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Viajando com um defunto
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Meados da década de 80 e a ditadura militar que comandava este país estava nos estertores, porém ainda vigorava, mandava e comandava com força total. Um belo sábado de maio embarcamos, eu e o Edward, num vôo da Varig, de Cumbica, rumo a Brasília. Nosso destino era Anápolis, em Goiás, para a transmissão do jogo Anapolina x Santo André, pela Série B do Brasileirão. Viagem tranquila e sossegada e até a Capital da República. Mas, a partir daí começava a saga. Um táxi nos conduziu até a estação rodoviária de Brasília, onde deveríamos embarcar num ônibus até Anápolis. A rodoviária imunda, poeirenta e desconfortável estava apinhada de gente e, claro, muitos militares. Eu me acomodei, com nossas malas e os apetrechos da rádio, em um banco sujo e cheio de pó, enquanto o Edward foi comprar os bilhetes do ônibus que nos conduziria a Anápolis. Em determinado momento ouvi uma gritaria e um barulho no guichê onde ele estava. Cheguei perto e em tempo de evitar o pior: “que houve cara, porque está tão bravo", disse eu. Nervoso, ele respondeu: "essa besta (a menina que vendia os bilhetes) me disse que só tem ônibus para o meio dia. Falei pra ela se não poderia arrumar dois lugares em horário mais cedo, tipo 9 ou 10 horas. Que nada! Parecia que eu era um monte de m... Ela nem olhou em minha direção. Ai dei um murro no balcão (por pouco quebra o vidro) e disse que ela precisava ter um pouco de educação, afinal, não estava lidando com gado. No mínimo sua obrigação seria olhar no rosto do passageiro e responder o que lhe foi perguntado". A menina estava pálida, coitada. Tirei o Edward correndo de lá, peguei os bilhetes para o meio dia mesmo, pedi desculpas à moça e saímos dali. Ficamos aguardando no mesmo banco imundo e cercado por soldados do exército (nunca vi tantos). Deu o horário, o ônibus chegou, lotou e rodamos 155 quilômetros por uma estrada de uma pista só, porém asfaltada e em boas condições. Desembarcamos em outro lixão: a rodoviária de Anápolis, tão imunda e empoeirada, ou pior, que a de Brasília. Ali mesmo notamos uma placa, do outro lado da rua, "hotel" e pra lá nos dirigimos. Na recepção uma garota ruiva nos atendeu, pegou a grana da hospedagem e deu a chave. Disse que o aposento ficava no andar de cima (o único que havia). Subimos por uma rangente escada de madeira (tipo velho oeste) e entramos no quarto. Barbaridade. Uma pocilga; roupa de cama que parecia nunca ter sido lavada e um banheiro que não via água há alguns meses. Como as diárias estavam pagas, deixamos lá as malas e as tranqueiras da rádio e fomos para o centro da cidade. Na praça central de Anápolis deparamos com o hotel Palace (não sei se ainda existe, tenho fotos). Entramos e uma moça muito gentil nos mostrou os quartos: limpos, higienizados e confortáveis. O Edward (sempre ele) foi até a espelunca do hotel da rodoviária, inventou uma história qualquer, deu uma caixinha para a moça da portaria, pegou nossa bagagem, a grana e nos hospedamos no Palace. Ufa...
À noite fomos para um boteco, tipo lanchonete, na praça principal de Anápolis, embaixo do hotel onde eu e o Edward estávamos. Lá encontramos o pessoal da Rádio ABC (Ivanor e Giba), o massagista do Santo André, Miguel de Oliveira (hoje trabalhando no Palmeiras) e Germano Schmidt, gerente de futebol do Santo André e meses depois, presidente do clube. Aqui vai a publicidade de uma cerveja, mas faz parte do relato. Ninguém de nossa turma tomava outra cerveja, a não ser Antarctica e nesse boteco ela não estava gelada ainda. O calor era forte. Miguel de Oliveira, também fanático por Antarctica, não teve dúvidas. Pediu permissão ao dono do bar, arrumou cascos com ele e saiu para buscar, em outro botequim, uma dúzia delas, bem geladas. Papo vai, cerveja vem, até que resolvemos ir a um restaurante próximo. Mais cerveja antes, durante e depois do jantar. Já de madrugada, o Germano resolveu ir embora. Saímos juntos. O gerente de futebol do Santo André atravessou a rua, viu uma porta de vidro iluminada e bateu, julgando ser o hotel onde estava alojada a delegação do Santo André. Mas, nada do porteiro abrir. Meio sapecado pelo excesso de cerveja, o cartola deu um murro na porta e por pouco não estoura o vidro. Desistiu quando o Giba gritou: "Germano, seu hotel fica um pouco mais acima. Aí é uma porta de banco".
