quarta-feira, 27 de maio de 2009

O DIA EM QUE EU SUMI COM O GOVERNADOR

Aconteceu na Feira do Comércio e Indústria de Santiago/RS
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Nivia Andres
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Calma, calminha, não é o que estão pensando, logo explico... Em 2001, eu trabalhava na Associação Comercial, Industrial e de Serviços, como assessora de comunicação. Além das atividades normais de divulgação da entidade, secretariava a diretoria, registrava as reuniões, programava e planejava os eventos, redigia o protocolo, atuava como mestre de cerimônia e tudo o mais que aparecesse. Ainda encontrava tempo para uma coluna semanal no jornal Folha Regional, do qual era editorialista e revisora.
Pois bem, nesse ano, a ACIS também promovia, em parceria com CDL, Sindilojas e Prefeitura, a FECOARTI – Feira do Comércio e Indústria, de periodicidade bienal. Mais uma atribuição. Começamos cedo o planejamento do evento, com um ano de antecedência. Comissão organizadora escolhida fomos para a batalha de captar patrocínios e apoios. Em cidade pequena há dificuldade extrema de levantar recursos, mas as despesas essenciais tinham cobertura do caixa da edição anterior.
Uma das maiores atrações da abertura desses eventos, no interior, é a presença do governador do estado. A feira era em novembro, então convidamos formalmente o governador Olívio Dutra (PT) em março e agendamos audiência para outubro, a fim de assegurar a sua presença. Na data marcada, a comitiva de presidentes das entidades, prefeito e rainhas dirigiu-se a Porto Alegre, a 450 km de Santiago, para cumprir a extensa agenda de visitas de dois dias que culminaria no Palácio Piratini. Todos os compromissos foram cumpridos, mas a concretização da audiência com o governador foi um parto. O pessoal tomou um chá-de-banco federal – era um marca-desmarca, um recebe-não-recebe exasperante que se prolongou por horas, até que a Excelência se dignasse a receber a comitiva santiaguense. Menos mal que extraíram a confirmação do vivente, a duras penas.
Na semana da feira, correria geral. O circo estava sendo armado no complexo esportivo municipal – no ginásio foram colocados os estandes e em área anexa, um lonão servia de praça de alimentação e espaço para shows. Ainda havia, nas dependências externas, o salão do automóvel e parque de diversões. A abertura seria na sexta-feira, feriado. Na quarta caiu uma tempestade que derrubou parte da lona dos shows. Foi um deus-nos-acuda para reconstruir a estrutura. Mas conseguimos. Cena pronta para o evento, na véspera, fui confirmar a presença das autoridades. Tudo certo com prefeitos, vereadores, dirigentes empresariais, deputados, padre e bispo, menos com governador. Nada. Em cima do laço, após dezenas de ligações telefônicas, o gabinete me mandou um fax - o governador não viria; o impeditivo era “um compromisso de última hora, inadiável”... Mandaria, a representá-lo, o secretário de ciência e tecnologia. Foi uma decepção. Mas, fazer o quê? Fui organizar o protocolo.
O dia da inauguração da FECOARTI amanheceu majestoso. Céu de brigadeiro, cenário perfeito. Uma hora antes da cerimônia começaram a chegar os convidados, que recebemos em sala especial. Para que pudesse confirmar a presença das autoridades e nomeá-las, hierarquicamente, no protocolo, passei a tarefa de mestre de cerimônia ao colega Carlos Alvim, radialista, advogado e diretor jurídico da ACIS, mais conhecido como “voz de seda javanesa”.
Como sempre ocorre, na última hora, muitos convidados ilustres não estavam presentes. Profissional exemplar, fui ao computador, apaguei o nome dos ausentes e tirei nova cópia do roteiro. Cerimônia iniciada, foguetório, hino nacional, discursos, aplausos, flashes, mais aplausos, foi anunciada a manifestação derradeira – a do prefeito, maior autoridade presente. Hino rio-grandense. Final do evento, a multidão dirigiu-se ao interior do ginásio, para o corte da fita inaugural. Voltei à sala das autoridades, cansada, porém contente com os resultados e detectei certo clima hostil. Burburinho, meias-palavras e o séquito da representação do governador em altos brados. O motivo? Eu havia apagado o secretário de ciência e tecnologia da lista dos discursos... Explicações daqui e dali, eu e o Carlos Alvim fomos submetidos a julgamento sumário pela turma do PT. O crime? Sumimos com o governador, ou melhor, com o seu representante... Incidente político instalado. Em seguida, a turma do abafa entrou e os ânimos serenaram.
Naquela noite voltei para casa muito chateada. Cometi um erro, involuntário, mas que havia causado um frenesi nos manos das causas populares. No dia seguinte, acordei e, ao pegar o jornal Zero Hora, de Porto Alegre, para ler, comecei a rir incontrolavelmente. A foto da capa significava a minha absolvição. Estava explicado o tal compromisso inadiável do governador e motivo de sua ausência na abertura da FECOARTI – uma foto colorida, enorme, mostrava o governante, segurando uma bandeira vermelha, sorridente, no jogo do Internacional...
Mas bah... Que vingança, tchê!
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Nivia Andres, jornalista, graduada em Comunicação Social e Letras pela UFSM, especialista em Educação Política. Atuou, por muitos anos, na gestão de empresa familiar, na área de comércio. De 1993 a 1996 foi chefe de gabinete do Prefeito de Santiago, Rio Grande do Sul. Especificamente, na área de comunicação, como Assessora de Comunicação na Prefeitura Municipal, na Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACIS), no Centro Empresarial de Santiago (CES) e na Felice Automóveis. Na área de jornalismo impresso atuou no jornal Folha Regional (2001-06) e, mais recentemente, na Folha de Santiago, até março de 2008.
Blog da jornalista: http://niviaandres.blogspot.com/
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30 comentários:

  1. Bom dia amigos e amigas deste blog!
    Temos hoje um relato engraçado, ocorrido com a jornalista Nivia Andres, durante a realização da Feira do Comércio e Indústria de Santiago, no Rio Grande do Sul. Quase foi crucificada por ter se esquecido de colocar o nome do representante do governador nos discursos de abertura da feira, por assessores petistas que não gostam de ser "vidraça", mas atirar pedras são sempre os primeiros. A vingança não veio à cavalo, mas rápida como um raio. O Governador, que havia usado argumentos fortes para não ir à feira, estava simplesmente num campo de futebol, assistindo a um jogo do Inter... Com bandeirinha nas mãos, inclusive!
    Pois é Nivia, nada como um dia após o outro, valeu! Dei boas risadas imaginando a "cara" desses assessores quando viram a foto do governador canista assistindo ao jogo do Inter...

    Abraços...

    Edward de Souza

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  2. Olá gauchinha

    Como são melindrosos esses políticos...O cordão dos puxa-sacos, ou eminências pardas como quiserem, se melindram ainda mais. Esse Governador, como qualquer outro torcedor fanático, diz: “que se dane o mundo que eu não me chamo Raimundo”. E ai daqueles que interferem em seu caminho.
    Sua narração é sensacional Nívea. Na medida em que você vai se adiantando no caso acontecido, o suspense vai se instalando e chega ao “The End” feliz.
    Fica no ar uma pergunta: Será que tal foi ao estádio para torcer ou para aparecer? Afinal político é político.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  3. Adorei a matéria de hoje!
    De um lado a Nivea, excesso de organização, do outro lado a desorganização do PT.
    Político é tudo assim mesmo. Fingem que estão do lado do povo, mas a real é que nunca está de nenhum dos lados.
    Geralmente costumam ficar atrás do povo, nem precisa falar por que né.
    Por falar em político eu fui fazer exames de vermes.
    Fiquei surpreso quando eu vi infinidades de fotos iguais a essas aqui do blog no meu exame.
    Perguntei:— doutor que é isso?
    Ele respondeu:— É uma bactéria nova, geralmente ela é encontrada em blogs.
    Qual o nome dela doutor?

    —"Coliformes euvidycus".

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  4. Olá Nivia. Não consigo parar de gargalhar. Primeiro, pelo seu relato precioso. Depois vem o padre aí de cima com seu "coliformes euvidycus". Uma overdose de humor para começar o dia que, na verdade, já corre solto.
    Conheço bem essa turma dos "julgamentos sumários" do PT. Eles adoram um paredão... para os outros. Gente pouco afeta ao diálogo.
    Lido com eles aqui no ABC, especialmente em seu berço, São Bernardo.
    Até hoje não me arrependo de ter recusado assinar a ficha de fundador do partido que me foi oferecida por Lula, em 1980, com a intenção de ser meu paraninfo. Disse a ele: torço por você mas quero distância deste seu partido. Ultimamente até ele próprio, pai e criador, tem no PT uma das principais fontes de aborrecimentos.
    Sua vingança, advinda das estrelas, foi cruel para aquelas açodadas mariposas do poder de plantão.
    Por isso tudo digo, repito e repriso: uma das melhores alegrias deste 2009 foi seu advento ao blog. Como somos felizes!

