ERRO DE PERCURSO PÕE EM RISCO
A EQUIPE DE ESPORTES DA RÁDIO
OSWALDO LAVRADO
*
Em quase todas as viagens, independente do meio de transporte, acontecem coisas inesperadas. Umas inusitadas e surpreendentes outras alegres e emocionantes e algumas tristes e quase trágicas. Um sábado de março de 1992 embarcamos na viatura da Rádio Diário do Grande ABC para o Rio de Janeiro onde a equipe iria transmitir o jogo Vasco x Santos, no Estádio de São Januário, pelo Brasileirão. No "golzinho" da emissora estava o motorista José Moraes (Lampião) e ao seu lado o narrador Edward de Souza. Atrás, eu e o Maurício Muniz, dublê de repórter e operador de áudio. A viagem pela complicada Via Dutra transcorreu sem maiores problemas, até mesmo na Serra das Araras, apesar de alguns vacilos do nosso piloto.
Na entrada do Rio, pela Avenida Brasil, o Zé Moraes se enganou e perdemos o caminho que nos conduziria ao hotel de costume, localizado em uma travessa da Rua do Catete. Porém, nada que um contorno pela rotatória do aeroporto Santos Dumont e pelo Largo do Machado, não solucionasse o pequeno impasse e chegamos a hospedaria preferida da equipe. Do hotel a gente avistava o Palácio do Catete, um tanto deteriorado pelo descaso do governo que após a inauguração de Brasília abandonou o prédio que abrigou o presidente-ditador Getúlio Vargas, seu último inquilino.
Nesse ano, 1992, o Rio de Janeiro sediou a Expo/92, recebendo presidentes de vários países. Em função disso a Cidade Maravilhosa ficou tomada por soldados do exército para dar segurança aos ilustres visitantes. Em cada esquina, avenida, rua, ponte, passarela ou pedaço de praia havia um contingente de homens fortemente armado. Comentavam, à época, que o governo carioca havia feito uma espécie de pacto com os marginais para que a Expo transcorresse em paz. E assim foi. Na noite de sábado trocamos o hotel pela mesa de um restaurante na Rua do Catete, cujo dono, um simpático português, foi com a nossa cara e ficou com a gente no bate papo informal. Por volta das 23h, o Edward resolveu ir dormir: "vocês vão ficar? eu vou descansar", disse. Na porta, o portuga pegou o Edward pelo braço e sugeriu: "mando um empregado acompanhar você". Nosso companheiro retrucou: "não é necessário, o hotel fica a 100 metros daqui". O patrício explicou: “é, parece que vocês não conhecem mesmo o Rio. A esta hora você será assaltado assim que colocar os pés na rua, com meu funcionário junto nada vai acontecer". Assim foi feito e o Edward chegou inteiro ao hotel. O mesmo esquema foi utilizado na nossa saída, uma hora depois.Domingo, tipo 11h, rumamos para o Estádio de São Januário, Bairro de São Cristóvão. Mesmo tendo estado no Rio diversas vezes nenhum de nós sabia exatamente onde ficava o campo do Vasco. A informação, obtida com um taxista, nos conduziria a uma travessa da Avenida Brasil e ao nosso destino. Uma rua deserta e cercada por muros altos sugeria que o local abrigava várias pequenas fábricas e, por ser domingo, não havia ninguém no pedaço. Avistamos, então, um homem caminhado pela calçada. Encostamos o carro e o Edward perguntou: "por favor cavalheiro, onde fica o campo do Vasco ?". Solícito, o homem, bem ao estilo carioca, se aproximou e apontando o indicador para um lado, tentou dizer: "o...o...o... cam...cam... campo do vas...vas...vasco...", não deixei o cidadão terminar. Ele era gago. "vamos embora Lampião, até o rapaz completar a explicação o jogo já acabou". Estávamos um tanto atrasados e transmissão de rádio tem hora certa para entrar no ar. O Edward agradeceu o homem e duas quadras adiante encontramos nosso destino. Dentro do estádio o Lampião estacionou a viatura da rádio na primeira vaga disponível. Eu, o Edward e o Maurício juntamos os apetrechos da rádio e no interior de um elevador, acredito, do século 19, chegamos ao piso superior onde ficavam as cabines. Atentos ao trabalho de instalação do equipamento, ouvimos uma gritaria vinda do pátio de estacionamento. Por uma janela da cabine vi o Lampião e um homem quase se agredindo. Desci rápido e tentei amenizar a ira dos valentes. O homem foi dizendo: "olha moço, meu nome é Jorge, sou administrador deste estádio há 40 anos e essa vaga onde está o carro da sua rádio é exclusiva do doutor Eurico (Eurico Miranda, então presidente do Vasco). Aqui mando eu e nem o doutor Eurico mete o bico no meu trabalho, portanto tira essa tranqueira daí agora mesmo". Pedi ao Lampião que tirasse o carro da vaga e elogiei com certo sarcasmo e muita hipocrisia o "seô" Jorge pela dedicação ao trabalho. Com a mesma dose de hipocrisia ele me abraçou, abraçou o Lampião, e a pendenga foi contornada. Subo novamente às cabines e vejo o Edward com cara de poucos amigos: "que foi agora?", resmunguei. "A maleta de transmissão desapareceu", respondeu ele. Pra encurtar o papo, a maleta, tipo 007, uma das mais modernas à época, estava com Loureiro Júnior, então comentarista da Rádio Record e que a tinha levado por engano. Devolveu, com as devidas desculpas, a tempo de ser instalada e evitar que eu