PARTE FINAL
Bem amigos (as), no final do capítulo de ontem já estávamos em Aragarças, às margens do ainda tímido Rio Araguaia. Iniciava-se alí a segunda parte de nossa aventura. Barra do Garças, na época, era uma cidade em ebulição. Pequenos municípios e lugarejos num raio de centenas de quilômetros dependiam daquela que poderia se chamar “boca do sertão”.
Não gostei quando o amigo dos meus companheiros ficou surpreso com nossa presença. Notava-se pela expressão de seu rosto que ele havia exagerado na dose, ou seja, nos barcos prometidos, na condução para chegar até o local, etc. De qualquer forma, ele nos atendeu com presteza. Hospedou-nos em sua casa e desapareceu por algum tempo!
Horas depois disse que estava tudo arrumado. No dia seguinte, com uma camionete emprestada, depois de providenciarmos combustível e alimentos, entre outros itens, iniciamos a viagem. Cerca de 150 ou 170 quilômetros nos separavam da barranca do rio Corrente, na região de Nova Xavantina. Engolimos um bocado de pó. Quatro ou cinco horas de viagem e lá estávamos. Passamos por algumas fazendas em formação. Gaúchos, paranaenses e mineiros. A derribada do cerrado para o plantio de arroz e soja começava. Os mineiros se contentavam com a criação extensiva de gado bovino. O rio Corrente que não consta na maioria dos mapas, é um afluente do rio Pindaíba que por sua vez desemboca no das Mortes. Na barranca do rio, dois barcos, um em péssimas condições e o outro em condições ruins. O tal amigo disse que apesar do aspecto, as embarcações davam para viajar. Olhamos um para o outro e, mudamente resolvemos arriscar! Só os fanáticos caçadores e pescadores para se expor a perigos imprevisíveis como esse!
A paisagem e a beleza do rio nos enfeitiçaram. O amigo da onça ali nos deixou com a promessa de voltar uma semana depois. Acampamos. Partiríamos no dia seguinte. Ali mesmo, pegamos alguns pacus, pequenos na verdade, mas que deram um ótimo jantar. Pela manhã, o motor foi engatado no melhor dos barcos. O outro seguiria corrente abaixo com o controle de varejões. A correnteza era razoavelmente forte, as águas transparentes e o fundo do rio pedregoso. Na volta, o barco seria rebocado. Eu segui com o italiano, que pilotava o barco. Apesar de meus avisos, o companheiro insistia em manter uma velocidade acima do que a situação permitia. De quando em quando, fazíamos uma parada para esperar o outro barco. A carga estava dividida. Barraca e toda uma parafernália para o mínimo de conforto. A viagem ia bem até que o apressado do piloteiro, com sua incompetência e desatenção aprontou!
O pequeno rio era cheio de curvas. Corrente forte (daí seu nome), apresentava muitas galhadas e paus avançando das margens. E foi numa dessas curvas que uma dessas galhadas nos surpreendeu! O barco bateu feio! O canal se apresentava violento! Praticamente quase toda a água descia por um estreito de pouco mais de seis ou sete metros. O piloteiro (o italiano) caiu e ficou na parte rasa. Eu, não tive a mesma sorte. O barco afundou! Agarrei-me a galhada! Queria sair nadando, mas estava por demais vestido, coisa que sempre evitava quando embarcado. Porém havia parado algum tempo antes a fim de caçar um mutum que havia piado. A caça seria o jantar daquele dia. Botas, cinturão com cartuchos, entre outras coisas, atrapalhavam meus movimentos! Domênico, já na margem direita, buscava uma forma de me socorrer! Foi ai que encontrou um cipó salvador! Lançou-o, uma, duas vezes. Na terceira consegui agarrá-lo, saindo daquela situação desagradável. O outro barco com os outros dois companheiros chegaram logo em seguida. Juntos, com cordas e muito esforço, conseguimos içar o barco afundado. Comestíveis, material de pesca, meu óculos entre outros itens ali ficaram. Ainda bem que tínhamos dividido o material. Assim, o combustível e mantimentos tinham sido preservados, O café? Foi pro fundo daquela “linda” correnteza.
Não podíamos mais prosseguir viagem. O motor precisava ser desmontado. Era necessário secar suas peças. Coisa de alguns dias. Restou-nos escolher uma barranca alta logo abaixo e ali acampar. Sem material de pesca e com poucos cartuchos intactos de munição que teriam de ser gastos parcimoniosamente ali ficamos jogando truco, esperando que o motor estivesse em condições de nos levar de volta.
Uma manhã, um lindo espetáculo se nos deparou. Uma subida de cacharas (pintados) tomava todo o leito do rio. Os peixes pareciam ter o mesmo tamanho (cerca de 40 a 50 centímetros). As águas límpidas e rasas daquela corrente eram como uma tela de cinema passando um filme sobre belezas naturais. Uma fisga de quatro dentes de aço tinha sido salva. E foi com ela que fisgamos um bom número de peixes. O cardápio enriquecia-se com aquela pescaria tão oportuna.
Finalmente, o motor voltou a funcionar. Desmontado o acampamento e carregado os barcos, começamos a subir o rio. Foi um sacrifício insano. O rio muito baixo dificultava a ação do motor. Da partida até a chegada ao nosso destino inicial, 39 pinos se quebraram. Cada vez que um pino se quebrava tínhamos que descer e segurar o barco para a troca. Era perigoso! Apesar de um rio de águas claras e correntosas, podia se avistar vez ou outra, as perigosas e venenosas arraias.
