PRECISAMOS APRENDER A VALORIZAR
A ÁGUA, CADA VEZ MAIS CARA E RARA
***
Édison Motta
______________________________________________________________________
Nesta semana do meio ambiente, quando nem sempre atentamos para o que é fundamental para a vida, convém lembrar que a água, cada vez mais cara e rara, deveria ser melhor valorizada pelos brasileiros.
No início dos anos 70, o prefeito de Bagdá se desculpou à população, em rede nacional de televisão, dizendo que havia perfurado vários poços para encontrar água, mas só descobrira petróleo. Isto porque, àquela época, o petróleo era vendido a 35 dólares o barril e a água comprada a 115. Mesmo com o preço do ouro negro superando atualmente casa dos 60 dólares, após uma recente escalada estratosférica que o elevou a 150, a água continua caríssima para quem não a tem por perto. Israel briga pelas Colinas de Golã e os raros mananciais de água são – além do petróleo – o pano de fundo de muitos conflitos mundiais, em especial no Oriente Médio.
Entre nós, um dos principais desafios é desenvolver a consciência de que a água é um bem precioso. Mais do que isso: pode significar uma questão estratégica suficiente para pontuar o diferencial do Brasil no panorama social e, principalmente, da economia globalizada.
No Japão, a água de reuso é utilizada para limpeza. Estive lá, durante um mês e constatei com meus próprios olhos. A maioria dos prédios possui dois sistemas de distribuição: um para consumo humano e outro com água tratada para reutilização nas caixas de descarga, lavagem de pátios, trens, metrô, automóveis etc. Com uma população de 130 milhões de habitantes, concentrada num espaço equivalente ao território do Estado de São Paulo e sem grandes reservatórios naturais eles enviam frotas de navios para rebocar icebergs dos pólos para transformá-los em água potável, de vez que o trauma das duas bombas atômicas não permite que eles utilizem energia nuclear para retirar o sal da água do mar.
A maior parte da superfície terrestre (2/3) é coberta de água. Porém, 97,5% é salgada dos oceanos e mares; 2,493% é doce, em geleiras ou regiões subterrâneas de difícil acesso. Restam apenas 0, 007% disponível nos rios, lagos e atmosfera.
O Brasil dispõe de 11,6% da água doce superficial do mundo e 70% dela está na região amazônica. Os 30% restantes se distribuem de forma desigual para atender 93% da população. Ao contrário do que se pode imaginar, não é no Nordeste onde a situação da água é mais crítica. O problema atinge, principalmente, o Sudeste – em especial a Grande São Paulo – devido à grande concentração humana de indústrias e outras atividades produtivas. Os mananciais são os mesmos e estão cada vez mais comprometidos com a poluição e o avanço da ocupação desordenada. Com a expansão do desenvolvimento para o interior do Estado, a água potável está cada vez mais rara e distante.
Num País onde o combate à fome é alardeado como prioridade é bom saber que uma pessoa pode suportar até 28 dias sem comer, mas apenas três sem beber água.
Um grande esforço, envolvendo governos em todos os níveis, parlamentos, Ongs e os mais amplos segmentos da sociedade precisa ser desenvolvido buscando levar à população brasileira a conscientização sobre esse grande desafio: preservar a pouca água que temos e direcionar a utilização dos mananciais para fins nobres. O combate ao desperdício deve ser içado à condição numero um, prioritária, com procedimentos educacionais que comecem nos bancos pré-escolares e acompanhem a evolução dos seres humanos por toda a vida. Campanhas educativas permanentes e medidas severas de preservação devem entrelaçar um conjunto de medidas buscando uma consciência nacional sobre esse verdadeiro ouro que dispomos em condição vantajosa no panorama mundial. O destino de nossos mananciais, além do consumo humano deve também contemplar a irrigação de nossas lavouras e fomentar a pecuária.
Abençoados pelo Sol tropical e pelas dimensões continentais somos, cada vez mais, o celeiro do mundo. E será por aí que ocorrerá a afirmação do Brasil como nação soberana, auto-suficiente e exportadora de alimentos e energia. Não somente para assegurar nossa própria qualidade de vida, mas especialmente para garantir um rumo de vantagem estratégica às futuras gerações. Acima de ideologias e preferências partidárias esse nosso tesouro chamado água deve ser um fator de união, desenvolvimento e promoção da paz universal.
