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Com o objetivo é reduzir o risco de falsificação, nos casos em que cédulas de menor valor são "lavadas" em processos químicos e reimpressas com valor maior, a nova família das cédulas do real será lançada nesta segunda-feira, dia 13. Inicialmente, apenas as notas de R$ 50 e R$ 100 chegarão aos bancos. Para os demais valores, a previsão do BC é lançar as novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 em 2011. Em 2012, será a vez das notas de R$ 2 e R$ 5.
Com o objetivo é reduzir o risco de falsificação, nos casos em que cédulas de menor valor são "lavadas" em processos químicos e reimpressas com valor maior, a nova família das cédulas do real será lançada nesta segunda-feira, dia 13. Inicialmente, apenas as notas de R$ 50 e R$ 100 chegarão aos bancos. Para os demais valores, a previsão do BC é lançar as novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 em 2011. Em 2012, será a vez das notas de R$ 2 e R$ 5.
A principal novidade da nova família de cédulas do real são os tamanhos diferentes, que variarão conforme o valor de face da nota. Mesmo com a entrada em vigor das cédulas novas, as atuais continuam em circulação e serão gradativamente retiradas do mercado, conforme o desgaste natural. A cerimônia de lançamento será na sede do Banco Central (BC), em Brasília. Além do tradicional caviar deve rolar champagne, ocasionalmente aportuguesado para champanha ou champanhe, especialmente da França, para esse evento de suma importância, acompanhado de bons vinhos e uísque escocês. Charutos cubanos ficam para o final da farra, ou melhor, festa.
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As novas cédulas do Real terão em uma das faces a efígie da República e um exemplar da fauna brasileira no verso. Os animais impressos nas cédulas continuaram os mesmos (Tartaruga de pente na de R$2,00, a garça na nota de R$5,00, a arara na de R$10,00, o mico leão-dourado na de R$20,00, a onça na nota de R$50,00 e a garoupa na nota de R$100,00). Essas espécies estão em risco de extinção. Todo o trabalho de mudança das cédulas terá um custo calculado em 1,15 bilhões de reais, convenhamos, uma nota preta saindo do bolso do povo.
Alguns amigos juram de pés juntos que o Ministro Guido Mantega, que assina as novas notas, vai ajudar muito os fabricantes de carteiras, em baixa nos últimos tempos. Isso porque, como cada nota terá um tamanho, serão necessários vários compartimentos numa carteira para abrigá-las. Como Franca é a Terra do couro, cidade que fabrica os melhores calçados do Brasil e tem a Francal, Feira do Calçado que é sucesso no Anhembi, em São Paulo, já entrei em sociedade com um amigo e, em breve, estaremos fabricando as melhores carteiras do Brasil. Claro, com divisões para cada tamanho de uma destas novas cédulas, começando pela de dois reais, a menor de todas elas.
Alguns amigos juram de pés juntos que o Ministro Guido Mantega, que assina as novas notas, vai ajudar muito os fabricantes de carteiras, em baixa nos últimos tempos. Isso porque, como cada nota terá um tamanho, serão necessários vários compartimentos numa carteira para abrigá-las. Como Franca é a Terra do couro, cidade que fabrica os melhores calçados do Brasil e tem a Francal, Feira do Calçado que é sucesso no Anhembi, em São Paulo, já entrei em sociedade com um amigo e, em breve, estaremos fabricando as melhores carteiras do Brasil. Claro, com divisões para cada tamanho de uma destas novas cédulas, começando pela de dois reais, a menor de todas elas.
A princípio, lançaremos carteiras em legítimo couro alemão e pelica, mas a intenção será pedir permissão ao Ibama e fabricá-las também em couro de jacaré. Carteiras de lonas ou plásticos com logotipos de clubes para camelôs venderem a 5 reais nas esquinas, nem pensar, recuso-me a fabricar tranqueiras, até porque, certos torcedores de um time de futebol costumam ter o dinheiro só para comprar a dita cuja e nenhum para recheá-la. Gostam de exibi-la, principalmente em botecos da periferia quando tomam uma cachaça.
