Uma volta à Imprensa de Franca: era 1934
ADEMIR MEDICI
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Uma das diferenças entre o documento oficial e as notícias de um jornal é que o oficial traz a data, os nomes corretos dos envolvidos, a versão jurídica e administrativa do acontecimento, tudo isso numa linguagem em que os que o assinam não podem se contradizer e precisam sempre se resguardar – daí porque aquela linguagem burocrática, formal, repetitiva e sem graça. Já o jornal focaliza o mesmo assunto, dá a notícia com vida, com os detalhes que um jornalista - e só ele - consegue pinçar, sintetizar e passar a limpo. A boa notícia é gostosa de ler, segura o leitor, é lida, relida, recortada e guardada. Um não vive sem o outro: o documento oficial e o jornal. Nos dois casos é preciso saber ler o que lhe é apresentado.Toda essa introdução - ou nariz-de-cera, na linguagem jornalística - é para apresentar este número isolado do jornal AEC (nº 2, ano I) editado em Franca em 12 de abril de 1934.
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HISTÓRICO
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Alguém enviou o número isolado do AEC ao farmacêutico Pedro Fiorini, de Santa Rita do Passa Quatro, e por um motivo que não sei explicar o exemplar caiu nas mãos de um amigo da juventude chamado Márcio Pelanchi, engenheiro da Brastemp, residente no Bairro Jordanópolis, em São Bernardo do Campo, e que depois se mudou para o Bairro de Santana, na Zona Norte de São Paulo, onde o visitei e depois perdemos contato.
Márcio e Maria Inês, sua jovem esposa, acompanhava o nosso trabalho jornalístico e sabia que eu gostava dessas coisas da Memória, daí terem me repassado o jornal. Isso faz uns 30 anos. Se interessar, repasso o exemplar com muito prazer ao Arquivo Histórico Capitão Hipólito Antonio Pinheiro, da Prefeitura de Franca, via Blog do Edward de Souza.
Márcio e Maria Inês, sua jovem esposa, acompanhava o nosso trabalho jornalístico e sabia que eu gostava dessas coisas da Memória, daí terem me repassado o jornal. Isso faz uns 30 anos. Se interessar, repasso o exemplar com muito prazer ao Arquivo Histórico Capitão Hipólito Antonio Pinheiro, da Prefeitura de Franca, via Blog do Edward de Souza.
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MEMÓRIA
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MEMÓRIA
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Mas, aqui está o jornal: formato quase tablóide (28 cm x 38 cm), quatro páginas, com artigos, poesias, notas sociais e esportivas, deliciosos anúncios e uma linda seção de Memória, assinada pelo seu redator, José Chiachiri, cujo título, no alto da primeira página, destaca "Chico Amor", simplesmente.
E lá vai Chiachiri escrevendo: "Para além do rio Fartura, num grotão soturno e cavo, rodeada de imensa mataria e de esguios coqueirais, fica a palhoça de Chico Amor. Como se fosse um tonel, que tem por cobertura o céu, a lua e as estrelas, a pobre palhoça fica noites a fio, durante horas inteiras, a ouvir os dolorosos gemidos, repassados de saudosas recordações, que o solitário caboclo dedilha na sua viola querida. Essa humilde palhoça é a única recordação que resta a Chico Amor. É toda o seu passado".
Não é bonito? A crônica prossegue, neste mesmo tom gostoso. Fica a sugestão para que seja republicada na íntegra pelo Blog do Edward.
E lá vai Chiachiri escrevendo: "Para além do rio Fartura, num grotão soturno e cavo, rodeada de imensa mataria e de esguios coqueirais, fica a palhoça de Chico Amor. Como se fosse um tonel, que tem por cobertura o céu, a lua e as estrelas, a pobre palhoça fica noites a fio, durante horas inteiras, a ouvir os dolorosos gemidos, repassados de saudosas recordações, que o solitário caboclo dedilha na sua viola querida. Essa humilde palhoça é a única recordação que resta a Chico Amor. É toda o seu passado".
Não é bonito? A crônica prossegue, neste mesmo tom gostoso. Fica a sugestão para que seja republicada na íntegra pelo Blog do Edward.
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GUERRA E REVOLUÇÃO
GUERRA E REVOLUÇÃO
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Era 1934, e o AEC focaliza, ainda na primeira página, o que era uma memória contemporânea: a morte, em 1932 - na Revolução Constitucionalista - de Ângelo Macatti, sepultado em São José do Rio Pardo. Uma morte perversa, na Ilha das Flores, por fios de arames eletrificados.
A notícia não deixa claro se o soldado morto era de Franca, mas traz o nome de Pedro Fiorini, farmacêutico, filho de Vargem Grande, a quem o exemplar do AEC foi encaminhado. Fiorini ofereceu ao jornal a canção "Ilha das Flores", cuja letra é transcrita na primeira página do jornal. Canção oferecida ao soldado morto e que era entoada no presídio.
No mesmo artigo, o nome de Machado Sant’Anna, que no número 1 do AEC publicou o artigo "A sepultura 91", que recordava a visita feita ao túmulo de Ângelo Macatti, em São José do Rio Pardo.
Um terceiro artigo de primeira página do jornal já previa a II Guerra Mundial. Justino d’Avellar escreve: "O mundo todo, nestes dias em que vivemos, cheira a pólvora e a gás asfixiante. Fala-se em guerra por toda a parte".
Era 1934, e o AEC focaliza, ainda na primeira página, o que era uma memória contemporânea: a morte, em 1932 - na Revolução Constitucionalista - de Ângelo Macatti, sepultado em São José do Rio Pardo. Uma morte perversa, na Ilha das Flores, por fios de arames eletrificados.
A notícia não deixa claro se o soldado morto era de Franca, mas traz o nome de Pedro Fiorini, farmacêutico, filho de Vargem Grande, a quem o exemplar do AEC foi encaminhado. Fiorini ofereceu ao jornal a canção "Ilha das Flores", cuja letra é transcrita na primeira página do jornal. Canção oferecida ao soldado morto e que era entoada no presídio.
No mesmo artigo, o nome de Machado Sant’Anna, que no número 1 do AEC publicou o artigo "A sepultura 91", que recordava a visita feita ao túmulo de Ângelo Macatti, em São José do Rio Pardo.
Um terceiro artigo de primeira página do jornal já previa a II Guerra Mundial. Justino d’Avellar escreve: "O mundo todo, nestes dias em que vivemos, cheira a pólvora e a gás asfixiante. Fala-se em guerra por toda a parte".
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BAILES A ESCOLHER
BAILES A ESCOLHER
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Viramos a página. E vamos anotando novos artigos. Uma notícia do Grêmio Cívico e Literário Ruy Barbosa e a comissão que tentava o reativar: Xisto Guzzi, Aurélio Luiz Bettarelo, Victorio Constantino, Joaquim Molina e Aníbal Moreira França.
Dois bailes estavam programados e anunciados: o do Espanha FC, na sede do Centro Espanhol, cuja madrinha era a senhorita Maria Morales; e o do Centro Recreativo Amor à Mocidade, em comemoração ao primeiro aniversário do jazz do clube.
Na página 3, o futebol: Francana 4, Uberaba Esporte 2, no campo adversário - com enviado especial e tudo. Ricardo Pinho e Ricardo Pucci chefiaram a delegação francana, que levou a campo Ié, Felipe e Melani, Alemão, Waldomiro e Juca, Durvalino, Carlito, Walter, Lopes e Felício. Três gols em apenas sete minutos.
Viramos a página. E vamos anotando novos artigos. Uma notícia do Grêmio Cívico e Literário Ruy Barbosa e a comissão que tentava o reativar: Xisto Guzzi, Aurélio Luiz Bettarelo, Victorio Constantino, Joaquim Molina e Aníbal Moreira França.
Dois bailes estavam programados e anunciados: o do Espanha FC, na sede do Centro Espanhol, cuja madrinha era a senhorita Maria Morales; e o do Centro Recreativo Amor à Mocidade, em comemoração ao primeiro aniversário do jazz do clube.
Na página 3, o futebol: Francana 4, Uberaba Esporte 2, no campo adversário - com enviado especial e tudo. Ricardo Pinho e Ricardo Pucci chefiaram a delegação francana, que levou a campo Ié, Felipe e Melani, Alemão, Waldomiro e Juca, Durvalino, Carlito, Walter, Lopes e Felício. Três gols em apenas sete minutos.
