanos por agirem dessa forma poder-se-ia dizer, revolucionária ou revoltados contra o “status quo” dessa mesma sociedade em que vive. Evidentemente, não estou me referindo aos verdadeiramente maus, que prefiro chamar de doentes. Pois esses cometem a maldade por vingança, rancor, ódio, e todos aqueles males morais que conhecemos, mesmo porque são estes que intuem aqueles a fazerem o que fazem aproveitando-se da fraqueza moral de suas vítimas.
O Capítulo V (Bem-Aventurados os Aflitos), item 14 – do Evangelho Segundo o Espiritismo (edição IDE/1984) – O SUICÍDIO E A LOUCURA – diz: “a calma e a resignação hauridas na maneira de encarar a vida terrestre, e na fé no futuro, dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. Com efeito, é certo que a maioria dos casos é devida à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem força de suportar; se, pois, pela maneira que o Espiritismo lhe faz encarar as coisas deste mundo, ele recebe com indiferença, com alegria mesmo, os revezes e as decepções que o desesperariam em outras circunstâncias, é evidente que essa força, que o coloca acima dos acontecimentos, preserve sua razão dos abalos que, sem ela, o sacudiriam”.
Soren Kierkegaard, filósofo dinamarquês – 18l3/1855 –, foi um dos fundadores da Filosofia Existencialista. Advogou um Cristianismo autêntico baseado na fé e na Conversão. De acordo com Kierkegaard, (Wikipédia) “um indivíduo está em desespero se sua vida se encontra em desalinho com DEUS. Deste modo ele perde o seu eu, a sua personalidade própria. Definida pelo filósofo como o relacionamento da própria relação consigo mesma na relação. O eu humano é uma síntese entre o finito e o infinito, o possível e o real, identificável com o equilíbrio dialético entre essas características opostas. Não estar em desespero é haver reconciliado o finito e o infinito; é existir, estando ciente do próprio eu e de DEUS. Kierkegaard define o oposto do desespero especificamente como FÉ, descrita pelo pensador da seguinte forma: “no relacionar-se consigo mesmo, e em objetivar ser ele mesmo, o EU jaz transparentemente no poder que o estabeleceu”.
Recentemente, tomei conhecimento que na cidade de Franca, no Estado de São Paulo, oito em cada dez jovens professam uma religião. Isso me deixou muito feliz, pois é por ai que o ser humano deve seguir. Kierkegaard como tantos outros filósofos seguiam uma religião, no caso do dinamarquês, o Luteranismo.
Lendo Eliseu Mota Júnior, articulista da Editora O CLARIM, na Revista Internacional de Espiritismo/junho/07 “Começo e término da Vida Humana”, aplico com o devido respeito, o último parágrafo, ao problema que estamos abordando. Explico-me: Aos psiquiatras e psicólogos um recado: A chave para resolver esses problemas está na Doutrina Espírita. Basta aceitá-la para resolvê-los.
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*J. Morgado é Jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. Morgado escreve quinzenalmente neste blog, sempre às sextas-feiras. E-mails sobre esse artigo podem ser postados no blog ou enviados para o autor, nesse endereço eletrônico: jgacelan@uol.com.br
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Há um ditado chinês que diz “Jamais se desespere em meio às mais sombrias aflições da vida, pois das nuvens negras cai água límpida e fecunda”.
Mas o desespero nem sempre leva ao suicídio; na maioria das vezes, leva o indivíduo a cometer atos contra a sociedade. O roubo, o furto, atos de terror como assassinatos em massa, temos visto não só no Brasil, como também em outras partes do mundo. Às vezes esses atos são seguidos de suicídio, após o desesperado se conscientizar do que fez.
Neste mundo de Expiação e Provas, fato desconhecido ainda pela maioria da sociedade ocidental (principalmente), pois as religiões que encaram a reencarnação como um fato, são orientais. Os hinduístas e suas centenas de facetas, budistas, esotéricos, etc. que se somam as centenas de milhões ou mais, parte delas com muitos adeptos aqui no Brasil.
Isso quer dizer que o mal abordado desta maneira sugere ignorância. Os suicidas por pensarem que estão se livrando de seus problemas; os que saem fora-da-lei dos humanos por agirem dessa forma poder-se-ia dizer, revolucionária ou revoltados contra o “status quo” dessa mesma sociedade em que vive. Evidentemente, não estou me referindo aos verdadeiramente maus, que prefiro chamar de doentes. Pois esses cometem a maldade por vingança, rancor, ódio, e todos aqueles males morais que conhecemos, mesmo porque são estes que intuem aqueles a fazerem o que fazem aproveitando-se da fraqueza moral de suas vítimas.
O Capítulo V (Bem-Aventurados os Aflitos), item 14 – do Evangelho Segundo o Espiritismo (edição IDE/1984) – O SUICÍDIO E A LOUCURA – diz: “a calma e a resignação hauridas na maneira de encarar a vida terrestre, e na fé no futuro, dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. Com efeito, é certo que a maioria dos casos é devida à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem força de suportar; se, pois, pela maneira que o Espiritismo lhe faz encarar as coisas deste mundo, ele recebe com indiferença, com alegria mesmo, os revezes e as decepções que o desesperariam em outras circunstâncias, é evidente que essa força, que o coloca acima dos acontecimentos, preserve sua razão dos abalos que, sem ela, o sacudiriam”.
Soren Kierkegaard, filósofo dinamarquês – 18l3/1855 –, foi um dos fundadores da Filosofia Existencialista. Advogou um Cristianismo autêntico baseado na fé e na Conversão. De acordo com Kierkegaard, (Wikipédia) “um indivíduo está em desespero se sua vida se encontra em desalinho com DEUS. Deste modo ele perde o seu eu, a sua personalidade própria. Definida pelo filósofo como o relacionamento da própria relação consigo mesma na relação. O eu humano é uma síntese entre o finito e o infinito, o possível e o real, identificável com o equilíbrio dialético entre essas características opostas. Não estar em desespero é haver reconciliado o finito e o infinito; é existir, estando ciente do próprio eu e de DEUS. Kierkegaard define o oposto do desespero especificamente como FÉ, descrita pelo pensador da seguinte forma: “no relacionar-se consigo mesmo, e em objetivar ser ele mesmo, o EU jaz transparentemente no poder que o estabeleceu”.
Recentemente, tomei conhecimento que na cidade de Franca, no Estado de São Paulo, oito em cada dez jovens professam uma religião. Isso me deixou muito feliz, pois é por ai que o ser humano deve seguir. Kierkegaard como tantos outros filósofos seguiam uma religião, no caso do dinamarquês, o Luteranismo.