Na verdade, vou confessar, meu sonho seria fabricar carteiras com couro de político, grosso, encardido e resistente, mas a espécie é arisca, apesar de ser facilmente encontrada em qualquer canto deste país, principalmente em Brasília, onde surgem ideias como estas, de jogar mais de um bilhão de reais pela janela para trocar cédulas e perpetuar o nome de um ministro na história.
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Estivesse Walt Disney vivo, com toda a certeza levaria o professor Pardal para Brasília, onde sua mente privilegiada ficaria a disposição dos nossos criativos políticos, sempre inventando novidades, principalmente para esvaziar os cofres públicos. Para quem não sabe ainda, a desculpa para o lançamento destas novas cédulas é que as antigas são de pouca durabilidade. Como exemplo, afirmam que a vida útil de uma nota de 2 reais é de somente 1 ano.
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Os gênios de plantão garantem que o novo tipo de impressão, cédulas envernizadas, fará com que as notas tenham uma vida útil até 30% mais longas. E porque não pensaram nisto antes? Não seria preciso jogar agora mais de um bilhão de reais pela janela. Esse é o nosso Brasil e quem tem juízo cala-se e aplaude, do contrário é chamado de “zelite” pelo nosso presidente, que já colocou seus “Armanis” nas malas e prepara-se para uma longa temporada na agricultura, cultivando cana.
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*Edward de Souza é jornalista e radialista
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*Edward de Souza é jornalista e radialista
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Olá Edward
ResponderExcluirBom dia
Dinheiro em profusão! Um bom presente para quem? Talvez para debelar a epidemia que assola este país há muito tempo. Sana-se de um lado, dificultando-se as falsificações. E do outro? Alguém deve ter levado uma boa comissão. Uma comissãozinha ai por volta dos 5% sobre a importância por você mencionada.
Político não faz nada de graça. Arranca até o couro do contribuinte! Couro que poderia ser usado para fazer as carteiras para guardar o dinheiro proveniente das maracutaias dos afetados pela epidemia. Uma epidemia chamada corrupção!
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Bom dia amigo Edward de Souza e leitores: Há muito tempo passei a andar com meu desconfiômetro sempre ligado. Venho sempre tentando descobrir a sacanagem oculta em cada medida e imaginar que alguém vai ganhar com ela. Em quase tudo é assim. Esse Contran, por exemplo: tudo que decide, e geralmente decide errado, vai favorecer alguém lá numa ponta. Teve aquele ridículo kit de primeiros socorros (ridículo para nós, para o fabricante exclusivo foi uma festa); já inventaram todo tipo de selo; agora querem firma reconhecida nas transferências de pontos em multas. Ou seja, o lobby dos cartórios deve ter entrado na jogada e muito neguinho deve estar levando o seu por fora. Ah, e tem essa inspeção veicular, um escândalo pelo que cobram, para um serviço de cinco minutos. Nas mãos de grupos privados. Então é assim: cria-se a lei, e antes uma empresa que vai ganhar muita grana graças a ela, com reserva de mercado, contrariando a mais básica regra do livre mercado, que é a concorrência e a chance de livre escolha do consumidor. O dinheiro público, portanto nosso, que vai para o ralo por causa de burrices e sacanagens não é brincadeira. Isso quando não estragam coisas bonitas, como ruas lindas, antigas, que resolvem "modernizar", criando calçadões sem graça. Foi assim, por exemplo, na Rua da Praia, em Porto Alegre. Transformaram uma rua linda, histórica, de pedras lisas, num calçadão igual a todos que você vê pelo mundo inteiro, numa cópia reveladora de falta de criatividade. É óbvio que a obra foi superfaturada. Enquanto isso, até hoje, sobram ruas na periferia sem esgoto.
ResponderExcluirAbração Edward e bom sábado e abraços a todos!