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DE SANTO ANDRÉ A FRANCA
DE SANTO ANDRÉ A FRANCA
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Na última página, anúncios, com um destaque: "No uso do álcool-motor Quito consiste sua demonstração de patriotismo; 50% mais barato que a gasolina. Andrade & Cilurzo, distribuidores das Usinas Junqueira".
(O álcool como combustível, anos, décadas antes do Pró-Álcool e da transformação do Estado de São Paulo num imenso canavial).
Mas o que nos interessa são os anúncios de 1934 na imprensa de Franca. Entre os demais que anunciavam estavam: a Leiteria Polar, o doceiro e pipoqueiro Lázaro Gorga, o cirurgião-dentista Luiz Pimentel, o Salão Paulista (do cabeleireiro Nicola), a Sorveteria Francana, a Alfaiataria Aparecida (de Heitor Medeia), os impressos da tipografia do "Comércio de Franca", Dr. Valeriano Gomes do Nascimento (médico).
(O álcool como combustível, anos, décadas antes do Pró-Álcool e da transformação do Estado de São Paulo num imenso canavial).
Mas o que nos interessa são os anúncios de 1934 na imprensa de Franca. Entre os demais que anunciavam estavam: a Leiteria Polar, o doceiro e pipoqueiro Lázaro Gorga, o cirurgião-dentista Luiz Pimentel, o Salão Paulista (do cabeleireiro Nicola), a Sorveteria Francana, a Alfaiataria Aparecida (de Heitor Medeia), os impressos da tipografia do "Comércio de Franca", Dr. Valeriano Gomes do Nascimento (médico).
Havia uma doce rivalidade: Café Central (de David Oliveira, “o melhor café de Franca”, estabelecido na Praça Barão da Franca, 1165) e seu vizinho Café Globo, da mesma praça, nº 1195: “Ora! Todo mundo já está ciente de que o café e os pasteis mais saborosos são os do Café Globo, a nossa casa”.
Uma ligação com o Grande ABC? O anúncio de Castro Alarcon Fernandes, "o único representante dos afamadíssimos 'Adubos Químicos', de Fernando Hachrat e Cia". Sabem onde ficava a fábrica de Fernando Hachrat? Em Utinga, Santo André.
O jornal AEC tinha o patrocínio da Associação dos Empregados no Comércio de Franca e no seu logotipo de primeira página trazia os nomes de J. C. Oliveira (diretor), J. Chiachiri (redator) e G. Dias (secretário).
Uma ligação com o Grande ABC? O anúncio de Castro Alarcon Fernandes, "o único representante dos afamadíssimos 'Adubos Químicos', de Fernando Hachrat e Cia". Sabem onde ficava a fábrica de Fernando Hachrat? Em Utinga, Santo André.
O jornal AEC tinha o patrocínio da Associação dos Empregados no Comércio de Franca e no seu logotipo de primeira página trazia os nomes de J. C. Oliveira (diretor), J. Chiachiri (redator) e G. Dias (secretário).
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EDWARD DE SOUZA RESPONDE MEU E-MAIL
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Chiachiri, de pai para filho...
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Quando enviei um e-mail contando detalhes ao Edward de Souza sobre esse jornal, ele me pediu que escrevesse toda a história para o blog. O e-mail resposta que Edward me enviou completa a história desse tradicional clube de Franca, acompanhem na íntegra:
“Meu Deus! Este jornal é uma relíquia, Ademir. O Chiachiri é o responsável pelo Museu Histórico de Franca e outro historiador da cidade. É o nosso Ademir Medici daqui. Perdeu a visão depois dos 30 anos, mas tem um bom humor de deixar qualquer um de queixo caído. Espera aí. Vamos corrigir tudo, caro Ademir. Pela data do jornal, o Chiachiri é o pai desse meu amigo deficiente visual, que também dirigia o Museu Histórico de Franca, já falecido. Sobre os demais nomes, não posso precisar quem sejam. Até pelo ano do jornal, concorda?
Olha o detalhe. Esse clube, a AEC, foi o mais tradicional da cidade. Fica no centro de Franca, a quatro quarteirões da casa de meus pais. Era o ponto de encontro da juventude dos meus tempos, nos anos 60 e frequentado pela nata da cidade. Problemas financeiros, no entanto, decretaram o fim de todas as atividades nesse enorme prédio de um quarteirão, com dois andares, sendo o térreo restaurante e o superior salão de bailes. Está à venda para pagar dívidas, de acordo com notícia publicada semanas atrás pelo Jornal Comércio da Franca. Outro problema. Essa informação não é oficial e ainda precisa ser confirmada junto ao Corpo de Bombeiros de Franca, mas a estrutura do prédio está comprometida, é o que se comenta na cidade. Ainda não há informações sobre o preço exato da venda desse prédio, onde muitas gerações de francanos se divertiram nos bailes carnavalescos tradicionais e ao som de orquestras famosas, como Silvio Mazzuca e outras. Há outro clube social ligado a AEC. Sua sede de campo foi construída bem depois. O clube se chama "Castelinho". A venda da AEC (Associação dos Empregados no Comércio) seria para pagar dívidas deste clube de campo, que há muitos anos não está “bem das pernas”.
Edward de Souza
“Meu Deus! Este jornal é uma relíquia, Ademir. O Chiachiri é o responsável pelo Museu Histórico de Franca e outro historiador da cidade. É o nosso Ademir Medici daqui. Perdeu a visão depois dos 30 anos, mas tem um bom humor de deixar qualquer um de queixo caído. Espera aí. Vamos corrigir tudo, caro Ademir. Pela data do jornal, o Chiachiri é o pai desse meu amigo deficiente visual, que também dirigia o Museu Histórico de Franca, já falecido. Sobre os demais nomes, não posso precisar quem sejam. Até pelo ano do jornal, concorda?
Olha o detalhe. Esse clube, a AEC, foi o mais tradicional da cidade. Fica no centro de Franca, a quatro quarteirões da casa de meus pais. Era o ponto de encontro da juventude dos meus tempos, nos anos 60 e frequentado pela nata da cidade. Problemas financeiros, no entanto, decretaram o fim de todas as atividades nesse enorme prédio de um quarteirão, com dois andares, sendo o térreo restaurante e o superior salão de bailes. Está à venda para pagar dívidas, de acordo com notícia publicada semanas atrás pelo Jornal Comércio da Franca. Outro problema. Essa informação não é oficial e ainda precisa ser confirmada junto ao Corpo de Bombeiros de Franca, mas a estrutura do prédio está comprometida, é o que se comenta na cidade. Ainda não há informações sobre o preço exato da venda desse prédio, onde muitas gerações de francanos se divertiram nos bailes carnavalescos tradicionais e ao som de orquestras famosas, como Silvio Mazzuca e outras. Há outro clube social ligado a AEC. Sua sede de campo foi construída bem depois. O clube se chama "Castelinho". A venda da AEC (Associação dos Empregados no Comércio) seria para pagar dívidas deste clube de campo, que há muitos anos não está “bem das pernas”.
Edward de Souza
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*Ademir Medici é jornalista e escritor, formado pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Trabalha na imprensa do Grande ABC desde 1968 e especializou-se na área de resgate e reconstituição da memória. Membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Possui um acervo de 32 livros escritos, sendo 24 publicados e oito inéditos. Ademir também ganhou, em 1976, o Prêmio Esso de Jornalismo, em parceria com o jornalista Édison Motta, pela série “Grande ABC: A metamorfose da industrialização”. Atua no jornal Diário do Grande ABC desde 1972. Foi repórter especial, editor de Cidades e Política e secretário de Redação. Atualmente é responsável pela coluna Memória, uma das mais lidas do jornal e do quadro "MEMÓRIA", no programa "ABCD Maior em Revista".
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Bom dia amigos (as) deste blog!
ResponderExcluirDuas cidades marcaram minha vida. Primeiro, Franca, onde nasci, comecei minha carreira em rádio e jornal e vivi até 22 anos. Depois Santo André, cidade que adotei de coração. Nos últimos meses, talvez para mexer com esse coração dividido, que morre de amor por essas duas cidades, Santo André e Franca resolveram mostrar que tem muito em comum, graças ao trabalho magnífico do jornalista Ademir Medici, que há mais de 30 anos trabalha na área de resgate e reconstituição da memória.