Nos tempos coloniais o Brasil foi descoberto e disputado pelo velho mundo devido suas reservas de ouro. Levaram tudo para enriquecer impérios e enfeitar as igrejas da Europa. Hoje, mais do que o metanol, nosso ouro é a água. Pense nisso quando for lavar o carro, a calçada, tomar aquele banho prolongado ou deixar a torneira aberta enquanto escova os dentes.
____________________________________________________________
*Édison Motta, jornalista e publicitário é formado pela primeira turma de comunicação da Universidade Metodista. Foi repórter e redator da Folha de S.Paulo e Jornal do Brasil; editor-assistente do Estadão; repórter, chefe de reportagem, editor de geral (Sete Cidades) e editor-chefe do Diário do Grande ABC. Conquistou, com Ademir Médici o Prêmio Esso Regional de Jornalismo de 1976 com a série “Grande ABC, a metamorfose da industrialização”. Conquistou também o Prêmio Lions Nacional de Jornalismo e dois prêmios São Bernardo de Jornalismo, esses últimos com a parceria de Ademir Médici, Iara Heger e Alzira Rodrigues. Foi também assessor de comunicação social de dois ministérios: Ciência e Tecnologia e da Cultura. Atualmente dirige sua empresa Thomas Édison Comunicação.
____________________________________________________________
No início dos anos 70, o prefeito de Bagdá se desculpou à população, em rede nacional de televisão, dizendo que havia perfurado vários poços para encontrar água, mas só descobrira petróleo. Isto porque, àquela época, o petróleo era vendido a 35 dólares o barril e a água comprada a 115. Mesmo com o preço do ouro negro superando atualmente casa dos 60 dólares, após uma recente escalada estratosférica que o elevou a 150, a água continua caríssima para quem não a tem por perto. Israel briga pelas Colinas de Golã e os raros mananciais de água são – além do petróleo – o pano de fundo de muitos conflitos mundiais, em especial no Oriente Médio.
Entre nós, um dos principais desafios é desenvolver a consciência de que a água é um bem precioso. Mais do que isso: pode significar uma questão estratégica suficiente para pontuar o diferencial do Brasil no panorama social e, principalmente, da economia globalizada.
No Japão, a água de reuso é utilizada para limpeza. Estive lá, durante um mês e constatei com meus próprios olhos. A maioria dos prédios possui dois sistemas de distribuição: um para consumo humano e outro com água tratada para reutilização nas caixas de descarga, lavagem de pátios, trens, metrô, automóveis etc. Com uma população de 130 milhões de habitantes, concentrada num espaço equivalente ao território do Estado de São Paulo e sem grandes reservatórios naturais eles enviam frotas de navios para rebocar icebergs dos pólos para transformá-los em água potável, de vez que o trauma das duas bombas atômicas não permite que eles utilizem energia nuclear para retirar o sal da água do mar.
A maior parte da superfície terrestre (2/3) é coberta de água. Porém, 97,5% é salgada dos oceanos e mares; 2,493% é doce, em geleiras ou regiões subterrâneas de difícil acesso. Restam apenas 0, 007% disponível nos rios, lagos e atmosfera.
O Brasil dispõe de 11,6% da água doce superficial do mundo e 70% dela está na região amazônica. Os 30% restantes se distribuem de forma desigual para atender 93% da população. Ao contrário do que se pode imaginar, não é no Nordeste onde a situação da água é mais crítica. O problema atinge, principalmente, o Sudeste – em especial a Grande São Paulo – devido à grande concentração humana de indústrias e outras atividades produtivas. Os mananciais são os mesmos e estão cada vez mais comprometidos com a poluição e o avanço da ocupação desordenada. Com a expansão do desenvolvimento para o interior do Estado, a água potável está cada vez mais rara e distante.
Num País onde o combate à fome é alardeado como prioridade é bom saber que uma pessoa pode suportar até 28 dias sem comer, mas apenas três sem beber água.