tivesse um infarto. Cumprimos nosso trabalho de transmissão de um jogo horroroso (0 x 0) e partimos com destino a São Paulo. Mas... Na Avenida Brasil, único acesso de entrada e saída, via terrestre, do Rio, o Lampião se confundiu em uma rotatória mal iluminada e sem nenhuma sinalização. Pegou uma via marginal que foi se distanciando a cada metro rodado. Entendemos que estávamos perdidos quando adentramos o labirinto de uma favela (não lembro o nome), aquela que dia sim, o outro também, tem tiroteios, assaltos etc. Numa calçada de terra e na mais completa escuridão avistamos uma senhora, ao lado de umas cinco crianças, em um ponto de ônibus próximo a uma igreja evangélica. Sem descer do carro, o Edward perguntou: “por favor minha senhora como a gente faz pra pegar a Via Dutra ? A mulher encostou no carro e quase sussurrando disse: " vocês são de fora, saiam logo daqui, entrem na primeira travessa e lá se informem pra onde querem ir, vão, vão depressa, com o logotipo do jornal estampado nesse carro, vocês tem vida curta por aqui". O Edward agradeceu e, aos berros, guiou o Lampião pelo caminho indicado pela religiosa. Alcançamos a Via Dutra já na metade da Serra das Araras e encaramos as quase sete horas de viagem até São Paulo. Um mês depois o Santos foi jogar com o Flamengo no Maracanã. Um grupo de torcedores santistas, que foi ao Rio assistir o jogo, também errou o caminho de volta e, como nós, foi parar na mesma favela. No entanto, não tiveram a mesma felicidade de encontrar a senhora evangélica e o carro dos rapazes (estavam em quatro) foi metralhado. Um deles morreu e os outros três tiveram que deixar o local correndo até encontrar a polícia. As imagens exibidas pelas TVs e as fotos dos jornais do dia seguinte deram, a nós da Radio Diário, a certeza que o local era o mesmo onde estivemos e escapamos graças a mulher acompanhada das cinco crianças. Ainda em 1992, voltamos ao Rio de Janeiro umas quatro ou cinco vezes, porém, todas de avião.
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*Oswaldo Lavrado - jornalista/radialista - trabalhou no Diário do Grande ABC (rádio e jornal) e comandou o Departamento de Esportes da Rádio Dário por 10 anos. Recebeu a Medalha João Ramalho, condecoração concedida pela Câmara de São Bernardo, junto com a equipe esportiva da Rádio Diário, pela organização e realização da Copa Infantil de Futebol do Grande ABC, que reuniu cerca de 1.700 de jovens entre 7 e 14 anos e pelos relevantes serviços prestados à comunidade. Atualmente é editor do semanário Folha do ABC.
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Na entrada do Rio, pela Avenida Brasil, o Zé Moraes se enganou e perdemos o caminho que nos conduziria ao hotel de costume, localizado em uma travessa da Rua do Catete. Porém, nada que um contorno pela rotatória do aeroporto Santos Dumont e pelo Largo do Machado, não solucionasse o pequeno impasse e chegamos a hospedaria preferida da equipe. Do hotel a gente avistava o Palácio do Catete, um tanto deteriorado pelo descaso do governo que após a inauguração de Brasília abandonou o prédio que abrigou o presidente-ditador Getúlio Vargas, seu último inquilino.
Nesse ano, 1992, o Rio de Janeiro sediou a Expo/92, recebendo presidentes de vários países. Em função disso a Cidade Maravilhosa ficou tomada por soldados do exército para dar segurança aos ilustres visitantes. Em cada esquina, avenida, rua, ponte, passarela ou pedaço de praia havia um contingente de homens fortemente armado. Comentavam, à época, que o governo carioca havia feito uma espécie de pacto com os marginais para que a Expo transcorresse em paz. E assim foi. Na noite de sábado trocamos o hotel pela mesa de um restaurante na Rua do Catete, cujo dono, um simpático português, foi com a nossa cara e ficou com a gente no bate papo informal. Por volta das 23h, o Edward resolveu ir dormir: "vocês vão ficar? eu vou descansar", disse. Na porta, o portuga pegou o Edward pelo braço e sugeriu: "mando um empregado acompanhar você". Nosso companheiro retrucou: "não é necessário, o hotel fica a 100 metros daqui". O patrício explicou: “é, parece que vocês não conhecem mesmo o Rio. A esta hora você será assaltado assim que colocar os pés na rua, com meu funcionário junto nada vai acontecer". Assim foi feito e o Edward chegou inteiro ao hotel. O mesmo esquema foi utilizado na nossa saída, uma hora depois.Domingo, tipo 11h, rumamos para o Estádio de São Januário, Bairro de São Cristóvão. Mesmo tendo estado no Rio diversas vezes nenhum de nós sabia exatamente onde ficava o campo do Vasco. A informação, obtida com um taxista, nos conduziria a uma travessa da Avenida Brasil e ao nosso destino. Uma rua deserta e cercada por muros altos sugeria que o local abrigava várias pequenas fábricas e, por ser domingo, não havia ninguém no pedaço. Avistamos, então, um homem caminhado pela calçada. Encostamos o carro e o Edward perguntou: "por favor cavalheiro, onde fica o campo do Vasco ?". Solícito, o homem, bem ao estilo carioca, se aproximou e apontando o