Primeiro surgiu o caso do brilhante historiador Wanderley dos Santos. Amigo, com quem trabalhei durante anos no Diário do Grande ABC, certo dia Ademir Medici me enviou um e-mail, relatando toda a história de Wanderley dos Santos. Seu trabalho em Santo André e, para minha surpresa, sua vinda para Franca, onde fundou o Arquivo Histórico da cidade.
Ao lado de Ademir escrevemos uma série neste blog. Publiquei um artigo em minha coluna no Jornal Comércio da Franca, Ademir outro no Diário do Grande ABC e a repercussão foi imediata. O Prefeito de Franca, através sua Assessoria de Imprensa nos comunicou que Wanderley dos Santos seria reconhecido pelo município, e teria uma sala com fotos e toda a sua biografia.
Há cerca de um mês, novo e-mail de Ademir Medici, informando que tinha um antigo jornal da cidade de Franca guardado com ele há muito tempo. Fiquei curioso e quis saber qual era o jornal. A princípio pensei tratar-se de uma velha edição do Comércio da Franca, até porque esse é o jornal mais antigo da cidade, com 94 anos de atividades ininterruptas. Não era. No dia seguinte recebo um e-mail com a cópia da primeira página desse jornal, enviado por Ademir Medici. Uma surpresa. Primeiro que desconhecia que a A.E.C., tradicional clube de Franca, tinha um jornal, digamos, avançado para os anos 30. Depois por ter visto a assinatura de José Chiachiri, fundador do Museu de Franca, jornalista conceituado na sua época, cujo filho, com o mesmo nome é meu amigo particular e seguiu as pegadas do pai, apesar de ter perdido a visão ainda jovem, me entusiasmei e quis saber o conteúdo dessa publicação. E quantas lembranças certamente trarão aos mais antigos moradores de Franca. Nomes de famílias tradicionais da cidade ali estão. Poemas, publicidades de firmas que marcaram época na cidade, algumas ainda existem e até o anuncio da gráfica do Comércio da Franca faz parte desse jornal, acreditem!
Juntei-me ao Ademir mais uma vez e cá estamos mostrando, com absoluta exclusividade, essa relíquia no blog deste sábado e domingo. Não tive como abrir a página do jornal como pretendia, para que todos pudessem ler o que nele está escrito. Mas, os interessados em receber esse jornal, só me escreverem que envio a página. Anotem: edwardsouza@terra.com.br
Um bom final de semana a todos...
Edward de Souza
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÔi Edward, mas que grata surpresa esse jornal da AEC. Não poderia imaginar que esse clube tradicional já teve um jornal na cidade. Na época do meu avô, creio. Papai conheceu minha mãe num baile da AEC. Assim que ele voltar da fábrica vou mostrar o blog para ele. Mamãe está aqui, ao meu lado, lendo tudo e comentando sem parar. Está contando as histórias dos carnavais da AEC, dos bailes e do "clubinho". Ela me pediu para lhe perguntar se você se lembra do "Clubinho" da AEC, uma brincadeira dançante realizada às sextas-feiras, onde o pessoal da jovem guarda se reunia no salão menor do clube, na parte mais alta. Ela está dizendo que isso aconteceu nos anos 67, 68 e 69, tá?
ResponderExcluirOutra coisa. Acabo de mandar um e-mail para você lhe pedindo a cópia desse jornal. Não esqueça de me enviar, quero imprimir e mostrar pra todo mundo.
Obrigada, Edward!
Beijos e bom final de semana!
Ana Paula - Franca - S.Paulo
Rever fatos, objetos e pessoas que de alguma forma nos ligam ao passado é na maioria das vezes gostoso e gratificante.
ResponderExcluirA vinculação entre duas cidades (Franca e Santo André) descoberta em exemplar de jornal datado de 1934, mencionando São José do Rio Pardo, Vargem Grande, além das duas cidades mencionadas, me traz gratas recordações.
É difícil imaginar que duas pequenas cidades com Vargem Grande, São José do Rio Pardo e a outra de médio porte como Franca, possam estar ligadas ao modo de vida de Santo André, daquela época.
Minha memória me leva a paisagem, ao casario e aos costumes de Rio Pardo e Vargem Grande (lugares que conheço) bem como de Franca e descubro que essas cidades nada têm de comum com aquelas cidades.
Qual seria o traço de união entre uma região e outra, ou uma cidade e outra, tão distantes? Respondo: O HOMEM!
Morei em Batatais. Todos os dias eu passava defronte a casa onde residiu Washington Luiz (1869/1957), que nasceu em Macaé–RJ, foi vereador, prefeito e governador de São Paulo e Presidente do Brasil (1926/1930). Casou-se com a filha de um fazendeiro de Piracicaba, viveu no exílio e faleceu em São Paulo.
O homem faz acontecer. As cidades se ligam através dos atos dos homens. Alguns se sobressaem na história, outros apenas imigrando ou se mudando de um lugar para outro e com eles vão seus costumes.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Bom dia Senhor Edward de Souza...
ResponderExcluirAcompanho a coluna do senhor pelo Comércio da Franca, sem dúvida a melhor de todas elas. A Ana paula me enviou o endereço do seu blog por e-mail, agora pela manhã. Curioso, vim ver esse assunto do jornal da AEC. Vai mexer com a cidade, porque tem nomes de famílias tradicionais. Não sei se alguns ainda vivem, mas, seus descendentes, por certo irão vibrar ao ver essa publicação. Vou fazer o que fez a Ana Paula, distribuir e-mails com o endereço do seu blog para amigos francanos.
Vou também enviar um e-mail ao senhor agora, quero receber também o jornal, pode ser?
Muito obrigado, sou seu fã!
Décio A. Flausino - Franca - SP.
Atenção meus amigos e amigas!
ResponderExcluirOlha, para vocês lerem esse jornal no tamanho original, basta clicar sobre ele, vai abrir a página em letras garrafais e será possível acompanhar todo o conteúdo da primeira página, estamos entendidos? Depois, para voltar ao blog, basta acionar a seta voltar, à esquerda de sua tela, no canto acima. São duas páginas que podem ser lidas online, aqui no blog.
Ana Paula, querida e linda jovem francana, cujos pais são grandes amigos. Diga para a mamãe Viviana que frequentei muito os clubinhos das sextas-feiras na AEC. Terminava por volta de meia-noite, coisa assim. Uma delícia aquela reunião ordeira entre os jovens da cidade. E o Cuba Libre rolando solto num clima descontraído onde todos dançavam e se divertiam. A AEC é um marco de Franca e aquele prédio, ao invés de ser vendido ou demolido, deveria ser tombado pelo patrimônio público. Mais ainda, Ana Paula. Já mandei por e-mail as páginas do jornal para você e os papais, viu?
Décio Flausino, estou enviando agora também para você as páginas desse jornal. Grato por acompanhar minha coluna no Comércio da Franca, mas oriento-o a ler todas elas, são bons amigos e extraordinários colunistas, sempre com assuntos palpitantes da nossa Franca do Imperador.
Professor João Paulo, bom amigo, obrigado pela força e reclame mesmo, onde já se viu não lhe entregarem o Diário do Grande ABC logo cedo! O meu Comércio da Franca bateu em minhas portas às 5 da matina. E veio tarde, costuma chegar antes. Recebi a foto de sua netinha. Linda a indiazinha. Uma boneca, meus parabéns!
Abraços, volto sempre que necessário, mas lembrem-se. Cliquem na foto do jornal que está ilustrando o blog para ler em letras garrafais seu conteúdo.
Abraços...
Edward de Souza
Ôi Edward...
ResponderExcluirNão só para a população de Franca, mas para nós, estudantes de jornalismo, esse jornal é precioso. Acabo de clicar nas duas páginas e li tudo que continha nessa primeira página, em que se escrevia ainda pharmácia, com PH. Que lindo! E que maravilha o poema escrito pelo José Chiachiri. Tenho uma prima, a Léa, que mora em Franca. Vou telefonar a ela agora e pedir para que veja o blog.
Olha, será que vc envia o jornal por e-mail para mim? Estou escrevendo para você agora, naquele endereço eletrônico que vc deixou, tá bom? Fico muito grata!
Beijinhos e bom final de semana...
Karina - Campinas - SP.
