SEXTA-FEIRA, 10 DE SETEMBRO DE 2010
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CLASSE POBRE É DESCARTÁVEL
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O recente exemplo que obriga motoristas a usarem em seus carros cadeirinhas para babes e crianças pequenas, lei que passou a vigorar dia primeiro deste mês, mostra claramente que, como sempre, pensaram apenas nos ricos, e que têm apenas um filho. É incrível como a classe mais pobre é tratada legalmente como algo descartável e que pode ficar sujeita a todos os perigos que os mais ricos são poupados. Este efetivamente é um país da estupidez. Imaginem a situação de uma família pobre que tem quatro filhos com idade entre 4 e 7 anos. Mesmo que entendam que a nova lei traz segurança para suas crianças, onde vão colocar os assentos elevados que esta nova lei obriga? Na cabeça do gênio que fez a lei? Ou seria melhor a família do pobre coitado comprar outro veículo para transportar todos os seus membros? Tem mais: agora não se pode dar uma carona a uma mulher com um bebê de colo se não tiver a tal cadeirinha... Mas, ela pode pegar um táxi ou um ônibus, que estão desobrigados a ter esses dispositivos de segurança, não é um absurdo?. Lembram da lei que obrigava o motorista a carregar um kit de primeiros socorros e que não pegou? Não sei... Tem alguma coisa parecida e que cheira muito mal nessa história, ou melhor, nessa lei, embora deva reconhecer sua capacidade de salvar ricas vidas. Esse tal kit de primeiros socorros deixou dezenas de empresários milionários. Tenho um guardado em casa como lembrança, caixinha azul e na época paguei 10 reais por ele. Comprei na estrada, quando viajava pela Anhanguera, de São Paulo para Franca, com receio de ser multado e ainda ter o carro apreendido. Era composto pelos seguintes materiais: dois rolos de ataduras de crepe, um rolo pequeno de esparadrapo, dois pacotes de gases, uma bandagem de tecido de algodão triangular, dois pares de luva de procedimento, uma tesoura de ponta romba. E a Lei do Trânsito é clara. É proibido colocar as mãos em acidentados para não agravar seu estado de saúde, deve-se preservar o local e chamar as autoridades competentes. Pergunto: para que servia então aquele bagulho a não ser enriquecer favorecidos do Poder? .
A resolução que obriga o uso de cadeirinhas em carros de passeio entraria em vigor em junho, mas teve de ser prorrogada por mais dois meses devido à falta do produto no comércio, dando chance para os motoristas se adaptarem. A partir do dia primeiro deste mês, independentemente de ter o produto nas lojas, a norma passou a valer. A lei é rigorosa com os pais que possuem carros e exige deles a compra de cadeirinhas e absoluto cuidado com os filhos. .
São três tipos de assentos diferentes até os sete anos e meio, cada um para certa idade e a multa vai chegar a quase R$ 200 e punição de sete pontos na carteira de habilitação. Hoje há modelos no mercado que variam de R$ 150 a mais de R$ 1 mil, valores altos para a população de baixa renda. E não há variedade de marcas populares, na avaliação da Associação Brasileira de Produtos Infantis. Para as crianças pobres que andam de ônibus isso não é exigido o que deixa implícito que o próprio Estado permite que as crianças de baixa renda sofram impactos violentos desde que os meninos de bem estejam protegidos. ..
Como se não bastasse tal privilégio a Lei ainda é clara ao afirmar que em carros antigos, anteriores a 1998 que só possuem cintos de duas pontas que não aceitam as cadeirinhas, os motoristas estão isentos de multa. Ora, quem possui carro velho são os mais pobres e mais uma vez a questão financeira se sobrepõe a questão da vida. Se existem carros com cintos subabdominais que se obriguem os fabricantes a produzir equipamentos compatíveis com esse tipo de veículo. Mais ainda. Se a lei é para ser cumprida e pode salvar preciosas vidas, que seja estendida para todos os veículos, entre eles táxis e vans escolares. Eu pergunto: seu filho está mais seguro em um táxi ou no transporte escolar do que no carro do pai dele, do lado da mãe? .
Igualmente a Lei do Cinto não chegou aos coletivos e volto a perguntar: qual é a dificuldade de se instalarem cintos de segurança nos ônibus coletivos urbanos e exigir seu uso pelos passageiros como é feito em automóveis particulares? Poderia haver resistência no inicio como houve com os motoristas de carro, mas depois todo mundo se habituaria em caso de colisões e não teríamos mais as dezenas de acidentados, quase todos com lacerações na face porque simplesmente o cinto é coisa de rico. Para o Contran, pobre pode e deve esbagaçar-se no banco da frente dos coletivos, meter a fuça nas ferragens para deixar de ser pobre. O danado já se acostumou até a ficar em pé, espremido em ônibus lotados e não reclama, quer coisa mais errada? Sempre que acontece uma colisão com um destes ônibus urbanos, observem as notícias em jornais, o pobre é o primeiro a ser arrebentar todo, e depois, se der sorte e sair com vida, ainda se vê obrigado a enfrentar a fila do PS em busca de socorro... .
Nunca se viu tanto descaso pelos mais humildes que compõem a grande massa de nossa sociedade e acredito que poucos países teriam a coragem de excluir assim legalmente seus mais necessitados dos instrumentos e das normas de segurança apenas porque eles são pobres. No Brasil isso é feito de modo acintoso e com o aval da lei que distingue claramente quem pode ou não pode morrer, quem deve ou não deve acidentar-se baseado unicamente em sua renda financeira e nos seus bens materiais. . ENTENDA A LEI
Crianças com até um ano devem utilizar, obrigatoriamente, o “bebê conforto ou conversível”. As crianças com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos devem andar na “cadeirinha”. Já as crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio deverão utilizar o dispositivo de retenção denominado “assento de elevação”.
Somente a partir dos sete anos e meio, a criança pode ir sentada no banco usando o cinto de segurança do veículo.
No caso de veículos que só possuem banco dianteiro, caso das cabines de caminhonetes, é permitido o transporte de crianças com menos de dez anos no banco da frente, desde que viaje no dispositivo de retenção. A multa para quem descumprir a nova regra é gravíssima. A punição é de sete pontos na carteira e multa de R$ 191,54. Na cidade, o carro fica retido até que se providencie a cadeirinha adequada. E durma-se com um barulho desses...