Finalmente chegamos! E agora? Cadê o tal amigo? Acampamos. Em lugar não muito distante, na vinda, encontramos uma fazenda. O Oswaldo e o Lúcio saíram em busca de ajuda. Horas depois, voltaram com uma camionete dirigida por um dos fazendeiros. Alegria! Tralha embarcada, e lá fomos nós para a fazenda. Ao chegarmos, fomos atendidos por uma senhora bastante gentil. A casa, toda de madeira, era bem típica de quem está começando uma fazenda. Fogão à lenha, amplos cômodos. Gaúchos que estavam se estabelecendo. A mulher, prontamente nos serviu um café em canequinhas de ágata. Eu, cara de pau, há uma semana sem tomar café (o nosso se perdeu no naufrágio), corri em direção a minha mochila e de lá peguei minha caneca de ¼ de litro. Com olhos de peixe-morto, roguei à cabocla: ”por favor, encha minha caneca”.
Acampamos ali e, no dia seguinte, retornamos a Barra do Garças de carona, graças a boa vontade daquela gente boa. Ao chegarmos a Barra, nos dirigimos até a casa do tal amigo. Adivinhem o que estava acontecendo? O cara estava internado no hospital com um ataque de malária! Nós o visitamos, agradecemos e nos despedimos. A volta se deu por outras estradas, passando por Goiânia, capital daquele lindo Estado. Lindas paisagens, a balsa sobre o rio Claro, etc. Não há fotos desta aventura. A máquina, uma Olympus, ficou danificada ao mergulhar junto com o barco. Restaram as lembranças de uma aventura e de pessoas que conhecemos nessa pescaria desastrada!
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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. Morgado escreve quinzenalmente neste blog, sempre às sextas-feiras. E-mails sobre esse artigo podem ser postados no blog ou enviados para o autor, nesse endereço eletrônico: jgacelan@uol.com.br
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Não gostei quando o amigo dos meus companheiros ficou surpreso com nossa presença. Notava-se pela expressão de seu rosto que ele havia exagerado na dose, ou seja, nos barcos prometidos, na condução para chegar até o local, etc. De qualquer forma, ele nos atendeu com presteza. Hospedou-nos em sua casa e desapareceu por algum tempo!
Horas depois disse que estava tudo arrumado. No dia seguinte, com uma camionete emprestada, depois de providenciarmos combustível e alimentos, entre outros itens, iniciamos a viagem. Cerca de 150 ou 170 quilômetros nos separavam da barranca do rio Corrente, na região de Nova Xavantina. Engolimos um bocado de pó. Quatro ou cinco horas de viagem e lá estávamos. Passamos por algumas fazendas em formação. Gaúchos, paranaenses e mineiros. A derribada do cerrado para o plantio de arroz e soja começava. Os mineiros se contentavam com a criação extensiva de gado bovino. O rio Corrente que não consta na maioria dos mapas, é um afluente do rio Pindaíba que por sua vez desemboca no das Mortes. Na barranca do rio, dois barcos, um em péssimas condições e o outro em condições ruins. O tal amigo disse que apesar do aspecto, as embarcações davam para viajar. Olhamos um para o outro e, mudamente resolvemos arriscar! Só os fanáticos caçadores e pescadores para se expor a perigos imprevisíveis como esse!
A paisagem e a beleza do rio nos enfeitiçaram. O amigo da onça ali nos deixou com a promessa de voltar uma semana depois. Acampamos. Partiríamos no dia seguinte. Ali mesmo, pegamos alguns pacus, pequenos na verdade, mas que deram um ótimo jantar. Pela manhã, o motor foi engatado no melhor dos barcos. O outro seguiria corrente abaixo com o controle de varejões. A correnteza era razoavelmente forte, as águas transparentes e o fundo do rio pedregoso. Na volta, o barco seria rebocado. Eu segui com o italiano, que pilotava o barco. Apesar de meus avisos, o companheiro insistia em manter uma velocidade acima do que a situação permitia. De quando em quando, fazíamos uma parada para esperar o outro barco. A carga estava dividida. Barraca e toda uma parafernália para o mínimo de conforto. A viagem ia bem até que o apressado do piloteiro, com sua incompetência e desatenção aprontou!
O pequeno rio era cheio de curvas. Corrente forte (daí seu nome), apresentava muitas galhadas e paus avançando das margens. E foi numa dessas curvas que uma dessas galhadas nos surpreendeu! O barco bateu feio! O canal se apresentava violento! Praticamente quase toda a água descia por um estreito de pouco mais de seis ou sete metros. O piloteiro (o italiano) caiu e ficou na parte rasa. Eu, não tive a mesma sorte. O barco afundou! Agarrei-me a galhada! Queria sair nadando, mas estava por demais vestido, coisa que sempre evitava quando embarcado. Porém havia parado algum tempo antes a fim de caçar um mutum que havia piado. A caça seria o jantar daquele dia. Botas, cinturão com cartuchos, entre outras coisas, atrapalhavam meus movimentos! Domênico, já na margem direita, buscava uma forma de me socorrer! Foi ai que encontrou um cipó salvador! Lançou-o, uma, duas vezes. Na terceira consegui agarrá-lo, saindo daquela situação desagradável. O outro barco com os outros dois companheiros chegaram logo em seguida. Juntos, com cordas e muito esforço, conseguimos içar o barco afundado. Comestíveis, material de pesca, meu óculos entre outros itens ali ficaram. Ainda bem que tínhamos dividido o material. Assim, o combustível e mantimentos tinham sido preservados, O café? Foi pro fundo daquela “linda” correnteza.
Não podíamos mais prosseguir viagem. O motor precisava ser desmontado. Era necessário secar suas peças. Coisa de alguns dias. Restou-nos escolher uma barranca alta logo abaixo e ali acampar. Sem material de pesca e com poucos cartuchos intactos de munição que teriam de ser gastos parcimoniosamente ali ficamos jogando truco, esperando que o motor estivesse em condições de nos levar de volta.