Olá Edward e Ademir Medici... Meus cumprimentos por resgatarem mais essa página de nossa memória. É um orgulhoso para todos nós francanos ler o que escreviam nossos antepassados num velho jornal que pertenceu ao clube mais conhecido de nossa cidade, ao lado do Clube do Bagres, outro tradicional por causa do nosso basquete.
ResponderExcluirAmpliei as páginas e li com muito interesse tudo o que nele estava escrito. Me chamou a atenção um artigo, do lado direito, em que o escritor francano Justino D´Avellar escreve que o mundo cheira a pólvora, prevendo a segunda guerra mundial, que acabou acontecendo. Para quem não leu, acompanhem esse pedaço: "A Allemanha tolda-se sobre uma nuvem negra de mau pressagio. Adolph Hitler, seu bigodissimo representante, clama como um leão enfurecido dentro de uma jaula, aos patriotas, concitando-os a uma nova guerra".
Nosso patrício acertou em cheio. Aconteceu a guerra e Hitler a comandou.
Um abraço a vocês por esse presente!
Michel B. Coelho - Franca - SP.
karina, vc tem toda a razão. Esse jornal descoberto pelo Ademir Medici e Edward de Souza é um "achado" para nós, futuros jornalistas. Quero imprimi-lo e mostrar aos professores da Cásper Líbero na volta das férias.
ResponderExcluirEdward, poderia me enviar o jornal por e-mail? É esse seu endereço: edwardsouza@terra.com.br? Vou mandar um e-mail por ele, tá? Me mande o jornal, please!
Bjos...
Gabriela - São Paulo - ( Cásper Líbero)
Prezados jornalistas Ademir Medici e Edward de Souza, aceitem meus cumprimentos por mais essa linda postagem. Não importa a cidade em que moramos, todos nós, com certeza, gostamos de ver páginas como essas mostradas aqui no blog, que resgatam um pouco da nossa cultura. Tempos de lindos poemas e poesias. lendo como fiz essa primeira página ampliada, bate mais forte o coração e nos vêm lembranças dos nossos avós e dos bons tempos em que violência era uma palavra desconhecida.
ResponderExcluirAbraços aos dois brilhantes jornalista e o meu muito obrigado pelo presente de final de semana...
Paolo Cabrero - Itú - SP.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá Edward, tudo bem? Olha, eu não sabia que vc tinha um blog. Fui avisada agora pela manhã pela minha prima Karina. E que blog, hein? Com tempo vou ler todas essas postagens. Que legal esse jornal antigo de Franca. Quem poderia imaginar que a A. E.C. mantinha um jornal na cidade naqueles idos de 30... Já imprimi, depois de ampliar as páginas, para mostrar para minha família e amigas.
ResponderExcluirLeio todas as suas colunas no Comércio, tá? Papai assina o jornal faz alguns anos.
Bjos...
Léa - Franca - SP.
Caro Edward, esse jornal é uma relíquia de nossa Franca e precisa ser preservado. Li na matéria que o jornalista Ademir Medici está diposto a doá-lo para o Arquivo Histórico de Franca, não é isso? E ninguém ainda se manifestou? Devem estar dormindo. Já passou da hora de entrarem em contato com vocês.
ResponderExcluirParabéns pela publicação.
Alaor Siqueira Mattos - Franca - SP.
Jornalistas Edward de Souza e Ademir Medici. Esse soldado morto na revolução de 32 e citado no jornal da A.E.C., Angelo Macatti, é bem possível que seja de Franca. Nas comemorações de 9 de Julho, na praça do mesmo nome, aqui em Franca, 9 soldados francanos mortos em combate na revolução foram homenageados. Vou tentar ver se descubro a família. Ótimo esse jornal, realmente uma relíquia.
ResponderExcluirAngelo Mendonça - Franca - SP.
Queridas amigas e amigos, caros Edward e Ademir: não ter memória é como não ter tido vida. Cada fragmento de pessado que possa ser resgatado, como esse precioso jornal, com o texto lindo de um poeta (fiquei maravilhado com o violeiro), é uma jóia a ser preservada com carinho, sobre um pedestal. Por falar em pedestal, tenho uma idéia antiga, que não posso executar sozinho, por falta de grana, energia, tempo, etc. Quero convocar amigos para serem parceiros do projeto. Trata-se da criação de um museu da imprensa. Eu, por exemplo, já tenho o que doar: são pilhas de exemplares de O Cruzeiro, Realidade, encadernação do fantástico Coojornal (do RS) e muito mais. Um museu que preserve e esteja aberto a qualquer pessoa interessada no passado, no estudo da imprensa, e vai por aí. Um museu para ser visitado por estudantes de Comunicação de todo o Brasil. Não é delírio, dá para fazer, e o primeiro passo é conquistar a paixão pelo projeto de algum prefeito inteligente (existe?). Que convença a Câmara, e que juntos consigam um imóvel e funcionários (poucos, na verdade) para cuidar do museu. E todas as empresas jornalisticas, grandes, médias e pequenas, seriam convidadas a colaborar. Sempre se achará um velho equipamento num porão empoeirado; hoje a digitalização permite compactar 100 anos de qualquer jornal. Não é uma idéia interessante? A cidade que abrigasse tal museu teria uma nova e fantástica atração a mais, captando atenções em todo o Brasil e até de historiadores e pesquisadores do exterior. O que acham? Uma idéia boa assim vagando na minha cabeça não serve para nada. Prefiro abrir e jogar, mesmo que algum espertinho amanhã se apresente como idealizador. Se conseguir fazer, não tem nenhuma importância.
ResponderExcluirBeijos!
Milton Saldanha
Ôi Edward, eu não sou de Franca, mas fiquei vidrada nesse jornal dessa cidade. Sou gamada por publicações antigas e tenho muitas guardadas. Vc pode me enviar o jornal por e-mail para que eu consiga imprimi-lo? Ampliar para ler eu consegui, mas não soube como imprimir. Já vou mandar um e-mail para seu endereço eletrônico, O.K.?
ResponderExcluirObrigada,
Thalita - Santos - (Unisantos)
Olá amigos!
ResponderExcluirJornais antigos são preciosidades. Contam a história de uma época e de um povo. Que delícia ler o A.E.C. e seus colunistas! Particularmente interessante o artigo de Justino d'Avellar, "Se vis pacem, para bellum" (Se queres a paz, prepara-te para a guerra, em que o autor comenta, prenunciando: "O Mundo todo, nestes dias em que vivemos, cheira a polvora e gaz asphyxiante. Fala-se em guerra por toda a parte".
Tempos penumbrosos, aqueles! Nada muito diferente do que é hoje, em que pese o grande progresso tecnológico, alicerçado no poder destruidor das armas letais, capazes de transformar continentes em poeira, em poucos segundos...
Uma jóia! Muitas cidades, por menores que sejam, têm ou tiveram o seu jornal que, se conservado, é documento imprescindível para recuperação e preservação da memória...
Então Nivia, esperamos que esse jornal seja também preservado, já que o Ademir Medici, neste blog, anunciou que faz a doação aqui para o Arquivo Histórico de Franca. Dificil é convencer certas cabeças do valor histórico que tem um jornal como esse. Vamos torcer para que essa jóia seja resgatada, conservada e exibida aos francanos no Arquivo Histórico da cidade. Quem sabe?
ResponderExcluirParabéns ao blog por essa descoberta rara e aos jornalistas responsáveis.
Katia Falleiros - Franca - SP.
Senhor Milton Saldanha, parabenizo-o pela idéia de um "Museu da Imprensa". Penso até que em cada Estado do Brasil deveria ter um que preservasse a memória dos grandes e pequenos jornais. O Senhor foi feliz em abordar esse assunto. Nossos vereadores, preocupados em dar nomes às ruas, jamais se meteriam em elaborar um projeto cultural como esse. Por isso vivemos à procura de informações desse ou daquele jornal que um dia existiu, fez sucesso, foi líder de vendas em bancas e desapareceu. Aqui neste blog mesmo, muito se falou sobre o Notícias Populares. Mas, pergunto, o que existe dele hoje? Alguns recortes de jornais e, possivelmente, um arquivo na Folha de São Paulo, que era proprietária desse jornal. Nada mais. O Edward de Souza, não sei se mais alguns desses jornalistas do blog também trabalharam no NP, só em abordar alguns casos desse jornal, chamou a atenção de centenas de estudantes do Brasil. E não foi só nesse blog não. A matéria, assinada por ele, está em vários blogs, num deles, da Editora Abril, existem mais de 5 mil comentários e perguntas sobre a saga do "Bebê-Diabo. Com a assinatura do Edward, que deve ter permitido a publicação. Leve em frente sua idéia, Milton Saldanha, vamos aplaudi-lo e lhe ajudar, no que for preciso, inclusive financeiramente.