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*Edward de Souza é jornalista, escritor e radialista
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Bom dia meus amigos (as)...
ResponderExcluirPrimeiro quero agradecê-los pelos e-mails que continuam me enviando diariamente solicitando a abertura do espaço para os comentários. Resolvi, em alguns artigos, moderá-los, como a maioria dos outros blogs fazem, até porque, confesso-lhes, não tenho condições de ficar o tempo todo fiscalizando para saber se algum inconveniente resolveu fazer graçinhas, aproveitando-se do fato de encontrar livre esse espaço. Entendo que vocês mantêm um nível cultural altíssimo quando participam, talvez o melhor de todos os blogs hoje na internet. Um grupo selecionado e fiel que muito nos orgulha, mas sempre existe aquele amigo da onça que gosta de jogar pimenta na sopa dos outros. Falar em amigos da onça é preciso cuidado sempre. Agem nas sombras, vorazes, parecem enxames de abelhas. Melhor esquecer. A carruagem da primavera está na estrada das flores, aproxima-se. Agosto, mês agourento já era, se foi sem grandes atropelos. Os cachorros loucos silenciaram. Agora é tingir nosso horizonte com as cores da esperança e avançar nossos passos.
A série Memória Terminal, escrita pelo saudoso jornalista José Marqueiz, deixamos sem comentários porque entendemos que estão se tornando repetitivos. Não por culpa dos frequentadores deste espaço, mas porque são muitos os capítulos e apesar da diversidade de relatos no texto de Marqueiz, os comentários acabam sempre batendo numa mesma tecla. Não faltam muitos capítulos para terminar a série, mas prometo que no último todos os comentários serão liberados, sem moderação. Neste capítulo postado nesta quarta-feira, que permaneceu também na quinta-feira, mais de 650 visitas foram registradas, número surpreendente, levando-se em conta que os comentários foram suspensos. Prova do sucesso desta série de José Marqueiz, graças à permissão que nos foi concedida pela Ilca, viúva do jornalista e grande amiga, para que pudéssemos publicar todos estes capítulos inéditos.
Adianto que esse blog não conta mais com as participações de muitos colaboradores. Temos ainda alguns fiéis amigos, cujos textos, sempre que enviados, serão postados enquanto a série de José Marqueiz permanecer sendo publicada, casos de J. Morgado, Oswaldo Lavrado, Milton Saldanha e Lara, Virgínia e Guido Fidelis. Não temos mais o compromisso de editar todos os dias uma matéria, espero que compreendam e nem de adiantar até quando vamos permanecer com o blog. A chamada para esta crônica de hoje, sobre as cadeirinhas de bebês, foi enviada a todos os nossos amigos e amigas que frequentam o blog. O espaço está aberto a todos e a moderação fica por conta do amigo Francisco Heitor, brilhante amigo advogado, que tem as chaves do blog, uma vez que nesta sexta-feira não posso estar presente para dialogar com vocês.
Um forte abraço a todos...
Edward de Souza
Olá Edward
ResponderExcluirBom dia
Quem será o fabricante dessas tais cadeirinhas? Será que por trás desse (s) industrial não existe uma “eminência parda”? Um José Dirceu, e tantos outros da quadrilha do mensalão! Ou um desses empresários envolvidos em maracutaias nos últimos anos e que apesar do escândalo e das provas concludentes ainda estão soltos?
Sou a favor do cinto e das cadeirinhas entre outros itens de segurança.
Sou contra a obrigatoriedade!
O cinto e as cadeirinhas não envolvem terceiros como é o caso do excesso de velocidade, etc.
A única responsabilidade é do condutor do veículo e, conseqüentemente, dos pais ou responsáveis.
As conseqüências da falta de uso (em caso de acidentes) desses itens são dos usuários.
O Governo tem a obrigação de alertar sobre o fato e a maneira de minimizar os problemas em caso de sinistros.
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Edward, até que enfim resolveu atender aos milhares de e-mails que lhe mandei e abrir o blog para nossos comentários, mesmo que moderados. Sobre sua excelente crônica, diria até satírica, essa nova lei, já em vigor, obrigou-me a comprar uma cadeirinha numa loja aqui em Ribeirão Preto, claro, com o selo do INMETRO, do contrário não tem validade, para levar uma sobrinha linda que tenho e que todos os fins de semana adora passear comigo. Ela se chama Cinthia, loirinha, olhos azuis, é linda como uma boneca. Filha do meu irmão mais velho. Está com seis anos. Logo não mais será necessário usar a cadeirinha para levá-la a passeio. Uma pergunta: o que faço com esse acessório que custou mais de 600 reais? E os pais cujos filhos estão perto de completarem sete anos, o que vão fazer depois com as cadeirinhas? Colocar anúncios em jornais e vendê-las a preço de bananas? É pra se pensar, embora entenda que essas cadeirinhas, por pouco tempo usadas, são úteis e dão segurança às crianças.
ResponderExcluirTânia Regina – Ribeirão Preto – SP.
Aproveitando que o amigo Chico Heitor, pelo visto já comanda a moderação dos comentários, tendo editados os feitos por J. Morgado e Tânia Regina, é necessário que eu faça aqui, neste espaço, um agradecimento especial, antes que muitos leitores ou leitoras deste blog possam fazer deduções errôneas. Nivia Andres não está mais conosco, infelizmente, mas está com as portas abertas para voltar quando assim entender. Não fosse a ajuda dessa querida amiga e brilhante jornalista, este blog certamente já teria sido extinto. Nivia não só colaborou com seus textos magníficos, como tocou com paciência e muito profissionalismo este espaço, editando textos, cobrando crônicas de colaboradores e dedicando muito do seu precioso tempo para que este blog permanecesse com alta qualidade. Tenho pela Nivia a mais alta estima e consideração e volto a repetir, Nivia Andres escreve e participa quando bem entender neste espaço, onde goza de muito apreço e admiração de dezenas de amigos leitores (as) e colaboradores. Muito obrigado, de coração, minha amiga Nivia Andres, pelo muito que fez pelo blog e por todos nós.