Uma manhã, um lindo espetáculo se nos deparou. Uma subida de cacharas (pintados) tomava todo o leito do rio. Os peixes pareciam ter o mesmo tamanho (cerca de 40 a 50 centímetros). As águas límpidas e rasas daquela corrente eram como uma tela de cinema passando um filme sobre belezas naturais. Uma fisga de quatro dentes de aço tinha sido salva. E foi com ela que fisgamos um bom número de peixes. O cardápio enriquecia-se com aquela pescaria tão oportuna.
Finalmente, o motor voltou a funcionar. Desmontado o acampamento e carregado os barcos, começamos a subir o rio. Foi um sacrifício insano. O rio muito baixo dificultava a ação do motor. Da partida até a chegada ao nosso destino inicial, 39 pinos se quebraram. Cada vez que um pino se quebrava tínhamos que descer e segurar o barco para a troca. Era perigoso! Apesar de um rio de águas claras e correntosas, podia se avistar vez ou outra, as perigosas e venenosas arraias.
Finalmente chegamos! E agora? Cadê o tal amigo? Acampamos. Em lugar não muito distante, na vinda, encontramos uma fazenda. O Oswaldo e o Lúcio saíram em busca de ajuda. Horas depois, voltaram com uma camionete dirigida por um dos fazendeiros. Alegria! Tralha embarcada, e lá fomos nós para a fazenda. Ao chegarmos, fomos atendidos por uma senhora bastante gentil. A casa, toda de madeira, era bem típica de quem está começando uma fazenda. Fogão à lenha, amplos cômodos. Gaúchos que estavam se estabelecendo. A mulher, prontamente nos serviu um café em canequinhas de ágata. Eu, cara de pau, há uma semana sem tomar café (o nosso se perdeu no naufrágio), corri em direção a minha mochila e de lá peguei minha caneca de ¼ de litro. Com olhos de peixe-morto, roguei à cabocla: ”por favor, encha minha caneca”.
Acampamos ali e, no dia seguinte, retornamos a Barra do Garças de carona, graças a boa vontade daquela gente boa. Ao chegarmos a Barra, nos dirigimos até a casa do tal amigo. Adivinhem o que estava acontecendo? O cara estava internado no hospital com um ataque de malária! Nós o visitamos, agradecemos e nos despedimos. A volta se deu por outras estradas, passando por Goiânia, capital daquele lindo Estado. Lindas paisagens, a balsa sobre o rio Claro, etc. Não há fotos desta aventura. A máquina, uma Olympus, ficou danificada ao mergulhar junto com o barco. Restaram as lembranças de uma aventura e de pessoas que conhecemos nessa pescaria desastrada!
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*J. Morgado é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. Morgado escreve quinzenalmente neste blog, sempre às sextas-feiras. E-mails sobre esse artigo podem ser postados no blog ou enviados para o autor, nesse endereço eletrônico: jgacelan@uol.com.br
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Bom dia amigos (as) do blog!
ResponderExcluirEssa que leram é a parte final dessa aventura, mas tem muito mais. J. Morgado tem mil histórias de pescarias por esse Brasil e já prometeu que irá contá-las neste espaço.
O álbum de fotografias do nosso jornalista-pintor-pescador é uma relíquia e para folheá-lo se leva um bom tempo. A primeira parte postada ontem, para quem não veio ao blog, está logo abaixo desse texto, só acompanhar.
O tema pescaria agradou em cheio, pelo número de comentários postados ontem e pelo número de visitas ao blog, mais de 400. Pergunto, quem não gosta de uma boa pescaria? Nem que volte com mãos abanando sempre existirá uma velha e surrada desculpa. Afinal, quem não sabe contar aquela velha história que o maior escapou?
Um bom domingo a todos que vou curtir essa gripe que me derrubou, mas não assusta, afinal, faz um bom tempo que não me aproximo de palmeirenses. Querido amigo-irmão Morgado, nota dez para você!
Um forte abraço a todos...
Edward de Souza
Bom dia Senhor J. Morgado!
ResponderExcluirCom não vim ao blog ontem, já li a primeira parte e, claro, essa final. Reparei que o Valentim Miron, de Franca, citou ontem, na primeira parte de seu relato, o Samburá, afluente do Rio São Francisco, que fica num desfiladeiro. O Senhor Valentim fala dos bons tempos em que pescava corimbas lá. Eu conheço o Samburá e vou lá sempre, com amigos. É o meu ponto predileto de pescas. O único problema lá é o frio que faz à noite e de madrugada, exatamente por estar, digamos, num buraco. É coisa de doido. Sempre que vou, seja inverno ou verão, na minha tralha seguem 3 ou 4 cobertores dos bons. E vou dizer, pego mesmo corimbas. Nesta última vez pegamos também um dourado de 20 quilos, que deu o que fazer pra sair da água.
Senhor J. Morgado, nesse capítulo de hoje o senhor cita os "piloteiros". Já passei aperto parecido com o do senhor, quando um barco virou comigo e dois amigos no Rio Miranda. Pilotado por um desses imbecís que se julgam dono do rio.
Bom domingo a todos...
Jerônimo Sechi Cardoso - Claraval/MG
Bom dia senhor Morgado!
ResponderExcluirOlha, ontem eu não bati com a vara no senhor não, fique tranquilo. É que o senhor disse que nunca havia visto piau com 2 quilos e eu achei que era sério, não tinha como adivinhar que se tratava de brincadeira. Foi apenas uma resposta sem maldade, compreenda, sou de bem. E foi bom, porque fiquei sabendo que o meu amigo Edward já teve rancho no Rio Sapucaí, nunca me falou nada. Onde era seu rancho, caro Edward?