À noite fomos para um boteco, tipo lanchonete, na praça principal de Anápolis, embaixo do hotel onde eu e o Edward estávamos. Lá encontramos o pessoal da Rádio ABC (Ivanor e Giba), o massagista do Santo André, Miguel de Oliveira (hoje trabalhando no Palmeiras) e Germano Schmidt, gerente de futebol do Santo André e meses depois, presidente do clube. Aqui vai a publicidade de uma cerveja, mas faz parte do relato. Ninguém de nossa turma tomava outra cerveja, a não ser Antarctica e nesse boteco ela não estava gelada ainda. O calor era forte. Miguel de Oliveira, também fanático por Antarctica, não teve dúvidas. Pediu permissão ao dono do bar, arrumou cascos com ele e saiu para buscar, em outro botequim, uma dúzia delas, bem geladas. Papo vai, cerveja vem, até que resolvemos ir a um restaurante próximo. Mais cerveja antes, durante e depois do jantar. Já de madrugada, o Germano resolveu ir embora. Saímos juntos. O gerente de futebol do Santo André atravessou a rua, viu uma porta de vidro iluminada e bateu, julgando ser o hotel onde estava alojada a delegação do Santo André. Mas, nada do porteiro abrir. Meio sapecado pelo excesso de cerveja, o cartola deu um murro na porta e por pouco não estoura o vidro. Desistiu quando o Giba gritou: "Germano, seu hotel fica um pouco mais acima. Aí é uma porta de banco".
Nenhuma outra novidade em Anápolis. No domingo fomos ao simpático estádio do Anapolina e cumprimos nossa missão. O Santo André venceu por 1 a 0. Normal. Ainda no domingo retornamos a Brasília, certos de que voltaríamos a São Paulo numa boa, puro engano. Ficamos num hotel da Asa Norte onde dormimos o sono dos justos pelo dever cumprido e pela manhã da segunda-feira fechamos a conta no hotel e rumamos ao aeroporto. Nosso vôo estava marcado para as 14h, chegamos às 9h e ficamos numa lanchonete da praça de alimentação, instalada no segundo piso do aeroporto. Um café da manhã, dois lanches, refrigerantes e salgadinhos. Depois, deu 13h. Desci sozinho para o indefectível check-in e o Edward ficou na lanchonete. No balcão da Varig, a linda recepcionista (em empresa aérea não trabalha gente feia), viu nossos bilhetes e deu a má notícia: “os senhores só podem embarcar no vôo das 4 horas da madrugada". Calmo, respondi: “mas eu transferi o horário sábado, assim que chegamos aqui". A garota, sem dar muita atenção foi incisiva: "houve algum engano e não posso liberar para outro vôo, desculpe senhor". Esqueci da bendita ditadura militar e armei um pequeno circo. Foi meu primeiro erro. Um milico do exército pegou no meu braço e me conduziu para uma salinha estreita e meio escura. Lá havia mais outros três. Um deles, com a gentileza de um hipopótamo, esbravejou: "seus documentos". Mostrei a credencial de Imprensa. Foi o segundo erro. "Tem mesmo que ser esses metidos pra criar problema", vociferou um cara com algumas divisas no braço que eu não sabia o que significavam, continuo não sabendo e nem interessa. Um outro, não menos arrogante, sentenciou: "olha, cai fora daqui sem chiar que será melhor pra você". Lembrei então que: manda quem pode, obedece quem tem juízo, juntei os bilhetes, meus documentos que tinham ficado com os milicos e me mandei.
Já eram 5 horas da tarde quando cheguei a lanchonete onde o Edward me esperava. Estampava no rosto as três cores do seu São Paulo: branco, preto e vermelho. Com um caminhão de pedras nas mãos, fulo da vida, por pouco não me enche de porradas. Afinal havia ficado "refém" na lanchonete, já que não podia sair (a grana estava comigo), a conta estava alta, pois enquanto me esperava foi consumindo e do patamar onde se encontrava viu vários aviões chegarem e saírem de Brasília, inclusive o nosso, das 14h. Imaginou duas coisas: eu havia embarcado sem ele ou estava preso. Quase acerta a segunda, já que à época qualquer birra era motivo pros milicos enquadrarem a gente, principalmente da Imprensa. Enfim, paguei a lanchonete e nos despedimos do garçom que, ressabiado, não perdia o Edward de vista um segundo, desconfiado que fosse tomar um “cano”. E agora, o que fazer? Sem alternativa e com pouco dinheiro nos bolsos, tomamos um táxi e arriscamos voltar ao hotel e tentar um pernoite de bonificação. Conseguimos. Outro ufa... O motorista que nos conduziu do aeroporto até o hotel, num carro antigo caindo pelas tabelas, foi com a nossa cara. A minha nem tanto, mas com a do Edward que, agora calmo, fez amizade com o taxista. O "chofer" disse chamar-se Marujo, contou algumas histórias quando era marinheiro (certamente não foi em Brasília, que não tem mar) e nos pegou na madrugada para o nosso vôo das 4h. Marujo gostou mesmo do Edward, tanto que fez as duas viagens pelos trocados que ainda nos restavam. Despedimos-nos com um grande abraço e até com troca de cartões. Embarcamos no vôo Varig das quatro horas. O avião, procedente de Manaus, trazia alguns passageiros. E para completar uma viagem inesquecível, no lugar das poltronas, pouco atrás de nós, havia uma maca e um corpo coberto por um véu. Exatamente o que imaginaram. Era um defunto, certamente uma companhia não muito agradável num vôo. Porém, isso foi apenas mais um detalhe de uma viagem de trabalho. Desembarcamos em São Paulo, dever cumprido e ainda ouvimos do nosso famoso motorista Lampião, que foi nos apanhar com o carro da rádio no aeroporto de Cumbica a pergunta: "Foi tudo bem na viagem?” Olhamos um para o outro e respondemos: “foi Lampião, claro que foi”. Nada mais foi dito nem perguntado.
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*Oswaldo Lavrado - jornalista/radialista - trabalhou no Diário do Grande ABC (rádio e jornal). Comandou a equipe de esportes da Rádio Diário por 10 anos. Atualmente é editor do semanário Folha do ABC.