ResponderExcluirSobre os comentários acima, começando pelo J. Morgado. Essa pergunta, meu irmão, sobre quem estaria por trás destas tais cadeirinhas de babes é ouvida em todos os cantos. Eu também estou curioso para saber, embora tenha a certeza que amigos do dono do Poder, os mesmos do mensalão e dos dólares na cueca, comandam mais essa falcatrua. Sobre a pergunta da Tânia, o que fazer depois que as crianças crescerem e tiverem mais de 7 anos com as benditas cadeirinhas, vai aqui uma sugestão: que tal um ferro-velho para revendê-las? Muito possivelmente por quilo, ou por metro de pano e couro. Como o kit primeiros socorros, ficam sem nenhuma utilidade. Só aconselho a não atirá-las no quintal, podem acumular água e criar o famigerado mosquito da dengue, tão pernicioso e maléfico quanto os homens que criam leis de segurança para filhos de ricos, torcendo para as crias de pobres se esfacelarem na primeira ferragem que encontrarem pela frente. Fiquem com Chico Heitor no comando da moderação. Este meu entra direto, afinal, tenho a senha.
Um bom final de semana...
Edward de Souza
Prezado jornalista Edward de Souza, por favor, gostaria que alguém me desse uma luz, ou melhor, uma resposta sobre esse problema que vou ter de enfrentar. Li num jornal aqui de Maringá que são fabricadas cadeiras para crianças de até 36 quilos, e as crianças que pesam mais, como meu filho, coloco onde? No colo de quem inventou essa lei?
ResponderExcluirObrigada,
Alzira F. Werner – Maringá – PR
Bom dia Edward e pessoal amigo, estava com saudades do nosso papo aqui no blog. Tenho acompanhado todas as postagens, desde a do Oswaldo Lavrado, sobre o menino do retrato, que achei comovente, até o último capítulo de Memória Terminal, do jornalista José Marqueiz. Seu texto hoje é excelente e diferenciado dos demais que tenho lido a respeito desta lei que obriga os pais a colocarem cadeirinhas em seus carros para transportar as crianças. Pobre só leva mesmo chumbo neste país, Edward. Eu também entendo que é seguro transportar nossos filhos em cadeirinhas e no banco traseiro, mas nem todos têm só um ou dois filhos. Veja o meu caso. Tenho três filhas com menos de 10 anos, o banco traseiro do meu carro só comporta duas cadeirinhas. O que faço? Um sorteio pra ver qual delas vai a pé com a babá ou devo comprar um microônibus?
ResponderExcluirABÇS
Birola – Votuporanga – SP.
Edward e amiguinhos bom dia!
ResponderExcluirVc nem pode acreditar como estou feliz em ler uma crônica sua e voltar a participar deste blog. Obrigada por atender nossas preces, já acendi umas 20 velas sete dias para que nosso blog continuasse.
Sobre as cadeirinhas de bebês vc está coberto de razão. Se a lei é para trazer segurança às nossas crianças, que seja estendida a todos os veículos, principalmente vans escolares. Muitas destas peruas trafegam em alta velocidade transportando crianças pelas ruas de São Paulo, já observei. E sem a obrigatoriedade das cadeirinhas, o que é inadmissível. Agora, que tem malandro ganhando dinheiro com a fabricação e venda destas cadeirinhas, isso é uma certeza.
Ganhei o dia hoje, ao abrir o blog e ver os comentários, mesmo moderados, disponível para nós. Se o seu amigo Heitor não liberar meu comentário, descubro onde ele está e vou até lá com uma vassoura nas mãos (rsrsrsrsrsrsrs).
Beijinhos, bom fim de semana e não nos abandone, please!
Gabriela - Cásper Líbero - SP.
Oiê, amigos (as)...
ResponderExcluirExcelente, oportuno e didático o artigo de hoje do amigo-irmão Edward, como sempre, aliás. No começo desta semana, aqui em São Paulo, um policial multou e apreendeu o carro de uma professora que levava o filho pequeno no veículo e não possuia a tal cadeirinha. Solicíto, o agente parou um táxi para levar a mulher e o filho ao destino. O táxi não também não tinha a cadeirinha. Precisa mais? Também fui vítima do tal de estojo de primeiros socorros e, então, achei que poderia ser um médico sem faculdade. O estoque do tal esotojo sumiu da praça e era vendido no mercado "negro" ao preço que o fornecedor estipulava.
Excelente e oportuno, caro Edward, você ter assumido, novamente e de vez, este prestigiado blog.
Obrigado pela deferência.
Estou parando de escrever minha modesta opinião pois agora, 12h, começou o horário político gratuito no rádio e não posso perder este didático e cultural programa.
abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Prezada senhora Alzira F. Werner, na ausência do Edward, fiz uma pesquisa nessa nova lei sobre o uso de cadeirinhas, estabelecida pelo CONTRAN, e não encontrei nada a respeito de crianças com peso acima de 36 quilos. A única recomendação que posso lhe dar é que deixe de levar seu filho ao MC´Donalds e corte frituras em casa, principalmente batatinhas, que engordam em demasia. Um bom regime pode ajudá-lo a se acomodar nestas cadeirinhas, cujo peso maior que suporta é apenas 36 quilos. Não encontrei uma outra solução para seu problema, a não ser esta que lhe passo, constrangido. Assim são as leis que criam no Brasil. Como escreveu nosso brilhante amigo jornalista, Edward de Souza, os beneficiados são os de maior poder aquisitivo. No seu caso, ou melhor, no caso de seu filho, os magrinhos foram contemplados.
ResponderExcluirGabriela, já está postado seu comentário, guarde a vassoura para usá-la quando o Edward voltar, combinado?
Um abraço!
Chico Heitor
O Edward de Souza aborda um tema importante.