Um grande esforço, envolvendo governos em todos os níveis, parlamentos, Ongs e os mais amplos segmentos da sociedade precisa ser desenvolvido buscando levar à população brasileira a conscientização sobre esse grande desafio: preservar a pouca água que temos e direcionar a utilização dos mananciais para fins nobres. O combate ao desperdício deve ser içado à condição numero um, prioritária, com procedimentos educacionais que comecem nos bancos pré-escolares e acompanhem a evolução dos seres humanos por toda a vida. Campanhas educativas permanentes e medidas severas de preservação devem entrelaçar um conjunto de medidas buscando uma consciência nacional sobre esse verdadeiro ouro que dispomos em condição vantajosa no panorama mundial. O destino de nossos mananciais, além do consumo humano deve também contemplar a irrigação de nossas lavouras e fomentar a pecuária.
Abençoados pelo Sol tropical e pelas dimensões continentais somos, cada vez mais, o celeiro do mundo. E será por aí que ocorrerá a afirmação do Brasil como nação soberana, auto-suficiente e exportadora de alimentos e energia. Não somente para assegurar nossa própria qualidade de vida, mas especialmente para garantir um rumo de vantagem estratégica às futuras gerações. Acima de ideologias e preferências partidárias esse nosso tesouro chamado água deve ser um fator de união, desenvolvimento e promoção da paz universal.
Nos tempos coloniais o Brasil foi descoberto e disputado pelo velho mundo devido suas reservas de ouro. Levaram tudo para enriquecer impérios e enfeitar as igrejas da Europa. Hoje, mais do que o metanol, nosso ouro é a água. Pense nisso quando for lavar o carro, a calçada, tomar aquele banho prolongado ou deixar a torneira aberta enquanto escova os dentes.
____________________________________________________________
*Édison Motta, jornalista e publicitário é formado pela primeira turma de comunicação da Universidade Metodista. Foi repórter e redator da Folha de S.Paulo e Jornal do Brasil; editor-assistente do Estadão; repórter, chefe de reportagem, editor de geral (Sete Cidades) e editor-chefe do Diário do Grande ABC. Conquistou, com Ademir Médici o Prêmio Esso Regional de Jornalismo de 1976 com a série “Grande ABC, a metamorfose da industrialização”. Conquistou também o Prêmio Lions Nacional de Jornalismo e dois prêmios São Bernardo de Jornalismo, esses últimos com a parceria de Ademir Médici, Iara Heger e Alzira Rodrigues. Foi também assessor de comunicação social de dois ministérios: Ciência e Tecnologia e da Cultura. Atualmente dirige sua empresa Thomas Édison Comunicação.
____________________________________________________________
Olá garotão
ResponderExcluirExcelente abordagem. Segundo uma organização não-governamental da Inglaterra, duas em cada três pessoas em todo o mundo correm o risco de ficar sem água até 2025.
Acredito que os que menos sofrerão, ou pelo menos terão seus sofrimentos adiados, serão os povos do continente americano. Mas, pelo andar da carruagem, se não houver uma educação seguida de uma conscientização rápida, a coisa vai “feder”!
Aborreço-me quando vejo uma pessoa varrer a calçada com jatos d’água. E se você ou outra pessoal qualquer falar algo a respeito, será maltratado ou terá respostas absurdas.
Infelizmente meu irmão, o materialismo exacerbado fala mais alto. O “bandido” esquece que está plantando e não acredita que ele mesmo vai colher aquilo que está semeando.
Sou um privilegiado, conheço os rios desse nosso Brasil e choro quando vejo o progresso avançar sem nenhum método de preservação. A irrigação descontrolada e a poluição estão acabando com a água potável.
Pobre humanidade! Ou humanidade pobre?
Obrigado meu amigo Motta, por mais um excelente e útil artigo.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Bom dia Édison Motta!
ResponderExcluirLi o artigo e o comentário de J. Morgado. Há pouco tempo comigo aconteceu algo desagradável e foi uma prova de que nossa população não está mesmo acostumada a economizar água. Não acredita que ela um dia possa faltar ou não pensa na geração futura. Eu passava por uma rua na Vila Mariana, num dia em que estávamos com problemas de abastecimento do líquido, por causa de rompimento de uma adutora da Sabesp. Vi que uma mulher a filha estavam lavando a calçada. Pior, deixaram duas borrachas abertas jorrando água pra todos os cantos e conversavam animadamente com a vizinha. Chamei a atenção delas e recebi uma resposta grosseira: "porque o senhor não cuida da sua vida. Por acaso é o senhor que paga minhas contas de água"? A vizinha foi a favor delas e praticamente me enxotaram do local. É assim a visão da maioria da população, infelizmente...