Já eram 5 horas da tarde quando cheguei a lanchonete onde o Edward me esperava. Estampava no rosto as três cores do seu São Paulo: branco, preto e vermelho. Com um caminhão de pedras nas mãos, fulo da vida, por pouco não me enche de porradas. Afinal havia ficado "refém" na lanchonete, já que não podia sair (a grana estava comigo), a conta estava alta, pois enquanto me esperava foi consumindo e do patamar onde se encontrava viu vários aviões chegarem e saírem de Brasília, inclusive o nosso, das 14h. Imaginou duas coisas: eu havia embarcado sem ele ou estava preso. Quase acerta a segunda, já que à época qualquer birra era motivo pros milicos enquadrarem a gente, principalmente da Imprensa. Enfim, paguei a lanchonete e nos despedimos do garçom que, ressabiado, não perdia o Edward de vista um segundo, desconfiado que fosse tomar um “cano”. E agora, o que fazer? Sem alternativa e com pouco dinheiro nos bolsos, tomamos um táxi e arriscamos voltar ao hotel e tentar um pernoite de bonificação. Conseguimos. Outro ufa... O motorista que nos conduziu do aeroporto até o hotel, num carro antigo caindo pelas tabelas, foi com a nossa cara. A minha nem tanto, mas com a do Edward que, agora calmo, fez amizade com o taxista. O "chofer" disse chamar-se Marujo, contou algumas histórias quando era marinheiro (certamente não foi em Brasília, que não tem mar) e nos pegou na madrugada para o nosso vôo das 4h. Marujo gostou mesmo do Edward, tanto que fez as duas viagens pelos trocados que ainda nos restavam. Despedimos-nos com um grande abraço e até com troca de cartões. Embarcamos no vôo Varig das quatro horas. O avião, procedente de Manaus, trazia alguns passageiros. E para completar uma viagem inesquecível, no lugar das poltronas, pouco atrás de nós, havia uma maca e um corpo coberto por um véu. Exatamente o que imaginaram. Era um defunto, certamente uma companhia não muito agradável num vôo. Porém, isso foi apenas mais um detalhe de uma viagem de trabalho. Desembarcamos em São Paulo, dever cumprido e ainda ouvimos do nosso famoso motorista Lampião, que foi nos apanhar com o carro da rádio no aeroporto de Cumbica a pergunta: "Foi tudo bem na viagem?” Olhamos um para o outro e respondemos: “foi Lampião, claro que foi”. Nada mais foi dito nem perguntado.
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*Oswaldo Lavrado - jornalista/radialista - trabalhou no Diário do Grande ABC (rádio e jornal). Comandou a equipe de esportes da Rádio Diário por 10 anos. Atualmente é editor do semanário Folha do ABC.
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Olá amigos do blog!
ResponderExcluirAcompanhei com atenção o relato do querido amigo Oswaldo Lavrado. Pouco ou nada a acrescentar antes da postagem desse texto.
Percebam as dificuldades muitas vezes encontradas por uma equipe de profissionais do rádio, para a transmissão de uma só partida de futebol. Um vôo (logo o acento circunflexo cai, mas vale até 2012), até Brasília. Depois uma cansativa viagem de ônibus de quase duas horas até Anápolis. Desconhecendo a cidade, uma hospedagem errada numa pocilga chamada hotel, cuja privada estava cheia, sem dar descarga e com moscas sobrevoando o manjar ali deixado. A troca de hotel e o momento de lazer, afinal, ninguém é de ferro, com dirigentes e amigos profissionais numa lanchonete.
Detalhista, Lavrado contou o caso da rodoviária de Brasília. Não tenho costume de ser grosseiro e nem humilhar ninguém, mas detesto ser mal atendido e ignorado. Com educação tentei dialogar com a jovem que vendia bilhetes, mas ela olhava para os lados e mostrava claramente que não estava nem aí para o meu problema. Então o velho sangue italiano ferveu e, sem me importar com "milicos" a serviço da ditadura, mandei o braço no balcão de vidro para mostrar àquela petulante, que ela estava lidando com gente, não com gado. A lição deve ter servido. Quem sabe agora aprendeu a tratar melhor as pessoas.
Os fatos corretos narrados a seguir, além do divertimento, tem seu lado cômico. Imaginem só um dirigente de futebol, tonto, batendo de madrugada numa porta de banco. Ficou para a história esse caso e durante muito tempo serviu para gostosas gargalhadas nas rodadas dos finais de tarde.
Na volta, mais drama no aeroporto de Brasília. Imaginem vocês como eu estava. Não sabia o que tinha ocorrido com o Lavrado. Sentado na lanchonete, tinha que consumir alguma coisa, ficaria desagradável ocupar uma mesa e ficar espantando moscas. Toda a verba estava com o Lavrado. Vi o que seria nosso vôo sair, lá da mesa onde me encontrava e pensei: e agora, José, pagar a conta com o quê? E voltar para São Paulo como? Tudo foi esclarecido e Lavrado mostrou com detalhes as coisas ruíns dessa época da ditadura, quando só eles estavam com a verdade.
Depois o encontro com o “Marujo”, que figura! Conduziu-nos para vários lugares sem se importar com dinheiro. Gostaria de reencontrá-lo para recompensá-lo agora.