Lendo Eliseu Mota Júnior, articulista da Editora O CLARIM, na Revista Internacional de Espiritismo/junho/07 “Começo e término da Vida Humana”, aplico com o devido respeito, o último parágrafo, ao problema que estamos abordando. Explico-me: Aos psiquiatras e psicólogos um recado: A chave para resolver esses problemas está na Doutrina Espírita. Basta aceitá-la para resolvê-los.
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*J. Morgado é Jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. Morgado escreve quinzenalmente neste blog, sempre às sextas-feiras. E-mails sobre esse artigo podem ser postados no blog ou enviados para o autor, nesse endereço eletrônico: jgacelan@uol.com.br
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Bom dia J. Morgado!
ResponderExcluirO assunto de hoje realmente é polêmico, principalmente do ponto de vista da teologia. A igreja cristã sempre condenou o suicídio como moralmente incorreto. Situa-se entre os pecados imperdoáveis. De acordo com a igreja cristã, a pessoa que pratica esse ato contra a própria vida não tem como se arrepender, não há tempo suficiente, por isso não pode e nem deve ser perdoado por Deus. A Igreja católica, pelo menos nos meus tempos de criança, não sei se a pena hoje é mais branda, não frequento igrejas faz um bom tempo, apontava o inferno para os suicidas. Mas, não é verdade que um suicida não possa se arrepender. Vamos imaginar que alguém, no desespero, pule do 18 andar de um prédio e, no meio do caminho, se arrependa e implore por perdão... Fisicamnente não haverá meios para se salvar, vai se espatifar contra o solo e pronto. Mas está arrependida do que cometeu. Uma situação assim mostra o caráter singular do suic[idio e do arrependimento de pecados. Se eu for um assasino sanguinário, arrepender dos meus crimes e parar de comete-los, sou perdoado pela igreja. Mas se for um suicida não vou ter chance nenhuma. Bem complicado isso, na visão da doutrina cristã.
Outra coisa ainda polêmica. Certa vez um conhecido, vizinho de meus pais, suicidou-se com um tiro contra a cabeça. Os motivos ninguém ficou sabendo, uns diziam que a mulher o traia, outros que ia mal nos negócios, mas isso não é o caso. O que chamou minha atenção é que, uma semana depois, foi celebrada a missa de sétimo dia desse amigo numa igreja católica. Lá o padre encomendava sua alma a Deus. E podia ter feito isso? Teria ele esse poder?
Vamos adiante. Imagine que numa manhã, depois de uma noite mal dormida por um enjôo bem forte, você saiu de casa e não orou. Normalmente você faz isso depois de acordar, ora agradecendo a noite de descanso, pede as bênçãos para um novo dia e pede perdão por seus pecados. Naquela manhã, cansado pelo desgaste da noite, você não orou. Ao atravessar a rua, você foi atropelado por um carro e acabou morrendo, sem ter tido a oportunidade de naquela manhã se arrepender dos seus pecados. Pergunto: para onde você vai? Céu ou inferno
Já apimentei demais o assunto, deixo-os agora porque tenho sérios comprmissos a resolver.
Um forte abraço a todos...
Edward de Souza
Olá Morgado, Edward e amigos do blog. Eu tenho aqui, em mãos, um artigo do jornalista Antônio Goulart, que trata sobre morte Voluntária. O jornalista tece comentários sobre aspectos religiosos atrelados ao suicídio. Achei muito interessante e gostaria que lessem um trecho sobre as perspectivas histórico-religiosas do suicídio:
ResponderExcluir"Historicamente a atitude da sociedade em relação ao suicídio variou da admiração à hostilidade, punição, irracionalismo e até superstição. As antigas lendas gregas descrevem o suicídio como bom e admirável. Os estóicos e epicureus viam o suicídio como uma solução aceitável para muitas situações intoleráveis de vida. Mais tarde os gregos e romanos condenaram o suicídio como uma ofensa política contra o Estado porque a comunidade perdia um membro útil. Havia também uma atitude de superstição que envolvia o suicídio, particularmente na Idade Média. Por exemplo dizia-se que se uma mulher grávida parasse no túmulo de um suicida a criança morreria de suicídio.
Através da história, a religião desempenhou um importante papel na formação de atitudes perante o suicídio. Biblicamente, nem o Antigo Testamento nem o Novo Testamento proíbem ou condenam o suicídio. Existem 6 exemplos de suicídio no Antigo Testamento e um no Novo (Judas).
Por vários séculos, a Igreja não teve uma posição específica sobre o assunto. De fato os primeiros cristãos suicidavam-se em grande número por razões religiosas. Santo Agostinho e mais tarde São Tomás de Aquino definiram a posição da Igreja, vendo o suicídio como algo pecaminoso, como algo moralmente mau sendo uma transgressão do 5o. mandamento "não matarás". A Igreja recusava aos suicidas os ritos funerais e enterros. Normas proibindo suicídio tem sido fortes no catolicismo, protestantismo, judaísmo e islamismo. Somente as religiões orientais são mais tolerantes no assunto.
Gradualmente as atitudes da Igreja passaram para o governo e foram incorporadas na lei civil. Como resultado o suicídio passou a ser um crime, uma violação contra as instituições sociais e começou a ser punido severamente. As autoridades confiscavam a propriedade da vítima, os sobreviventes tinham que pagar uma multa para o tesouro nacional e o corpo por vezes era exposto à execração.
Finalmente, no séc. XIX, intelectuais e filósofos questionaram estas atitudes e houve uma mudança. O suicídio passou a ser visto como uma manifestação de loucura, indicando que a pessoa não estava com a mente sadia. Tal abordagem era menos moral e se servia das descobertas no campo médico e social. Atualmente o suicídio não é visto exclusivamente como um problema moral, mas também como um problema de saúde mental. Muitos peritos no assunto acreditam que a maioria dos suicídios são compulsivos e irracionais. Aqueles que tiram a própria vida, estão emocionalmente perturbados e agem compulsivamente ou então a percepção da realidade é tão distorcida pela angústia que a liberdade de escolha praticamente não existe".
Bom final de semana a todos vcs...
Karina - Campinas - SP.
Ôi J. Morgado, estava lendo seu artigo e me surgiu uma dúvida. Você poderia me explicar se Sansão foi ou não um suicida? Na Bíblia ele está no rol dos “heróis da fé”, como é conhecido o capítulo 11de Hebreus. Pergunto isso por uma razão: o que Sansão fez para evitar a sua morte? Qual foi a atitude dele em tentar preservar a sua vida, quando cego, entre duas colunas gritou que destruiria os filisteus? E diz a bíblia que Sansão matou mais em morte do que em vida. Mas sabia que morreria também com a queda do templo, o que é um suicídio, ou não? Muitos me dirão que as intenções do coração de Sansão eram diferentes daquelas de um suicida desequilibrado, ou daqueles que enfrentam grande depressão e angústia. A esses pergunto: não podemos pecar contra Deus apenas com nossos desejos também? Será que uma intenção boa e justificável apagaria nosso pecado?