Laércio H. Pinto - São Paulo - SP
O problema, prezado Édison Motta, não querendo desprestigiar seu artigo, é que estamos equivocados, não é a quantidade, mas a qualidade da água que disponibilizaremos para o consumo humano.É inegável que no rio Tietê, ainda há água, mas por ventura alguém arriscaria bebê-la? No planeta,todos os dias, morrem milhares de pessoas pelo uso e consumo indevido de águas poluídas, altamente contaminadas,tóxicas. A sede de um será a de todos, se não pela água num primeiro momento, mas pela equidade no uso dos recursos vitais para nossa espécie.
ResponderExcluirMe parece que a “falta d’água” é semelhante à falta de alimentos. Na verdade eles existem, mas também existem pessoas que não podem comprá-los. O que está acabando é a água “di grátis”, ou seja, a água barata. Vamos precisar de investimentos para tornar aquela água do ciclo da água potável novamente (tirar todos os venenos e contaminantes que vão parar nos rios e lagos).
Abçs...
Katia Nakao - São Paulo
Ôi Édison...
ResponderExcluirDevemos preservar os rios, água é vida. As pessoas devem mudar suas atitudes em relação, principalmente, ao desperdicio e degradação das matas ciliares e outras formas de poluição.
Parabéns pelo texto de hoje,
Andressa ( Metodista) SBC
Olá Édison Motta, deixo uma colaboração para a complementação de sua matéria:
ResponderExcluirOs dez mandamentos para economizar água:
1 - No banho: Se molhe, feche o chuveiro, se ensaboe e depois abra para enxaguar. Não fique com o chuveiro aberto. O consumo cairá de 180 para 48 litros.
2 - Ao escovar os dentes: escove os dentes e enxágüe a boca com a água do copo. Economize 3 litros de água.
3 - Na descarga: Verifique se a válvula não está com defeito, aperte-a uma única vez e não jogue lixo e restos de comida no vaso sanitário.
4 - Na torneira: Uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros/minuto. Pingando, 46 litros/dia. Isto significa, 1.380 litros por mês. Feche bem as torneiras.
5 - Vazamentos: Um buraco de 2 milímetros no encanamento desperdiça cerca de 3 caixas d’água de mil litros.
6 - Na caixa d’água: Não a deixe transbordar e mantenha-a tampada.
7 - Na lavagem de louças: Lavar louças com a torneira aberta, o tempo todo, desperdiça até 105 litros. Ensaboe a louça com a torneira fechada e depois enxágüe tudo de uma vez. Na máquina de lavar são gastos 40 litros. Utilize-a somente quando estiver cheia.
8 - Regar jardins e plantas: No inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã ou à noite. Use mangueira com esguicho-revólver ou regador.
9 - Lavar carro: Com uma mangueira gasta 600 litros de água. Só lave o carro uma vez por mês, com balde de 10 litros, para ensaboar e enxaguar. Para isso, use a água da sobra da máquina lavar roupa.
10 - Na limpeza de quintal e calçada use vassoura - Se precisar utilize a água que sai do enxágüe da máquina de lavar.
Bom final de semana,
Gabi ( Cásper Líbero) SP
Sra. ou Srta. Katia Nakao
ResponderExcluirPelo que pude entender no seu comentário acho que você seja uma entendida no assunto. Porém, para se obter água potável, não basta purificá-la. Há que se preservá-la em seus mananciais. O homem vem destruindo o meio-ambiente e conseqüentemente, a fonte onde as águas “brotam” .
O homem morre se ficar mais de três dias sem o líquido. Será que o trabalho de purificá-la com métodos científicos, dentro de uma sociedade gananciosa, darão tempo de salvar a humanidade? Principalmente aqueles que certamente não poderão pagar pelo líquido precioso?
Um ignaro aguarda uma sábia resposta.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Muito interessante o texto. Infelizmente só aprenderemos a valorizar quando perdemos um recurso tão abundante no Brasil.