ResponderExcluirO setor de trânsito urbano e rodoviário no Brasil é formado por gênios. Cada dia eles inventam uma novidade que resulta no enriquecemento de alguém (incluindo eles próprios, certamente). Esse exame para a CNH, por exemplo, é um primor de idiotice, com pegadinhas em lugar de abordagem séria e competente. Contém asneiras inacreditáveis. A sinalização é uma tragédia. A CET em SP só sabe multar e esses marrãozinhos são grosseiros como o diabo, não receberam aulas de boas maneiras. Além de revoltados, pelo trabalho mal remunerado e desconfortável. A vingança deles é contra quem não tem culpa, multando. O Detran sempre foi famoso pela corrupção em alta dose. Quanto ao transporte coletivo, ninguém olha. É um absurdo transportar pessoas em pé, e mais absurdo ainda com ônibus lotado. É coisa de quinto mundo.
Bom dia a todos! Abraços!
Milton Saldanha
Boa tarde, Edward, faz um bom tempo que estamos sem os comentários, já estava preocupado. Estou torcendo para que a Nivia Andres volte e concordo com seu comentário, todos nós gostamos muito dela. Vocês formam um time de primeira, que não pode ser desfeito.
ResponderExcluirEdward, seu texto de hoje é perfeito, a classe menos favorecida pela sorte sempre será prejudicada neste país. Me corrija se eu estiver errado: pessoas mal intencionadas infiltradas nestes órgãos de trânsito, como o CONTRAN, financiados por indústrias de Cadeirinhas para bebês, criam leis que favorecem a venda desses produtos e, enchem os bolsos na maior cara de pau. Essas cadeirinhas são descartáveis, Edward. Perdem a utilidade quando a criança completa 7 anos e vão para o lixo. Desde que o mundo é mundo vivemos sem essas cadeirinhas. Descobriram agora que elas salvam vidas... Igual o cinto de segurança. Alguns salvam vidas, outros enforcam o acidentado e muitos prendem o coitado numa colisão, matando-o queimado ou prensado dentro do carro. Falta vergonha neste Brasil.
Um bom fim de semana!
Miguel Falamansa - Botucatu - SP.
Amigos do "blog de ouro",bôa tarde.
ResponderExcluirEdward meu amigão, parabéns pelo retorno dos comentarios em "nosso" blog..
Agóra sim, estaremos sempre com articulistas e participantes do mais alto nivel. Já estava com saudades de lêr os artigos iguais aos do inicio do blog ( tenho-os guardados desde 04/11/2008)Lembra?
Quanto ao artigo de hoje, sou obrigado a concordar que a lei não protege os mais humildes, mas também concordo que as tais cadeirinhas SALVAM vidas que muitas vezes se pérdem por falta de equipamento de segurança.
Infelizente tenho motivos para discordar de quem protesta quanto ao uso das referidas cadeirinhas,pois em minha profissão fui testemunha de alguns acidêntes envolvendo tanto crianças como adultos cuja morte poderia ter sido evitada se estivessem obedecendo a lei e usando os equipamentos (cinto de segurança e a cadeirinha)
Quanto ao preço das referidas cadeiras,tambem acho absurdo, mas se é para proteger vidas, valem quanto custam.
Sou da opinião tambem de que quem tem um veículo de passeio, déve possuir condições financeiras de mante-lo trafegando sempre com o carro em órdem quanto a segurança dos passageiros e de terceiros.
Abraços aos amigos do blog
Um ótimo final de semana a todos
Admir Morgado
Praia Grande SP
Oi Edward, que alegria poder mais uma vez participar deste blog que está em nossos corações. Achei correto o seu texto sobre as cadeirinhas para bebês. Sempre nós, povo, pagamos até o ar que respiramos neste país que tem os mais pesados impostos do mundo. Também concordo que essas cadeirinhas instaladas nos carros para menores até 7 anos ajudam sim, a salvar vidas. No entanto, porque não obrigar as montadoras a entregar os carros com as cadeirinhas? Basta ao comprador escolher, com ou sem as cadeirinhas e o assunto está resolvido. Ele recebe o carro da forma que escolheu. E não é obrigado a furar um carro novo para instalar esses apetrechos. Enquanto as montadoras faturam alto vendendo milhares de carros por dia, o povo paga para instalar acessórios num carro que comprou e pagou caro. Coisa de terceiro mundo.
ResponderExcluirBeijos,
Giovanna - Franca - SP.
Olá Edward, espero que esteja tudo bem com você. Fiquei triste imaginando que jamais voltaríamos ao blog. Gosto demais quando você escreve. São crônicas inteligentes e um texto diferenciado dos demais que estou acostumada a ler. Você tem o dom de brincar com as palavras e torná-las fáceis para serem lidas e entendidas. Li seu comentário citando a Nivia, está tudo bem com ela? Estou com você, Edward, adoro a Nivia e também queria que ela continuasse no blog. Ela é maravilhosa e escreve muito bem.
ResponderExcluirAcompanhei atentamente seu texto e alguns comentários. Penso que o principal a ser discutido, com a lei da cadeirinha, é a segurança de nossas crianças. Sou solteira, tenho carro e não tenho essa obrigação, mas creio que todos os pais, tios, avós que transportam crianças, devem sim ter esses acessórios de segurança para as crianças em seus carros. Não posso concordar é que essa lei não seja estendida a outros transportes, como táxi e vans escolares. Só colocar a mão na consciência, Edward. Vans escolares transportam única e exclusivamente c r i a n ç a s. Isso me revolta, creia...
Bjos, obrigada por nos ouvir e voltar a nos dar a alegria de ler seus artigos e participar do seu blog.
Daniela - Rio de Janeiro
Prezado jornalista, meus cumprimentos pelo artigo!
ResponderExcluirNão resta dúvida que até os 2 anos de idade é mais seguro para as crianças serem transportadas em cadeirinhas. Por pior que ela seja, duvido que um adulto consiga segurar uma criança de 10 kg em uma colisão a 40 km/h. Além disso, é um conforto para os pais não precisarem carregar no colo seus filhos. Até essa idade, as cadeirinhas são mais confortáveis e, principalmente, seguras. Entretanto, é uma vergonha obrigar crianças já acostumadas a sentar (a partir dos 2 anos) a ficar sobre um assento supostamente especial, geralmente desconfortável para elas.