ResponderExcluirDaniela - Universidade Federal de Juiz de Fora - MG
frases de Chico Xavier. Reflita sobre elas: "Eu permito a todos ser como quiserem e a mim como devo ser."
ResponderExcluir"Para obter algo que você nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez".
"Quando Deus tira algo de você, Ele não está punindo-o, mas apenas abrindo suas mãos para receber algo melhor".
E finalmente, essa: "a Vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não possa protegê-lo".
Bom dia a todos!
Denise C. Molina - Londrina/PR
Caro J.Morgado li seu artigo e não me sinto preparada para discutir esse assunto.
ResponderExcluirComo estudante da doutrina espírita sei que cada caso é um caso deste o suicídio voluntário como o suicídio involuntário. Não nos cabe julgar "Só cabe a ele lá em cima fazer isso".
Fico feliz em saber a estatística dos jovens de Franca e espero que sirva de exemplo para os milhares de jovens deste país.
Parabéns por mais esse artigo. bjs
Jacira – SBC
Prezado senhor J. Morgado! Como esse espaço é democrático, permita-me emitir minha opinião. Ao contrário do que o ESPIRITISMO afirma, não há absolutamente nada do "outro lado", eles nem sequer conseguem provar a doutrina da reencarnação, ora. Quanto à sua afirmação no final do texto, deixando uma recomendação aos psiquiatras e psicólogos que a chave para resolver problemas de suicídio está na doutrina espírita e basta aceitá-la, não posso concordar. Isso é querer se o dono da verdade, nada mais que isso.
ResponderExcluirJair Cunha Botelho - Psicólogo - Barra Mansa
Olá J. Morgado!
ResponderExcluirCada um realmente tem seu ponto de vista. No meu modo de ver, não temos o direito de tirar a vida de ninguém. Nem a nossa. Pois a nossa vida não nos pertence, estamos em um corpo que nos foi "emprestado". O nosso corpo é considerado Templo do Espírito Santo! Ou seja, a casa de Deus. Tirar a própria vida é como matar um outro ser humano! É pecado e não tem perdão.
Obs.: Quem pensa que tirando a própria vida estará se livrando dos problemas aqui na terra, mal sabe que arrumou um problema eterno.
Andressa - Santo André - Metodista
Olá amigos
ResponderExcluirNeste artigo, em nenhum momento me referi aos conceitos da Igreja Católica ou ao velhusco e Velho Testamento, tão alterado e maltratado pelos homens através dos tempos. Histórias que depõem contra a razão. Pensar que alguém acredita em Adão e Eva, literalmente, ou em pessoas que viveram centenas de anos, ou ainda na força de Sansão, proveniente de seus cabelos e, indo mais longe, em uma arca onde couberam os animais da terra etc. seria ingenuidade demais.
O Novo Testamento, a partir da “Vulgata”, denominação dada pela Igreja à tradução do grego para o Latim dos Evangelhos, efetuada por Gerônimo, sofreu inúmeras alterações para atender os desejos escusos dos homens.
Esses fatos estão na história. Basta consultá-la.
Meus artigos são baseados na Doutrina Espírita, codificada por Allan Kardec e solidificada sobre três aspectos: Ciência, filosofia e Religião (ou moral como querem alguns).
Essa doutrina nos ensina, baseada nos ensinamentos cristãos, que “De meu rebanho nenhuma ovelha se perderá (Jesus)” e “Que não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade”.
Deus é amor. Portanto não castiga ninguém. E Ele não revoga suas próprias leis. Nosso livre arbítrio é respeitado. Respondemos por nossos atos perante nossa consciência.
Quanto a Céu, Inferno ou Purgatório. Escolham... Isso é, alegoricamente, uma situação em que cada um pode escolher.
As sociedades médicos-espíritas estão proliferando cada vez mais, não só no Brasil como em todo o mundo. Porque será?
Para os incrédulos de má vontade. Nenhuma prova é suficiente para mostrar que o outro lado existe e que a reencarnação é um fato.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Ôi Morgado...
ResponderExcluirNão sei qual foi o país em que fizeram uma lei condenando à morte os suicidas. Se o sujeito falhasse, o estado lhe fazia o serviço. E a família era obrigada a custear todas as despesas.
Na doutrina Espírita, que vc prega em seu artigo de hoje, sei que todos tem oportunidades de melhora, e a evolução começa a partir do momento que a consciência mandar. Já estudei alguma coisa sobre espiritismo e tenho alguns livros ainda comigo. Gosto de ler.
De acordo com a doutrina espírita, pelo que li, o suicida resgata esse problema em outra vida, com alguma consequência para que tire de lição. Depois dessa fase essa falta é resgatada e ele já dá um passo evolutivo na senda espiritual.
Parabéns pelo artigo, gosto de ler sobre isso...
Larissa - São Paulo - Cásper Líbero
Senhor J. Morgado!
ResponderExcluirAntes de conhecer o espiritismo tentei o suicídio duas vezes. Como fui educado em religião dogmática, não tinha uma noção exata da vida espiritual. Foi quando, através de leituras de livros espíritas, comecei a frequentar o espiritismo. Agradeço até hoje esses livros, ao espiritismo e peço perdão a Deus, devido a minha ignorância, ter tentado contra a própria reencarnação, porque a vida não se extingue com o ato suicida. Indico o livro “Memorias de um Suicida”, para quem quiser saber o que acontece após ato tão nefando e covarde. Parabéns pelo artigo!
Luiz Augusto - Cuiabá/MT
Olá amigos
ResponderExcluirVoltei para recomendar um Best-seller da doutrina espírita, de Yvone do Amaral Pereira, lançado pela FEB, em nova edição. Trata-se de “Memórias de um Suicida”. Pode ser encontrado em qualquer livraria.
Vale à pena ler. Mesmo para aqueles que não acreditam na reencarnação.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Bom dia meu chapa!!!
ResponderExcluirInteressante observar que o ser continua a negar o Cristo, seja pelo dinheiro, seja pela posição socio intelectual que ocupa, "O espiritismo não prova a existência d'Alma", "Espirito não existe"... e assim se vai...
Pergunto aos seticos de carteirinha, aos "Incredulos de má fé", será que sustentarão suas posições mesmo diante do invisivel?
A morte do corpo virá para todos, e esse fato ninguém a de negar, crentes ou ceticos!