Lembrei-me ainda de um detalhe que Lavrado não relatou, talvez para não ficar longo seu texto. Eu e ele nunca tínhamos ido à Brasília. Quando voltamos de Anápolis e ficamos no hotel da Capital brasileira, saímos à noite em busca de uma lanchonete qualquer e não encontramos. Incrível como é dificil achar um boteco naquela cidade sem alma. Sabem o que aconteceu? Fomos tomar um lanche na rodoviária de Brasília. Fazer o quê!
Imaginem a volta num jato da Varig. A aeromoça nos servindo o lanche na mesa, bebidas e atrás um defunto. Não tinha jeito de comer ou beber. Mais ainda. Quer queiram ou não, o vôo por si só, mesmo acostumados com viagens, é melindroso. Sempre vem ao pensamento a possibilidade daquele monstrengo cair. Com um defunto pertinho, esse pensamento não saia da mente, acreditem. Até isso aconteceu conosco, relato puro e fiel da transmissão de uma só partida de futebol. Calculem eu e Lavrado cobrindo agora a Copa do Mundo na África...
Abraços...
Edward de Souza
Olá amigos,
ResponderExcluirLavrado e Edward contemplam-nos, neste domingo, com mais uma boa história das transmissões de futebol. Fico imaginando o Edward esperando a volta do Lavrado na lanchonete do aeroporto... Sorte deles que eu não estava por perto senão diria ao Edward: paixão intensa essa, não? Nunca vi você esperar tanto tempo por uma mulher ehehehe.
Agora surpreende como, tão viajados, não tivessem descoberto ainda que hotel próximo de rodoviária é treme-treme, destinado a outro tipo de hospedagem. Dá pra imaginar a cara dos dois adentrando a espelunca?
Bom domingo a todos,
édison motta
Santo André, SP
Ôi Lavrado e Edward!
ResponderExcluirAcho fantásticas essas histórias das transmissões de futebol. Eu não tenho dúvidas, quando colocarem tudo num livro vai fazer o maior sucesso. Tem muito a ver com o dia-a-dia de todos nós. Dificuldades, risos, trabalho, coisas imprevisíveis e a recompensa final pelo bom trabalho. Essa caso da viagem dos dois de São Paulo/Brasília/Anapólis teve todos esses ingredientes, muito bem relatado por vc. Legal mesmo!!!
Bjos,
Gabriela - São Paulo - Metodista
Lavrado do céu, eu não viajaria com um defunto de jeito nenhum, cruzes!!! Mas o Édison falou a verdade, como podem entrar num hotel perto de rodoviária? Ainda bem que conseguiram se safar. Uma viagem para ficar mesmo na memória. Quanta coisa, meninos...
ResponderExcluirBjos e um bom domingo....
Thalita ( Santos)
“FÂNTÁSTÎC, ÁDÔRRÊI” os relatos do lavrado de hoje!
ResponderExcluirEu só acho o Edward muito otimista.
Aquela mocinha do balcão, já era vovó, quando recentemente fora vitima de uma bala perdida visitando o Rio de Janeiro. foi pro beleléu a coitada.
O motorista de taxi, (o marujo lembram?) Pois é também já bateu a caçoleta, pois tinha noventa aninhos, quando reagiu a um assalto relâmpago e teve um ataque cardíaco fulminante. Os marginais tentaram ressuscitá-lo, com uma respiração boca a boca, mais não deu certo, por que o marginal tinha acabado de fumar uma pedra de craque, e isso só serviu para mandar o velhinho mais depressa pro alem, o coitadinho não agüentou o bafo.
Aquele defunto era de um político famoso da época.
A família mandou ele para dar uma volta de avião, só para enganar o diabo, (defunto voando só pode ser anjo) pensavam os familiares.
Agora eu só não entendi porque nessas viagens do Lavrado com o Edward, só o Edward é que leva a pior?
Outra coisa quem bebe cerveja antártica acaba doido mesmo, confunde tudo, por isso que o amigo de vocês estava tentando entrar na porta errada!
Padre Euvidio.
Olá Lavrado
ResponderExcluirSuas histórias são fantásticas. Faz-me lembrar de uma dupla que fez muito sucesso no cinema. Jerry Lewis e Deam Martin. Lembra-se? Eram trapalhadas e mais trapalhadas!
Fica uma pergunta: No caso de vocês – Edward e Lavrado – quem era o Jerry ou o Deam Martin?
Um abraço bom amigo
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Bom dia Senhor Lavrado!
ResponderExcluirSou nascido e criado em Santo André. Torço para o Santo André e para o São Paulo. Ontem fui ao Morumbi, debaixo de um gelo só, assistir São Paulo 1 Santo André 1. E olha, o São Paulo teve sorte de marcar um gol no no finalzinho, mas o Santo André foi mais time o jogo todo. E um golaço do Marcelinho. Estou contando isso porque, coincidentemente entrei hoje no blog e li seu artigo. Vim várias vezes ler as crônicas de todos vocês e gostei do blog. Nunca deixei comentários, o que faço agora, para dizer que sempre acompanhei os craques do rádio da Diário. Fala para o Edward de Souza que eu, meus irmãos, pai e tios somos fãs dele. É brilhante como narrador. A gente gostava também do Rolando, morreu, não? O Edward dava mais emoção ao jogo e uma garganta de ouro, privilegiada. Também os seus comentários eram sensacionais, Lavrado. Uma dupla perfeita narrando jogo. Só não sabia desses "pepinos" que descascavam para transmitir um jogo. Ahhhhhhh... Lembro do Germano. Se não me engano, deixou a presidência do Santo André e tem um escritório na Avenida Portugal, aqui em Santo André. Na porta do escritório dele tem um jardim e um canhão enfeitando. Vou voltar sempre, mas, por favor, conte mais histórias sobre essas transmissões, vou adorar ler. Daqui a pouco vou chamar o papai para ler também. Outra pergunta. Tinha o Luís Carlos Maia no plantão. Onde ele está? E os repórteres Jurandir Martins, Sidney Lima?