ResponderExcluirJuarez Tavarez Vieira - Empresário - São Paulo -SP.
Senhores deste blog!
ResponderExcluirAbrindo esse jornal de 75 anos atrás, da cidade de Franca, é que compreendemos a razão do Jornalista Milton Saldanha, em público, anunciar seu grande sonho: um Museu da Imprensa. Disse em público porque ele entregou, sem nenhuma vaidade, esse projeto para que algum político, com um pouco de imaginação, o coloque na pauta e ganhe subsídios eleitorais com a idéia. Pessoal, abram esse jornal, clicando sobre ele como eu fiz e me digam. Um tesouro, que por sorte caiu nas mãos certas. Um homem que luta e preserva a memória, como nosso grande jornalista Ademir Medici, aqui do ABC. Do contrário, teria virado lixo há muito tempo. É preciso lutar sim, pela preservação da nossa memória e querem mais do que esse exemplo? O senhor Juarez Tavarez se manifestou, agora sou eu, apenas um pequeno comerciante, mas que adora ler essas publicações antigas e as histórias que elas contém. Não é o caso, o Ademir já disse que doa o jornal para o arquivo de Franca, mas, se ele coloca esse jornal em leilão, eu entraria na briga para obte-lo.
Um abraço a vocês e obrigado pela oportunidade de poder me expressar.
Danilo Flaquer Ribeiro - Santo André - SP.
*A*E*C*
ResponderExcluir“Associação dos Empregados do Comércio de Franca”.
Fiquei surpreso ao ler o blog hoje, pois não sabia que a famosa AEC tinha até um jornal, e que era tão antiga assim.
A minha juventude lá pelos anos de 1974 mais ou menos, ficou marcada por esse clube.
Embora eu fosse menor de idade, já possuía uma moto Honda de 65 cilindradas, comprada na saudosa “Cinderela”, uma loja de departamentos, muito avançada para a época, aqui em Franca. Lembro que eu e outros amigos motoqueiros parávamos as nossas motos em frente à AEC no centro da cidade, só para ver as meninas, (as mais belas de toda a região) passarem para ir aos famosos bailes, animados pelos conjuntos, e bandas da época.
Éramos considerados rebeldes, só por que tínhamos motos, e éramos chamados de motoqueiros.
As meninas nos davam a maior bola, mas tinham medo das mamães, que falavam nas cabecinhas delas que nós não prestávamos, e éramos todos maconheiros.
Quando queríamos impressionar as gatinhas da época, vestíamos as nossas melhores roupas, e com uma indumentária de bom rapaz, adentrávamos dento do salão da antiga e saudosa AEC. Dançávamos agarradinho, que delicia apertar a dama pela cintura, ouvindo musicas românticas, paixão na certa. Eu acho que me apaixonei milhões de vezes.
Hoje está tudo abandonado, só ficaram lembranças, fruto de infinidades de administrações corruptas, monopolistas, e fraudulentas, que só conquistaram o abandono dos sócios. A sede atual do castelinho é mais moderna, porem não oferece nenhuma vantagem para os sócios. Eu abandonei esse clube há muitos anos. Recebo constantemente cartas para reatar a minha sociedade com o clube. Mas confesso que o lazer que o clube me oferecia fora substituídos por outros mais interessantes.
“Aonde a concorrência é burra, todo mundo morre de fome”.
Padre Euvidio.
"O que a história ensina é que os governos e as pessoas nunca aprendem com a história"
ResponderExcluirFriederich Hegel - pensador alemão
***LUMEM***
Pode crer esse jornal não deveria ser macio, senão ele já era.
ResponderExcluirFalamansa...
Boa noite...
ResponderExcluirPessoal, jornalista Milton, em Franca temos o Museu da Imagem e do Som, precariamente tocado pela FEAC. Disse precariamente porque essa tal de Fundação de Esporte, Arte e Cultura em Franca não existe. Mal dirigida, atrasou culturalmente o município uns 10 anos. Esses dirigentes da FEAC devem ter o rabo preso com o Prefeito, do contrário teriam sido demitidos faz tempo. Tudo que está nas mãos desse departamento de cultura naufraga. Esse Museu da Imagem e do Som funciona com umas fotos de velhos radialistas e uma dúzia de fitas casssete, com vozes do rádio local. Não tem mais nada lá. Taí a idéia do Milton Saldanha. Poderiam investir mais nesse setor e ampliar para o Museu da Imprensa. Mas, com pessoas competentes para dirigir, do contrário...
Adorei esse jornal antigo de Franca, uma raridade!
Mirtes C. Penteado - Franca - SP.
O Padre Euvídio é mesmo surpreendente! Emocionado com esse jornal (eu também fiquei) acabou confessando onde passou a sua juventude. Um Padre motoqueiro e dançando em bailes na terra do Edward, não é Padre? O Senhor conhece o Edward pessoalmente?
ResponderExcluirSabe, fiquei com uma vontade imensa de conhecer essa A. E.C. É um prédio abandonado, padre?
Esse jormal vai fazer mais gente confessar aqui no blog, não duvidem.
Beijinhos,
Cindy - São Caetano - Metodista
Caros Juarez Tavarez Vieira e Danilo Flaquer Ribeiro: obrigado aos dois pela simpática manifestação de apoio à idéia do Museu da Imprensa. Ocorre-me levar a idéia aos nossos sindicatos e associações de jornalistas, e também patronais, porque se trata de uma questão cultural e histórica, que não passa por nenhum tipo de conflito e interesse segmentado. A ABI - Ass. Brasileira de Imprensa, no Rio, por exemplo, tem um tremendo prédio, edificio no Centro, que poderia muito bem abrigar um museu assim. O prédio é tão grande, estive lá algumas vezes, que certamente tem salas ociosas. Feito o primeiro, criada uma matriz que pode ser copiada, para que surjam os regionais é só questão de tempo. E o museu pode começar pequeno, simples, e ir formando um acervo com doações, sem gastar. Este acervo teria, além de publicações, fotos, livros, equipamentos do passado. A Embratel deve ter em algum lixão os velhos telex que muitos de nós operaram nas sucursais dos jornais. Muitos jovens nem sabem o que é um telex ou um teletipo. Até máquina de escrever já é peça para o museu, pois muito em breve nossos netos nunca terão visto uma. E vai por aí.
ResponderExcluirAbraços,
Milton Saldanha
Boa noite Edward e Ademir Medici!
ResponderExcluirPena que muitos francanos e francanas não acessem o blog e leiam o que eu li nesse velho jornal da cidade e da nossa querida A.E.C. A briga entre os cafés é fora de série. O Café Globo ainda existe e impera na Praça Barão aqui de Franca, o Edward deve saber. Seu concorrente tem outro nome hoje, se não me engano é Nosso Café. O Café Globo atualmente é do Elcio e é ponto de encontro dos francanos tradicionais. Já imprimi essa página. Segunda eu levo pela manhã para o Elcio. Com certeza ele vai pregar na parede do Café Globo. Tem muitas outras histórias de nossa Terra nesse jornal, muito bom mesmo. Fantástico!
Obrigado a vocês por essa descoberta.
Boa noite!
José Carlos Coelho - Franca - SP.
Acho muito interessante a vontade de ser útil, resguardando a memória através da maior ferramenta que o homem tem nas mãos, que é a imprensa.
ResponderExcluirDR."QI"
Cindy, não tenho certeza se a antiga sede da AEC que fica no centro da cidade está desativado.
ResponderExcluirEu não tive ainda a oportunidade de conhecer o Edward pessoalmente. Mas confesso que não vou fazer força para que isso aconteça. Meu negócio é só conhecer a moças pessoalmente. Esse negócio de homem, só aqui no computador, Eles lá, bem longe, e eu aqui.
Padre Euvidio.
Ôie amiguinhos,
ResponderExcluirque lindo ler um jornal com 75 anos de idade. Maravilha, Ademir e Edward. E de Franca, cidade vizinha. São essas postagens que transformam esse blog no sucesso que é hoje. Chama mesmo a atenção de muita gente. Quando entrei, o marcador estava registrando 11 visitas, impressionante!