    Abração,

    édison motta

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  5. Ôi Nivia, estava com dificuldades pela manhã para acessar o blog, mas enfim, parece-me que está tudo normalizado.
    Seria melhor se vc encontrasse novamente com essa turminha do PT e mostrasse à eles o recorte do Governador assistindo a uma partida de futebol. Depois de eleitos, é assim que tratam o povo. Compromisso inadiável, pois sim....
    Beijinhos,

    Karina - Campinas - SP

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  6. Nivia, desconfio que sei porque vc ficou aborrecida com o Governador. Vejamos se estou certa, depois me diga, tá? Nem tanto pelo "cano" que o Governador deu nesta Feira do Comércio, mas sim pelo fato de ter posado, todo garboso, com uma bandeira do Inter, não Foi? Eu não me esqueci da sua primeira matéria sobre as famílias gremistas e coloradas que apostavam latas de doce de pêssego, tá? Eu imprimo todos os artigo de vcs e já tenho uma pasta e tanto. Com essa sua crônica de hj vou para a segunda pasta.
    Conta só pra mim e para o padre Euvídio, Nivia, se fosse uma bandeira do Grêmio na mão do Governador vc não teria ficado feliz? (rssssssssssssss...)
    Bjos,

    Thalita - Santos

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  7. Olá Nivia!
    Deixar um desses "graúdos" sem uma "palhinha" num evento a porca torce mesmo o rabo. Adoram palanques. Soltam um monte de besteiras e acham que estão agradando. Outro dia, aqui em Itú, teve uma feira e tinha políticos que não acabava mais. Todos queriam falar e o povão entrar na feira. As portas permaneciam cerradas e seriam abertas após essa solenidade. Não deu outra. O povão, quando o prefeito se alongou no discurso, começou a vaiar. Estava muito calor e vários outros políticos já tinham vendido seu peixe. O povão ficou enfurecido e o prefeito aqui de Itú pagou o pato. Precisou parar de falar e mandar que abrissem as portas para que todos entrassem.
    No seu caso, Nivia, fez sem querer, podando o secretário que substituiria o Governador na conversa mole, mas acertou em cheio. Livrou o povo de mais blá-blá-blás inconsequentes!
    Abçs

    Paolo Cabrero - Itú - S.Paulo

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  8. Nivia, sou sua fã, acredite! E ainda vou aprender a escrever como vc. Esse seu texto eu tinha lido pela manhã, mas estava atrasada e tinha que ir à faculdade. Voltei e li novamente. Uma? Não, duas vezes. Delícia ler suas crônicas. Tem outras que adoro nesse blog, com as que o Edward escreve (ele também é fantástico) o Édison Motta, Oswaldo Lavrado, Morgado, agora o Ademir Medici que conheço aqui do Diário e é super talentoso, enfim.... Adoro vcs todos!!!
    Beijos Nivia,

    Karol (Metodista) SBC

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  9. Olá Nivia!
    Entendo bem o que deve ter sentido. Tanto esforço e ainda é obrigada a ouvir desaforos. Bom nessa história foi que o Governador se entregou. Abandonar um compromisso para ir a um jogo de futebol, como diria vc: "Bah, Senhor Olívio Dutra". (Adoro o sotaque gaúcho)
    Beijinhos...

    Gabriela ( Cásper Líbero) S.Paulo

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  10. Olha Nivia, acho que falta autenticidade aos homens públicos. A Gabriela disse que o mal do Governador foi ter abandonado um compromisso para ir a um jogo de futebol. Penso que não tem nada a ver. Bastaria que ele dissesse para vcs, da comissão organizadora, que não iria porque queria ver o jogo do Inter. Pronto! Poderiam marcar um outro dia ou, então, outra ocasião. Pelo menos ele não ficaria, como ficou, como mentiroso. Muito bom seu relato, gostei, Nivia!