Sêo Morgado, gostei dessa sua série. Gostei mesmo, adoro "causos" de pescarias. Vou aguardar outros, agora aprendi o caminho do blog e venho todos os dias.
Abraços...
Júlio Cesar Moura - Franca - SP.
Pronto, Edward! Agora estou entre os seguidores! Claro, que podemos conversar muito sobre livros, este aliás, tem sido meu ópio! Em outubro estarei por uns dias em São Paulo para visitar algumas escolas que adotaram um de meus livros: A Fada Emburrada.
ResponderExcluirgrande abraço,
Olá J. Morgado!
ResponderExcluirVovô mandou eu perguntar qual o melhor rio que o senhor já pescou até hoje no Brasil. E se esse rio ainda é piscoso como antes. Quer saber o que o senhor pensa sobre a pesca em alto mar, vovô adora. Moramos no Rio.
Beijos ao senhor e ao pessoal do blog.
Renata F. Mendes - Alto da Lapa - Rio de Janeiro
Ôi J. Morgado!
ResponderExcluirOntem eu vim ao blog e li a primeira parte dessa série sua sobre pescaria e deixei para postar meu comentário apenas hoje, depois de ler toda a história. Bom... Na verdade não se trata de um comentário, mas de uma passagem que ocorreu comigo, ainda pequena, na beira do Rio Pardo, em Ribeirão Preto. Meus pais frequentavam uma igreja (vou omitir o nome para evitar discussões desnecessárias). Mas isso aconteceu mesmo e não é piada. Num domingo fomos com a família pescar e convidamos o pastor, de nome Kioschi (japonês). Já no final da tarde, depois de um dia agradável, percebemos que o pastor Kioschi não havia pego nem um lambarí, apesar de ter ficado bom tempo pescando. Até eu peguei vários peixinhos, ele, o pastor, nenhum. Papai foi verificar a razão e viu que o pastor não colocava isca no anzol. Ofereceu a isca a ele, que não aceitou. Papai perguntou o motivo e a resposta foi curta e grossa: "não gosto de enganar nem os peixes".
Assim, não tinha como pescar mesmo, né, J. Morgado?
Beijos... Todos nós aqui de casa gostamos de sua história, menos aquela parte em que o barco afundou, credo! Deu um medo...
Paula - Ribeirão Preto - SP.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá Eduardo, que interessante a crônica dessa pescaria..
ResponderExcluirConheço Barra do Garças, Nova Xavantina e toda região do Araguaia, que considero a mais bela do estado de MT.
Um abraço...
Olá Renata
ResponderExcluirUm abraço
Diga ao seu avô que o Rio Paraguai e seus afluentes oferecem as melhores emoções para a pesca esportiva. Pelo menos o era em meu tempo. O Rio Araguaia (e seus filhos) e outras correntes amazônicas também.
Acredito que a pesca fluvial seja mais emocionante do que a pesca oceânica. Há rios que, dependendo do material que se usa é necessário acompanhar a luta do peixe. Para isso, como é o caso das cabeceiras do rio Garça em Mato Grosso, o pescador além de dar e recolher linha entra na água e ali se trava uma luta de astúcia e força. Como recompensa ao tirar o peixe, o liberta em seguida, após a fotografia, é claro.
A época para se fazer boas pescarias na bacia platina começa agora e se estende até meados de outubro, quando tem início a piracema.
J. Morgado
Seu Morgado
ResponderExcluirEu já conhecia essa história. Mas escrita é mais emocionante.
Anderson – São Vicente - SP
Ôi J. Morgado!
ResponderExcluirAcompanho todas as postagens do blog do Edward, muito querido por todos nós aqui de casa. Se bem que faz um bom tempo que ele não aparece. Li com atenção essas duas postagens e gostaria de lhe fazer uma pergunta que me intriga faz um bom tempo. É o seguinte. Sempre via pela TV, se não me engano é sábado pela manhã, certo programa de pesca esportiva. Geralmente homens e mulheres participam dessa apresentação. A filmagem é normalmente em rios piscosos do nosso País. O que me intriga e não concordo, gostaria de saber sua opinião e de outros aqui do blog, é a maneira como essa pesca acontece. Ou seja. Eles fisgam os peixes, muitas vezes enormes e o içam para o barco. Mostram a espécie, pesam, deixam o coitado um bom tempo sem ar nos pulmões. Sabemos que fora da água eles ficam sem oxigênio. Depois, a tortura continua. Arrancam o anzol da boca do pobrezinho, nessa altura já desesperado, sem ar e com dor e o soltam no rio, como se estivessem fazendo um grande favor a Natureza. Parei de ver esse tipo de programa, me causa repulsa. Só invertermos tudo. Vamos imaginar que um peixe lhe fisga e o leva para dentro da água. Alí ele o segura um bom tempo, até você quase morrer afogado. Depois lhe tira o gancho da boca e lhe joga em terra. No mínimo você vai parar num Pronto- Socorro com graves ferimentos na boca e não vai comer um bom tempo. Ficará no soro. Nós, pelo menos temos essa prerrogativa. E os peixes? Isso é crueldade, não pesca esportiva. O que acha, J. Morgado?
Beijos e bom domingo...
Liliana Diniz - Santo André - SP.
Ôi J. Morgado e Liliana!
ResponderExcluirAté que enfim apareceu alguém que tocasse nesse assunto aqui no blog. Penso como você Liliana, desumanidade o que fazem esses tais "heróis" da pesca esportiva. E dizem que os peixes se recuperam logo, não acontece nada e outros que tais. Só o impacto da fisgada contra a maníbula deve deixá-lo grogue. Judiam demais e posam de bonzinhos, soltando os peixes. Acham que isso é um bom exemplo que estão dando na TV para nossas crianças. Um absurdo e concordo com vc, Liliana!