Parabéns a todos vocês!
Ana Caroline - Ribeirão Preto - SP
Jornalista Mlton Saldanha!
ResponderExcluirVocê está coberto de razão, falta mesmo um Museu da Imprensa, pelo menos nos grandes centros. Parece-me que alguém citou, não sei se foi você, Milton, que uma máquina de escrever já é uma raridade. Eu vou além. Não vai muito tempo e o Museu da Imprensa, caso a idéia vingue, vai passar a abrigar computadores. Quantos PCs considerados da Arca de Noé já não viraram sucatas? O primeiro deles pesava toneladas e só caberia a foto no museu, tão arcaíco e pesado era. É preciso debater mesmo boas idéias, Milton Saldanha, principalmente quando se tem como amostra essa maravilha de jornal que o blog posta hoje. Uma raridade. Não me canso de ampliar e ler o jornal A.E.C. Divino!
Beijos a todos vocês!
Daniela - Juiz de Fora/MG
Prezada Daniela: sim, foi na minha postagem que lembrei da máquina de escrever. Tenho uma até hoje, objeto de estimação, precisa de manutenção e limpeza e não acho mais oficininha, como tinha antigamente, que faça isso. Quem souber, por favor, me passe a dica. E você tem razão, computador também já peça de museu. O meu primeiro era com um cartão que a gente colocava ao ligar e ele ficava uns minutos carregando o Winchester, com esse nome, de carabina de faroeste americano. Boa lembrança a sua. Se alguém tiver algum depósito e quiser ajudar, podemos começar a juntar todas essas tralhas. Depois a gente faz uma seleção do que é realmente interessante. Topam?
ResponderExcluirBeijos!
Milton Saldanha
Olá gente...
ResponderExcluir"Serão os jornalistas que registrão o fim do mundo" Quem escreveu a Biblia certamente tinha dons jornalísticos; na Santa Ceia, provavelmente, estaria infiltrado outro escriba e em meio a bicharada da Arca de Nóe mais um. O Jornal AEC, de Franca, faz parte dessa história.
O nosso Ademir Medici, perpetua e garante a Memória do Grande ABC. Parabéns velho companheiro e sempre amigo.
Padre Euvideo, já menor de idade eras infrator ? pilotar moto antes 18 anos e sem carteira de habilitação ? Padre, padre, toma tua linha gajo...
abraços
Oswaldo Lavrado
Milton Saldanha,
ResponderExcluirMaravilhosa a idéia de criar o Museu da Imprensa. Conheço alguns espaços dedicados à comunicação.
Visitaste a Exposição dos 50 anos da RBS, em Porto Alegre? Visitei-a em março. Está no Museu Hipólito José da Costa, na Rua da Praia. é um acervo fantástico.
Aqui em Santiago, recém foi inaugurado o Museu da Comunicação, na Universidade Regional Integrada (URI), que está reunindo documentos importantes. Um radialista doou 150 rádios antigos, verdadeiras maravilhas. O acervo está crescendo... Vou fotografar o local, para que vocês o conheçam.
Boa noite!
ResponderExcluirAinda encantada com esse jornal de tantos e tantos anos, vim deixar meu comentário quando li a sugestão do jornalista Milton Saldanha em se criar um Museu da Imprensa. Que eu saiba, em Portugal existem muitos museus assim, se vocês procurarem, até virtuais hão de encontrar, tudo na Santa Terrinha. O Brasil precisa pensar seriamente em preservar sua memória, o mais rápido possível. Poderia começar criando o Museu Nacional de Imprensa em Brasília, que é a Capital do País, nos moldes como esse, sugerido pelo Milton Saldanha, buscando doações de jornais, emissoras de rádio e TV, de peças que já não utilizam mais e que eram eficientes no passado para que um jornal rodasse, uma emissora de rádio e TV entrasse no ar e assim por diante. Deve ter milhares de peças antigas jogadas nos porões de jornais e emissoras de TV por aí, que jovens estudantes nunca sonharam existir. É preciso, porém, boa vontade por parte de nossos governantes, senão, fica muito dificil.
Abçs,
Sônia F. Marins - Belo Horizonte/MG
Nivia, Sonia e demais amigos: não tenho a vaidade de querer ser o executor desta idéia (em outras até tenho...)Não que não seja importante, e sim porque isso envolve um fôlego danado, que admito não ter no momento. Mas se vocês ajudarem a difundir a idéia já ficarei muito feliz, sabendo que plantei uma bela sementinha. A Nivia,por exemplo, poderia aproveitar o que contou e mobilizar o pessoal da sua cidade na montagem de um museu regional. Todos aqui têm minha total liberação para despejar mensagens com a idéia por todo canto. Se a idéia cair em domínio público e alguma autoridade adotar, bingo! Poderemos ter o primeiro Museu da Imprensa. O Brasil já tem museu do futebol, do relógio, Carnaval, automóvel e um monte mais. Não é nada insólito sonhar com um Museu da Imprensa. Só espero que não queiram nos colocar lá como dinossauros... Passem a idéia em frente, vamos divulgá-la. Inclusive nas faculdades de Comunicação. Quem sabe um grupo poderoso até gosta e faz. E quem disse que precisa ser um único museu? Podem ser varios, regionais.
ResponderExcluirBeijos!
Milton Saldanha
Nivia Andres, desculpe minha gafe, deve ser o horário (e não a idade gente), você contou que acabaram de inaugurar o Museu da Comunicação na sua cidade, que deve ser a mesma coisa que sugeri. Mande fotos, gostaria de ter uma idéia a respeito.
ResponderExcluirBeijos!
Milton Saldanha
Bom dia!
ResponderExcluirUma volta ao passado da minha Franca querida. Estou distante mas saudoso do meu povo, do meu lar.
Grato pelas recordações...
Mario G. Figueiras - Madrid - Espanha
Bom dia a todos!
ResponderExcluirEu estava lendo uma manifestação de um francano que se encontra na Espanha, Mario Figueiras, emocionado ao ler esse jornal de 1934 da nossa Franca. Lembrei-me de dizer ao jornalista Ademir Medici que em Santo André são inúmeros os francanos que residem aí. Eu tenho primos e uma tia. Minha tia mora no Bairro Jardim e uma das primas no Bairro Assunção. Quando posso vou visitá-los e adoro a cidade, de primeiro mundo. Maravilhosa lembrança esse jornal, estamos boquiabertos com essa descoberta.
Obrigada,
Denise A. Bittar - Franca - SP.
Ôi amiguinhos, pelo jeito o jornal antigo de Franca conseguiu reunir os conterrâneos no blog. Eu sou francano e moro em Cuiabá, no Mato Grosso, onde tenho terras. Através da minha sobrinha eu consegui esse endereço e vejo essa relíquia da cidade onde nasci e o clube da minha juventude em destaque nesse jornal.
ResponderExcluirMeus cumprimentos a todos vocês pelo presente e por reunir tantos francanos de um só vez num blog.
Paulo Roberto Alves Betarello - Cuiabá/MT
O Museu da Imprensa foi inaugurado em 13 de maio de 1982, nos jardins da Imprensa Nacional. Seu prédio possui 680 metros quadrados de peças e documentos raros, alguns únicos, como é o caso do primeiro clichê de um desenho feito no Brasil, a planta da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
ResponderExcluirOutra peça que atrai visitantes de todo o mundo é o Prelo Machado de Assis, uma máquina de impressão inglesa fabricada em 1833. Existem apenas dois exemplares em todo o mundo. Uma curiosidade: ela funcionou na Imprensa Nacional até 1940.
O visitante fica admirado com a riqueza do acervo. Além de peças famosas, o Museu da Imprensa exibe vários tipos de máquinas de impressão, instrumentos utilizados em artes gráficas, brasões, florões, mobiliário e manuscritos, um exemplar da Constituição de 1891, um exemplar do primeiro jornal impresso no Brasil, “A Gazeta do Rio de Janeiro”, e Diários Oficiais históricos.
PÁGINA PRINCIPAL DO MUSEU | HISTÓRIA | MACHADO DE ASSIS | ALA DOS PIONEIROS | CONCURSOS | AUDITÓRIO | DOWNLOAD | LOJINHA | HORÁRIO DE EXPEDIENTE
"Para conhecer a História do Jornalismo brasileiro você terá que cruzar a Baia de Guanabara, ir até Niterói e visitar o lugar onde nasci. Calma. Eu explico.