Então lanço aqui um desafio: Aquele que for expulso primeiro do corpo carnal, lembre-se de que possuirão dois caminhos 1º continuar cego, agarrando-se a negação ou 2º aceitar a nova condição, abrindo mão ao orgulho que o ancora ao lodaçal da dor...
É só escolher, e nessa escolha haverá imensa liberdade, rsrsrsrsr!
Quanto ao artigo Juliano, felizes daqueles que possuem a esperança no coração, pois jamais sentiram a prisão do desespero, e como maior representante da esperança temos o Cristo em Jesus, nos ensinando a existência das "Várias moradas do Pai".
O suicidio é como um abutre que sobrevoa nossa casa, ele voa por cima de todos os telhados, mas jamais deixemos ele pousar! espantemo-o para que continue longe de nossas casas mentais!
Um abraço!!
Obs: qual foi o motivo que o levou (Juliano) a excluir um comentario postado no texto em homenagem a dona Maria " Uma linda história de amor"???
Lembre-se que o Ato de Barcelona, foi o mais notável impulso a Doutrina, vindo justamente das mãos do seu maior opositor, na época!
EM TODOS OS CAMINHOS
ResponderExcluirSeja qual for a experiência, convence-te de que Deus está conosco em todos os caminhos.
Isso não significa omissão de responsabilidade ou exoneração da incumbência de que o Senhor nos revestiu. Não há consciência sem compromisso, como não existe dignidade sem lei.
O peixe mora gratuitamente na água, mas deve nadar por si mesmo. A árvore, embora não pague imposto pelo solo em que se vincula, é chamada a produzir conforme a espécie.
Ninguém recebe talentos da vida para escondê-los em poeira ou ferrugem.
Nasceste para realizar o melhor. Para isso, é possível te defrontes com embaraços naturais ao próprio burilamento, qual a criança que se esfalfa compreensivelmente nos exercícios da escola. A criança atravessa as provas do aprendizado sob a cobertura da educação que transparece do professor. Desempenhamos as nossas funções com o apoio de Deus.
Se o conhecimento exato da Onipresença Divina ainda não te acode à mente necessidade de fé, pensa no infinito das bênçãos que te envolvem, sem que despendas mínimo esforço. Não contrataste engenheiros para a garantia do Sol que te sustenta e nem assalariaste empregados para a escavação de minas de oxigênio na atmosfera, a fim de que se renove o ar que respiras.
Reflete, por um momento só, nas riquezas ilimitadas ao teu dispor, nos reservatórios da Natureza e compreenderás que ninguém vive só.
Confia, segue, trabalha e constrói para o bem. E guarda a certeza de que, para alcançar a felicidade, se fazes teu dever, Deus faz o resto.
EMMANUEL
Senhor J. Morgado, "Memórias de um suicida" foi o livro que eu já havia recomendado, acima do seu comentário. Penso que o senhor não leu. É excelente leitura.
ResponderExcluirLuiz Augusto - Cuiabá/MT
Não sou ninguém pra falar o que penso a respeito do suicídio, mas cheguei a conclusão que é um ato de egoísmo. Egoísmo sim, porque quem pratica esse ato não pensa nas pessoas que ama, em quem por elas tem respeito e amor. Quer acabar com o SEU sofrimento, mas não pensa que causará sofrimento a muitos outros.
ResponderExcluirConcordo com o jornalista Morgado, precisamos nos ligar mais a Deus e só assim atos como esses deixarão de ser vistos como normais. Como se diz, mesmo a vida estando muito difícil, o fardo nunca é maior do que o que podemos carregar. E, quando ele ficar pesado demais, com toda a certeza do mundo, se pedirmos ao Pai, ele nos dará uma forcinha e talvez até carregue o fardo por um tempo para que possamos descansar e continuar a caminhada. Nada de esmorecer, de desanimar. Todos temos uma missão e ela deve ser cumprida até o fim.
Que Deus esteja no coração de cada um de nós e nos dê ânimo para concluir o que nos comprometemos a fazer.
Beijos e uma semana abençoada a todos...
Thalita ( Santos) - Unisantos
Olá Senhor Luiz Augusto
ResponderExcluirDe fato. Acontece que entre uma postagem e outra levou apenas alguns segundos. Daí a indicação dupla, da qual o amigo teve a primazia.
Gostei muito de seu comentário. E fico feliz cada vez que vejo mais um irmão encontrar o rumo, através de uma bússola segura que o ensino cristão.
Um fraterno abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Senhor J. Morgado!
ResponderExcluirAinda bem que o senhor se referiu apenas à força nos cabelos de Sansão, porque se negasse sua existência seria um disparate, principalmente para mim que estudei a História Universal. Por outro lado, permita-me reprisar a parte final de seu comentário: "As sociedades médicos-espíritas estão proliferando cada vez mais, não só no Brasil como em todo o mundo. Porque será? Para os incrédulos de má vontade. Nenhuma prova é suficiente para mostrar que o outro lado existe e que a reencarnação é um fato".
Ora, prezado senhor, se a proliferação dessas que chamam de sociedades medicas-espíritas (sic) for a prova da reencarnação, fiquei louco. Isso não prova nada. O que será que prova a Igreja Universal de Deus com o seu crescimento que é duzentas vezes maior que essas sociedades espíritas? Que ele (Edir Macedo) conseguiu enganar diretinho o povo e encher os bolsos de grana, nada mais que isso.
Desculpe-me, mexi num vespeiro que os espíritas detestam comentar: Reencarnação. Faltam argumentos...
Tenha um bom final de semana, senhor J. Morgado!!!
Jair Cunha Botelho - Psicólogo - Barra Mansa
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQueridas amigas e amigos
ResponderExcluirQual pessoa normal, defrontando-se com problemas ou perdas, não desejou morrer algum dia? Todo pensamento radical é burro. O ser humano não pode ser julgado a partir de preconceitos e leis morais impostas por religiões, que arrogantemente, todas, se assumem como a verdade, rejeitando o direito à diversidade de pensamento, principalmente o ateísmo. Neste último caso, muita gente toma como insulto que outro não acredite em Deus, o que é mais absurdo e inaceitável. Isso é a total negação do livre pensamento. Na saudavel polêmica aqui aberta pelo J.Morgado, numa provocação aos nossos neurônios por vezes preguiçosos, existem os mais diversos aspectos a considerar. Em algumas culturas o suicídio é um ato honroso, por vezes até heroico. Os pilotos suicidas do Japão, na II Guerra Mundial, constituiam uma casta militar vista com imenso respeito naquele povo. Para os ocidentais,aos quais deram muito trabalho, eram meramente fanáticos. Até hoje, em determinadas culturas orientais, morrer pela pátria significa também abrir as portas eternas do paraíso. Quem ainda não leu, pode rolar este blog e ver minha crônica sobre o suícidio de Vargas. Foi uma atitude política, planejada, com enormes consequências na história do país. Salvador Allende, no Chile, se matou quando as tropas golpistas já tinham invadido o palácio de La Moneda. Foi um gesto de extrema grandeza em defesa da sua honra. Isso não precisa ser admirado(eu admiro), mas tem que ser respeitado. Já o covarde Sadam Husseim, que acabou enforcado, foi covarde até o último minuto, preso dentro de um buraco, como um rato, sem lutar. Vejam as diferenças quando se trata de dignidade. Será um moralismo hipócrita, de visão curta, achar que Getúlio e Allende foram covardes. Na minha visão foi exatamente o contrário, tiveram uma grande coragem, medindo o alcance moral e político-social da renúncia à vida. Eram homens prósperos, amados no seio da família, poderiam ter terminado seus anos numa vida confortável no exílio. Antes de julgar levianamente, e sob a moral religiosa, convém a gente sempre analisar cada caso.