    Beijos,

    Cláudia G. Mattos - Londrina/PR

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  11. Nivia, li sua crônica de hoje e vibrei com o final feliz. O velho ditado prevaleceu: "quem ri por último, ri melhor". Posso lhe fazer três perguntinhas? A primeira é saber se essa feira do Comércio ainda é realizada em sua cidade. Gostaria também de saber se essa foto que ilustra seu texto é da feira e por fim, a cidade de Santiago, vc disse, fica a 450 quilômetros de Porto Alegre, não é? É uma cidade com descendência alemã? Essa última pergunta foi minha avó Adelaide que pediu para lhe perguntar.
    Abraços, Nivia,

    Fabíola - Juiz de Fora/MG

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  12. Desculpe-me meter a colher de pau onde não devia, mas a Fabíola deve ter se equivocado. Não seriam os moradores os descendentes de alemães? Cidade com descendência alemã só pode ter sido um engano, Fabíola. Não fique com raiva de mim, tá bom?
    Nivia, adorei sua crônica de hoje, você escreve muitíssimo bem. Fica um gostinho de quero mais. Parabéns!
    Abraços!

    Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.

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  13. Olá, amigos e amigas!

    Agradeço mpelos comentários gentis. Pelo meu relato, podem ver que passei por um sufoco. Meu "equívoco" foi involuntário, mas provocou um incidente. Não reagi no momento, apenas expliquei, porque estava prestando serviço a uma entidade e essa seria a atitutde compatível com a ocorrência. Meus chefes entenderam tudo, numa boa, até porque já estavam fartos das deselegâncias do governador, um homem maneiroso, bem ao estilo PT, para quem só são bons os "companheiros". Fui até acusada, por um assessor do palácio, de cassar a palavra do secretário representante do governador porque sou do PSDB! Sou mesmo, mas nunca misturei política com trabalho. Aqui Santiago o governo municipal tem sido do PP há quinze anos e a convivência é pacífica e respeitosa.

    Bem, vamos às respostas para minhas queridas amigas:

    Thalita, de Santos: Tanto faz se o governador Olívio torcesse para o Inter, para o Grêmio ou para o ASA, de Arapiraca (eheheh)...o problema foi que ele trocou um compromisso assumido pelo futebol, mentiu e desprezou uma pequena comunidade que aguardava a sua visita, como governador dos gaúchos;

    Fabíola e D. Adelaide, de Juiz de Fora: Sim, a FECOARTI continua sendo realizada; agora tem a denominação de ExpoSantiago, é anual, numa associação com o Sindicato Rural. Está muito maior e melhor. A foto que ilustra o texto é da cerimônia de abertura da 8ª FECOARTI, sobre o qual narrei o episódio do "sumiço"! Santiago tem 50 mil habitantes, situa-se na região centro-oeste do Rio Grande Sul, a 450Km de Porto Alegre, a 150Km da fronteira com a Argentina. Aqui predomina a descendência italiana, mas também temos bastante sangue alemão nas veias.

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  14. Ai, Senhor Laércio, errei, mas deu pra entender o que eu quis dizer, uai! Não estou com raiva não, é que minha avó fica falando enquanto escrevo e perco o raciocínio. Vovó é professora aposentada e tinha uma amiga de Santiago, por isso quer saber se os moradores (viu como consertei?) são descendentes de alemães, ficou certinho agora?
    Ahhhhhh... Mais uma coisa, ela me disse que essa amiga dela de Santiago era descendente de alemães, daí a pergunta, Pronto!!!
    Beijos a todos vocês...

    Fabíola (de novo)- Juiz de Fora

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  15. Fabíola, como era o nome da amiga da sua avó? De repente, conhecemos a pessoa...

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  16. Laércio, cala a boca!
    A Fabíola, de Juiz de Fora,foi clara ao explicar que
    aquele árbitro,
    instalado junto à torcida, explicou que foi a avó,
    dona Adelaide,
    quem pediu para fazer a pergunta.
    Qual é a sua, amigo Laércio? Inibir a amiga Fabíola?
    Saiba, desde já, que não vai conseguir!
    A pergunta está feita.
    Responda-a quem se sentir no compromisso.
    O Blog é assim.
    Paz, muita paz,
    como ensina o grande mestre J.Morgado,

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  17. Ôi, Nivia, continuo conectada. Ela se chama Valdete e tem o apelido de Dona Nenê, disse agora minha avó. Ela te manda um beijo e está aqui ao meu lado. A vovó só não sabe se ela continua morando aí nem se ainda está viva, mas, quem sabe, né?
    Obrigada pela atenção, vc é linda!
    Beijos..