ResponderExcluirO Museu da Imprensa Brasileira, inaugurado no dia 1 de junho de 2002, dia da Imprensa Brasileira, está localizado nas antigas dependências da Imprensa Oficial do Rio de Janeiro, na Rua Marques de Olinda, 29 no centro de Niterói. Eu nasci e fui criado num pequeno prédio ao lado da Imprensa Oficial, no numero 25. Fui criado vendo da minha janela, os “jornalistas” e as impressoras trabalhando para publicar o Diário Oficial. Nunca tive maior interesse nas publicações da tal Imprensa Oficial. Não perderia o meu tempo. Mas sempre tive a maior curiosidade sobre o trabalho dos impressores e dos profissionais das palavras, os jornalistas.
Vivia cercado pelas velhas impressoras e pelas novas fotografias. Do outro lado, bem próximo, na mesma rua, também havia o prédio da Associação dos Fotógrafos do Estado do Rio de Janeiro. As exposições anuais eram maravilhosas. Como diria o velho Freud, não há coincidências. Somente “sincronia”. Meu destino estava “escrito” nas palavras e nas imagens.
Mas quantos jornalistas conhecem ou já visitaram a minha rua, quero dizer o Museu da Imprensa Brasileira?
Segundo a divulgação da instituição, o museu, único especializado em história da imprensa do Brasil, “representa o resgate e a preservação da memória da imprensa do país, promovendo a integração da sociedade e a defesa das liberdades democráticas”.
Possui um grande acervo de publicações que registram momentos importantes da nossa história. Uma das principais atrações do museu de Niterói é a replica da prensa utilizada por Gutenberg para imprimir pela primeira vez um livro através de tipos móveis: a Bíblia de Gutenberg, conhecida como o marco inicial da imprensa escrita.
A divulgação destaca a exposição permanente “O Brasil na Era da Imprensa”, onde o visitante pode ver alguns livros, álbuns, exemplares raros de jornais do país.
O Museu também conta com “recursos audiovisuais e sala de vídeo onde serão exibidos filmes sobre a historia da mídia televisiva e radiofônica”.
Mas, em plena era digital, este é o “ponto fraco” do nosso museu do jornalismo. Apesar de existir um site na Internet (ver aqui), não consegui fazer uma visita virtual ou sequer ver as primeiras páginas dos jornais brasileiros. Deve faltar verbas públicas. Não consigo entender porque as “riquíssimas” e tão lucrativas empresas de comunicação brasileira não bancam um projeto tão importante. Todos esperam que as iniciativas culturais sempre sejam bancadas pelo governo. Qualquer governo.
Creio que a FENAJ também poderia e deveria assumir a direção de um projeto tão importante para o jornalismo brasileiro como o Museu da Imprensa. Afinal, resgatar a memória do jornalismo pode evitar que as próximas gerações cometam os mesmos erros do passado. O nosso futuro, nossa memória e as futuras gerações certamente agradeceriam".
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaríssimo Joaquim: excelente seu esclarecimento sobre o Museu da Imprensa de Niteroi. Obrigado e parabéns pelo relato, curtinho mas com brilho, que revela sua cultura. Já perdi a conta dos meus anos de profissão, no jornalismo, e não sabia disso. E olha que leio jornais todos os dias. Então vejam como tudo neste Brasil é mal divulgado. E como nossos governantes são péssimos em suas funções, não sabem fazer nada bem. Um museu com essa riqueza contada pelo Joaquim deveria estar sendo visitado por estudantes de Comunicação e também por jornalistas de todo o país. Seguidamente vou ao Rio, onde mora meu irmão, e com certeza irei visitar e fotografar. Ufa, enfim temos um Museu da Imprensa, que alívio. Depois da minha visita serei um divulgador. Mesmo assim acho que a idéia inicial vale para a criação dos museus regionais, com coisas da imprensa regional. Obrigado Joaquim, você nos prestou um imenso favor e me alegrou muito.
ResponderExcluirGrande abraço,
Milton Saldanha
Olá Professor João Paulo, fico agradecida pelas informações. O Senhor tem razão, acabo de falar ao telefone com minha prima, a Jussara, e ela deu risadas quando contei a gafe que cometi. Realmente, ela mora na Vila Assunção, em Santo André. Pediu para que eu informasse ao senhor que ela mora pertinho da Padaria Brasileira, o senhor conhece? Ela falou que essa padaria é famosa no ABC. Minha prima também vai ver o blog e esse jornal de Franca.
ResponderExcluirObrigada e desculpe-me, mas é mesmo falta de conhecimento da cidade.
Denise A. Bittar - Franca - SP.
Ôi, meu nome é Guilherme e sou de Franca. Estou com meus pais lendo o jornal da nossa cidade. Mamãe mandou perguntar se esse Padre é de Franca e se é padre de verdade. Ela mandou falar que tem um Padre aqui na Igreja São Sebastião, no Bairro da Estação que se chama Euvídio, mas tem outro rosto. Usa óculos e é moreno claro. Seria o mesmo com outro rosto?
ResponderExcluirObrigado. Papai e mamãe adoraram esse jornal.
Guilherme Faggioni - Franca - SP.
Olá pessoal, estive viajando nestes últimos três dias e não pude vir ao blog. Mas, já tirei o atraso e li todas as postagens anteriores. Esse do jornal de Franca é fantástico, tem 75 anos, não é brincadeira. Eu adoro ler publicações antigas, elas tem o poder de nos tranportar para uma outra época e nos fazer sonhar. Tenho comigo, herança do meu falecido avô, várias revistas "O Cruzeiro" e "Manchete", muitos aqui devem se lembrar. De minha avó tenho também muito bem guardadas as revistas "Grande Hotel", "O Capricho" e Ilusão". Época dos romances ou novelas em quadrinhos, bom demais.......
ResponderExcluirFiquei contente em ler esse jornal e percebi que os moradores de Franca também estão. Muita gente de lá no blog, que bom!!!
Abraços pra vocês, um bom domingo!
Tanaka - Osasco - SP.
Ampliei o jornal e li linha por linha as duas partes. Tipo de leitura que adoro, essas bem antigas. O texto dos jornalistas Ademir Medici e Edward de Souza é chamativo e gostoso de ler. Parabéns ao povo de Franca...
ResponderExcluirLaura - Sorocaba - SP.
Boa tarde a todos...
ResponderExcluirOlá meu amigo Edward,que relíquia hein,fiquei super feliz em saber mais essa novidade,embora more em Franca, não sabia da existência desse jornal.
Caro Milton Saldanha,tenho certeza que você tem gabarito para ser o executor dessa belíssima idéia,esse blog é tão especial e querido por tantos por esse valor cultural que vocês nos apresentam.
Parabéns e muito sucesso.
Ana Célia de Freitas. Franca/SP.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá boa noite a todos.
ResponderExcluirMuito interessante esse jornal de antigamente.
Eu fico pensando, é bem possível que alguém dos meus antepassados leu esse jornal.
Recordei também as brincadeiras dançantes, que tinham na antiga sede da AEC.
Bons tempos aqueles, não voltam mais!
Ôi Senhor Edward. Já está quase na hora para eu ir dormir e o Padre Euvídio ainda não explicou para mim e para a mamãe se ele é o mesmo da Igreja São Sebastão, aqui de Franca. Será que ele não quer falar ou não leu o meu pedido feito à tarde?
ResponderExcluirObrigado, vou esperar mais um pouquinho, quem sabe ele responde. Deve ser o frio. Aqui em Franca está um gelo, nas ruas não tem ninguém. Muito frio mesmo...
Guilherme Faggioni - Franca - SP.
Esse jornal antigo de Franca pode ser o responsável pela maior descoberta dos últimos tempos. A identidade do Padre Euvídio. O garoto Guilherme insiste em saber quem é o padre e já está soltado dicas. Seria o padre um padre verdadeiro? Porque razão Padre Euvídio desapareceu do Blog depois da pergunta do garoto Guilherme? Vamos aguardar as explicações do nosso nobre padre, na maior expectativa.
ResponderExcluirAbraços...
Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.