ResponderExcluirPrezado senhor J. Morgado...
ResponderExcluirAs reportagens que falam do terrível futuro sem água costumam divulgar algumas estatísticas que dizem: Que a demanda de água triplicou apenas nos últimos 50 anos, enquanto os níveis de água caem em muitos dos países mais populosos.
Muitos dos maiores rios do mundo perderam muito seu volume e alguns secaram completamente. Os lagos do planeta estão desaparecendo em taxas alarmantes: o Mar de Aral, por exemplo, está com menos de um quarto do seu tamanho original.
É verdade que isso é causa para alarme, mas para entender o problema é necessário ler além das manchetes para entender este pequeno fato: Não há falta de água.
Nosso planeta não está ficando sem água e também não está perdendo água. Há cerca de 1.362 quintilhões de litros de água no planeta e ela não está indo para lugar nenhum, mas sim, circulando. O ciclo hidrológico da Terra é um sistema fechado, e o processo é mais velho que o próprio tempo: evaporação, condensação, precipitação, infiltração e assim por diante. Em realidade há mais água em forma líquida no planeta do que havia algumas décadas atrás, devido em parte ao aquecimento global e o derretimento das calotas polares.
Portanto, Senhor Morgado, Para encontrar soluções é muito importante entender o problema. A água nunca é realmente “desperdiçada”. Ela simplesmente se move de um local para o outro. Se o senhor deixa a sua torneira pingando o dia todo, isso é água limpa que estará indo novamente para o sistema, a água nunca é “perdida”. O que perde é o dinheiro e energia, pois é necessário energia para purificar e distribuir a água.
A conservação dos recursos hídricos é muito importante, mas não porque há (ou haverá) falta de água, ela é o recurso mais renovável que existe.
Abraços, Senhor Morgado!
Katia Nakao (Srta.) - São Paulo
Ôi, Édison, estava lendo os comentários da Katia Nakao em resposta ao J. Morgado e, realmente, pareceu-me uma estudiosa do assunto. De qualquer forma, cada um de nós tem seu ponto de vista. Eu fico com as estatísticas e me preocupo sim, com a possível falta de água em nosso planeta, que me perdõe a Katia Nakao.
ResponderExcluirEu me preocupo muito com nosso lar, nosso planeta. E em tudo que leio e pesquiso vejo que as coisas tendem a piorar devido ao tratamento que nós mesmos estamos dando a nossa Terra. Devido ao aquecimento global, a fauna será prejudicada, muitos animais serão extintos também, não temos mais as estações do ano como existiam antigamente, e agora é frio no verão, calor no inverno. É triste saber destas estimativas. Será que algum dia isso poderá ser revertido? Tento fazer a minha parte nas pequenas coisas do cotidiano, como separar o lixo que não é lixo (reciclável) do lixo orgânico, reaproveitar á água o máximo possível e plantar árvores. Gostaria de fazer mais pela natureza. Somos responsáveis pelo cuidado com nosso lar. É meu direito opinar, sem a intenção de criar polêmica alguma, tá?
Beijos a todos...
Karina - Campinas - SP.
Srta. Nakano
ResponderExcluirMeus respeitos
Uma aula! De qualquer forma entende-se que, toda vez que um indivíduo está gastando água desnecessariamente, ele está contribuindo para o desperdício, uma vez que a água potável destinada a uma determinada região é programada para atender a demanda.
O dinheiro gasto com os projetos e execução de açudes e tratamento do precioso líquido, estão sendo despejados pelas torneiras dos incautos, ou melhor, mal informados ou ainda, egoístas “gastadores”.
Obrigado
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Olá Édison...
ResponderExcluirNão concordo em parte com a Katia Nakao. Tem fundamento muitas questões levantadas por ela, mas penso que o alerta contido em sua matéria de hoje serve para começarmos a fazer o dever de casa. A seca na Amazônia e em regiões onde nunca houve problemas de água, como é o caso do oeste catarinense, deveria fazer-nos pensar no tamanho da nossa irresponsabilidade. Mesmo assim, o desmatamento continua e os produtores, principalmente de soja, agropecuaristas e madeireiros, continuam a burlar a lei descaradamente, tudo sob os olhares complacentes de governos omissos, inconscientes e irresponsáveis, tanto no âmbito federal como nos estaduais. Parabéns pelo texto e vamos fazer nossa parte!