indicador para um lado, tentou dizer: "o...o...o... cam...cam... campo do vas...vas...vasco...", não deixei o cidadão terminar. Ele era gago. "vamos embora Lampião, até o rapaz completar a explicação o jogo já acabou". Estávamos um tanto atrasados e transmissão de rádio tem hora certa para entrar no ar. O Edward agradeceu o homem e duas quadras adiante encontramos nosso destino. Dentro do estádio o Lampião estacionou a viatura da rádio na primeira vaga disponível. Eu, o Edward e o Maurício juntamos os apetrechos da rádio e no interior de um elevador, acredito, do século 19, chegamos ao piso superior onde ficavam as cabines. Atentos ao trabalho de instalação do equipamento, ouvimos uma gritaria vinda do pátio de estacionamento. Por uma janela da cabine vi o Lampião e um homem quase se agredindo. Desci rápido e tentei amenizar a ira dos valentes. O homem foi dizendo: "olha moço, meu nome é Jorge, sou administrador deste estádio há 40 anos e essa vaga onde está o carro da sua rádio é exclusiva do doutor Eurico (Eurico Miranda, então presidente do Vasco). Aqui mando eu e nem o doutor Eurico mete o bico no meu trabalho, portanto tira essa tranqueira daí agora mesmo". Pedi ao Lampião que tirasse o carro da vaga e elogiei com certo sarcasmo e muita hipocrisia o "seô" Jorge pela dedicação ao trabalho. Com a mesma dose de hipocrisia ele me abraçou, abraçou o Lampião, e a pendenga foi contornada. Subo novamente às cabines e vejo o Edward com cara de poucos amigos: "que foi agora?", resmunguei. "A maleta de transmissão desapareceu", respondeu ele. Pra encurtar o papo, a maleta, tipo 007, uma das mais modernas à época, estava com Loureiro Júnior, então comentarista da Rádio Record e que a tinha levado por engano. Devolveu, com as devidas desculpas, a tempo de ser instalada e evitar que eu tivesse um infarto. Cumprimos nosso trabalho de transmissão de um jogo horroroso (0 x 0) e partimos com destino a São Paulo. Mas... Na Avenida Brasil, único acesso de entrada e saída, via terrestre, do Rio, o Lampião se confundiu em uma rotatória mal iluminada e sem nenhuma sinalização. Pegou uma via marginal que foi se distanciando a cada metro rodado. Entendemos que estávamos perdidos quando adentramos o labirinto de uma favela (não lembro o nome), aquela que dia sim, o outro também, tem tiroteios, assaltos etc. Numa calçada de terra e na mais completa escuridão avistamos uma senhora, ao lado de umas cinco crianças, em um ponto de ônibus próximo a uma igreja evangélica. Sem descer do carro, o Edward perguntou: “por favor minha senhora como a gente faz pra pegar a Via Dutra ? A mulher encostou no carro e quase sussurrando disse: " vocês são de fora, saiam logo daqui, entrem na primeira travessa e lá se informem pra onde querem ir, vão, vão depressa, com o logotipo do jornal estampado nesse carro, vocês tem vida curta por aqui". O Edward agradeceu e, aos berros, guiou o Lampião pelo caminho indicado pela religiosa. Alcançamos a Via Dutra já na metade da Serra das Araras e encaramos as quase sete horas de viagem até São Paulo. Um mês depois o Santos foi jogar com o Flamengo no Maracanã. Um grupo de torcedores santistas, que foi ao Rio assistir o jogo, também errou o caminho de volta e, como nós, foi parar na mesma favela. No entanto, não tiveram a mesma felicidade de encontrar a senhora evangélica e o carro dos rapazes (estavam em quatro) foi metralhado. Um deles morreu e os outros três tiveram que deixar o local correndo até encontrar a polícia. As imagens exibidas pelas TVs e as fotos dos jornais do dia seguinte deram, a nós da Radio Diário, a certeza que o local era o mesmo onde estivemos e escapamos graças a mulher acompanhada das cinco crianças. Ainda em 1992, voltamos ao Rio de Janeiro umas quatro ou cinco vezes, porém, todas de avião.
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*Oswaldo Lavrado - jornalista/radialista - trabalhou no Diário do Grande ABC (rádio e jornal) e comandou o Departamento de Esportes da Rádio Dário por 10 anos. Recebeu a Medalha João Ramalho, condecoração concedida pela Câmara de São Bernardo, junto com a equipe esportiva da Rádio Diário, pela organização e realização da Copa Infantil de Futebol do Grande ABC, que reuniu cerca de 1.700 de jovens entre 7 e 14 anos e pelos relevantes serviços prestados à comunidade. Atualmente é editor do semanário Folha do ABC.
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Bom dia amigos do blog!
ResponderExcluirMeu querido amigo-irmão Oswaldo Lavrado procurou sintetizar esse relato, para que o texto não se tornasse longo. Deixou de citar, por conta disso, que tivemos outro sério problema para instalar nossa maleta de transmissão na cabine apertada de São Januário. Ali estavam várias emissoras de rádio de São Paulo e não havia espaço para a nossa. Com muito custo um funcionário do Vasco determinou que a nossa emissora ficasse ao lado da Rádio Globo de São Paulo, emissora que trabalhei por muitos anos, mas não na área esportiva, por isso, não tinha contato maior com seus locutores.