Olá Edward, você leu nesse jornal de 75 anos atrás que a Francana venceu o Uberaba por 4 x 2 lá na vizinha cidade mineira? Bons tempos da nossa Francana que agora é o maior fogo apagou da história. Hoje foi bem, venceu o Itapirense, fora de casa, por 1 a 0. O gol saiu aos 25 minutos do primeiro tempo e foi marcado por Reivan, meio-campista. O resultado deixou a equipe na liderança de seu grupo na Copa Paulista, com 3 pontos ganhos. Isso no primeiro jogo, nos próximos ela morre na praia, pode marcar, meu amigo. E meta o pau na sua coluna no Comércio, essa diretoria não está com nada.
ResponderExcluirAbração do amigo Carlos Coelho, e parabéns pelo blog e pelo jornal da nossa antiga Franca. Estenda meus cumprimentos ao seu amigo jornalista Ademir Medici.
Queridos amigos e amigas do Blog:
ResponderExcluirVoltando de viagem com frio, muito frio, e chuva, vim direto ao Blog. E descobri a preciosidade revelada pelo amigo e irmão Ademir Médici. Que reuniu francanos, promoveu reencontros cibernéticos - como diz o professor João Paulo - e aproximou ainda mais Franca de Santo André.
Ainda em tempo, quero parabenizar o Milton Saldanha e dizer que, assim como ele, jamais ouvira dizer que existe um Museu da Imprensa no Rio de Janeiro. Pretendo conhece-lo. Mas fica em pé a idéia original do Milton em agitar os museus regionais. Vamos estreitar nossos contatos para ajudar viabilizar a excelente idéia.
E o Padre heim? Calou-se?
Alguém já me dissera que existe um Padre Euvidio em Franca. Motociclista aos 16 anos? Dançando agarradinho nos bailes da cidade?
Padre, padre, que pesado sacerdócio heim?
Abração e boa semana para todos,
édison motta
Santo André, SP
Guilherme Faggioni - Franca - SP., Respondendo a sua pergunta, o padre de franca chama-se “Ovídio”, e é da igreja católica.
ResponderExcluirEu chamo Euvideo, e sou um padre espírita, sou de ribeião preto.
O padre Ovídeo, não tem blog, e nunca apareceu por aqui.
Padre Euvideo.
Obrigado pelos esclarecimentos, Padre. Mas o senhor não disse que andava de motos em Franca? Mudou-se pra Ribeirão?
ResponderExcluirAbraços, padre!
Guilherme Faggioni - Franca - SP.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDeus é onipotente, o nosso padre aqui é onipresente. Esteve até na Guerra do Paraguai. E morou em todos os lugares.
ResponderExcluirPadre espírita? Existem também bispos e papa espíritas? Esse Euvídio é ótimo! Deveria se candidatar a papa, do espiritismo, claro.
ResponderExcluirÔi Edward, uma recordação e tanto. Fico imaginando os familiares das pessoas citadas ou mesmo que escreveram esse jornal. O peito deve bater mais forte, sem dúvida. Olha, eu sou seguidora do seu blog. Depois quero você no meu, tá? Vai ser o primeiro. Obrigada pela ajuda que me deu, sem você não saberia mexer com blog. Acho que vou quebrar a cabeça, mas aprendo(rsssssssss....) Dê uma olha e me diga o que achou do meu novo blog, tá?
ResponderExcluirBeijos,
Liliana - Santo André (Medicina)
Padre, o senhor ainda reza missa em latim? Quantos anos o senhor tem? Minha irmã achou sua barbinha bonita. O senhor mora na igreja em Ribeirão Preto? O professor é amigo do senhor, padre?
ResponderExcluirGuilherme Faggioni - Franca - SP.
Êta molequeninho curioso... E pegou no pé do cara certo. Esse xarope desse Padre merece.
ResponderExcluirOlha aqui Guilherme, esse Padre é cachaceiro, arruaceiro e aprontava atrás das mulheres aí na sua cidade. Todas as vezes que você encontrar um velho barbudo de saia preta saia correndo, pode ser ele. Principalmente se estiver montado numa moto. Fique longe dele.
Miguel Falamansa - Botucatú - SP.
Edward! Preguiçoso, molenga, é isso que dá a sua preguiça.
ResponderExcluirNão coloca nada de novo ai no blog, e depois a turma fica querendo me colocar na parede.
Aos novatos desse blog, saibam que eu estou proibido de rezar missa, fui pego alisando a perereca que a madre cria na sua alcova.
Eu fui à alcova da madre, e sem ela saber eu fiquei brincando com a perereca dela.
Quase que me excomungaram.
Atenção a perereca da madre é um bixinho anfíbio.
Ele pertence à família dos anuros.
Não pensem bobagens a respeito da perereca da madre.
É muito difícil de explicar esse negócio de perereca.
Quanto mais eu tento explicar, mais comprometido eu fico.
Mas acredite, eu estou falando do animalzinho. Lá no convento é muito úmido, por isso lá tem muitas pererecas, e as madres ficam com dó dos animaizinhos, e por isso cuidam bem deles.
Como eu sou muito entendido de pererecas, eu sou constantemente chamado para ir ao convento examinar as pererecas das irmãs.
Quanto mais eu brinco com as pererecas das irmãs, mais eu quero brincar.
Isso é um vicio danado.
Pois eu aconselho a todos, nunca brincar com pererecas.
Quando brinca uma vez, não quer para mais.
Eu sou padre mesmo, não duvidem.
Eu moro em Ribeirão Preto.
Faz pouco tempo que eu estou aqui.
Eu era de Franca, mas não tenho nada a ver com o padre de lá.
O padre de lá, não é chegado em pererecas.
Fiquei muito tempo na áfrica a serviço da cruz vermelha.
Eu exerci a medicina por vinte anos na África.
Eu sou ginecologista.
Eu tenho motos desde os quatorze anos.
Na época da AEC, tinha o cabo Pedro, que cansou de correr atrás de mim.
Hoje ele já está velho e aposentado.
Esses dias mesmo, eu fui à franca e encontrei com o cabo Pedro, perguntei se ele lembrava de mim.
A hora que eu falei que eu era o moleque da “Hondinha”, (Moto Honda que eu tinha na época) ele me abraçou forte, e disse: — Agora eu te peguei. Demos boas gargalhadas, e fomos na padaria Estrela, lá em Franca tomar um café.
Ele me falou, você está perdoado.
Eu era muito peralta, agora eu amansei um pouco.
Acho que já ta bom né, só falta-me falar a cor da minha cueca, CIC, RG, etc e tal.
Padre Euvidio -Ribeirão Preto.
Padre, o senhor gosta mesmo de brincar só com as pererecas das madres? Eu tenho muitos sapinhos aqui no quintal de casa. Se o senhor quiser eu deixo o senhor brincar com meus sapinhos, só me avisar o dia que o senhor vem pra Franca, tá? Se chover é melhor, o sapinho sai pra fora e o senhor pode ver ele pulando.
ResponderExcluirObrigado pela resposta padre e venha em casa, tá? Mas não fale nada pra mamãe do meu sapinho, ela não gosta....
Guilherme Faggioni - Franca - SP.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAh.... Professor, como vou saber? eu nasci em 1998....pôxa! Vou esperar o papi chegar ele me ensina e eu respondo pro senhor,viu? O senhor é amigo do Padre? Conheceu essa casa de fantasmas do Edward? Já brincou com as pererecas do Padre? Eu tenho sapinhos, se o senhor quiser brincar também me avisa, mas nçao fala pra mamãe não. Ela tem medo!!!Obrigado professor.
ResponderExcluirGuilherme Faggioni - Franca - SP.
Professor, esse Guilherme Faggione é um engodo. Eu acho que ele tem mais de sessenta anos, toma cerveja todos os dias, e o sapo dele já não ronca mais. Veja como ele escreve bem! Meninos dessa idade são quase todos semi-analfabetos.
ResponderExcluirPronto, arrumaram um tal de Dr. QI no blog. E consegue esse gênio saber até quem é esse menino que escreve para o padre. E é um prodígio, o Tal QI. Descobriu que o menino toma cerveja e já passou dos 60. O único com essas características, só não sei se passou dos 60 é um amigo nosso que toma hóstias quando pilota sua moto voadora. Ou teria outro? Milton Saldanha? Edward de Souza?J. Morgado? Ou o Oswaldo Lavrado? Responda quem também tiver uma bola de cristal e puder dar nome aos bois às suspeitas do Q.I.
ResponderExcluirAbraços que amanhã é dia de "trampo" feio na churracaria onde continuo esperando vocês do blog.
Paolo Cabrero - Itú - SP.