Infelizmente o Brasil apresenta altos índices de violência contra a mulher. Estatísticas recentes mostram que o estupro é ainda um crime preponderante na América. Atualmente uma mulher é estuprada a cada 2 minutos de acordo com o Departamento de Justiça dos EUA. Em 1999, 307.000 mulheres foram vítimas de estupro. Entre 2000 a 2003, mais de 670 mil mulheres foram vitimas de estupro ou agressão sexual. Existem também outras armas utilizadas na violência contra a mulher, como: a lesão corporal, que é a agressão física, como socos, pontapés, bofetões, entre outros; ameaça de morte ou qualquer outro mal, feitas por gestos, palavras ou por escrito; abandono material, quando o homem não reconhece a paternidade, obrigando assim a mulher a entrar com uma ação de investigação de paternidade, para poder receber pensão alimentícia. Mas nem todos deixam marcas físicas, como as ofensas verbais e morais, que causam dores, que superam a dor física. Humilhações, torturas, abandono, etc., são considerados pequenos assassinatos diários, difíceis de superar e praticamente impossíveis de prevenir, fazendo com que as mulheres percam a referência de cidadania. A violência contra a mulher não está restrita a certo meio, não escolhendo raça, idade ou condição social. A grande diferença é que entre as pessoas de maior poder financeiro as mulheres acabam se calando contra a violência recebida por elas, talvez por medo, vergonha ou até mesmo por dependência financeira. Toda a mulher violentada física ou moralmente, deve ter a coragem para denunciar o agressor, pois agindo assim ela está se protegendo contra futuras agressões, e serve como exemplo para outras mulheres, pois enquanto houver a ocultação do crime sofrido não vamos encontrar soluções para o problema. A população deve exigir do Governo leis severas e firmes, não adianta se iludir achando que esse é um problema sem solução. Uma vez violentada, talvez ela nunca mais volte a ser a mesma de outrora, sua vida estará margeada de medo e vergonha, sem amor-próprio, deixando de ser um membro da comunidade, para viver no seu próprio mundo. O nosso Código de Processo Penal é uma mãe brasileira. Tem muito sacana que comete ilícitos só para dormir e comer no presídio. Tudo é de graça. Tem cadeia que é melhor que hotel três estrelas. Essa situação tem que mudar. O Código precisa de uma reforma urgente. As punições têm que ser aplicadas com maior rigor. O safado que covardemente estupra uma mulher, no mínimo, teria que sofrer uma pena de 30 anos.
***DOMINGO SE COMEMORA O DIA INTERNACIONAL DA MULHER. NOSSO RESPEITO E PROFUNDA ADMIRAÇÃO A ESSE SER MARAVILHOSO QUE TRANSBORDA AMOR E CARINHO. DEIXO MEU ABRAÇO AFETUOSO A TODAS AS MULHERES DO MUNDO.
Prezado Edward!
ResponderExcluirNo e-mail de divulgação deste post você cita que em 2 meses o blog atingiu 10.400 visitas. Tenho dois comentários sobre isto:
1) A competência e o profissionalismo ainda encontram admiradores "nesse país".
2) Sua rede de relacionamentos e amigos continua viva.
abraçosssssss
Infelizmente é um quadro que vem crescendo, na medida em que cresce tb a violência de uma forma geral, principalmente nos grandes centros urbanos, onde o contrôle social é mais diluído..
ResponderExcluirE não bastasse tudo isso, ainda ocorrem, casos de violencia sexual e fisica, contra crianças do sexo feminino, por seus padrastos ou pais, às vezes sob os olhares das pp mães ou madrastas, que se calam, por medo e ou por consentimento.
No caso especifico de violência contra a mulher, existem as Delegacias de Defesa da Mulher e as Casas Abrigos, para atendimento juridico e amparo psicossocial, às mulheres vitimas de violência doméstica e familiar. É preciso que a vitima ou a família da vitima, não se intimide e denuncie o agressor, para que êle seja rigorosamente punido pela lei.
Salve a Mulher!!
Cristina- SP
Caro Edward!
ResponderExcluirComo comentaste, o nosso Código de Processo Penal é risível! Ninguém ficará na cadeia por muito tempo. Se o réu for condenado a 30 anos, em cinco estará livre, pois já cumpriu 1/6 da pena. Se trabalhar na cadeia, para cada três dias trabalhados, diminui um da pena, e assim vai. Afora a lentidão da Justiça...Leis frouxas, Judiciário moroso...situações degradantes para todos os cidadãos brasileiros.
Parabéns por seus artigos. Sempre muito oportunos e bem escritos!
Nivia Andres
É uma situação extremamente preocupante, principalmente quando nos desbruçamos sobre uma parcela de mulheres que são obrigadas a recorrer à delegacia da Mulher, denunciam agressões do companheiro e, pela absoluta falta de recursos financeiros, retornam para o convívio sob o teto do denunciado, no caso o agressor, muitas vezes para morrer ou matar. A Lei Maria da Penha intimidou, no começo, mas, como tudo no País, hoje em dia não assusta mais. Por isso esse aumento da violência contra nós, mulheres. Triste conviver com essa situação.