Naquele dia estava no comando da transmissão da Globo um cidadão (permitam-me omitir seu nome, por favor) cheio de pompa, julgado-se o dono da bola. Criou inúmeros obstáculos, dizendo que não havia lugar para nós. De terno e gravata, como se fosse aparecer no vídeo, ele se esborrachou na bancada destinada às emissoras de rádio, impedindo que instalássemos a maleta de transmissão. Fiquei irritado e enfiei a maleta na bancada, puxei uma cadeira e sentei, atirando o cidadão para o lado. O dito cujo fechou a cara, então abri os braços e ele quase caiu da cadeira. Espaço suficiente para o Lavrado se sentar. Irritado, o locutor que nem tamanho de homem tinha, ainda me encarou, mas percebeu, não era bobo, que eu era bem maior que ele, por isso achou melhor se calar. Pelo menos mostrou que tinha juízo.
Fiz questão de ficar ao lado desse imbecil. Assim que a transmissão do jogo começou, aumentei minha voz e soltei a garganta, para desespero do baixinho impertinente, que corria com o microfone para todos os lados, tentando impedir que minha voz invadisse sua transmissão. Por um bom tempo eu o castiguei, depois, penalizado, vendo que ele suava frio, voltei a transmitir com a voz natural. Quando acabou o jogo o dito cujo sumiu, deixando toda a aparelhagem por conta de técnicos. Certamente está me amaldiçoando até agora.
Quanto a favela, realmente, mais um pouco e seríamos metralhados, graças a mais uma “baianada” do nosso, como diz o Lavrado, glorioso “Lampião”. Imaginem um carro com letras garrafais de um jornal e de uma rádio invadindo uma favela de traficantes. Seríamos reduzidos a cinzas, caso não fosse a providencial intervenção daquela senhora religiosa. É isso, novos casos virão, Lavrado já está providenciando e vamos trazendo sempre aqui no blog.
Forte abraço a todos...
Edward de Souza
Bom dia Lavrado e Edward!
ResponderExcluirQuando corri ao blog para ler mais essa aventura dos nobres amigos, já imaginava as confusões que teriam surgido nessa ida ao Rio de Janeiro, mas nunca poderia pensar que a maior delas seria aprontada pelo motorista. Também, caros amigos, com esse apelido ("Lampião") poderia se esperar o quê? Queria guerra, com ceteza(quá quá quá quá). E com traficantes numa favela, à noite, muita coragem. Edward,não vai falar o nome desse "baixinho" locutor da Globo que atazanou vocês? Fiquei curioso...
Abraços aos dois!
Paolo Cabrero - Itú - SP.
Olá Lavrado
ResponderExcluirMais uma aventura da dupla dinâmica (Oswaldo/Edward). Será que a mulher que os advertiu lá na cidade não tão maravilhosa não era um anjo? Afinal, vocês estão aqui bem vivos e nos brindando com crônicas e artigos sensacionais. Ao não ser que... Deixa prá lá!
Memórias descritas com maestria. Pelo andar da carruagem, teremos muitas emoções nos próximos anos.
Conta mais Lavrado. Conta mais...
Um abração.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Ôi Lavrado e Edward, vcs nem imaginam como gosto dessas histórias que contam. Eu já disse aqui uma vez, quero ser a primeira a ler esse livro, quando lançarem, tá legal? Ou a primeira a ser chamada para o lançamento, não vou abrir mão disso. Tudo hoje é contado de uma forma tranquila, com humor, mas vcs passaram cada sufoco, Deus me livre! Legal demais, meninos...
ResponderExcluirBjos,
Karina - Campinas - SP.
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ResponderExcluirOlá Oswaldo Lavrado e Edward!
ResponderExcluirAcompanhando esse relato vivido por vocês aqui na minha "terrinha", penso que deve ter acontecido o seguinte. Possivelmente vocês, como faz a maioria que sai do Rio, partindo do estádio do Vasco, devem ter seguido a linha vermelha, não foi? À noite, é aí que mora o perigo. Ao invés de entrar à esquerda e alcançar a Avenida Brasil, vocês foram em frente, onde realmente tem favelas perigosas. Não me perguntem nomes de favelas por alí que são tantas... E realmente dominadas por traficantes. Ainda pela descrição sua Lavrado, foi realmente nessa favela, onde vocês se perderam, que fuzilaram torcedores do Santos. Nasci e moro aqui no Rio, estou no último ano de jornalismo e lhes digo, sem medo de errar. Tiveram sorte! Ou encontraram um anjo da guarda. Coisa que traficantes não mexem é com mulher acompanhada de crianças e saindo de igrejas, por isso, essa estava lá no momento certo para lhes orientar.
Beijos, bom domingo!
Fernanda - Rio de Janeiro
Bom dia Senhor Oswaldo Lavrado!
ResponderExcluirOntem foi a primeira vez que vim à esse blog e gostei muito. Entrei para ler o artigo do J. Morgado e deixei minha opinião lá.
Olha, eu adoro rádio e percebi, vendo as postagens antigas desse blog, que tem muitas histórias contadas pelo senhor, vou ler daqui a pouco, com calma, todas elas. Essa de hoje eu acabo de ler.