Milton Saldanha
E já que o Edward está falando em "dinheiro pelo ladrão", e também PARA o ladrão, quero só acrescentar que estou realmente assustado com os gastos absurdos que esta Copa do Mundo vai exigir, com a construção de estádios e roubalheira sem fim. Para depois ficar tudo ocioso. Não seria melhor não ter Copa do Mundo aqui e lotar esse país com escolas de qualidade?
ResponderExcluirAbraços!
Milton Saldanha
Inspiradíssimo, você me matou de tanto rir logo pela manhã, Edward. Já chamei até meu pai para ler sua matéria e ele está rindo até agora e concorda com você. Disse que sempre que um governo está prestes a sair, surge a mania de troca de cédulas para que a assinatura seja modificada. Como Guido Mantega não sabia se iria continuar no poder, se preveniu e assinou antes as notas de 50 e 100 reais. E olha que faz muitos anos que falam em falsificação de notas, principalmente de 50 reais. Aqui em Franca, como em muitos lugares do Brasil, aconteceram derrames desta nota. Só agora descobriram um meio de torná-la segura, depois de todo este tempo. Me engana que gosto!
ResponderExcluirBjos, uma delícia esta crônica!
Giovanna - Franca - SP
Edward e Milton Saldanha, concordo com vocês, tudo que se faz nesta Terrinha abençoada visa o vil metal. O gasto superior a um bilhão de reais para a troca destas cédulas daria para o Governo construir centenas de escolas em falta no nosso país, como também a dinheirama que vão jogar fora com Copa do Mundo e Olimpíadas poderia ter esta serventia, ou até outras prioridades, como por exemplo, arrumar as estradas federais do nosso Brasil, esburacadas e abandonadas. O engraçado é que não me lembro de ter lido ou ouvido que nos Estados Unidos trocam as cédulas com tanta constância assim. No Brasil sempre trocam e a mesma lenga lenga, que a cédula é insegura e está sendo falsificada. Só descobrem isso depois. Faço uma aposta, duvido que estas cédulas que estão sendo lançadas agora não vão ser falsificadas, quem viver... Verá!
ResponderExcluirBeijinhos a todos!
Carol - Metodista - SBC
Olá Edward, brilhante sua ideia de fabricar carteiras apropriadas para as novas cédulas da família real. Olha, se você me garantir que terá para pronta entrega até antes do Natal, já vou encomendar algumas para presentear meu pai, irmão e amigos. Você corre apenas um risco. Logo vão dizer que você tem ligações com o Ministro da Fazenda, por isso foi beneficiado com a fabricação das tais carteiras, previna-se (rsrsrsrsrsrs). Genial esta crônica, irônica e muito engraçada, adorei!
ResponderExcluirBjos,
Michelle - Florianópolis - SC
Edward, você está devendo o nome do clube dos tais torcedores que usam carteiras de 5 reais compradas em camelôs para exibir o logotipo do seu time de coração nos botecos da vida. Penso que matei a charada, mas se você ficou atrás da moite, é nela que me escondo também. Tenho um amigo, que mesmo com grana sobrando, tem uma destas, ridícula, com o brasão do time estampado e é mesmo cheio de exibí-la, como um troféu.
ResponderExcluirHoje você amanheceu com a pá virada, Edward, esculhambou de vez com os responsáveis pelo lançamento destas novas cédulas. E a Imprensa ajuda, faz um carnaval danado, está em todos os jornais deste sábado e nos portais da internet. Tem neguinho lá no Morro do Alemão que vai recortar todas elas e enfiar numa destas carteiras de camelôs com o brasão de um urubú ou de um gambá, não demora! Hahahahahahahaha... Só assim para vê-las no bolso.
ABÇS
Juninho - SAMPA
Olá Edward, bom dia!
ResponderExcluirDesta vez pensaram em tudo para não ter que trocar muito cedo esta novas cédulas. Segurança, durabilidade, envernizando-as, e cores bem fortes e vivas para os cegos poderem vê-las. Legal a iniciativa.