Beijos!
Milton Saldanha
Senhor Jair Cunha Botelho. Com todo respeito, me de o endereço do seu consultório, por que eu não quero passar nem na sua porta! Uma pessoa que diz ser psicólogo ter uma visão desse tipo da reencarnação, pra mim é mais um idiota de diploma. Eu tenho certeza que o senhor não é capaz de resolver nem os seus próprios problemas. Não perca o seu tempo, mude de profissão e pare de enganar os outros.
ResponderExcluirPadre Euvidio.
Professor Mestre João Paulo de Oliveira
ResponderExcluirBoa tarde
Não vou aqui discorrer sobre seu comentário. Muitas pessoas buscam respostas para a existência e, o senhor não foge a regra.
A memória de Sigmund Freud foi de certa forma invocada. Pesquise Carl Gustav Jung, contemporâneo e amigo do primeiro. É provável que as dúvidas continuem ou uma luz no fim do túnel apareça, quem sabe?
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Prezado Padre, o senhor realmente não precisa passar em meu consultório. Tem que ir, urgentemente, ao consultório de um oftalmologista, rever as lentes de seus óculos. E que visão sobre reencarnação é essa que o senhor pensa que defendo ou combato? Apenas sugerí que me fosse dada uma prova sobre a reencarnação, o senhor teria? E não pode citar a ressureição de Cristo, porque, Padre espírita não acredita em Bíblia, o senhor J. Morgado já disse isso aqui no blog, portanto, tente outra saída. Ademais a mais, caro Padre, ninguém prova nada sobre a Arca do Noé, nem sobre a força nos cabelos de Sansão. Como provar a ressureição de Cristo?
ResponderExcluirProcure um oftalmologista, ou vá ao shopping de sua cidade e adquira uma lupa, velho Padre! Quem tem que deixar de enganar os outros é o senhor. Filosofia barata, como li aqui hoje e conversa fiada, estou cheio.
Jair Cunha Botelho - Psicólogo - Barra Mansa
Como eu sou um padre e acredito em reencarnação, vou dar uma explicação de acordo com os meus conhecimentos, e experiências vividas fora do corpo físico, consciente. Se você pegar uma bateria, dessas usadas em veículos, preste a atenção na voltagem, e na amperagem. Uma bateria de 12 volts e quarenta amperes hora, quer dizer que submetida a uma tensão de doze volts, em um aparelho que consuma quarenta amperes, ela tem que durar uma hora gerando energia. Uma bateria carregada se for arremessada ao solo e danificar o invólucro, mesmo assim ele fornece energia por uma hora. Pois ela foi projetada para isso. Quando nós somos chamados pela técnica sideral para animar um físico novamente aqui na terra, nós recebemos um quantum energético previamente projetado para animar a estrutura carnal de acordo com a missão a ser exercida no campo físico. Se o individuo é projetado para durar setenta anos terrestres, e com trinta anos comete um suicídio, isso quer dizer que esse individuo tem mais quarenta anos de energia para ser queimada. O inferno que as religiões pregam é um verdadeiro hotel cinco estrelas perto do sofrimento de um suicida. A dor da decomposição física acompanha o espírito de um suicida até a última célula levando-o a um estado deplorável da condição subumana.
ResponderExcluirAcompanhei atentamente o texto do Sr. J. Morgado, mas tenho uma dúvida e gostaria que ela fosse esclarecida.
ResponderExcluirO irmão do meu ex marido cometeu suicídio por enforcamento. Em casa ficamos todos assustados, pois tratava-se de uma pessoa equilibrada, honesta, trabalhadora, espírita, ajudava as pessoas necessitadas e, de repente, por causa da separação da esposa, ele ficou desorientado, sofrendo muito, mostrando sinais de depressão, sofrimento, mania de perseguição, dizendo que havia jogado sua vida fora (falou para o irmão), até que deu fim a sua vida dessa forma. Como pode uma pessoa de repente fazer isso? E a proteção espírita não conta? uma vez que ele era frequentador e conhecedor da doutrina?
Vera Lúcia Queiróz - São Luiz do Maranhão
Senhor Jair Cunha Botelho
ResponderExcluirMeus Respeitos
Sua profissão, acreditando ou não na reencarnação, é útil a sociedade doente. Quer o senhor queira ou não, somos todos insanos. Se assim não fosse, o mundo seria muito melhor.
Nunca me referi ao Padre Euvídeo de maneira desrespeitosa. Jamais discordei ou comentei qualquer coisa sobre o que ele disse. Não é meu costume.
Jair (permita-me chamá-lo assim), Padres que acreditam na doutrina espírita são mais comuns do você pode imaginar.
Muitos deles ao se aprofundarem na história, começam a somar dois mais dois e chegam à conclusão que a soma é quatro e não cinco ou três! Mesmo dentro da igreja, podem eles prestar grandes serviços a comunidade, quando descobrem que “Fora da Caridade não há salvação”.
A velha história dos três desencarnados que estavam prestando contas ao “São Pedro”; um católico, um espírita e um ateu, me vieram à mente. Sabe qual o único que entrou no Paraíso? O ateu! Foi o único que realmente fez, quando na terra, caridade sem esperar recompensas!
Jair, sucesso e Paz. Muita Paz.
J, Morgado
Olá Jornalista Morgado...
ResponderExcluirEsse blog está sempre nos surpreendendo. O senhor relata aqui que na minha cidade, Franca, em cada 10 jovens, 8 professam religião? Não sabia, como também não tinha conhecimento que Wanderley dos Santos foi o fundador do Arquivo histórico de Franca. Fiquei, na verdade, ficamos sabendo, graças ao blog do Edward, que é francano como eu. Fiquei orgulhosa em ser francana. Notícias assim mexem com nosso ego.