Uma vez eu tentei fazer um teste numa rádio, a Dirceu de Marília, na cidade onde eu morava, mas assim que entrei na rádio e viram minha cara, me descartaram. Não dão chances pra japoneses, já percebi. Esse sonho passou, sou formado, agrônomo e cultivo terras próprias. Agora ouço as rádios que eu gosto e vou ler seus artigos todos sobre essas histórias.
Muito obrigado e bom domingo para o senhor!
Tanaka - Osasco - SP.
Olá Lavrado, que legal mais essa história. Claro, agora que passou o perigo tudo fica engraçado, né?
ResponderExcluirConheço o Rio, meus avós moravam lá, já disse isso uma vez aqui no blog e o acho maravilhoso. Pena é essa turma da pesada que se instalou nas favelas por lá e tiraram o sossego do povo. Seu relato é uma delícia, li todas as histórias que escreveu, meu parabéns.
Bom domingo,
Priscilla - Cásper Líbero - SP.
Ôi Lavrado e Edward!
ResponderExcluirDepois de ler a edição especial de aniversário do Comércio da Franca desse domingo, onde tem duas fotos, uma enorme do Edward, falando que a coluna dele é um sucesso, acabo de ler essa história do blog, Lavrado. E fiquei curiosa para ver também uma foto do "Lampião". Percebi que sempre que vc conta essas histórias de rádio fala sobre ele. Porque não colocou uma dele? Ou seria o Edward que teria que postar? Fotos do Lavrado já vi, o Edward conheço pessoalmente, é amigo do meu pai e vejo foto todos os dias, lendo a coluna dele, falta a do "Lampião". Pelo jeito, mesmo com as trapalhadas, vcs gostam muito dele, não?
Beijos a todos vocês, bom domingo!
Ana Paula - Franca - SP.
Ôi Oswaldo Lavrado, com um motorista assim eu só viajaria de avião mesmo, como fizeram depois. Pelo menos passam por cima das favelas. Com o "Lampião" acabam nas mãos de traficantes, cruzes!!!
ResponderExcluirO engraçado é o Edward, dias atrás, contando o caso da casa mal-assombrada citar também um motorista amigo da onça. Segundo ele, só aprontava. Êta motoristas que vcs tinham, Santo Pai.........
Bom domingo!
Gabriela - Santo André - Metodista
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ResponderExcluirVoltei porque percebi que muitas de vocês tão curiosas para ver a foto do "Lampião", não é, Ana Paula? Uma abraço ao seu papai e obrigado por acompanhar o Comércio da Franca e esse blog. Realmente, a edição do Comércio da Franca hoje está imperdível, com mais de 150 páginas e matérias especiais na comemoração dos 94 anos desse jornal, um dos maiores, se não o maior do interior do Estado.
ResponderExcluirSabe, Ana Paula, Gabriela e outras amigas do blog. A responsabilidade pela postagem das fotos e textos realmente é minha, mas nem sempre sai como a gente quer. Possuo várias fotos do "Lampião", mas hoje não teve como postá-las. Prometo que farei isso numa próxima história do Lavrado, fiquem atentas. Cá entre nós, não estão perdendo nada, tá?
Fernanda, do Rio, obrigado pela presença, mas deixo para o Lavrado lhe dar o percurso. Apesar de estar ao lado do "Lampião" naquele dia, não me recordo a bobagem que fez que foi parar naquela favela, mas deve ser bem isso que você falou. Pelo menos lembro da tal linha vermelha. Para quem não sabe, um viaduto que corta aquele trecho com as cores vermelha.
Hoje é domingo e só mesmo o Lavrado com essas histórias para trazer essa turma querida ao blog. Todos acordando mais cedo, menos ele, a Nivia, o Édison Motta e o MIlton Saldanha. Ninguém apareceu, entre essas mais de 200 visitas até agora. Nem o Padre Euvídio. Como disse o professor, deve ainda estar rezando a missa.
Abraços e continuem postando seus comentários, logo o Lavrado acorda.
Edward de Souza
Olá Professor, muito obrigado pelo aviso. Então hoje estou fazendo história. Estou em dois grandes jornais, o Diário do Grande ABC e o Comércio da Franca. Vou tentar ver a coluna do Ademir agora, pela internet. Sei que amanhã ele me envia em PDF, mas quero ver se estou como preso ou como repórter. Se estiver como detido, prezado Mestre, reuna as crianças da escola e me leve umas bolachas recheadas de chocolate, por favor!
ResponderExcluirO Padre, Mestre, é de lua. Ou está ainda na missa, ou de ressaca, depois de bebericar aquele vinho angelical que só eles tem direito.
Abraços, professor!
Edward de Souza
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ResponderExcluirBom dia gente, bom dia mesmo...
ResponderExcluirLegal as opiniões sobre nosso relato e algumas explicações:
1 - É, como diz o Edward acima, verdade que um engomadinho da Globo tentou colocar obstáculos pra gente na pequena cabine de São Januário. Mas o Edward colocou as coisas, e o cara, no devido lugar. Foi constrangedor, mas hilário;
2 -Gabriel, Ana Paula e Paolo Cabrero: o Lampião (José Moraes) foi pra nós muito mais que um motorista da radío. Foi o companheiro de todas as horas (certas ou erradas) e até hoje é um grande, fiel e querido amigo. O Edward tem várias fotos dele e no proximo relato certamente colocará uma;
3 - Pricilla: nas centenas de vezes que estivemos no Rio fizemos uma legião de amigos cariocas. A cidade continua linda, magnifica e sua gente maravilhosa, muito mais até que sua pródiga natureza.