Obrigado e bom domingo, Senhor Lavrado!
Luiz Augusto Marzagão - Bairro Jardim - Santo André - SP.
Um bom dia sêo Lavrado. Ôia, vó pedi uma coisa só pru senhor. Não traga no meu buteco o tar de Germano. Chega te qui aguentá o Zoim, o três perna e o barriga dágua. Pió é que só tenho cerveja Antartica aqui e otras de 1 real, qui é a Pingo de oro, calibre 22 e deruba o toro. Uma coisa nós fica livre do sêo Germano aqui em Pinda. Nós num tem porta de vrido, é tudo de madeira com cupim.
ResponderExcluirAbraços procês du boteco do saci.
Agostinho Freitas ( Moleque Sací) -Pinda - SP.
Bom dia a todos....
ResponderExcluirO bom dessas histórias de rádio contadas pelo Lavrado são os mínimos detalhes. Eles nos prendem na leitura e vai ficando cada vez mais delicioso ler. Quando termina, fica um gostinho de quero mais.
Lavrado, o Sací não que vcs lá no buteco dele não, vc leu? Bobo dele, freguês como vcs é dificil de encontrar, numa crise dessas (rssssss...).
Cindy - São Caetano - Metodista
Prezados Lavrado e Edward, vocês realmente formam uma dupla impagável. Como disse a Cindy, agrada em cheio ler essas histórias das transmissões esportivas. O duro foi essa viagem. Eu já fiz esse vôo São Paulo/Brasília algumas vezes e não passa de uma hora a uma hora e dez a viagem. Agora, depois disso, ficar um tempão na rodoviária e aguentar mais duas horas de ônibus só mesmo abastecendo o tanque pra valer.
ResponderExcluirAbração aos dois e bom domingo!
Laércio H. Pinto - São Paulo - SP
Legal esse blog por causa disso. Bem diversificado. Essas histórias do rádio já estão famosas, tanto que recebi hoje cedo o recado do meu primo, o Elias, para entrar e ler. Já tinha lido algumas e gostado muito. Parabéns a todos vocês..........
ResponderExcluirMarcos Vinicius Araújo - Três Lagoas/MT
Lavrado, como anda você? Não o vejo mais perambulando pelas noites de São Bernardo, caro amigo? Estava lendo mais essa história sua com o Edward e morrendo de rir do Germano. Bater na porta de um banco de madrugada pensando que era o hotel onde tinha se hospedado foi demais pra minha cabeça. O Miguel de Oliveira eu só vejo na telinha da Globo, quando joga o Palmeiras. Ele entra sempre em campo, com o jeito peculiar dele para atender jogadores machucados. Antes, às tardes, eu vi o Miguel com o Edward, na Lanchonete André Center. Adivinha o que os dois estavam fazendo e ganha um prêmio. Outra coisa, o Miguel está no lugar certo e de lá não sai mais: PARQUE ANTARCTICA. Mera coincidência?
ResponderExcluirAbração a todos...
Paulinho (Costinha) - São Bernardo - SP.
Olá Lavrado!
ResponderExcluirPenso que erraram no título acima. Poderiam mudar, ainda há tempo. Ao invés de memória, que tal as peripécias?
O Padre Euvidio hoje não está de lua. Já matou todo mundo na história, mas se compadeceu do Edward. Anda bem com o Edward, hein Padre? Conta essa história pra nos, conta....
Larissa - São Paulo - Cásper Líbero
Lavrado, adorei essa história que contou hoje... Até imprimi e vou mostrar pra quem não leu amanhã, no cruso de rádio na Metô.
ResponderExcluirBjos,
Aline - São Caetano - Metodista
Sempre e em cada artigo do amigo Oswaldo Lavrado,aqui no Blog relatado, é de uma trapalhada atráz da outra.
ResponderExcluirParéce que lavrado e Edward,saiam a campo sómente para divertirem-se e pássarem por maus bocados.
Éssa história de hoje também é recheada de trapalhdas em que os mesmos se envolveram, muito engraçada.
E na vólta além do avião atrazado, ainda viajar junto com um defunto, déve ter sido castigo,pelas aprontadas que os dois déram, sem esquecer da cervejada no botéco, junto com os amigos, onde ninguem bebeu muito, só que um deles conseguiu errar até a pórta do hotél (depois o Lavrado reclama que a gênte comenta sôbre as bebidas) rsrssrss.
A fóto dos dois trabalhando e ostentando duas garrafas de guaraná (Antartica),foi só a que eles mostraram para o Chefe, como a dizer: "somos comportados viu?"
Abraços ao amigo Oswaldo Lavrado, ao amigo Edward e a todos amigos do Blog.
Uma bôa tarde.