J. Morgado, sua história da pescaria é envolvente, adorei e li tudo!
Bjos...
Fernanda - Rio de Janeiro - RJ.
Liliane
ResponderExcluirO aprisionamento de peixes através da pesca é, talvez, uma das mais antigas atividades humanas para sua alimentação.
O pescador amador, nos dias de hoje, limita-se a pegar seus peixes, separar alguns para se alimentar e soltar os demais para que as espécies não desapareçam. E possa garantir a você que a pesca esportiva contribui em muito para que o meio-ambiente não seja poluído ou destruído. Ao contrário daqueles, que não se dedicando a esse esporte, poluem os rios, jogando detritos, destruindo matas ciliares, enfim usando todos os meios infames para destruir a natureza.
Não, os peixes não ficam muito tempo fora d’água. O sofrimento é mínimo em se comparando aqueles que caem nas redes de pescadores profissionais e vão servir as mesas dos citadinos que desconhecem como e de que forma é apanhada aquela iguaria que estão comendo.
No andar da carruagem, não vai demorar muito e graças aos destruidores da natureza, não teremos o tão saboroso peixinho em nossas mesas.
J. Morgado
Senhor Morgado, pimenta nos olhos dos outros é refresco. A Liliana deu um exemplo. Disse ela, invertam as posições. Um de nós com um gancho na boca sendo levado para baixo da água. Alí ficamos pouco tempo para não sofrermos (sic). Um minutinho só. Isso não é nada né? Bom, depois arrancam o gancho da boca e nos devolvem à superfície. E vamos comer uma feijoada e tomar um chopinho? Nem que tussa.
ResponderExcluirLiliana, estou com você, é desumana a tal pesca esportiva.
Mudando de assunto, senhor J. Morgado. Essa série sua eu gostei muito, uma aventura inesquecível.
Tanaka - Osasco - S. Paulo
Gente.... pelo amor de Deus!!!
ResponderExcluirNinguem come peixe aqui?
Sushi... delicia!!!
Crueldade é a forma como é feito o famoso patê de figado de Ganso, foie gras.
Informem-se!!!
Renata, minha querida, acorde! Não estamos falando de comer peixes. Estamos comentando a tal pesca esportiva, que judiam do peixe e depois o devolvem à água. Isso é crueldade. Sushi é um delícia sim. Vamos pescar e tirar o peixe para nosso sustento, não arrebentar sua boca, deixá-lo sem respirar e devolve-lo às águas, tá?
ResponderExcluirBjos...
Priscilla - São Bernardo
Queridas amigas e amigos, dileto J. Morgado: belíssimo relato dessa aventura, parecia em certos momentos que eu estava lendo Ernest Hemingway (que elogio, enh Morgado), que era um apaixonado por pescarias e muito escreveu sobre o tema, não foi só o clássico "O Velho e o Mar". A minha visão desse relato é um pouquinho diferente, vejo a pescaria como pano de fundo, mas na verdade o Morgado, com maestria, está nos mostrando mais que isso, um retrato de Brasil, de um pedaço deste país realmente incrível.
ResponderExcluirBeijos!
Milton Saldanha
Pessoas têm mandíbulas e peixes tem maníbulas!!! Rsrsrs
ResponderExcluirDe vez fazer pesca esportiva, já mata e leva para casa, assa, frita, e coma a vontade.
Realmente, é muito trabalhoso pescar, retirar o anzol, pesar e depois devolver.
Comer sushi é uma graça!!! Ninguém se sustenta de sushi....
ResponderExcluirAs pessoas não comem sushi para sobrevivência.
Se todos tem tanto problema com pesca esportiva, não devem comer nenhum ser vivo, afinal já foi comprovado que o ser humano sobrevive muito bem sem carne, eu mesmo há 10 anos não como nenhum tipo.
Todos eles são sacrificados para nosso próprio consumo.
Aqui no Nordeste ninguem solta peixe não!
ResponderExcluirÉ pra comer.... não tem essa não.
Pega, mata e come.
Marcelo - Recife
Olá Saldanha
ResponderExcluirMeu objetivo sempre foi o de descrever geográfica e historicamente os locais por onde passei na prática de minhas caçadas e pescarias. Minha curiosidade sempre falava mais alto.
Comparar-me ao grande mestre Hemingway, seria uma heresia se não fosse trágico.
Obrigado meu amigo. Seu elogio incita-me a continuar.
Um grande e forte abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Olha pessoal, peço-lhes desculpas. Tentei me explicar em português e entenderam grego. Dona Jacira, sou quase médica e tenho noção sobre mandíbulas. Não toquei nesse assunto, mas se quiser posso lhe explicar o que é uma mandíbula. Não disse também que dá algum trabalho pescar e tirar o anzol da boca do peixe, disse que isso é um ato de crueldade, na medida que vc não vai levá-lo para seu sustento, e sim devolve-lo ferido às águas do rio, ou mar. Thais, do Rio Grande do Sul, traduza o que pretendia dizer. Ou então leia meu comentário acima, com calma, por favor.
ResponderExcluirBjos...
Liliana Diniz - Santo André - SP.
Isso mesmo, doutora Liliana, mostre a esses analfas que algumas espécies de peixes tem mandíbulas, acabo de ver agora na enciclopédia Delta Larousse. Na verdade, a maioria tem. É que a senhora, doutora, vendo que era um blog de jornalistas, se esqueceu que aqui entra de tudo, até analfa. Daqui um pouco chega um Padre, não se assuste.Permita-me, doutora. Cliquei sobre sua foto para ampliá-la. A senhora é linda. Mas, muito bonita mesmo. Parece demais com a Angelina Jolie, de quem sou fã!