    Fabíola

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  18. Agostinho Freitas (Moleque Sací)quarta-feira, 27 maio, 2009

    Ô Édison Motta, não estou defendendo o Laércio não, mas a platéia aqui no buteco do Sací está impaciente pra ver o final dessa briga. Já joguei cinco canecas de água no cumputador que tá fervendo nessa altura, camarada. Antes que ele pegue fogo, me responda uma pergunta: "foi o Juiz de Fora que tirou São Bernardo do Campo"?
    A tropa está apludindo aqui, até um fão seu, o Zoinho, conseguiu arregalar as parpebras.
    Abraço......

    Agostinho Freitas (Moleque Sací) Pindamonhangaba - SP.

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  19. Em tempo: quando eu disse um cala a boca ao Laércio, que não conheço pessoalmente e, desde já aceite,por favor,caro amigo, meus respeitos, longe de mim habitava a idéia de cercear-lhe a palavra.
    Quiz recordar aquele sentimento antigo de que quem fala o que quer é obrigado a ouvir o que não quer.

    Abração,

    Édison Motta
    Santo André, SP

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  20. Obrigado pelo apoio, Senhor Sací, mas o Édison Motta é brincalhão e sabe que eu não quis ofender a mineirinha, de forma alguma.
    Só uma pergunta ao Édison. O Edward ainda anda tomando tequila? Viu debaixo da foto da Feira o que ele colocou? Santigo. Não seria Santiago? Mudou o nome da cidade da Nivia (hehehehehehehe)...

    Abração gente,

    Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.

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  21. Ahahahah...O Laércio quis apenas fazer uma brincadeirinha com a Fabíola...Somos todos anjinhos ocupando a mesma nuvem! Quando um tropeça, o que está mais perto ajuda a resgatar o companheiro!

    Como diria o Edward, é o blog dos "mosqueteiros"! E não são só sete...são muitos!

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  22. Nossa Nivia, que confusão no blog, estou morrendo de rir. Antes, meus parabéns pela crônica, maravilhosa e me deixou feliz com seu final. Vc se esqueceu de dizer para a menina de Minas se conhece ou não a Dona Nenê. Viu como leio todos os comentários? Acho que não tem na internet um blog como esse, com tanta gente que discute amigavelmente e depois termina tudo em pizza.
    Bjos Nivia,

    Fernanda - Rio de Janeiro

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  23. Ôi Nivia, sabe quem eu conheci hoje pessoalmente? Pena que não tenha sido num lugar muito agradável. O Edward de Souza. No velório São Vicente de Paulo, aqui em Franca. Faleceu um amigo do meu pai, o Agnello, dono de uma imobiliária, pessoa muito querida na cidade. Papai me apresentou o Edward, já que os dois se conheciam. Ele estava no velório da tia, uma senhora de quase 100 anos, pode, tadinha. Conversei um bom tempo com ele. Pessoa simpática e admirável, fiquei muito feliz. A tia dele foi sepultada no mesmo horário que esse amigo do meu pai, 13 horas, só que em cemitérios diferentes. Tadinho, o Edward ele estava pingando de sono, vai ver que ainda está dormindo....
    Ele me falou sobre sua crônica de hoje, li agora e adorei, mas já sabia tudo (rsss). Legal!!!
    Beijos,

    Ana Paula - Franca - SP.

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  24. Fernanda, não esqueci da Fabíola. eu não conheço a D. Nenê. Vou falar com a minha mãe para ver se ela conhece...

    Ana Paula, que bom que você conheceu o Edward pessoalmente. Pena que tenha sido numa ocasião triste, com a perda de pessoas a quem amamos.

    Brincando um pouquinho, você não pediu um autógrafo a ele? Porque a primeira coisa que vou fazer quando conhecê-lo pessoalmente é pedir um autógrafo...