Admir Morgado
Praia Grande SP
Bom dia Padre Euvidio e amigos (as) do blog... Percebo que o Senhor está atento aos mínimos detalhes fornecidos pelo Lavrado e notou como eu nestas jornadas esportivas, não? Nos anos 80 pouco se usava o cartão de crédito, não fazia parte da nossa cultura. Era dinheiro mesmo nos bolsos. Quando a verba ficava com um só, acontecia casos como esses em Brasília. O Lavrado estava com a grana e a gente sempre fez assim. Nos bolsos de um só para controlar despesas e notas fiscais, senão bagunçava o coreto. Também, os dois não se largavam, onde ia um, seguia o outro.
ResponderExcluirPrezado padre, vejo agora que a Larissa também se preocupou com o ocorrido. Vir só o Senhor, Padre, como não foi fácil comprar minha fazenda para criar bois de cortes? Vida dura. A missão impossível sobrava pra mim (brincadeirinha). O Lavrado sofria também, tanto que quase foi em cana no aeroporto de Brasília, simplesmente porque reivindicava o direito da troca de horário nas passagens de nosso vôo. E cercado de "milicos" na época ainda da ditadura. João Figueiredo, "o rei dos cavalos" reinava absoluto. Mas quis o destino nos transportar de volta com um defunto e assim foi feito.
Padre, quando eu morrer, encomende minha alma e não se esqueça de frisar que fui eu um sofredor, nas mãos do Lavrado, tá bom?
Obrigado Padre Euvídio...
Edward de Souza
Depois de postar meu comentário, mais dirigido ao padre, foi que vi o do Admir Morgado. Olha Admir, você não compreendeu bem. Nós falamos da cervejada, mas em momento alguma confirmamos que bebemos. Só o Miguel, o Germano e a turma da outra rádio. Tanto que foi Germano quem errou a porta do hotel. Nós encontramos a nossa, depois da ajuda dos bombeiros e dos guardas noturnos. Por isso, não batemos em porta errada. Quanto aos guaranás, as garrafas estavam à mostra, mas o líquido, dificil se precisar a qualidade(hehehehehehehe).
ResponderExcluirDiversão à parte, caro Admir, o trabalho sempre foi muito bem feito e lúcidos. Jamais tomamos alguma coisa de álcool antes de uma partida de futebol. Era um belo café reforçado pela manhã, um almoço regado a sucos ou água com gás e partíamos para a nossa obrigação. A responsabilidade era muita e tínhamos consciência disso.
Valeu sua participação amigo. Só se esqueceu de dizer se chove hoje na Baixada. O Édison Motta esteve por aí ontem, em visita ao J. Morgado e se encharcou todo.
Bom domingo,
Edward de Souza
Olá lavrado
ResponderExcluirFiquei sem resposta. Afinal que poderia ser quem na dupla trapalhona do cinema que mencionei no meu comentário acima?
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Pode ficar sossegado senhor Edward. Eu já estou ajuntando dinheiro para pagar um jatinho particular, quando o senhor morrer. Vou mandar o piloto dar várias volta, em torna da cidade de franca, enquanto eu rezo a missa dentro do jatinho, a trinta mil pés.
ResponderExcluirÉ muito simples, na sua partida nós vamos enganar o diabo também. Defunto voando só pode ser anjo, ainda comigo um verdadeiro anjo em vida e rezando nas alturas, não vai dar outra, “se vai pro céu memo”!
padre Euvidio.
Obrigado, Padre!
ResponderExcluirNa próxima quermesse sua doarei umas cabeças de gado da raça "Gir" como recompensa pelo seu ato humanitário.
Prezado J. Morgado. O Lavrado não respondeu quem era quem nessas viagens. Eu não saberia responder. Creio que exercemos os dois papéis, sempre em ocasiões diferentes. Vamos ver depois o que ele pensa sobre isso.
Abraços, prezado Padre e irmão J. Morgado!
Edward de Souza
J. Morgado dá um pulinho lá no blog do padre e veja o que eu postei sobre os anos sessenta.
ResponderExcluirQuero ver se eu mudo a minha imagem em relação ao passado.
É só clicar na carinha do padre ai do lado, e depois clicar em “memórias de um padre”. Eu acho que você e os demais seguidores desse blog vão gostar.
Padre Euvidio.
Edward, meu amigo, nem precisava esclarecer que vcs NÃO trabalhavam com umas cervejas na cuca, senão iriam trocar até o nóme dos times, quanto nem mais dos jogadores kkk.
ResponderExcluirA garrafa de "guaraná" está a móstra para provar o que eu estou dizendo, não é mesmo ??
Todos náo sabemos quão profissionais vcs foram e ainda são.
Quanto a chuva aqui na Baixada, hoje(por enquanto) deu uma trégua,
mas nos deixou um frio tipo Campos do Jordão brbrbrbrr.
Assim que fôr possivél, darei um puxão de orelhas no Édison,por adentrar o meu território e não me comunicar.
Daria um abraço nele, com muito prazer,se soubésse que ele por aqui estava
um abração, amigo e cuidado com o Padre Euvidio, senão ele te excomunga.
Agóra vamos a uma béla lasanha,preparada com carinho pela Simone (minha espôsa) que cozinha maravilhósamente bem e para beber, Guaraná da Convençaõ (não tem melhór)
Um ótimo domingo a todos.
Admir Morgado
Praia Grande SP
"Eu permito a todos serem como quiserem, e a mim como devo ser."
ResponderExcluirChico Xavier
Meu querido e nobre amigo virtual Admir Morgado. Pode um excomungado, excomungar o outro?