Bjos...
Cindy - São Cateno - ( Metodista)
Prezados senhores deste blog...
ResponderExcluirA maioria das pessoas que tem internet em casa também tem automóvel, também levam o carro no lava-car. Assim como proteção as árvores, nos também temos móveis de madeira. Estou dizendo isso porque o problema da água é um problema antes de tudo populacional... O planeta tem as suas reservas hídricas para uma população cabível. A partir do momento que a população do planeta se multiplica como o fez nos últimos séculos, não há recurso hídrico que aguente. Existe uma inércia comportamental a respeito da água, como existe a respeito do consumo de combustível, parece que todo mundo está esperando acabar a última gota para então correr desesperado para tentar resolver o problema. Quem abre mão da máquina de lavar roupa? Do passeio de carro? Não vamos ser hipócritas, temos que cuidar da água, temos que cuidar das florestas, temos que cuidar do desarmamento, temos que diminuir a população da terra. Estou com 60 anos de idade, não sei se vivo mais 30, sei que se viver presenciarei o século no qual passamos para o mundo pós petróleo, as guerras pela água e provavelmente a redução mais drástica na população do planeta no passado, presente e futuro.
Grato pela oportunidade de opinar!
João Carlos Rached - Belo Horizonte/MG
Boa tarde amigos do blog e querido parceiro Édison Motta!
ResponderExcluirEm minha coluna assinada no Jornal Comércio da Franca eu publiquei a seguinte nota, referente ao dia de ontem, sexta-feira: Nesta sexta-feira, (ontem) 5 de junho, se comemora (comemorou) em todos os países o dia mundial do meio ambiente. Nosso querido planeta Terra anda passando por maus pedaços. O contato com a natureza aproxima-nos da Grande Mãe em todas as suas manifestações. Cuidar da natureza é respeitar a vida. E a pergunta inquietante: queremos ou não preservar a vida? Será justo destruir a criação de Deus acabando com a natureza? Eu exercito a minha porção passarinho. Não posso salvar o mundo, fazer uma obra grandiosa. Então, meus gestos pequenininhos têm a intenção de contribuir. Não desperdiçar água é um exemplo. E está ao alcance de todos, para preservar o que não é só nosso.
Com todo o respeito às demais opiniões, esse foi o ponto de vista meu publicado em minha coluna desta semana no Comércio da Franca.
Abraços a todos!
Edward de Souza
Olá amigos!
ResponderExcluirDepois de alguns dias sumida (que saudade!)reapareço, para cumprimentar o Blog do Edward de Souza pelos 40.000 acessos e crescendo!!! Que maravilha...
Além da competência e do talento dos profissionais que escrevem neste espaço, quem faz o sucesso do blog são vocês que o acessam diariamente e participam sempre, com suas contribuições ainda mais importantes!
Hoje o Édison Motta discute um assunto nevrálgico para a nossa sobrevivência - a água. Por que será que abusamos tanto na sua utilização? É triste observar a irracionalidade do homem ao disperdiçar água, a fonte da nossa vida. Bela discussão provocou. E reflexão também.
Abraços a todos.
Ôi Nivia, vc é a nossa representante feminina do blog, não pode sumir, viu? O Edward escreveu que vc estava passeando em Porto Alegre, que bom! Já voltou para Santiago?
ResponderExcluirQuanto ao problema da água, estou com vc, apesar de muita gente achar que tudo isso é alarne falso. Seja ou, não o que custa a gente cuidar um pouco do nosso precioso líquido, não?
Bjos a vc e ao Édison, que escreve e nem aqui aparece.......
Mônica ( Metodista) SBC.
Ôia Sêo Édison, tem um fregueis meu aqui nu buteco, o treis perna, que é o camarada mais iculógico du mundo. Tudos os dia ele fala desse geito, vamu economizá agua minha genti, e bebê muita pingá. Será qui o treis perna tá certo?
ResponderExcluirAbraçus proceis todos e pra Nivia, nossa musa do buteco...