Só experimentar ficar sentado sem apoiar os pés por mais de meia hora pra ver se tenho ou não razão. Isso, nos tempos do DOI-CODI era tortura, acredite! É a velha questão: quem faz, não usa. É ainda vergonhoso fabricarem carros com cintos de segurança de 2 pontos, bem como não fazerem com que os de 3 pontos se desloquem apenas 30 centímetros mais para baixo, permitindo que a partir dos 2 anos, crianças já possam usar os mesmos cintos dos adultos. É um absurdo que o CONTRAN, teoricamente constituído por especialistas em trânsito, seja responsável, ainda que indiretamente, por esta Lei.
Obrigado!
Roberto Madruga – Rio de Janeiro
Edward, que bom ler sua crônica e poder participar do blog. Agradeço pela atenção que deu aos e-mails que lhe enviei, respondendo minhas perguntas. Sabe, Edward, é comovente a preocupação das autoridades com a "segurança" das nossas crianças. Será que antes de criar essa lei um deles entrou num ônibus em São Paulo a qualquer hora do dia ou da noite? Não devem ter feito isso, do contrário iriam ver uma mãe com um bebê nos braços, em pé, amparando a criança apenas com um braço, porque o outro era o seu apoio, rezando para chegar sã e salva ao seu destino. Uma simples brecada e pronto! Lá se vai a pobre criança estragar o ônibus com sua cabecinha. Do jeito que a coisa anda, bem possível que os pais da criança ainda sejam acionados pela justiça e obrigados a pagar o conserto do ônibus. Uma coisa eu tenho certeza. Esse bando do CONTRAN não tem coragem de encarar a máfia das empresas de ônibus, muito menos das vans escolares e taxistas. Pagam os pobres e oprimidos.
ResponderExcluirBjos,
Andressa – Cásper Líbero – SP
Olá, Edward!
ResponderExcluirAté concordo com essa lei, pois tenho um irmãozinho que vai fazer seis anos e prezo muito pela segurança dele. Meus pais não dirigem, sou a motorista da casa. Pergunto, como poderiam meus pais colocá-lo em um transporte escolar, já que essa nova lei não se aplica a essa categoria? Como deixar meu irmão ir em uma perua escolar, onde todas as crianças estão soltas? É preciso rever e reavaliar melhor essas condições antes de sair fazendo leis absurdas.
Bjos e parabéns pela crônica!
Talita - Santos - SP.
Bom dia, Edward, que bom que ativou esse espaço para os comentários...
ResponderExcluirDepois de ler o seu texto, cheguei a conclusão que funcionou com perfeição o lobby das indústrias de cadeirinhas para a criação da lei tornando obrigatório o uso de seus produtos. Com a conivência dos órgãos de transito interessados também na demanda de multas para gerar recursos para o Estado conforme aconteceu com o cinto de segurança, extintor de incêndio, triângulo de segurança, kits de primeiros socorros, reboque de carrocinha e agora cadeirinhas para crianças. Tudo a pretexto da "SEGURANÇA", mas embutindo interesses políticos e financeiros inconfessáveis. Se o Governo estivesse realmente interessado na segurança das crianças, iria retirá-las das ruas, fiscalizaria melhor as condições das estradas e de suas sinalizações. Impediria a circulação dos motoristas embriagados ou "rebitados". A realidade é um só: por trás desse pseudo interesse na segurança das crianças está a vantagem econômica das indústrias de acessórios para veículos que, certamente, vão recompensar regiamente os políticos "preocupados” com o bem estar de nossas crianças.
Um bom final de semana, Edward!
Michelle - Florianópolis - SC
Estava com muita saudade de todos vocês! E estou "fula" com o Edward, que postou um artigo ontem e não me enviou a chamada. Todos os dias, com ou sem um novo texto, eu venho ao blog, estou viciada neste espaço que adoro, mas ontem, como um colega de faculdade estava formatando meu micro, não usei o computador e hoje não vi nenhuma chamada que tradicionalmente recebo. Será que o Edward quer me ver longe daqui? (rsrsrsrsrsrsrs). Como sua xereta, abri o blog e me deparo com uma nova crônica sobre as cadeirinhas de bebês.
ResponderExcluirSabe o que me preocupa nesta história toda, Edward? É com a carona. Tenho um carro sem cadeirinhas, claro, sou solteira, mas tenho algumas amigas casadas e parentes com filhos pequenos. Antes desta lei já as levei em casa ou mesmo a passeio num shopping. Nem sei como agir se me pedirem agora para levá-las em algum lugar. Apesar de ser super desagradável, sou obrigada a recusar. Não vou encher meu carro de cadeirinhas a espera de dar uma carona, concorda?
Confesso que não entendi o propósito dessa lei, considerando as situações de eventualidade. Deixar de dar uma carona e colocar a mãe em um táxi (mais caro e sujeito aos mesmos riscos) ou em ônibus, sempre superlotados e sem nenhum conforto, também não são mais seguros que um carro, com certeza, isso me parece muito estranho. Cheira malandragem da grossa. Não discuto segurança, mas sim a lei que deveria ser para todos os veículos que circulam neste país, não só para os carros de passeio.
Bjos e não se esqueça de mim, Edward, fico muito triste!
Tatiana - Metodista - SBC
Olá Tatiana!
ResponderExcluirAlgum problema com seu Outlook durante a formatação, com certeza. Acabo de ver o envio da chamada para todos os meus amigos e amigas, mais de 500 e você estava incluída, O.K.? A razão de não ter recebido só pode ter sido a formatação em seu micro, porque seguiu normalmente a chamada para você, por volta das 7 horas da manhã de ontem.
Muitos amigos e amigas ainda não compareceram ao blog, alguns estranhando a moderação dos comentários, que não tem nada a ver, principalmente porque as opiniões estão sendo editadas a tempo quase real, com a ajuda do amigo Chico Heitor, por sinal, um brincalhão de mão cheia, basta ver a opinião que deu acima. Só espero que a Alzira, de Maringá, tenha entendido a brincadeira e não tenha se ofendido. O Chico é assim e vai continuar nos ajudando na moderação, acabam se acostumando com ele.
Essa crônica foi postada na manhã de ontem, atualizada neste sábado e já recebeu mais de 500 visitas até o momento. Obrigado a todos vocês pela força!
Um ótimo final de semana!
Edward de Souza
Boa tarde, jornalista Edward de Souza!