4- Tanaka: lamentamos o preconceito estúpido da turminha da rádio de Marília. Muita gente boa do rádio paulistano saiu de lá e você certamente seria um deles;
5 -Fernanda, João Paulo e glorioso Morgado: ao contrário do que aconteceu com os torcedores do Santos, a equipe da Diário estava no lugar errado na em hora imprópria, porém a mão de Deus colocou aquela bendita senhora com as crianças no momento certo e na hora certa. Providência Divina, certamente.
6 - Karina: o livro está por conta e risco do Edward, portanto em boas mãos e melhor cabeça.
Voltaremos...
abraços a todos
Oswaldo Lavrado
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ResponderExcluirQue história mais interessante, pra não dizer, aventurante. Vocês correram um risco danado rs. Graças a Deus, entre mortos e feridos, salvaram-se todos.
ResponderExcluirBom domingo.
Abraços.
Prezado amigo Professor João Paulo de Oliveira!
ResponderExcluirAs páginas no Comércio da Franca de hoje, pela internet, estão sendo postadas aos poucos. Essa que falam sobre mim e a coluna ainda não está online, mas acredito que logo mais poderá ser acessada, afinal, são 180 páginas a serem selecionadas, não é fácil. A Ana Paula viu minhas fotos com a reportagem porque recebeu o jornal, que fez o Estadão ficar pequeno hoje. Um calhamaço de dar medo.
Mas, se quiser ver minha coluna no Jornal Comércio da Franca, caro Mestre, acesse esse link, por favor:
http://www.comerciodafranca.com.br/materia.php?id=44900&materia=Estamos%20em%20guerra
Só selecionar e colocar na barra de acesso, logo acima, no Explorer e dar o enter, claro. Vou sair e volto só à noite, depois ouço seus comentários sobre a coluna. Deixo-os na companhia do meu amigo-irmão Lavrado para quaisquer dúvidas que precisem ser esclarecidas.
Bom domingo!
Edward de Souza
Olá, amigos!
ResponderExcluirOlá, Lavrado! Como sempre, uma bela e interessante história que envolve futebol e as peripécias da equipe para prestar um serviço de qualidade aos seus ouvintes.
Aliás, não é fácil a vida de quem transmite futebol, não é mesmo? Até hoje, os estádios não oferecem a melhor infraestrutura para as transmissões e o pior são os próprios colegas (não todos) de outras emissoras, que se acham "os donos do campinho"... Mas parece que vocês sempre superaram as dificuldades encontradas, pela união dos companheiros e pelo talento de cada um, formando uma grande equipe, preparada para tudo. Essa de irem parar num antro de bandidos foi de lascar! Que sufoco! Ainda bem que encontraram uma alma generosa que lhes indicou o caminho. O Lampião está ficando famoso...
Não participei mais cedo porque estamos recebendo a visita de minhas sobrinhas Camila e Victória, que moram nos Estados Unidos. então, fui para a cozinha, preparar a "famosa" massa com cogumelos que dei a receita outro dia, no texto "Vou virar chef de cuisine". Sem falsa modéstia, ficou muito boa.
Quanto ao sumiço da padre Euvídio, não se preocupe, prof. João Paulo, ele deve estar visitando os fiéis que moram no interior do município. De repente, se a paróquia não dispõe de viatura, pode ser que ele tenho ido a cavalo ou num burrico, como Jesus Cristo. A lerdeza do transporte pode ser conjuminada, quem sabe, com uma lauta refeição rural, regada a bebida advinda das melhores cepas viníferas (creio que ele jamais iria fazer uma desfeita aos seus paroquianos). Tudo isso pode ter atrasado o nosso caríssimo cônego e impedido que se comunique conosco até o presente momento. E, por esses prados verdejantes do Brasil rural, quem sabe ele não amarrou o burrico embaixo de uma majestosa árvore frondosa e ali não está tirando um cochilo reparador?
Beijos
É Sr Edward, que aventura em! Mas os meninos torcedores do santos não tiveram a mesma sorte. Isto é puro descaso das nossas autoridades, desde sempre. Descaso com a EDUCAÇÃO, geração de OPURTUNIDADE para a grande maioria do povo brasileiro, descaso com a SEGURANÇA DO POVO, e por aí vai. Um grande abraço de um brasileiro.
ResponderExcluirUm brasileiro – chapada dos veadeiros. GO.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá, Oswaldo Lavrado!
ResponderExcluirEu li todas as histórias relatadas aqui nesse blog por você, sobre essas conturbadas viagens com a equipe de futebol, algumas engraçadas e outras de risco, como aconteceu nessa que vc conta hoje. Mas, uma coisachamou minha atenção e gostaria de lhe perguntar. Um jogo de futebol fica bem caro para uma emissora, não é verdade? Tomando por base essa viagem ao Rio, vcs foram em quatro, ficaram num hotel, deve ser bom, claro, tiveram despesas com alimentação, combustível, pedágio e mais a transmissão, que acredito seja por linha telefônica, não sei como funciona bem. Tudo isso só num jogo, não é fácil, manter tudo isso, não é?