Beijinhos,
Priscila - Metodista - SBC
Mais de um bilhão de reais apenas para trocar as cédulas. Sabe o que penso, Edward, deveria o Governo investir num amplo programa de conscientização para que o povo brasileiro deixasse de danificar o nosso dinheiro. Estas novas notas devem mesmo durar, pelo menos no próximo ano, porque sairão apenas as de valores altos, com circulação menor, por isso serão menos danificadas. Mesmo assim logo vão encontrar notas de 50 e 100 rabiscadas e rasgadas.
ResponderExcluirUma pergunta: e a cédula de 10 reais de plástico, alguém tem notícias sobre ela? Lançaram a nota no ano 2000, dizendo que seria mais econômica. Nunca mais fizeram nenhuma nota de plástico, os tais gênios intitulados pelo Edward! Com relação às novas cédulas, elas são muito bonitas, porém não gostei do fato de serem de tamanhos diferentes, sem querer estragar o novo ramo do jornalista Edward de Souza, lançando as carteiras de tamanhos variados. Deveria haver uma padronização de tamanho para facilitar o manuseio bem como evitar a perda das cédulas de tamanhos menores.
Bjos
Gabriela - Cásper Líbero - SP
Oi Edward, engraçadíssima sua crônica, um texto para desopilar o fígado neste final de semana. E que tal se nossos "pardais" aproveitassem para retirar das cédulas a frase "DEUS SEJA LOUVADO"? Poderiam ainda lançar as notas de 500 e 1000 reais! Seria a maior festa entre os mensaleiros e poderiam acondicioná-las com maior comodidade em suas cuecas, por cima transportando um valor maior.
ResponderExcluirBj
Anna Claudia - Uberaba - MG
Estou frustrado, Edward, achei que a foto do Lula seria estampada na parte principal das cédulas e atrás uma garrafa de 51. Desejo-lhe sucesso neste novo empreendimento e reserve para mim uma destas carteiras que passará a fabricar. Se conseguir o material, prefiro as feitas com couro de políticos, chamariz para que a carteira fique sempre cheia. Nada mais atrai tanto dinheiro como políticos.
ResponderExcluirUm bom fim de semana!
Miguel Falamansa - Botucatu - SP
Edward, vc teve uma ideia brilhante, é uma verdadeira mina de ouro "bolar" uma fábrica de carteiras especias para acondicionar as novas cédulas do real. Como estou pertinho de vc, mande-me um e-mail com o endereço que vou, com outras amigas, comprar algumas carteiras como presente de Natal, tá bom? Saltando o assunto, a Anna Claudia sugeriu que tirassem a frase " Deus seja louvado" das novas cédulas, o que seria ótimo, nada a ver o nome de Deus envolvido com dinheiro. Mas o brasileiro é cheio de copiar e fez isso com o dólar, onde também se lê a mesma frase estampada: "in god we trust".
ResponderExcluirUma crônica deliciosa, amei!
Tânia Regina - Ribeirão Preto - SP
Edward, Estava vendo a ilustração acima de seu texto e lembrei-me que o Governo Federal jogou mais dinheiro fora com o Silvio Santos do que com a fabricação das novas cédulas do real. O tal Banco Panamericano do homem faliu, prova que ele não é esse Midas que tanto falam e pra variar, deram um jeito nas esferas federais. Parece-me que o Banco do Brasil, ou a Caixa Federal, comprou 49 por cento das ações desta, desculpe-me o termo, pocilga, que de banco não tem nada, evitando sua falência. A transação de ajuda foi clara, porque, ao comprar 49 por cento das ações, o Governo deixou o comando nas mãos de Silvio Santos, que detem a maioria das ações.
ResponderExcluirO homem do baú está sempre badalando presidentes e ministros em seus programas e quando estendeu o chapéu, foi socorrido e ninguém mais fala deste assunto. Na verdade, se falaram, foi muito pouco. O povo brasileiro está sempre pagando por tudo isso. Quanto ao lançamento das novas cédulas, só há um meio de se evitar esta constante troca. Fabricar apenas moedas de um material puro, de preferência prata ou ouro, como a libra esterlina, assim não tem como o povo destruí-la com facilidade.