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  25. Agostinho Freitas ( Moleque Sací)quarta-feira, 27 maio, 2009

    Camarada Edward, não sei que horas você vai ler esse recado, mas aceite os pêsames da galera aqui do buteco do Sací.
    Agora eu queria saber uma coisa da Nivia. Onde anda o Motta? Ele botou fogo na carroça de paia e sumiu, nem me respondeu se foi o Juiz de Fora que tirou São baernardo do Campo? O zoinho, fão deve está na expecativa aqui em Pinda.
    Agostinho Freitas ( Moleque Sací) Pindamonhangaba -SP. (ufaaaaaaaa, cansei de escrever o nome dessa cidade, acho que vou mudar pra Itú e montar um buteco lá. Itú é mais curtim)

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  26. Edward!!! Por favor, não me pergunte quem falou, senão você vai descobrir a minha identidade secreta.
    Dizem as más línguas que você tem uma foto do Morgado e o Motta pelados num deserto não sei da onde.
    Manda essa foto “URGENTE” por email. Quero posta-la no meu blog.

    Padre Euvidio.

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  27. Sabemos o que somos, mas ingnoramos o que podemos nos tornar

    William Shakespeare

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  28. Valentim Fanca SP.quarta-feira, 27 maio, 2009

    Olá Nivia tudo bem! Você é o tipo de pessoa que nos deixa apaixonados pelo seu jeito de escrever.
    Valentim Miron

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  29. Boa noite Nivia e amigos do blog!
    Foi um dia corrido e não muito agradável, mas teve bons momentos, como o encontro com a Ana Paula e seu pai, meu querido amigo João Carlos que eu não via há um bom tempo. A Paula, hoje sei que é chamada assim pelos amigos, é uma garota maravilhosa e, além de muito bonita, no alto dos seus 21 anos, inteligente e estudiosa. Olha Paula, espero que a gente nunca mais se encontre num velório, combinado?

    Prezado amigo Laércio H.Pinto, você realmente tem razão, a cidade de Santiago foi postada sem o "A", que acabo de corrigir, porque não poderia jamais trocar o nome da cidade onde vive essa amiga querida e jornalista de talento que é a Nivia Andres. Percebam pelo texto de hoje.

    Amigo-irmão Édison Motta, pelo que acompanhei agora à noite, nessa minha primeira vinda ao blog depois de ter postado a matéria da Nivia de madrugada, você arrumou um rabo de saia com o Laércio e com o "Moleque Sací" e abandonou a raia. Ficou sem dar resposta aos dois. O que houve, caro amigo?

    Senhor Padre Euvídio, a sua benção! Olha, não tenho e nem poderia ter a foto do Édison Motta e do Morgado pelados. Se tivesse, teria jogado fora, Deus me livre! Vestidos ainda vai. É que, tempos atrás - o senhor muito esperto deve ter detectado no blog - o Édison Motta sugeriu que o Morgado escrevesse uma passagem deles, com o querido Maury Dotto do Diário do Grande ABC e mais um amigo que me foge o nome, num lugar longinquo desse nosso Brasil. Nos comentários, contaram que eu estava de posse de algumas fotos onde eles estão com pouco roupa, por causa do forte calor na região onde se encontravam. De fato me mandaram, mas não tenho autorização deles para lhe enviar essas fotos, prezado padre. Peça a eles, se concordarem...

    Nivia, querida amiga, estou em dívida com você! Como saí de madrugada e só voltei agora, acabei esquecendo de me comunicar, por e-mail, com os nossos mais de 500 amigos e amigas que o seu texto era a matéria do dia hoje no blog. Mesmo assim você continua agradando em cheio, basta ver as mais de 400 visitas no blog e os comentários de todas as partes. Pode esperar, antes que me peça, como confidenciou à Ana Paula, serei eu a lhe pedir um autógrafo em nosso primeiro encontro.

    Para finalizar, onde será que anda o Lavrado, que nem sinal deu hoje no blog? pelo menos não encontrei nada dele postado. Será que está escrevendo mais uma história de rádio? É possivel.

    Abraços a todos e penso ter respondido e resolvido o que estava pendente, como o caso da falta do "A" que tanto intrigou nosso amigo Laércio.

    Parabéns pelo sucesso, Nivia! Abraços, amigos(as).

    Edward de Souza

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  30. Ôi gente!
    Nós adoramos o texto da Nivia, mas o Edward, parece-me, gostou mais ainda. Resolveu deixá-lo mais uns dias (rsssssssss...)

    Beijinhos,

    Andréa (Metodista) SBC

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