Beijos e obrigada!
Martinha - São Bernardo - Metodista
Boa noite, Lavrado.
ResponderExcluirA Martinha fez uma boa pergunta, deve ser uma nota preta cada transmissão dessas, principalmente de um Estado para o outro. Pior são as viagens e o cansaço de uma equipe para a cobertura distante de uma só partida de futebol. E quando são jogos importantes e a emissora resolve dar cobertura a toda a rodada. É radialista correndo pra todos os lados. Não deve ser mesmo nada fácil chefiar uma equipe assim, creio. Gostei desse seu relato, já li outros anteriores.
Abraços...
Luiz Antonio da Fonseca - Betim/MG
Senhor Oswaldo Lavrado, poderia me dar uma explicação, por favor? Como é que eu faço para fazer um curso de radialista? Tenho que entrar na Faculdade de Jornalismo ou não precisa? Mais outra: para trabalhar em rádio é preciso diploma? Antes que o senhor diga, me antecipo. Precisa de ter o dom, uma voz pelo menos audível e força de vontade, claro. Eu disse voz audível porque meu primo, que trabalha numa FM lá em São Paulo, me disse que em rádio hoje não existe mais vozeirão, basta ter a voz clara. Tenho só 16 anos e queria trabalhar em rádio como meu primo. Faz tempo que eu não vejo meu primo, iria perguntar à ele, mas lendo sua história hoje pensei que poderia me ajudar nessa resposta.
ResponderExcluirMuito obrigado ao Senhor!
Marcos Paulo - Cuiabá - MT
Olá gente!
ResponderExcluirCaro confrade e amigo professor, ontem eu fui levar as irmãs para passear.
Eu sou o único padre que sabe dirigir aqui, portanto peguei a Kombi da paróquia, e levei a “muiesada” para comer um lanche. O papo estava muito bom, e eu exagerei na cerveja.
Fui dormir altas horas.
Acordei tarde, e tive outro compromisso, com outras irmãs.
Pois é caro amigo professor João Paulo, como eu sou PHD em pererecas (anfíbio da família dos anuros), eu sou muito requisitado aqui nessas plagas.
Eu não conheço o Rio de janeiro, e acho uma pena essa cidade maravilhosa, com tanta gente maravilhosa, não ter uma solução adequada, em curto prazo, em relação aos crimes que mancham a imagem, não só do Rio, mas de todo um país.
O Edward deveria ser muito pé frio.
O Oswaldo lavrado só entrava em fria com ele.
Esse lampião, também deveria ser um ASNO volante.
Padre Euvidio.
Eis que reaparece nosso velho e bom Padre, quando abre a boca é para falar sobre sexo e proferir asneiras.
ResponderExcluirMiguel Falamansa - Botocatu - SP
Ôi Lavrado. A pergunta acima, do jovem Marcos Paulo é interessante, até porque, dias atrás o diploma para jornalista deixou de ter valor. Certamente a mesma coisa para rádios e TVs, baseado no direito que todos tem em se expressar, segundo o Ministro autor dessa patifaria, digo, lei.
ResponderExcluirTem uma coisa, Edward e Lavrado. Vcs são jornalistas e radialistas e sabem muito bem que, com ou sem essa lei, já haviam bagunçado tudo e, faz tempo. A invasão de não jornalistas e não radialistas era visível e o nosso Sindicato, que agora esperneia, nada fazia. Ou, se fazia, não tinha poder nenhum.
Aposto que até o Padre Euvído tem programa em rádio, pergunte a ele.
Pobre País!
Bjos...
Cindy - São Caetano - SP.
Lavrado e Edward, minhas desculpas. Estou tão revoltada com esse negócio de cassarem nossos diplomas, que me esqueci de dizer que amei seu artigo, li todos eles. Outra das boas coisas desse blog. Não deixem de publicar essas histórias, todas as colegas de faculdade adoram e comentem muito.
ResponderExcluirBeijos e obrigada!
Cindy - São caetano - SP.
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ResponderExcluirUfaaa... Demorei mas cheguei e acabo de ler seu relato, Oswaldo Lavrado. Ótimo, como todos eles, meus parabéns.
ResponderExcluirUma perguntinha, onde andam os jornalista Milton Saldanha e Édison Motta, fugiram dos fantasmas do Edward? Olha que faz um tempinho que não dão o ar da graça por aqui, não faz?
Uma ótima semana pra vc, Oswaldo Lavrado e para todos desse blog.
ET: Cindy, querida colega de estudos, faça como eu, não seaflija com esse problema de diploma. Vamos estudar, nos formar para podermos exercer a função com responsabilidade e profissionalismo. Os paraquedistas de plantão não irão longe, para tristeza dos donos de jornais.
Thalita - Santos - (Unisantos)
Senhor Miguel Faladevagarinho, digo Falamansa.
ResponderExcluirO senhor deve ser novo aqui nesse conceituando blog.
Todos aqui já sabem que quando falo de pererecas, eu estou falando desse nobre animal, que tem em abundancia na fauna brasileira.
Portanto caro amigo, não vejo nenhum culto ao sexo.
Esses desequilíbrios sexuais estão apenas na imundice da sua massa cefálica.
Padre Euvidio.