Olha Morgado, li seu texto e, aos 22 anos, estudante de jornalismo e com mil planos pela frente, suicídio é que menos passa pela minha cabeça. Pelo contrário, quero viver e ser feliz. Deixo o debate de lado, permita-me?
Beijos...
Ana Paula - Franca - SP.
Sra. Vera Lúcia Queiroz
ResponderExcluirRespondendo a sua indagação digo que há só a uma diferença entre quem abraça os princípios espíritas e outras filosofias, religiosas ou não. No momento em que cada indivíduo acha ou se conscientiza que tem que proceder a uma reforma íntima ele se torna espírita (mesmo que sem o saber). Essa reforma depende do livre arbítrio de cada um. O orgulho, o ódio, o rancor, a inveja, o sexo desenfreado, o melindre o consumismo exagerado, além dos vícios materiais como o fumo, o álcool etc. são os obstáculos a serem combatidos todos os instantes. “Orai e Vigiai”. É uma máxima que nos adverte dos perigos que nos cercam materialmente e espiritualmente.
Seu parente, apesar de se dizer espírita, não o era, se não se vigiasse. Basta que nos desviemos do caminho relativamente correto para que os “inimigos ou doentes do além”, se acerquem de nós e sugiram pensamentos nefastos. No caso em que estamos abordando, o suicídio.
Os “anjos da guarda”, ou guardiães, nunca se afastam de nós. Nós e que nos afastamos deles, quando enveredamos por caminhos escusos.
Espero me ter feito entender.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
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Mestre Morgado...
ResponderExcluirArtigo polêmico, complicado e motivo pra discussão, mas sobretudo interessante.
Acredito, com todo respeito aos demais blogistas, que nenhuma doutrina desvende a psique humana. Cada um tem seu ego, seus pensamentos, problemas e soluções próprias e, para alguns, uma das saídas é por fim a vida, Como todo suicida em potencial nunca voltou pra explicar seu gesto o melhor, acredito, é respeitar a decisão individual de cada um.
Nem as igrejas, nem o espitismo nem a psicologia estão a altura de desvendar o mistério do pensamento humano. São escritos, teorias e palavras ao vento.
Deus deu a vida e decreta a morte, o resto é obscurantismo distante do entendimento humano.
Se me permitem, nesta sexta-feira, Dia dos Namorados, sugerir à dona Rita que prepare um suculanto
FRANGO AO MOLHO PARDO
para o nosso Edward. Por ser seu prato preferido (não troca por nada)o chefe deste blog jamais esquecerá esta data. Não, Edward, não precisa me agradecer, afinal pra que servem os amigos ?
abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Ôi J. Morgado!
ResponderExcluirEstava lendo um comentário do psicólogo de Barra Mansa e ele mexeu com meus neurônios. É verdade que o Espírita não acredita na Bíblia, conforme ele afirmou e ninguém rebateu? Eu tenho um tio que é Testemunha de Jeová. Eles, segundo meu pai, acreditam só que que interessa à eles. O que não interessa, dizem que foi abolido. O espírita seria assim também ou não crê mesmo na Bíblia?
Beijos pra todos e bom final de semana...
Roberta - estudante de jornalismo -
Santa Catarina
Ilustríssimo senhor Jair Cunha Botelho. A maior benção divina é o esquecimento das vidas anteriores. Saiba você, que os maiores inimigos estão dentro da nossa própria família. É só através do esquecimento, que espíritos atrasados como eu, o senhor, e a torcida do Corinthians, é que conseguimos exercer o perdão.
ResponderExcluirAlias o perdão é a chave mestra que abrem as portas do paraíso, livrando-nos das encarnações expiatórias.
Padre Euvidio.
Hahahahahahahahahaha.... Como deixar de dar sonoras gargalhadas? Espero que me perdõem, diante de um assunto tão sério ter que rir, mas o Padre é impagável. Essa de espíritos atrasados, entre eles os torcedores do Corinthians, derruba cair um da cadeira. Cuidado Padre, tocam fogo nas suas vestes, logo, logo. Acabo de chegar de uma reunião cansativa, vim ver o blog e me assustei com toda essa polêmica. Coisas do velho amigo-irmão Morgado. Com seu jeitinho peculiar escreve seus artigos e, atento, responde a todos com atenção e a velha educação que sempre teve de berço.
ResponderExcluirOutro irmão que sempre se preocupa com meu bem estar também se fez presente. Meu querido companheiro de longas jornadas, Oswaldo Lavrado, que vai desfilar com mais histórias nesse final de semana no blog. E podem perguntar: porque se preocupa Lavrado com seu bem estar?
Não viram a receita do frango ao molho pardo que ele acabou de encomendar pra mim? Arghhhhhhhhh...
Detesto frango ou aves de qualquer espécie e essa foi mais uma das brincadeiras que aprontou comigo.
Deixa estar. Lavrado será meu convidado em breve para uma picanha assada, aoompanhada de... MANDIOCAS. Sim, MANDIOCAS... Comida preferida de Lavrado, sabiam?
Abraços que minhas tarefas ainda estão por terminar. No final da tarde ou começo da noite volto. Mas fica o convite. Final de semana tem Lavrado com suas histórias no blog. Como prêmio estarei enviando ao apartamento dele, com esse frio, uma bela sopa de... MANDIOCAS!
Abraços...
Edward de Souza
Olá amigos
ResponderExcluirRespondendo aos comentários de Roberta e de meu querido amigo Lavrado. O “Evangelho Segundo o Espiritismo” é o terceiro livro do que os espíritas chamam de “Pentateuco”. O primeiro é o “Livro dos Espíritos”, o segundo, o “Livro dos Médiuns, o quarto “A Gênese” e o quinto, “O Céu e o Inferno”.
O Evangelho é o sumo dos evangelhos de Mateus, Lucas, João e Marcos, além de outros ensinamentos. Do Velho Testamento, tudo o que, a luz da razão, foi possível retirar.
Ao Lavrado, que tal pegarmos um jato e pegar as sobras da galinha ao molho pardo lá na casa do Edward (mmmmmmmmm).
Lavrado, sei que você desconhece o assunto, porém compre e leia o livro que foi sugerido. Assim, você se quiser é claro poderá ampliar ainda mais seus conhecimentos. Se quiser leia Platão e Sócrates. Você ficará surpreendido.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Sr. J. Morgado
ResponderExcluirInfeliz daquele que pensa que a vida termina com a morte física!
“Há muitas Moradas na Cada de Meu Pai” disse Jesus.