ResponderExcluirEssa opinião já postei em outro blog e como o assunto é o mesmo, sobre as cadeirinhas de bebês, só que neste caso tratado de uma forma mais inteligente por você, permita-me reprisar meu comentário também aqui, por favor...
Com todo o respeito ao estado de direito do cidadão brasileiro, que deveria ser garantido pelas autoridades, essa famigerada legislação sobre o transporte de crianças em veículos não passa de uma tentativa absurda de colocar os condutores em situação de risco de serem flagrados por agentes fiscais do trânsito, em nossas cidades, na sua maioria, ávidos de aplicarem multa a quem descumprir tal legislação ou, pior ainda, na busca criminosa de receber vantagens, propinas. É conhecida de todos a indústria de multa montada no país, desde a vigência do último Código Brasileiro de Trânsito. Quem desconhece tal fato...
As blitz que são formadas, antes, deveriam se preocupar com a orientação aos condutores. Entretanto, o que se vê é a busca desenfreada pela lavratura do auto de infração, quando não se propõe a "solução" do problema de trânsito com o recebimento de propina... Quem ignora tais crimes?... Saiba todo o cidadão que depois de lavrado o auto de infração, o suposto infrator dispõe de 10 dias depois de notificado, para a apresentação de defesa; só depois disso, tem origem a multa, caso não sejam acolhidas as razões do recurso. Qualquer recebimento de dinheiro por agentes fiscais no local da constatação da irregularidade se constitui crime.
Data vênia, a conclusão a que se chega desse estado de anomalia é que em nada essa normatização absurda e inconsequente, inibidora dos direitos de cidadania, contribui não só para a proteção em acidentes, como também para qualquer tipo de segurança à criança. Tal lei conduz, apenas, a situações de vexame, notadamente para os dirigentes de veículos menos esclarecidos, pessoas simples, que são vítimas fáceis das “aves de rapina" transvertidos de fiscais do trânsito. De modo algum se presta para atender à segurança da criança ou proteção da mesma em caso de acidente.
É o que penso a respeito.
Gilberto Oliveira
Textos atuais, curiosos e que sempre levam o leitor a refletir e questionar o que o cerca!
ResponderExcluirParabéns... sempre!
Beijos =)
Oi Edward, esse espaço você conquistou e nos atraiu. Perdeu um pouco o brilho quando pessoas que nem jornalistas são invadiram o blog e ficavam se expondo, como se fossem um Deus todo Poderoso, com textos horrorosos e montagens ridículas e mal feitas. E eles se incumbiam de aplaudir a "obra" perfeita que julgavam ter criado. Estou aplaudindo sua atitude em expurgar as ervas daninhas de sua horta. Volte a nos contar as velhas histórias das redações de jornais, como fazia e conseguiu nos cativar. Ou crônicas atuais como essa sobre as cadeirinhas de bebês. Você tem carisma, um texto maravilhoso e todas nós adoramos você e aprendemos a escrever com esse estilo especial que só vc transmite. Coloque sempre as histórias do rádio, do Oswaldo Lavrado, crônicas do J. Morgado, Nivia Andres e Milton Saldanha, também os contos do Guido Fidelis, escritor reconhecido. Não feche este blog, por favor, vamos ficar órfãs.
ResponderExcluirAdoro você!
Beijos...
Carol – Metodista - SBC
Prezado Edward de Souza
ResponderExcluirAcompanho seu blog há algum tempo e já postei comentários em matérias anteriores. Percebi nas entrelinhas de seus comentários, que houve algum problema que motivou a saida da jornalista Nivia Andres, do professor João Paulo de Oliveira e do contista João Batista Gregório, cujas matérias sempre fizeram muito sucesso e contavam com grande número de acessos ao blog.
Quanto à jornalista Nivia, parece que houve algum desentendimento e ela deixou de participar e o senhor fez um comentário dizendo que o retorno dela será bem vindo. O que aconteceu com os demais ativos colaboradores que desapareceram sem explicações?
Permita-me discordar com sua opinião em tirar os comentários da série Memória Terminal sob a alegação que estavam se tornando repetitivos, como se nada significassem para o processo democrático e formação de opinião.
Prefiro não opinar sobre o tema das cadeirinhas para bebês, que o senhor coloca em discussão, porque os comentaristas anteriores já esclareceram praticamente todos os aspectos positivos e negativos dessa medida.
Sei que agora os comentários estão moderados, mas receba minha opinião enquanto leitora e apreciadora do seu blog, que sempre primou por matérias e comentários , que muito contribuem para a formação do pensamento critico.
Cordial abraço.
Fátima Meirelles
Ribeirão Pires-SP
As pessoas que receberam as justificativas do dono deste Blog sobre os "expurgados":
ResponderExcluirÉ preciso ouvirem a nossa versão sobre o grotesco episódio (minha, da Nívia e demais proscritos). Escrevam para meu e-mail que explico-lhes
Paz, muita paz...
João
Mantendo a linha democrática deste blog, acabo de liberar os dois comentários que foram postados pela Fátima Meireles e pelo escritor João Batista Gregório, que se sentiu um expurgado deste blog sem que eu tomasse ciência disso, afinal, nenhuma comunicação foi feita por mim a ele sobre isso. Antes de dar minhas respostas, explico que só não liberei antes estes comentários porque acabo de chegar de um compromisso e não tive tempo de acessar este espaço antes.
ResponderExcluirGostaria de começar pela Fátima Meireles. Fiz uma busca para encontrar os comentários que você, senhora ou senhorita, Fátima Meireles, deixou até agora neste blog e TODOS eles foram para os textos de uma só pessoa, que hoje não participa mais deste espaço por motivos que vou explicar na sequência, já que agora se faz necessário. Engraçado isso, não Fátima? Não vi um só comentário seu em matérias da Nivia, do Milton Saldanha, João Gregório, Garcia Netto, Édison Motta, Oswaldo Lavrado, J. Morgado e outros articulistas que posso ter esquecido de mencionar. Coincidentemente, esse, postado nesta minha matéria sobre as cadeirinhas de bebê, acabou sendo o primeiro seu diferenciado neste espaço. Sinto-me gratificado por isso. Repito. TODOS os seus comentários foram endereçados para matérias do Sr. João Paulo.