Agostinho Freitas ( Moleque Sací) - Pinda
Ôi Édison, gostei do ponto de vista da Katia Nakao. Seu argumento foi tão forte que desarmou nosso querido J. Morgado. Muita "onda" em cima dessa tal falta de água. Acabam se esquecendo que o meio ambiente não é só a água. É muito louvável que haja a preocupação com melhor administração da água no planeta.
ResponderExcluirPor outro lado, 3/4 da Terra é coberto por águas oceânicas as quais podem ser transformadas em água doce por meio de técnicas já conhecidas e disponíveis.
Será que se justifica advertência tão enfática ou será que não pensaram nisso?
Bjos...
Jessica - Ribeirão Preto- Sp.
Jessica, com certeza já pensaram nisso e também já fizeram a conta de quanto custará transformar grandes quantidades de água salgada em água doce. Com certeza custará muuuuuuuito mais que diminuir o desperdício atual.
ResponderExcluirAquelas imagens de sistemas de irrigação da agricultura, com varetinhas verticais girando e distribuindo água para todos os lados, que você vê na Globo, é a própria imagem do desperdício. Pessoas lavando calçadas ou lavando carros com mangueiras ligadas também demonstram como estamos atrasados nesta luta.
Beijinhos a todos...
Fernanda - Rio de Janeiro
Queridos amigos e amigas do Blog,
ResponderExcluirEm primeiro lugar não posso deixar de mandar um caloroso abraço à Mônica, da Metodista, que cobra minha presença aqui nos comentários. Saiba, Mônica, tenho um carinho especial pela Metodista.Tanto a Universidade como a Igreja que fazem parte de minha vida. Então, um carinhoso beijo em todas voces ( e todos também daí) Cuidado com o Lavrado porque ele está no auge de seu exercício de voyer. Mas ele não ataca não, apenas observa.
Tivemos a valorosa participação da Katia Nagao, em parte contraditada pelo mestre Morgado.
Seja qual for o ponto de vista que nos coloque frente a frente com a questão da água, parece sensato que gastar fortunas para recuperar algo que a Natureza nos fornece gratuitamente não é de bom senso.
Podemos sim, retirar o sal da água dos oceanos, podemos tratar as águas servidas e por aí afora. No entanto, por que desperdiçar?
Vamos aplicar esses recursos - se é que eles existem - em outras formas de fomento e incentivo à vida.
Um bom domingo para todos!
Abração,
édison motta
Santo André, SP
"Conte a sua história ao vento,
ResponderExcluirCante aos mares para os muitos marujos;
cujos olhos são faróis sujos e sem brilho.
Escreva no asfalto com sangue,
Grite bem alto a sua história antes que ela seja varrida na manhã seguinte pelos garis.
Abra seu peito em direção dos canhões,
Suba nos tanques de Pequim,
Derrube os muros de Berlim,
Destrua as catedrais de Paris.
Defenda a sua palavra,
A vida não vale nada se você não
viver uma boa história pra contar."
(Pedro Bial)
Na impossibilidade de entrar em detalhes, como eu gostaria imensamente como todos amigos que tenho, venho trazer um pouco de poesia e desejar que seu domingo, sua nova semana seja de mil cores, que tenhas muitas alegrias!
Um abraço
Sônia
Bom dia, mano Edison!
ResponderExcluirGostei da matéria e aproveito p/informar que estudando desenvolver um coletor portátil de água do banho p/uso na descarga e p/dizer que na minha opinião onde há mar haverá sempre água em abundancia porque a tecnologia de dessalinização está avançada e além de água puríssima ainda gera subprodutos como cloro, sal, iodo e mercúrio.
Soube que tem um cidadão em Bertioga que está exportando água dessalinizada para beber. Ele só não conseguiu vender no Brasil...
Abração!
Tico Motta
Santos, SP
Olá amigos...
ResponderExcluirAmei a matéria,mas acho que os meios de comunicação deveriam abordar o assunto com mais redundância,pois é um problema sério, mas que a grande maioria não estão nenhum pouco preocupadas.
Dias desses comentei sobre o problema com uma pessoa, e sua resposta foi rápida e idiota:
Ah, não vou estar aqui, quando acontecer...
É assim que os idiotas pensam...
Ana Célia de Freitas.Franca/SP.