ResponderExcluirDesculpe-me se a comparação a ofende. Penso que não. Angelina Jolie, além de linda é de um bondade imensa e embaixadora da Unesco no Mundo.
Bom domingo!
Miguel Falamansa - Botucatú - SP.
Liliana jovens médicos: tá preocupada com os peixinhos? que maravilha. O que a senhorita e seus jovens médicos estão fazendo pela saúde dos brasileiros, que passam fome? ou contra esse governo maldito, que não cuida da saúde de quem deveria cuidar. comer um peixinho de vez em quando é bom né!
ResponderExcluirNão importa a forma que o peixe morre não é? e o boi, voces sabem como o bichinho morre? não né! vão procurar o que fazer.
um brasileiro - chapada dos veaderios
Senhor J. Morgado.
ResponderExcluirEu estava tão fascinado com a beleza da doutora Liliana que me esqueci de dizer que gostei demais dessa sua narrativa. Aventura e tanto. Se eu estivesse no seu lugar ficaria desesperado. Perder o café para mim significaria o maior castigo. Não fico sem o meu cafézinho de jeito nenhum. Ainda bem que o senhor encontrou um bom gole na fazenda. Só de ler essa parte da história já gritei para minha mãe fazer um bom café. Êta coisa boa!!!
Parabéns pelo artigo!
Miguel Falamansa - Botucatu - SP.
Senhor viadeiro. O senhor é um grosso. O senhor conhece a Liliana para saber se ela faz ou não alguma coisa pelos brasileiros que passam fome? Como ousa julgá-la sem conhecer. E mais uma outra coisa, escória de alguém que não tem coragem de vir a público se manifestar. É preciso parar de buscar exemplos em outras coisas quando uma só é citada. Isso é coisa de um animal como você, que deveria sim, ser abatido a foices e marteladas. Não sentiria nada, não tem cérebro. Estou de marcação em você faz tempo. Sempre aparece quando J. Morgado escreve. Se cuide que vou conseguir seu IP, safado!
ResponderExcluirLaércio H. Pinto - São Paulo -SP
Liliana, antes de dar o meu o meu pararecer quero dizer que você é maravilhosa.
ResponderExcluirEsses dias mesmo eu fui à fazenda do meu cunhado. Fiquei observando as vacas.
O mais interessante é que todas elas atendem pelo nome.
O caseiro gritava: Maiada, Raquel, Mirna, Nina, Sofia, estrela, ximanga, etc. E todas atendiam prontamente.
Era visível a humildade daqueles animais, que iam comportadamente para o curral para serem ordenhadas.
Ai eu fiquei pensando, como pode um animal que já tem um psiquismo como esse ser devorado pela nossa necessidade gutural.
Eu tenho um amigo que chama João Bosco, e certo dia nós estávamos observando uma boiada, e ele disse: “nossa senhora esse cupim desse boi deve ser uma delicia”.
Eu fiquei imaginando a nossa condição de animais pré-históricos que ainda somos.
Sim somos uns verdadeiros silvícolas, capazes de imaginar os nossos irmãos inferiores, em um espeto, matando a nossa saciedade vorás de encher a nossa pança.
A verdade é que nós os chamados humanos, nada mais e nada menos, somos uns verdadeiros trogloditas, com os pés na modernidade.
Lá no oriente, tem muitas pessoas que pulam de um camelo, e em seguida montam em um automóvel.
Tem histórias que um desses tarueguis, que atravessaram mais de seiscentos quilômetros de deserto, em primeira marcha num Passat nacional.
Mas o que isso tem haver com o que eu estou escrevendo? Tudo haver.
A tecnologia avançou muito, mas a nossa inteligência e a nossa moral, não consegui acompanhar.
Perdoe-me J.Morgado, como aventura uma boa pescaria é excepcional, mas como estado predatório por sua natureza, é decepcionante.
Eu não quero proteger as pererecas, assim como um individuo postou aqui nesse blog dias atrás, e não deu nenhuma importância a nós comentaristas, como se ele fosse o cristo, (que quer dizer, está por cima, está na crista da onda), alias, caro amigo Edward de Sousa, pare de dar chances, a quem não merece. Às vezes, da onde não espera, é que não sai nada mesmo!
Más voltando ao assunto, nossos cientistas precisam urgentemente encontrar uma forma menos assassina de matarmos a nossa fome. Enquanto estivermos extirpando vidas para matar os nossos desejos eminentes de desequilibrados esfomeados que somos, jamais encontraremos a felicidade.
A satisfação de um bom e volumoso prato é vencida pelo mal estar, de uma indigestão aparente.
Padre Euvidio.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirsr laércio (homicida) que pouca vergonha. quer o meu IP mande o seu email. tem coragem?
ResponderExcluirum brasileiro - chapada dos veadeiros
"Existe uma tênue diferença entre pescar e ficar na margem, em pé como um idiota."
ResponderExcluir(Abraham Lincoln)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLiliane
ResponderExcluirOlá jovem estudante
Acabei de tirar uma soneca depois de comer um gostoso peixe assado. Esse peixe foi comprado na praia ontem, aqui pertinho de casa. Nada a ver.
A palavra “maníbula”, escrita pela Fernanda foi, tenho certeza, sem querer. Um erro comum de datilografia ou digitação como quiserem. “Quem for livre de pecado que atire a primeira pedra”.
OBS. Leia meu comentário acima.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
O seu anônimo da chapada, o senhor deve estar chapado. Uma mulher bonita como a doutora Liliana, temos que concordar com ela até debaixo d’agua.
ResponderExcluirDoutora faço das suas palavras as minhas.