Obrigada
Maria Monge
Mairinque -SP
Queridos amigos e amigas do Blog:
ResponderExcluirAnimado, polêmico, divertido, controverso. Este é o Blog do Edward cometendo a façanha de registrar perto de 43 mil visitas em menos de seis meses.
Conheci aqui, no espaço dos comentários, inúmeros amigos virtuais a quem mando um caloroso abraço.
Não vou entrar na polêmica. O Padre, hoje, está sensacional.
Temos, também, pessoas com péssimo humor. Faz parte da diversidade da vida.
Só posso agradecer ao mestre Morgado por mais esta aula. E dizer que há muito suicida-perambulante por aí. Gente que não consegue ver como a vida é maravilhosa.
Quanto a nós, amantes da vida e vivendo para amar, temos mais é que comemorar cada segundo vivido.
Um grande abraço,
édison motta
Santo André, SP
Olá J. Morgado.
ResponderExcluirOutro dia abordamos, durante uma aula, o tratamento que se deve dar a determinados assuntos, sendo o suicídio o mais complexo deles. De acordo com nosso professor, nos dias de hoje a Imprensa evita noticiar casos de suicídio. Primeiro porque trata-se de um drama pessoal e choca, sobremaneira, a família. Seria o mesmo que usarmos um velho chavão: "sensacionalismo barato". O professor disse que anos atrás os jornais sensacionalistas, entre eles Notícias Populares, que o Edward trabalhou e ele pode depois confirmar isso, mostravam na primeira página pessoas penduradas em cordas, um verdadeiro horror, que chocava e muito. Quando isso ocorria, aumentavam os casos de suicídio. Um estudo foi feito e se comprovou que a divulgação do suicídio ensejava outros casos. Desta maneira, até por uma questão de ética, explicou o professor, a Imprensa não mais divulgou mortes assim. O que convenhamos, foi uma medida acertada. Leva o quê, divulgar um suicídio? Ganha o quê com isso um jornal? Claro, excessão feita quando morre um figurão da República, caso do Getúlio Vargas, evidente. Seu artigo foi interessante, J. Morgado, mas sou leiga para discuti-lo em termos religiosos.
Bom final de semana a todos vcs.....
Rafaela - Cásper Líbero - S.P.
Adorei seu artigo,muito polemico para ser discutido.Mas em poucas
ResponderExcluirpalavras Maria Monge disse tudo.
Parabens J.Morgado
Renata - SBC
A mente humana é o mundo inviolável do indivíduo. Ali, ele cria seu inferno, seu paraíso ou seu purgatório. Fugir de si mesmo é impossível. Daí a pergunta: porque uns nascem ricos e outros pobres? Outros ainda aleijados e outros sãos? Doenças incuráveis, mortes ditas prematuras e outras longevas. Muitos conhecem uma felicidade relativa e outros nenhuma. Minha fé é grande, mas a matéria ainda fala alto. O sofrimento é inevitável. Como vencer o os obstáculos?
ResponderExcluirPaz. Muita Paz.
J. Morgado
Meu deus do céu! Só falta o senhor Jair da Cunha Botelho ser corintiano... Será que é por isso que ele sumiu?
ResponderExcluirPadre Euvidio.
"Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente".
ResponderExcluirWilliam Shakespeare
Sr.J.Morgado
ResponderExcluirEntrei no blog para ler o seu artigo, alias, muito bom como sempre,me surpreendi com tanta polemica que este causou.
Parabens e continue nos trazendo artigos como este.
Sueli - Recife
Eu li e reli várias vezes “memória de um suicida” (Yvone do Amaral pereira).
ResponderExcluirO que mais me marcou, foram os relatos de resgate no vale dos suicidas.
Outra coisa marcante é a organização do hospital espiritual Maria de Nazareth.
Segundo o livro, a virgem santa é responsável pelo resgate de todos os espíritos suicidas, que provêm de países que usam o idioma originário do latim.
Nós não somos capazes de imaginar como Deus, exerce a proteção em nós pobre mortais, sem interferir no nosso livre arbítrio. Deus não pune ninguém, ele apenas nos dá novas oportunidades. As ferramentas usadas para o nosso crescimento espiritual são confeccionadas pelas nossas próprias mãos. Por isso uns são mais felizes, e outros não, de acordo com o seu merecimento.
Valentim Miron- franca SP.
Amigo Morgado que tanto prezo.
ResponderExcluirLivros, livros, livros e mais livros. Todos instruem, mas não esclarecem e nem indicam a luz definitiva.. Quem os escreveu ? o homem ? então está explicado. Nada a acrescentar. A biblia, maior de todos os livros, desgustada por este humilde servo quando frequentou, por dois anos, uma escola de padres, se insere nos compêndios cuja orientação é dúbia.
A consciência e o pensamento de cada um, independe de psicólogos, padres, pastores ou orientadores espirituais, regem o ser humano, Deus permite o livre arbitrio.
Prezado Julinao, passo atualmente por problemas de saúde que ultrapasam a limitada filosofia de seitas, dogmas e preceitos religiosos ou espirituais e que só podem ser solucionados pela mão de Deus, O qual deposito meu futuro. ( o Edward conhece minha sina)
Caro Morgado, claro que seu artigo, atual, oportuno e reflectivo é, antes disso tudo, polêmico, exatametente pela liberdade de cada um até para escolher e decidir seu fim terrestre... depois, bem, depois é outra história.
Abraços e obrigado por seus brilhantes artigos que produzem reflexão, polêmica, emoções e, acima de tudo, esclarecimentos.
Abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Pô,volto pra, rapidinho, responder ao Edward e ao amigão Morgado.
ResponderExcluirEdward: a moça que morava aqui ao lado, mudou-se para Santos, onde tem parentes. Ela, expecialista de brindar esta seu amigo com suculantas sopas da maldida MANDIOCA, que odeio, caiu fora já que corria sério risco de ser atirada do 10º andar, onde eu moro e ela, prudentemente e em tempo, resolveu se pirulitar.
Morgado; agradeço seu convite de, num jatinho, irmos até Franca pra degustar o franguinho que o Edward adora, mas declino já que tenho absoluta certaza que o chefe vai pedir à dona Rita que me sirva, individualmente, uma bela tijela com sopa de MANDIOCA. Ai, certamente uma amizade de mais de 30 anos vai solenemente para o brejo.
Abraços a todos
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.
ResponderExcluirChico Xavier
J. Morgado, gostei de seu artigo, de toda essa polêmica, do padre divertido e do Lumen. Ele (Lumen) traz belas mensagens...