Bom fim de semana!
Andressa - Cásper Líbero - SP
R$ 1,15 bilhão é dinheiro pra dedel como diz uma amiga minha. Daria para dar uma melhorada na saúde, ensino ou segurança. O custo/benefício realmente é muito elevado para a impressão desta novas cédulas, Edward. Até hoje nunca encontrei uma só nota falsa em toda minha vida, um dos principais motivos alegados pelo Governo para esta troca. Pode até ser que muitos de vocês já tiveram este problema, não sei. Outra crítica que gostaria de deixar aqui é sobre o tamanho das notas. Já pensaram na desordem que vai ficar uma nota de cada tamanho na carteira? A não ser que a fábrica do Edward dê conta do recado e abasteça com rapidez a praça. Caso contrário, as notas novinhas vão ficar todas amassadas e difíceis para contar em conjunto. E fica a impressão que a tendência é estragarem bem mais rápido. Muito errada a idéia do governo. Foi falta do que fazer.
ResponderExcluirBjos
Martinha - Metodista - SBC
Olá amigos (as)...
ResponderExcluirMuita correria, afinal é um tremendo trabalho ultimar os preparativos para esta nova fábrica de carteiras em Franca, que deverá exportar em breve para a Europa, visto que nosso brilhante Ministro da Fazenda, Guido Mantega, resolveu agora plagiar o Euro e com isso abre boas perspectivas no mercado do exterior. Como um cuidadoso empresário, tomei o cuidado de ir até Brasília para conseguir as medidas exatas de cada cédula e isso estou lhes repassando agora com absoluta exclusividade. Pelo menos penso que é, não li em lugar algum,confiram:
2 reais - 12,1cm x 6,5cm;
5 reais - 12,8cm x 6,5cm;
10 reais - 13,5cm x 6,5cm;
20 reais - 14,2cm x 6,5cm;
50 reais - 14,9cm x 7,0cm;
100 reais - 15,6cm x 7,0cm.
Falando sério. Entre os comentários, li alguns que estão repletos de razão. É preciso conscientizar a população para que pare de destruir o nosso dinheiro. Conheço determinados "jericos" que, sem ter o que fazer, rabiscam notas de real. E o Silvio Santos? Esse é um esperto e se livrou numa boa. Certa vez, ainda no regime militar, no auge do entusiasmo, apresentando seu programa na TV, Silvio Santos rasgou uma cédula no ar. Entregou a metade da nota para uma menina e a outra metade para a colega que a acompanhava. Livrou-se da cadeia por pouco, mas tomou um processo violento dos "milicos" no poder.
Agora vou dormir, estou ansioso para a chegada da segunda-feira, quando vamos ver as novas cédulas do real, para testá-las na nova carteira que estamos lançando. O nome da fábrica, ainda em estudos, deve ser "Carteiras Manteigas", com o refrão "escorregam nos bolsos". Uma homenagem ao nosso Ministro da Fazenda Guido Mantega. Na verdade, apenas as de 50 e 100 reais serão lançadas nesta segunda. Esta última, a de 100 reais, para muitos é como a cabeça do bacalhau, ninguém vê.
Um bom domingo a todos...
Edward de Souza
Caramba, Edward ... Mal tive tempo de conhecer a nota de 100 mangos e já estão trocando? Pena que neste país nada se cria, tudo se copia. Essas notas que estão lançando são um belo e grande plágio do euro. E lá se vão mais de um bilhão nesta brincadeira.........
ResponderExcluirBom domingo!
Bj
Talita - Santos - SP.
Edward, bom dia!
ResponderExcluirSe você insistir que se transformou num empresário, vai acabar nos fazendo acreditar, mas prefiro que continue mesmo em sua profissão, jornalista, não podemos ficar sem seus textos, ora satíricos, como esse de hoje, ora tocantes, como muitos aqui apresentados. Em seu comentário feito ontem, deu para perceber que você pensa como eu e joga parcela de culpa no povo brasileiro, que destrói nosso dinheiro com uma velocidade espantoso. Estava lendo que o tempo de duração de uma cédula, por exemplo, de dois reais, não passa de um ano.