Ultimamente ando tão doentinho! Vem medir a minha febre vem. Aaaaatichimmmm...
Eu sou muito inteligente por que eu só como peixes.
ResponderExcluirA minha preferência é pelo “ROBALO”.
José SarneY
Viadeiro, tudo a ver.
ResponderExcluirNão gosta de muié, num gosta de peixe, ai!!! Tem escamas!!!
E ainda vive no anonimato!!!
Matematicamente falando, Pissssssssss (boióla). Espaia naum.
Seu viadeiro!!! O senhor já viu o tamanho do meu IP.
ResponderExcluirJuliano, que saga, hein? Uma verdadeira aventura nos confins deste Brasil tão bonito! Quem deve extasiar-se, todos os dias, com as belíssimas paisagens que a natureza nos oferece é o "Brasileiro", lá da Chapada dos Veadeiros que, às vezes, nos honra com a sua presença, nos comentários do blog.
ResponderExcluirQuanto à polêmica aqui instalada, penso que deve nos mover, sempre, a sensatez. Todos têm o direito de defender suas ideias, desde que o façam com o devido respeito às opiniões contrárias e com o espírito de cordialidade que é marca registrada neste blog.
Um abraço a todos e bom domingo!
Nivia Andres - Santiago, RS
Olá Nívia
ResponderExcluirUm abraço fraterno
Ontem você me perguntou sobre a técnica de pintura usada no quadro “O Pescador e seus peixes”, inserido como ilustração na minha matéria.
Respondo: sou impressionista e como tal a luz é primordial. O uso de várias fotos (para se preservar a luz do momento), esboços e desenho final são os métodos usados hoje pela maioria dos pintores figurinistas. Porém, gosto muito de levar meu cavalete ao ar livre e ali soltar as tintas. Hoje em dia é muito arriscado fazer isso em locais urbanos. Só no interior de fazendas ou sítios, resguardados da violência urbana podemos fazer isso.
Ontem, assistindo o filme “Sinfonia de Paris”, lembra-se? Os pintores pintando e vendendo quadros nas calçadas de Paris... Eu já fiz isso em Ribeirão Preto, Batatais, etc.
Obrigado pelo interesse. Arte é um assunto apaixonante.
Muita Paz.
J. Morgado
Ao pessoal do blog do Sr. Edward: não escrevo meu nome porque como disse antes sou analfabeto; não sou jornalista, nem médico, ou qualquer outra personalidade com diploma universitário ou qualquer outro tipo de diploma; sou um brasileiro como muitos; sou autodidata; apreendi nos livros, nos jornais e revistas nos grandes escritores do planeta; como disse alguém no blog hoje: meu ópio são os livros. Não bebo, não fumo, mas tenho o direito de ter opinião. Direito esse que a CONSTITUIÇÃO DO BRASIL me confere.
ResponderExcluirEscrevo vez ou outra, no blog do Sr. Edward por ser um espaço democrático, e não um espaço para baixarias, pois democracia nada tem haver com baixaria ou violência. As pessoas que se ofenderam perdoem-me, pois a minha intenção não é ofender ninguém. Mas hipocrisia, não é fácil de engolir. Se qualquer pessoa do blog quiser comunicar-se comigo, coloque seu e-mail em seus comentários no blog e eu entrarei em contato. Um abraço a todos.
Um brasileiro – Alto paraíso – Goiás.
Boa tarde a todos.
ResponderExcluirSenhor Morgado, belíssimo e apetitoso relato,acho muito interessante as polêmicas,mas,claro com muita educação e sem julgamentos.
Abraçosssssssssss.
Ana Célia de Freitas.Franca/sp.
Ôi Sêo Morgado. O que é um mutum? É um pássaro? Nunca ouvi falar.
ResponderExcluirObrigado,
Fabrício - Joinville
Senhor Morgado e Edward!
ResponderExcluirNa postagem de ontem o ilustre jornalista Oswaldo Lavrado fez uma pergunta, uma das últimas do dia, querendo saber se alguém havia pescado no Ribeirão dos Meninos ou no Rio Tamanduateí, ambos no ABC, e pegou bagres,lambaris, traíras e carás. Isso sem contar a Represa Billings e o Canal do Schimitd. Pois bem, Oswaldo Lavrado, vou satisfazer sua pergunta. Meu bisavô, Cônego Horácio Fortes dos Santos, em 1930, esteve por lá mais ou menos na época que você pescava nesses lugares. Tenho o velho álbum do meu bisavô e se você quiser olhar lhe empresto. Pode ser que tenha sua foto lá. Era daquelas máquinas que o cara cobria a cabeça, mandava os coitados olhar se tinha passarinhos e estourava o flash na cara da turma. Fazia uma fumaça que ficava horas para dissipar.
Espero que minha resposta tenha lhe servido.
Deus lhe abençõe e continue lhe conservando com saúde sempre.
Padre Euvídio
Olá Fabrício
ResponderExcluirQue bom ter pessoas que observam as minúcias em uma matéria como esta que escrevi. O mutum é uma ave (galináceo) parecida com um peru. Seu pio é mais ou menos assim “mutuuuuuuumm! Bem surdo e que ecoa nas matas.
Acesse na internet o nome dessa ave e você terá mais informações.
Um abraço
J. Morgado
Não me sai da cabeça esse farsante que usa o apelido de Chapada dos viadeiros. Está espantando as leitoras do blog, esse animal. E é mesmo safado. Outro dia, questionado porque sempre entrava nas matérias de sexta-feira assinada pelo J. Morgado, ele se dizia espírita. Interrogado novamente porque fazia tipo, escrevendo como se fosse analfabeto e depois corretamente, caindo em contradição, dizia que estava brincando. Sem personalidade o cara que está por trás desse tal de viadeiro. Está claro que esse imbecil não existe e alguém está usando esse apelido.