Senhor Oswaldo Lavrado, gosto dessas histórias que conta sobre rádio. Quando tem mais, só domingo? Obrigada!
ResponderExcluirBom começo de semana!
Verinha - Catanduva - SP.
Professor tem novidade lá no blog do padre.
ResponderExcluirAcho que dessa vez vão me crucificar de acordo.
O assunto lá é uma...
http://padreeuvidio.blogspot.com/
Cria vergonha, Padre. O senhor e esse tal de professor João Paulo são como bagres: escorregadios demais para o meu gosto.
ResponderExcluirJuízo aos dois!
Miguel Falamansa - Botucatú - SP.
Aposto que até o Padre Euvído tem programa em rádio, pergunte a ele.
ResponderExcluirPobre País!
Bjos...
Cindy - São Caetano - SP.
Dona Cindy! Eu tinha um programa de rádio sim senhora, mas tive que abandonar por que eu não dava conta do assédio das mulheres na ora que acabava o programa.
Tudo por que um dia eu estava ensinando como fazer uma perereca, (já disse amfibio!!!) feliz.
A minha voz é muito bonita, acompanhada de um físico invejável, (sem falsa modéstia, e nem propaganda enganosa), perguntem pra minha mãe se não é verdade!
Tem um ditado que diz assim:
“Toda coruja gaba seu toco”.
Padre Euvido.
Boa noite Senhor Lavrado.
ResponderExcluirSempre leio esses artigos que o senhor escreve sobre as transmissões de jogos de futebol que faziam. Porque pararam? A rádio ainda existe? Outra pergunta, também sou curiosa, o senhor anotava tudo isso que escreve aqui no blog ou está na memória? Se estiver na memória, parabéns mais uma vez..........
Anita - Camboriú - Santa Catarina
Miguel Falamansa disse...
ResponderExcluirCria vergonha, Padre. O senhor e esse tal de professor João Paulo são como bagres: escorregadios demais para o meu gosto.
Juízo aos dois!
Miguel Falamansa - Botucatú - SP.
Senhor Miguel, por que o senhor tem a fala mansa?
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ResponderExcluirOlá Oswaldo Lavrado!
ResponderExcluirMeus cumprimentos pelas boas histórias que conta sobre rádio. Relato fiel dessas transmissões esportivas, dos bastidores, certamente agrada a todas(os) nós.
Para minha colegas estudantes de jornalismo de São Paulo, aflitas com a não obrigatoriedade do diploma de jornalista, tudo está mudando, leiam esse texto: "Com 50 assinaturas de senadores, começou a tramitar no Senado a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que restitui a exigência de diploma superior para a profissão de jornalista. No dia 17 de junho, o STF decidiu pelo fim da exigência do diploma. Ao contrário do presidente do STF, Gilmar Mendes, esses parlamentares acreditam que é preciso qualificação para que um jornalista possa atuar. Em um momento quando várias categorias conseguiram curso de nível superior, como estilistas, especialistas em turismo, gastronomia, o ministro parece ir na contramão do processo de qualificação profissional, ao dizer que outras profissões poderão ter a obrigatoriedade do diploma dispensada. "Um país se faz com homens e livros", sabiamente falou Monteiro Lobato. Ou seja, o desenvolvimento de um país está ligado à educação, graduação, pós-graduação e o que mais possa ser feito para o aprimoramento cultural, para a compreensão da realidade e sua transformação. Mas, para o ministro Gilmar Mendes, saber ler e escrever, tá bom demais.
Viram, tudo vai mudar, confiem!
Beijos a todos!
Daniela - Universidade de Juiz de Fora/MG
Vamos torcer para que o bom senso prevaleça, Daniela. Dificil num País onde o Presidente é analfabeto e não incentiva a cultura!
ResponderExcluirObrigada,
Priscilla - Cásper Líbero - São Paulo
Obrigado meninas e meninos...
ResponderExcluirRespostas:
1 - Anita (Camburiu). Infelizmente a Rádio Diário do Grande ABC não mais existe. Foi vendida, em 1994, para a Igreja Deus é Amor, do bipo Davi Miranda. Todos os funcionários da rádio foram sumariamente demitidos.
2 - Thalita (Santos)- O Milton deve estar ocupado com suas longas viagens e o Motta se esquentando do frio aqui do ABC em sua mansão em Santo André. Logo, logo ambos estarão de volta.
3 - Marcos Paulo (Cuiaba): As faculdades de jornalismo também ministram cursos de rádio. A profissão de radialista, atualmente, está um tanto prostituida e basta alguém levar um patrocínio a tira-colo que arranja um horário pra fazer programa. Não importa o timbre de voz nem conhecimentos. infelizmente.
4 - Verinha (Catanduva), Cindy (SCS), Luiz Fonseca (Betim) e Martinha (SBC): Obrigado pelos comentários: uma transmissão externa, no caso de rádio, tem um envolvimento financeiro muito alto e, claro, é custeado pelos emissoras que por sua vez são pagas pelos patrocinadores. Quando mais distante a transmissão mais alto é o custo.
Abraços a todos
Oswaldo Lavrado -SBCampo
Olá Lavrado.
ResponderExcluirComo sempre, tudo que vocês escrevem vale a pena ser lido e relido,não entendo como há pessoas que não gostam de ler,faz um bem danado...
Ana Célia de Freitas.Franca/SP.