Como vejo, você, senhora ou senhorita, tem profunda admiração pelas crônicas deste "Senhor", cujos textos poderão continuar a ser apreciados no blog que ele comanda, não mais aqui. Sei que isso não vai acontecer, prezada Fátima, mas lhe pediria que me enviasse um número de telefone ou mesmo seu e-mail para um contato melhor, assim suas dúvidas seriam esclarecidas de uma maneira pessoal. Se preferir, posso lhe fazer uma visita em Ribeirão Pires, estarei no ABC na próxima semana. Fico no aguardo. Caso esse contato seja feito, poderei ter a certeza de que falo com uma leitora real do blog e não com um porta voz dos "expurgados" pelo "dono" deste blog, cuja identidade temo ser outra e a cidade onde reside, também. De qualquer forma, mesmo sem ter nenhuma obrigação, darei as respostas solicitadas em respeito aos nossos muitos leitores (as) que, aliás, não se manifestaram a respeito.
Continua...
A razão (uma só) para a não participação do Sr. João Paulo neste blog pode parecer simples e até banal, não fosse o "dono" deste blog ser um homem que gosta de respeitar compromissos e assumir a palavra dada. Fico desencantado com uma pessoa quando percebo que ela não tem palavra e não assume o prometido. Sim, sou remanescente do tempo que um fio de bigode tinha valor, por isso não aceito que me tratem com desrespeito deixando de cumprir o que foi tratado.
ResponderExcluirDireto ao assunto. O escritor João Gregório, cujos textos continuam todos publicados neste blog, nenhum deles foi excluído, podem conferir, lançaria seu segundo livro a alguns dias na Bienal Internacional, em São Paulo. O Sr. João Paulo assumiu o compromisso de estar presente numa sexta-feira e enviar fotos e textos para este blog, que seriam publicados no sábado ou, caso não houvesse tempo, no domingo. Pois bem. Fiquei no aguardo e nada de fotos, muito menos de texto. Pior, o referido senhor desapareceu sem dar notícias.
Preocupado e com o espaço aberto no blog, resolvi dar um "pulo" em seu blog e lá encontrei o texto com as fotos publicadas. Fiquei com cara de palhaço, ou poderia ser de outra forma? Esse episódio, tratado como grotesco pelo escritor João Gregório deixou-me magoado, afinal fui traído por uma pessoa que eu julgava ser meu amigo. Nada a ver com o fato de ter ele publicado o texto e as fotos em seu blog, afinal, existe espaço para todos nós. O que machucou foi não ter sido comunicado sobre isso. O pior foi que, sem nada para postar no blog, uma vez que aguardava texto e fotos sobre o lançamento do livro do João Gregório, fui obrigado a improvisar um texto qualquer.
Por esse motivo não aceitei mais a colaboração deste senhor neste blog. E ele foi comunicado desta minha decisão, juntamente com a ex-designer do blog, a senhora Cristina, que o acompanhava na ocasião. Em momento algum eu disse que não queria mais a participação do João Gregório, conforme ele cita acima, nem fiz nenhum comunicado sobre isso a ele. Outra coisa e isso diretamente para o João Gregório. Você esqueceu-se de deixar seu e-mail na participação acima, meu caro amigo escritor, assim facilitaria a quem possa interessar lhe escrever para ouvir sua versão. Só não sabia e agora tomei conhecimento através do seu comentário, que a Nivia também tem uma versão sobre isso. Seria algo diferente do que postei acima? Estou curioso e o espaço continua aberto a todos vocês...
Abraços...
Edward de Souza
Fiquei devendo outra resposta, sobre os comentários suspensos da série Memória Terminal, escrita pelo saudoso amigo jornalista José Marqueiz. Os amigos (as) deste blog que seguem todos os capítulos desta série perceberam o sucesso estrondoso desta postagem, claro, com margem superior a 500 visitas cada publicação. Em conversa telefônica com o amigo jornalista e radialista Garcia Netto, discutimos que os comentários feitos nos últimos capítulos batiam sempre na mesma tecla, ou seja, opinando sobre o alcoolismo, tema por demais abordado pelo Marqueiz. Antes que prossiga, bom revelar que José Marqueiz, ainda antes de contrair a doença que lhe tirou a vida, havia deixado de beber. Quando faleceu, fazia mais de 10 anos que não ingeria uma só gota de álcool. Deixou também de fumar.
ResponderExcluirPois bem. Por essa razão, chegamos à conclusão que, ao invés de democráticos, como sugere a Fátima Meireles, os comentários estavam denegrindo a imagem deste querido amigo jornalista e isso é o que eu menos pretendia ao publicar a série. Resolvi, por esse motivo, liberar os comentários apenas no último capítulo, muito perto de acontecer, assim preservando a imagem deste extraordinário amigo e profissional de imprensa, admirado e respeitado por todos nós. Tenho a intenção, mas isso ainda preciso da confirmação da Ilca, viúva de Marqueiz e minha amiga querida, de publicar em série o romance “Ilha Humana”, escrito também pelo Marqueiz, cujo rascunho está comigo, enviado pelo escritor Hildebrando Pafundi, que é preciso ser reescrito na íntegra para ser postado, o que tomaria muito do meu tempo.
Esta decisão minha de liberar apenas os comentários para o último capítulo pode mudar, desde que a maioria dos leitores (as) entenda assim. Afinal, o blog é democrático e aguardo a manifestação de todos.
Abraços, bom domingo!
Edward de Souza
Bom dia a todos!
ResponderExcluirApesar de não ter nada com esse episódio, fiquei decepcionado ao notar a falta de educação com que um cidadão se dirige a um consagrado jornalista e radialista, evitando chamá-lo pelo nome. "Dono do blog", expressão usada pelo escritor de receitas é no mínimo desrespeitoso. Estivesse eu no lugar do Edward nem resposta daria a esse tipo de pessoa que deveria ser agradecido por ter usado este espaço, ao invés de chutar o balde desta maneira grosseira. Um mínimo de respeito, senhor escritor, é o que se pede ao se dirigir a um homem como meu amigo Edward de Souza. E use esse espaço se preciso para desmentir as respostas dadas pelo Edward. Duvido que tenha uma outra versão. Conheço o Edward há muitos anos e sei que jamais mentiu em sua vida e, acima de tudo, é um homem íntegro que merece respeito.