Se levarmos em consideração que o real foi lançado há 15 anos, até que está na hora de ser trocado. Isso porque, durante estes anos todos, cédulas foram trocadas constantemente, destruidas de uma forma preocupante pela população. Não se pode, portanto, culpar o Governo por este gasto agora de mais de um bilhão de reais, colocando cédulas envernizadas que ele acredita sejam de maior durabilidade, mas sim o brasileiro que não ajuda, destruindo notas com ferocidade. Tem muitos que, se pudessem, comeriam dinheiro. Uma campanha de conscientização seria bem vinda, neste sentido!
Beijos, bom domingo!
Larissa - Santo André - SP
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSei não, Edward, posso até estar enganada, mas driblar falsificadores neste Brasil eu pago pra ver. São muitos os motivos alegados pelo Ministro Mantega para a troca destas cédulas, alguns aceitáveis, como por exemplo facilitar a vida dos deficientes visuais, que vão poder manipular com maior facilidade as notas notas e identificá-las pelo tamanho, e a outra torná-las mais duráveis, com o tal de verniz que aplicaram e que eu gostaria de ver. A de plástico não deu certo, grudava uma na outra e quem tinha uma não via a hora de livrar-se dela. Quanto aos ítens de segurança, não acredito que darão resultado. Uma semana depois do lançamento destas notas vamos ouvir que já falsificaram o modelo novo, duvidam?
ResponderExcluirBjos
Vanessa - Campinas - SP
Vanessa, alegar o ministro Mantega que os deficientes visuais, hoje um número considerável, cerca de 16,5 milhões, serão beneficiados com as novas cédulas é conversa mole pra boi dormir. Eles não precisam deste tipo de ajuda, conseguem manipular o dinheiro e saber seu valor com um simples toque de mãos que aprendem estudando o Braille. Vai é dificultar a vida deles e de caixas de bancos que não vão poder deixar notas juntas, serão obrigadas a separá-las, porque as de tamanho menor, caso de dois reais, por exemplo, se soltarão com facilidade e irão cair sem que percebam. Ele quis foi mesmo copiar o euro. Alguém aqui já viu uma cédula de 500 euros? Enorme e nem a fábrica do Edward consegue bolar uma carteira para acondicioná-la, só mesmo dobrando duas vezes. Quanto a esse esquema contra falsificação, também me engana que eu gosto, e concordo com vc, logo vão falsificá-las, como sempre fizeram com as anteriores.
ResponderExcluirBeijos... Bom domingo!
Tatiana - Metodista - SBC
Edward, sorte é que estamos apenas trocando nossas cédulas, e não cortando zeros ou aumentando zeros como das vezes anteriores em que a inflação batia na casa dos 2 mil por cento ao ano. Se bem que neste final de ano surgiu uma pequena ameaça de volta da inflação, mas creio que isso não deve acontecer tão cedo. Pelo menos espero. Sabe de uma coisa, eu achei bonitinhas estas novas notas do real.
ResponderExcluirLegal sua crônica, dei risadas com suas brincadeiras.
Bjos,
Ana Paula - Franca - SP
Olha Edward, tem uma coisa que eu não sei como funciona, e se alguém souber me explicar eu agradeço.
ResponderExcluirComo é que funciona o valor que um país pode emitir de cédulas?
Padre Euvideo.
Boa noite, Padre Euvideo, quem poderia responder melhor sua pergunta seria o nosso prezado Milton Saldanha, jornalista estudioso da área econômica, mas como não sei do seu paradeiro, principalmente num domingão como este, com tangos em muitos salões de São Paulo, atrevo-me a lhe dizer que todos os anos, o Banco Central faz contas para saber quanto deve ser produzido em cédulas e moedas no ano seguinte. Não pode fabricar quanto quiser; só o correspondente ao valor das riquezas que o País possui, acrescentando a previsão das novas riquezas que vai conquistar com o crescimento econômico e as notas e as moedas que ficaram velhas e têm de ser substituídas.