ResponderExcluirPadre Euvidio.
Olá, amigos, obrigado pelas manifestações sobre o artigo de hoje no blog. Aproveito para algumas (poucas) explicações e respostas aos bloguistas.
ResponderExcluir1 - a foto mostra mesmo o modesto, mas aconchegante, estádio do simpático Anapolina;
2 - as garrafas, que também aparecem na foto, indicam que nem tudo era regado a cevada, cana, uva ou malte;
3 - o Edward, em seu comentário, acrescenta outros detalhes importantes dessa conturbada viagem;
4 - padre Euvidio - com todo respeito, pior que conselho de padre é viajar com freiras a bordo. Oportunamente conto uma passagem em que estavam duas madres no mesmo avião. Outro sufoco, caro padre;
5 - Motta, essa experiência que você se refere indica exatamente que em certas cidades todo hotel é supeito. Entendeu, né ? valeu cara;
6 - Laércio Pinto, o grande número de cidades no Brasil é que provoca a maioria dos problemas de locomoção. Grande parte das vezes você viaja meia hora de avião e outras duas ou três de ônibus para atingir o destino. Uma ocasião, viajamos uma hora e meia de avião de São Paulo a Salvador e depois mais três horas de ônibus até Alagoinhas (120 km de Salvador). Todo poste era parada para apanhar passageiro. Também conto, mais à frente, essa viagem. Outra lambança;
6 - Luiz Marzagão, de Santo André - o professor Luís Carlos Maia, mora em São Caetano e é diretor de um setor da Fundação Paula Souza, responsável pelas Fatecs do Estado de São Paulo - o Jurandir Martins tem um programa na Rádio ABC de Santo André e reside em São Bernardo - e o Sidney Lima mora em Santo André, onde é comerciante. O Rolando Marques faleceu em 1994. Obrigado pelos elogios e pela deferência em ouvir a Rádio Diário. Um abração ao seu pai.
7 - Quem viu o filme - 2 filhos de Francisco - pode comprovar a tranqueira que é a rodoviária de Brasília. Pelo DVD, a espelunca está ainda pior do que no nosso relato no blog do Edward.
Obrigado a todos e, se for o caso, a gente volta ainda neste domingo.
Abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Hoje fiquei preso o dia todo na churrascaria. Agora deu tempo e puder ler o relato do Lavrado. Um pouco de tudo nessa viagem, não Lavrado. Olha, o Sací não quer o Germano lá no boteco dele, mas pode traze-lo pra cá, sem problemas. A conta é minha, desde que vcs todos venham...
ResponderExcluirBom domingo!
Paolo Cabrero - Itú - SP.
Boa noite Oswaldo Lavrado!
ResponderExcluirEssas histórias do rádio criadas no blog, com relatos verídicos como esse de hoje do Oswaldo Lavrado, devem prosseguir. Escrevo pela primeira vez, mas frequento o blog faz mais de dois meses e gosto muito. O outro lado de uma transmissão esportiva que a maioria dos ouvintes de uma emissora de rádio desconhece. Existem outras boas histórias vividas dentro de uma rádio. Passei muitos anos trabalhando em rádio e hoje estou aposentado. Mas, adoro rádio até hoje e fico procurando assuntos sobre ele. Foi assim que encontrei esse blog.
Abraços, amigos radialistas e jornalistas e vamos em frente com esses relatos. São ótimos!
Raul Menezes - Recife - Pernambuco
Oswaldo Lavrado, parabéns pelo relato e pela memória fantástica que tem para escrever todas essas passagens, muitas engraçadíssimas. Como deixar de rir do diretor de futebol que esmurrou a porta de um banco de madrugada pensando que era o hotel onde estava hospedado? E do caixão de defunto então? Apesar de tétrico, não deixa de ser engraçado. O Edward sentado numa lanchonete por horas, sem dinheiro pra pagar a conta e apavorado, pensando que você não voltaria é hilário, tadinho. Olha, são histórias que a gente gosta de ler, obrigada pelos bons momentos que me propiciou lendo esse seu artigo num domingo à noite! Valeu a pena!
ResponderExcluirBjos,
Fernanda
Olá gente!!!
ResponderExcluirComo sempre, muuuuuuito legal essas histórias do Oswaldo Lavrado....
Beijinhos a todos,
Luciana - Maringá/PR
Obrigado amigos pelos comentários. Legal, legal mesmo. Certamente relataremos aqui outras histórias do rádio e do jornalismo por nós vividas nos mais de 30 anos de profissão.
ResponderExcluirAproveito para esclarecer mais alguns pontos inquiridos por nossos amigos bloguistas.