Francisco Heitor
Olha pessoal, eu fiquei muito triste com o ocorrido. O Edward pediu para que eu não tocasse no assunto, ao responder meu e-mail, e cumpri minha promessa até que os fatos vazaram neste blog. As explicações dadas pelo Edward aqui no blog, logo acima, foram as mesmas que eu recebi. Em momento algum ele disse que o escritor João Batista e a Nivia se afastaram ou foram afastados do blog. Contou o acontecido com o professor João Paulo e a Cris, informando que eles não mais participariam deste espaço, nada mais foi dito e nenhuma ofensa foi feita por ele contra ninguém. Gosto de todos vocês, não queria de forma alguma que isso tive ocorrido, afinal tudo levava a crer que formávamos uma família alegre e feliz e repentinamente os laços foram desatados. É preciso respeitar a decisão do Edward, afinal ele criou este espaço e conseguiu atrair um número enorme de admiradores. Mas, repito, vou sentir a falta de muitos de vocês. Torço para que o Edward não desanime e toque esse espaço, nos acostumamos muito com ele.
ResponderExcluirUm beijo a todos!
Gabriela - São Paulo - SP.
Oiê, amigos (as)...
ResponderExcluirCaro amigo-irmão Edward de Souza, sem polemizar, estou contigo e fim de papo.
"A caravana passa, os cães precisam de coleiras"
abraços
Oswaldo Lavrado SBCampo
Edward, você é o único culpado por tudo isso. Lançou o blog, conseguiu sucesso graças ao seu jeito especial de escrever e cuidar do seu público. Mas, acabou abrindo portas erradas, passou a escrever pouco para incentivar outros e deu no que deu. Prossiga com seu trabalho junto aos amigos fiéis que ainda o acompanham, por favor. Precisamos deste espaço.
ResponderExcluirBeijos,
Renata - SBC
Olá Amigão
ResponderExcluirEstamos aqui. Como sempre.
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Olá Edward
ResponderExcluirBoa tarde amigão
Estou com você e não abro. Aliás, lembra-se do nosso compromisso quando iniciei minha colaboração no blog (de todos nós). “Um por todos, todos por um”?
Acho que é assim que deve continuar.
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Então, onde está a Fátima Meirelles? Deixou a maior expectativa no blog. Essa Fátima é um engodo de primeira linha e a gente, acostumado com esse blog, não é nenhum trouxa. Ela só entrava para comentar, e sempre elogiando aquele texto sofrível do tal professor primário de Diadema. Um personagem criado, essa Fátima, com certeza, por ele ou pela sua sócia. Deveria ter deixado seu e-mail, telefone ou o endereço de sua casa. Não o fez, queria apenas agitar e tumultuar este espaço. COVARDE! E o escritor que ofendeu o "dono deste blog"? Não apresentou sua versão ou ficou envergonhado ao perceber que estava sendo vítima de maus caráteres como esse professor e sua sócia? Toque o blog, Edward. Delete a partir de agora os "expurgados" deste espaço e vamos em frente, também estou ao seu lado e não abro.
ResponderExcluirFrancisco Heitor
Para não ser igual a tal Fatima Meireles, meu e-mail é: chicoheitor@terra.com.br e meu escritório onde posso ser encontrado localiza-se na Avenida Ismael Alonso Y Alonso, 249, centro, Franca, S.Paulo. Meus telefones serão fornecidos a todos que escreverem para meu e-mail e se identificarem.
ResponderExcluirGrato,
Francisco Heitor
Amigos do blog de ouro,bôa noite.
ResponderExcluirEdward amigão, nem é preciso estender-me mais neste comentario, basta lêr o que escrevi ontem (sabado) e a maioria entenderá o porque muitos amigos estavam deixando o "nosso" blog.
Edward, mais uma vêz parabéns pelo retorno do blog ao que se propos desde o inicio.
Vélhos amigos e companheiros SEMPRE unidos .
Conte comigo, amigão.
Abraços a todos e uma ótima semana
Admir Morgado
Praia Grande SP
Prezado Edward
ResponderExcluirÓtimo o seu comentário. É isso mesmo, um panorama triste da cara do Brasil. Leis são pra poucos, preferencialmente para os inimigos. Muia gente está embolsando uma grana preta com a história das cadeirinhas, cada uma delas na faixa de oitocentos e mil reais. Lógico, deixaram os carros velhos, que nem deviam circular de fora. Eles podem matar à vontade, bater.
Veja bem: proibe-se o cigarro e deixa livre as drogas consumidas pelos ricos e traficadas por ricos. Você já viu algum político preso. Quando acontece um escândalo há estardalhaço. Depois, silêncio. Que houve com os mensaleiros? Nada, estão aí se elegendo novamente. E com os alopradas e trambiqueiros? Todos bem, faturando alto.
O estojo de primeiros socorros foi um correria. Você pagou dez, eu cinco, mas teve gente que morreu com cinquenta. Pra quê? Pra dar dinheiro para os protegidos e depois descartar o produto que não valia nem um real.
E vamos nós na barcaça, agora com perigo de juntarmos à nau do poder palhaços, ladrões, filhos de artistas, jogadores aposentados. Uma beleza.
Abraços
Guido Fidelis
Edward, que raiva me dá ouvir essa gente que, imagina-se, são instruídas, reclamando do preço das cadeirinhas para bebês, da falta de tempo para se adquirir uma e de sei lá mais o quê. Tempo e dinheiro pra comprar carro todo mundo arranja sem reclamar, concorda? E, convenhamos. Que vergonha ser informada simplesmente que estão faltando cadeirinhas nas lojas! Colocam na balança a multa de um lado, e a vida de seus filhos, de outro. E a multa tá ganhando de lavada. Pobre da humanidade. Pelo menos da brasileira.
ResponderExcluirAgora, por favor, políticos da Nação! Colaborem com uma mãe que, muito antes de vocês, já se preocupava com isso e prioriza segurança acima de tudo. Retirem os impostos para a importação das cadeirinhas. Elas são melhores e milhões de vezes mais seguras do que as nossas!
Mirtes Fonseca Ribeiro - Franca - SP.