ResponderExcluirO cálculo é complicado, meu caro Padre Euvideo. O BC - como o Banco Central também é chamado - funciona como se fosse um controlador, acompanhando os gastos e os ganhos de empresas e pessoas. A fabricação também não é tarefa fácil. Precisa ser feita com cuidado para impedir falsificação, como estas novas que saem nesta segunda. O papel é especial e chega à Casa da Moeda na forma de grandes folhas, que já vêm com todos os itens de segurança, como a marca d'água, um desenho que só aparece quando é visto contra a luz.
As notas levam nove dias para ficar prontas. Antes disso, a grande folha de papel passa por três impressoras que são responsáveis por marcar as cédulas com números, cores e imagens. Depois é cortada. Cada folha rende 50 notas, que são embaladas e distribuídas pelo BC para os bancos. Cada cédula dura cerca de 10 anos, mais ou menos. Quando está rasgada e velhinha é recolhida e destruída. Vou lhe mandar uma carteira de cromo alemão de presente ainda no final da próxima semana, para que você possa enchê-la com as notas novas de cem reais, prezado padre. Os outros compartimentos, só deixá-los vazios.
Um forte abraço...
Edward de Souza
Meu Amigo Edward
ResponderExcluirNo meio de tanta nota material, eu deixo outra nota diferente: Um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo muito prometedor para ti e toda a família, bem como para todos aqueles que escrevem neste blog.
Beijos
Graça
Olá Graça, minha querida amiga de Portugal, um lindo e maravilhoso Natal a você, extensivo a todos os seus entes queridos. Irei ao seu blog para deixar a minha mensagem de Natal e Ano Novo, minha amiga. Fiquei feliz por ter se lembrado de todos nós!
ResponderExcluirBeijos
Edward
De que lugar dessa República Tupiniquim das Bananas tiraram a brilhante idéia de colocar cada nota com um tamanho. Que horror! Vai ser bom pra na hora da pressa, sair perdendo nota no meio da rua.
ResponderExcluirMargareth - SP
Caros Edward e Euvidio: pois é, o Edward acertou, eu passei o final de semana envolvido com tango, mas também com a distribuição do jornal Dance, que eu mesmo faço, com prazer, porque é um produto realmente artesanal, sem uma estrutura empresarial real. Como fui gentilmente citado pelo Edward, no caso de sua pergunta, Euvidio, quero apenas dizer que ele respondeu de forma brilhante e esclarecedora, dispensando aqui repetições. O guardião da moeda, em todos os sentidos, é o Banco Central. A Casa da Moeda apenas executa o trabalho industrial. O BC precisa ser independente, órgão técnico, para não sucumbir no jogo político do momento. Esta foi uma das razões, entre outras, que me levaram a optar por Dilma na última eleição. Ela defendia essa posição, enquanto Serra queria a quebra desse princípio. Isso, na economia, é questão de extrema importância. E eu voto sempre de olho na proposta econômica, considerando o resto secundário. Agora, ironicamente, há indicios de que a posição de Dilma se aproxima mais ao pensamento do Serra. Durma-se com um barulho desses... Eu não concordo. Na minha visão, que pode mudar conforme os argumentos, ainda acho que a independência do BC é fundamental e indispensável.
ResponderExcluirAbraços!
Milton Saldanha
Olá Saldanha
ResponderExcluirBoa tarde
Você esperava o que? O processo que começou no governo Fernando Henrique vai continuar por muito tempo.
Você já ouviu falar em “sinuca de bico”? Pois é, para sair desse processo econômico, os políticos de qualquer tendência vão ter que rebolar.
Um fraterno abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Agradeço aos meus amigos pelos esclarecimentos alusivos a emissão de moedas.
ResponderExcluirEu sempre carregava essa duvida a respeito.
O que aconteceria se o governo imprimisse as notas na quantidade que ele quisesse, sem a interferência do órgão responsável?
Será que essa bandidagem não faz isso por debaixo do pano?
Padre Euvido.