1 - Querido J. Morgado - a dupla não estaria mais para o Gordo e o Magro, até por certa circunstância física e traplhadas ?;
2 - Caro Ademir Morgado - as transmissões do rádio esportivo, sempre ao vivo, exigem responsabilidade e não admitem erros. O ouvinte, antes de tudo, deve ser respeitado e a sobriedade é fundamental no trabalho. Para ter credibilidade é necessário deixar de lado o tal de "politicamnete correto" (um tanto hipócrita) e encarar a profissão com muita seriedade. Longe, bem longe do etilismo. Obrigado pelas referências
3 - Aline, da nossa cidade de Primeiro Mundo - legal você ter tirado cópia da nossa lambança brasiliana e entregue à senhora sua mãe. Diga a ela, por favor, que a história é veridica e não aventura de dois malucos. Obrigado;
4- Paulinho Costinha - Legal você acompanhar o blog do Edward onde a gente conta alguma coisa sobre nossa profissão. Então, cara, você não tem me visto na noitada bernardense porque fui expulso de campo e peguei algum tempo de gancho. Não foi por indisciplina, mas por implicância médica, que decidiu afastar este seu amigo dos campos de batalha. Em vista disso, talvez não retorne mais aos gramados. Continue opinando e participando aqui do blog do Edward;
5 -Saci e Paolo - Vamos tentar localizar o Germano (deve estar em Santo André) e levá-lo até vocês. Acredito que, depois dessa de Anápolis, ele deve ter pendurado a chuteira (ou o copo). Aparecendo por aí, sirvam-lhe leite com groselha. Abraços;
6 - Raul Menezes (PE) - muito mais que a TV, cinema ou teatro o rádio é fascinante. Entendo ser uma das maravilhas do mundo. Ele (o rádio) nos levou a conhecer as belas praias de Boa Viagem e de tantas outras do Brasil. Grato e continue comentando neste blog;
7 - Fernanda, RJ - acontece que o nosso Edward é alérgico ao dinheiro e, no caso, eu faria o sacrifício de transportar tão desprezível mercadoria. Ele nunca se importou que eu carregasse a grana, desde que não fosse a dele, claro. Abraços.
Valeu, gente, até de repente
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Oi Edward e amigos.
ResponderExcluirDomingo dia de futebol e nada melhor do que uma história ou melhor um relato dos bastidores para a realização de uma transmissão de uma partida de futebol. Maravilhosas memórias!!!
Sempre bem-vindas e muito aguardadas!!
Obrigada pelo carinho com meu blog. :-)
UMA ÓTIMA SEMANA!
♥.·:*¨¨*:·.♥ Beijos mil! :-) ♥.·:*¨¨*:·.♥
http://brincandocomarte.blogspot.com/
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Acharam que eu não iria participar?
ResponderExcluirImaginem só se eu não iria acompanhar as maravilhosas aventuras de nossos heróis radialistas, desta vez em solo goiano!
Trata-se de uma inesgotável fonte de histórias a vida de quem trabalha em transmissões esportivas!
Um abraço a todos!
olá corazon obrigado por estar presente a meu blog, mas às vezes não consigo te entender céu, mil besitos
ResponderExcluirParabéns, Lavrado. Você é grande.
ResponderExcluirGostaria de informar aos amigos blogueiros que o Oswaldo Lavrado mantem uma coluna esportiva diferenciada na Folha do ABC, com sede em São Bernardo do Campo. Sou leitor assíduo da coluna Tabelinha. A página de Esportes, também editada pelo Lavrado, é dedicada aos times do ABC, claro, mas Tabelinha traz comentários sobre os "grandes" com uma linguagem realmente diferente - e direta, sem enrolação.
Dou um exemplo da última coluna: "O BOM - Mano Menezes, técnico do Corinthians, foi eleio o quarto melhor treinador do mundo em pesquisa feita pela rede CNN de televisão. Ou o cara e bom mesmo ou quem votou não entende bulhufas de futebol. A segunda hipótese é a que mais se aproxima da correta".
Ou seja, Lavrado não faz o papel do "politicamente correto". Escreve o que gostariamos de ler - e não lemos nos grandes jornais, a não ser nas colunas do Tostão, da FSP. Temos então entre nós um cara do nível intelectual do Tostão - e sua Tabelinha poderia estar em qualquer jornal brasileiro.
Tenho muitas saudades do Lavrado chefe de esportes da Equipe Esportiva da Rádio Diário - Os Craques da Bola, com o saudoso Rolando Marques, o Jurandir Martins e o próprio Edward de Souza.
O Edward, com seu vozeirão e tiradas de improviso, fazia uma tabela perfeita com o Rolando, que várias vezes já chamei de "A Voz do ABC". O Lavrado, ao microfone, dava um show de informação, colocação de voz, análise crítica, descendo a "biaba" (termo seu, Lavrado) até mesmo no seu Corinthians, no EC Santo André e no quase finado Saad EC.
Lavrado guardou muitas fitas das transmissões - a exemplo do Rolando. As fitas do Rolando me foram doadas pela família. Imediatamente, com a autorização da família, repassei as fitas ao Serviço de Memória de São Bernardo, que cuidou de digitalizá-las. Temos, pois, a memória esportiva contemporânea do Grande ABC preservada oficialmente.
E no dia que abrir minha emissora de rádio, Lavrado será o meu editor não de esportes mas geral da rádio, que se chamará "Saudades".
PS - E o Edward será convidado a ser o locutor número UM.
Boa semana a todos.
Ademir Medici
Olá Lavrado e Edward...
ResponderExcluirAmei as facetas contada pelo Lavrado, meninos, como vocês aprontavam hein, estou certa de que um livro seria a medida para contar essas peripécias,nunca imaginei que vida de jornalista e radialista eram tão conturbada,realmente nem tudo(ou quase nada)são flores.
Parabénsssssssssssss.
Ana Célia de Freitas. Franca/SP.
Excelente relato; foi uma verdadeira aventura começando pelo primeiro atendimento, o da moça grossa e terminando com o defunto... Diria que é engraçado, interessante, curioso, histórico, enfim, tudo. Uma viagem radical.
ResponderExcluirAbraços aos dois
Tais luso