ResponderExcluirInácio Beltrão... Biriguí -SP
J.Morgado, amei o seu artigo, fiquei um tanto perplexa com os debates calorosos (acho que faltou um pouco de ética em alguns comentários)embora seja católica, gosto muito de ler livros espíritas,eles nos mostram não só a cura do nosso corpo, mas ensina a cura da alma, há belíssimos relatos que valem a pena ser lido e refletido.Não me lembro de momento, mas no hallel deste ano, virá uma mulher que viveu uma linda história, e contará como ocorreu, assim que me lembrar o nome do livro repasso a quem se interessar.
ResponderExcluirAbraçosssssssss.
Ana Célia de Freitas. Franca/SP.
Outro oportuno e polemico artigo do amigo e méstre J Morgado.
ResponderExcluirDe fato, cada leitor tem sua opinião e devemos respeitar a todas,mesmo sendo alguns deles Corintianos (como eu).
Não é mesmo?? Padre EUVIDIO .
Mas nesse debate ninguem pensou ou pôde dizer "eu já fui testemunha de um suicidio", mas eu digo.
Infelizmente devido á minha profissão, tive que assistir ,mesmo que involuntáriamente e por duas vêzes a pessôa por fim a vida.
È muto triste e a gênte se sente impotente, mesmo pedindo a Deus que nos ajudasse a demover o suicida de seu intento, não logramos exito.
Só nos restou, passado o impacto, preservar o local com o corpo inérte,,e aguardar a pericia e posteriormente o carro de cadavér.
Gênte!, é muito triste, vêr os familiares desesperados com a ação do tresloucado, amigos e mesmo pessôas que não o conheciam mas presenciaram o ato.
Em minha memória estão guardadas até hoje os ultimos instantes de suicidas que desistiram da vida por motivos fúteis (para nós)
não conseguiram "dar a vólta por cima" e se despediram deste Mundo com o gésto que a maioria de covardes descrentes e incapazes
comete , O SUICIDIO
Abraços a todos participantes deste cada dia melhór e polemico BLOG.
Um ótimo domingo a todos.
Admir Morgado
Praia Grande SP
Amigão Juliano Morgado e caros blogueiros,
ResponderExcluirFico feliz por saber como está sendo rico os assuntos tratados nesse blog. E como a diversidade de opiniões enriquece o debate e o esclarecimento sobre os temas. Sou feliz por viver nesse país tão diverso, mas que as pessoas respeitam as opiniões divergentes.
Crescemos todos com isso.
Não considero o assunto polêmico. Ele se fez polêmico por alguns pontos fundamentais da doutrina Espírita e acreditada pela maioria da população do planeta: a reencarnação.
Gostaria de me referir a alguns pontos que considero relevantes:
1º- O Edward tem dúvidas quanto a questões de céu e inferno que não dá, de fato, para engolir, e que coloca como professadas pela doutrina cristã. No meu entendimento, a referência não deve ser feita à doutrina cristã, de Cristo, mas sim de religiões, como católica, evangélica e outras denominações, pois todas esses dogmas foram criados pelos homens e não pelo Cristo, por isso, quando nos referirmos a esses assuntos, penso que devemos nos referir à religião ou às religiões que as professam, como por exemplo, no caso citado, pode ser a religião católica apostólica romana. Digo, pode ser, pois dentro da própria religião católiga existem correntes contraditórias. Um exemplo presente é o Padre Euvídio. Devemos preservar o Cristo, como o maior espírito, em moralidade e intelectualidade que já passou pelo planeta. Assim é como eu penso.
2º - O Dr. Jair Cunha Botelho, como tantos outros, diz que não se consegue provar a reencarnação. De fato, provar para quem não quer acreditar é impossível. Reencarnação, neste momento em que nos situamos aqui no planeta Terra, é questão de crença. Existem pessoas por exemplo que não acreditam que o homem pisou na lua. Dizem que os diretores de Hollywodd conseguem fazer coisas surpreendentes com suas lentes. Provar ou não provar, para quem não quer acreditar não resolve nada. O que importa é no que eu acredito. Se alguém me trouxer uma doutrina mais esclarecedora, mais sensata, mais racional, mais libertadora, mais consoladora que a Doutrina Espírita e que explica mais do que a reencarnação, abandono esta por aquela.
3º - Quanto a visão do Milton Saldanha sobre a nobreza pelo ato de suicídio, citando Getúlio Vargas e Allende, me permita discordar. Penso que o suicídio nos casos referidos teve motivação de orgulho próprio e não de nobreza. O orgulho se disfarça de defesa da honra. A doutrina Espírita nos esclarece que em todas as motivações e ações humanas, como o suicídio, a nossa juíza implacável, a consciência, considera a partir do seu estado, os atenuantes e os agravantes. O suicídio, mesmo nos casos citados pelo Milton, não deixa de ser um crime.
4º - Estou em Franca há 4 anos e poço afiançar sobre a grande espiritualidade que paira por essa cidade. Todas as religiões tem muita força nesta cidade. Na minha visão, a cidade sofreu grande influência espiritual a partir de Eurípedes Barsanulfo, que independente de ser Espírita, foi um grande educador de lideranças voltados para a espiritualidade que aqui se estabeleceram.
Parabéns Juliano Morgado.
Abraço Fraterno a todos.
Luiz Antônio de Queiroz - O Mineirinho
Parabéns Juliano pelo assunto abordado.
Abraço Fraterno a todos.
Sr. Luiz Antonio Queiroz
ResponderExcluirSensato e inteligente seu comentário. Acredito que suas palavras respeitosas, obedecendo ao maior mandamento: “Amar o próximo como eu vos amei”, aceitando sem rancor ou qualquer indício de desrespeito quanto à opinião alheia e ainda defendendo a opinião do próximo é um sinal de evolução.
Obrigado
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
acho que o sr psicólogo é um suicida em potencial. digo isso porque o sr psicólogo usou o termo "não ha absolutamente nada do outro lado. e depois o sr diz que o sr morgado e os espíritas querem ser donos da verdade? o sr é um absolutista dono da verdade. o sr psicólogo conhece as histórias de pessoas absolutas como o sr? já ouviu fala de hitler, de mao tse tung, de stalin, pois é eram absolutos. como o sr sabe que não existe nada do outro lado? ja leu o livro dos espíritos sr psicólogo? claro que não. se tivesse lido o sr iria aprender pelo menos a respeitar a opinião das pessoas. tente ser feliz dessa maneira absoluta em que vive. e não se suicide. suicidio salve problemas mentais é coisa dce covarde que não quer encarar os problemas da vida como todo pessao corajosa faz ou egoista ao extremo que rejeitado tira sua própria vida para fazer sofrer a pessoa que o rejeitou.
ResponderExcluirum brasileiro - chapada dos viadeiros