ResponderExcluirEdward, se eu fosse você monitorava esses comentários. Leitoras como a Liliana e outras não voltam ao blog desse jeito...
Abraços,
Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.
Eu tenho uma curiosidade e queria perguntar ao J. Morgado. Nos tempos em que eu pescava com constância, nunca tinha ouvido falar dessa tal isca artificial. Já estou com mas de 70 anos e fui pescar com uns jovens, tempos atrás. Fiquei assustado, tinham de tudo que é artificial, até lambarí que brilhava. Pior é que pegavam peixes com essa isca. Eu não quis, preferir fazer minha massa e minhocas. No máximo usar um lambarí vivo. A pergunta é: no seu tempo o que usavam de iscas, J. Morgado? Outra: já usou iscas artificiais? Se já, o que pensa sobre elas...
ResponderExcluirObrigado e boa noite!
Afonso Mazza - Franca - SP.
Amigos do Blog, Edward,
ResponderExcluirBôa noite .Méstre J Morgado, muito interessante o complemento de seu artigo, afinal nem sempre as coisas acontecem como o planejado e ficamos sabendo que diversão, por mais prazeirosa que seja, sempre tráz seus riscos, e o amigo Morgado quase parte desta para melhór, por causa de sua paixão por pescarias.
Mas também eu nem imaginava que por causa de seu artigo que hóra se compléta, teria tantas divergências e alguns amigos quase chegando a via dos fatos,por discordarem uns dos outros com assuntos que nada tem a vêr com o que meu amigo J.Morgado relatou.
Gênte, vamos parar para pensar, este Blog é por demais interessante e democrático, mas não fica bem, pessôas se agredirem verbalmente deixando de lado o assunto principal, que é o relato interessante do Jornalista J. Morgado
Respeitem o articulista e o dono do Blog, a quem sei, todos consideram muito.
Edward, meu amigo, tómo a liberdade de pedir desculpas a vc,pelos comentários sem néxo e desaforados, que algumas pessôas aqui deixaram.
Abraços a todos.
Admir Morgado
Praia Grande SP
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ResponderExcluirPessoas que perdem a calma, o equilibrio e a educação, numa simples discussão de idéias, num blog, como se comportam diante de algum problema realmente importante em suas vidas? Ninguém precisa responder, é só para pensar.
ResponderExcluirSr. Afonso Mazza
ResponderExcluirAs iscas artificiais são bem antigas. Já bem antes de meu tempo se usavam esses engodos. Moscas, penas, pequenos peixes, etc. sempre cobertos com penas ou algo colorido que atraia a voracidade do peixe. Com a “colher”, uma isca, parecida como o nome, e de diversos tamanhos, munida com o devido anzol, pesca-se dourados, cachorras etc. Isso se chama pescaria de corrico. Com o barco em velocidade soltando-se a linha, tendo na ponta um empate com a colher. Esta girando imita um pequeno peixe que atrai os predadores como os acima citados.
Algumas espécies precisam de outras artimanhas e é ai que entram as receitas piscatórias. A minhoca e entranhas de animais abatidos são excelentes iscas dependendo onde e o que se vai pescar.
Sr. Afonso garanto que pescarias feitas com iscas artificiais costumam ser bem interessantes para quem busca emoção e não quantidade.
Um abraço
J. Morgado
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ResponderExcluirCaríssimo J. Morgado...
ResponderExcluirJamais iria perder a sequência dessa sua pescaria, que foi um tanto atrapalhada por causa dos problemas que vocês encontraram. Churrascaria lotada o dia todo não pude vir mais cedo. Mas, voltando à sua aventura,o gostoso da sua narrativa é que você domina como ninguém a arte da pescaria. Com isso nos transporta para aquele lugar distante onde se encontrava com seus amigos pescando. E o "piloteiro", que nós, aqui pelos lados de Itú chamamos de barqueiro? Depois de safar-se dessa não deu uns puxões de orelha nele? Se fosse comigo ele iria ouvir umas boas.
Creio que você deve prosseguir com esses relatos, agrada e muito, tenha a certeza. Não sei o que pensa o Edward, mas deixo um voto aqui para que esses "causos" de pescaria prossigam. Ótimo!!!
Abraços e uma boa noite!
Paolo Cabrero - Itú - SP.
Se penso logo existo.
ResponderExcluirSe escrevo num blog, eu não penso.
Se não penso, os outros criticam.
Se criticam, é por que não pensam.
E é isso que eu penso!
Padre Euvidio.
"Existe apenas um momento exato para ir pescar, e esse momento é sempre que você puder."
ResponderExcluir***LUMEM***
A semana passada fui pescar lá no maranhão. Eu peguei um peixe tão grande mais tão grande, que só a foto pesava 50 quilos.
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ResponderExcluirDe viagem no interior,
ResponderExcluirJ. Morgado vê um grande lago e tem a brilhante idéia de fazer uma pescaria.
Esse lago é propriedade de alguém?
J. morgado pergunta a um caipira que está passando.
Não sinhô. É prúbico!
Então é crime tirar alguns peixes dele?
Crime num é não sinhô... É milagre!
Oi,Edward!!
ResponderExcluirObrigada pela visita em meu blog!!
Já votei no seu pelo prêmio de comunicação.
Você está de parabéns!!
J Morgado,
ResponderExcluirMuito legal a sua história.
Acabo de chegar de uma pescaria no Araguaia e estava ótima. Vale a pena conhecer nossos belos rios Penso que através da pesca monitorada, para amadores, preservamos nossos rios e nossos peixes.
Abraço Fraterno
Luiz