ResponderExcluirParabéns pelo seu artigo, Edward!
Suelen M. Figueiredo - Bauru - SP.
Edward, a violência contra a mulher, tanto física quanto moral, precisa ser denunciada e existem leis, como todos sabem, para punir agressores e covardes que cometem tais transgressões. A mulher precisa ter a coragem de denunciar e procurar seus direitos. Afinal, homens e mulheres devem se completar em um companherismo tão intenso a ponto de serem um só.
ResponderExcluirAbração.
Débora Mattos - Brasília
Infelizmente esse tema ainda é muito polêmico em nossa sociedade, porque muitas mulheres agredidas não se sentem seguras de denunciar seus maridos ou companheiros em geral, talvez pelo medo/insegurança do que possa acontecer posteriormente, ou também pela pouca instrução que possa ter, sem saber como funciona a denúncia... Achei o tema muito interessante de ser abordado.
ResponderExcluirRafaela Fernandes - Porto Alegre
Jornalista Edward de Souza
ResponderExcluirO problema do sexo frágil é culpa dela própria. Desde o homem primitivo a mulher é dominada de todas as formas pela truculência animal do homem. A questão é como fazer para se mudar isso? Acredito que só a evolução da humanidade poderá extinguir essa desigualdade.
Na sua missão de gerar filhos e amamentá-los e condicionada a educá-los, além de ser a “secretária do lar”, hoje é obrigada ainda a trabalhar fora para engrossar os custos que demandam sustentar uma família.
Eu disse “culpa dela própria”, porque ela como todos nós fomos vítimas de verdadeiras lavagens cerebrais ao longo da história, quer seja por chefes tribais, governos, religiosos, etc. (Tudo começa com a idiotice do fruto proibido no paraíso) e outras lendas semelhantes oriundas de várias partes do mundo.
A coisa já começou a mudar. Mulheres combatentes (forças armadas), médicas, engenheiras, na construção civil, policiais, e muitos outros serviços que antes eram feitos por homens.
Infelizmente, pesquisa recente mostra que as mulheres ganham cerca de 30% menos do que o chamado sexo forte (será que é forte mesmo).
A luta da mulher por sua “emancipação” é recente e caminhando por caminhos certos, certamente chegará lá.
Viva o DIA DA MULHER
J. Morgado
Mongaguá- SP
Olá meu amigo,tudo bem?
ResponderExcluirÉ triste saber que a violência contra a mulher ainda é grande,penso que grande parte das mulheres ainda não denunciam,mas a culpa é da lei, pois sabem que não tem proteção.Conversando dias desses com uma pessoa, ela me disse que estava indo embora de Franca, fugindo,perdendo emprego,filhos saindo da escola, as pressas, em função de um ex marido que ameaçou matá-la,mesmo denunciando ele continuou ameaçando, e disse que nada poderiam fazer pois não havia um fato consumado,percebi que o psicológico dela estava bem abalado, e as crianças bem assustadas, a pressão psicológica que sofrera foi muito forte.
Ana Célia de Freitas.Franca/SP.
Vou deixar minha "palhinha" sobre esse artigo assinado pelo jornalista Edward de Souza. Essa lei "Maria da Penha" foi comentada do início, mas como tudo nesse País, acaba se enfraquecendo e muito pouco cumprida. Já vi casos que mulheres foram com coragem à Delegacia da Mulher registrar queixa contra marido agressor. O dito cujo foi intimado, prestou depoimento com seu advogado, pagou uma multa (esse dinheiro até hoje não sei onde vai) e nunca mais voltou. Deve estar espancando mais mulheres por aí. Nós precisamos de leis severas nesse Brasil. Só isso resolveria toda essa questão da violência contra as mulheres. Estupro então, no mínimo uma pena de 30 anos sem benefícios, vamos ver se alguém se habilitaria a praticar esse que eu tacho de crime hediondo ao extremo. Leis... Precisamos de leis severas.
ResponderExcluirAbraços,
Gustavo Sampaio Cordeiro - Rio de Janeiro
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaro Edward,
ResponderExcluirConcordo que as mulheres devem procurar sua segurança física, principalmente, quando se apercebe que seu namorado, marido ou companheiro, poderá chegar ao limite ao ponto de tirar-lhe a vida, ou, com suas agressões físicas, deixar sérias sequelas. Mas, temos visto pelos noticiários, que a denúncia feita às autoridades nem sempre livram a mulher de sérias agressões, e mesmo da morte.
A solução para esses abusos devem partir, no meu entender, de aprovação de leis muito rígidas, que abranjam todos os tipos de crimes cometidos contra a mulher, a começar pelo estupro; e essa medida deve ser tomada com urgência pelo Poder Legislativo.
Um abraço.
Pedro Luso.