FLAGRANTES DA VIDA (II)
Chegando ao Rio, início de 1950, depois de ter passado por São Paulo e atuado nas rádios Cruzeiro do Sul - já sucedida por Piratininga no Largo do Patriarca - Bandeirantes e Cultura, andei quebrando pedras para conseguir o primeiro emprego na Rádio Relógio Federal. Minha carteira profissional no Rio carrega até hoje a glória de ter a assinatura de um dos mais importantes locutores do país: Cesar Ladeira. Ele havia sido da Rádio Mayrink Veiga e lia, na Rádio Nacional do Rio, às 13h, a “Crônica da Cidade” de Genolino Amado. Casou-se ele com a atriz Renata Fronzi, expoente do teatro de comédia e rádio-atriz de destaque.
Na história do rádio brasileiro, há que registrar-se a Rádio Nacional em certo momento, dando microfonia no Brasil com seus programas. A programação de auditório animada por Manuel Barcelos, às quintas-feiras, Cezar de Alencar no sábado, Renato Murce e Paulo Gracindo em apresentações especiais, descobriam astros e estrelas como Agnaldo Rayol, Nora Ney, Jorge Goulart, Ângela Maria, Cauby Peixoto, Dolores Duran, Francisco Carlos, Maysa, Anísio Silva, Dóris Monteiro, Lúcio Alves, Camélia Alves e Luiz Gonzaga que chegavam para juntarem-se aos já consagrados Vicente Celestino, Elizete Cardoso, Silvio Caldas, Marlene, Orlando Silva, Emilinha Borba, Nelson Gonçalves, Araci de Almeida, Ciro Monteiro, Ademilde Fonseca, Francisco Alves, irmãs Batista que o Rio Grande mandou - Linda e Dircinha - Izaurinha Garcia, Trio de Ouro, Gilberto Alves, Dalva de Oliveira, Ivon Cury, Heleninha Costa, Gilberto Milfont e Carlos Galhardo.
O Brasil ficava em silêncio quando os clarins anunciavam a potente e límpida voz do gaúcho Herón Domingues na apresentação do Repórter Esso.
No domingo, às 12h, uma voz era ouvida em todo o país: “quando os ponteiros do relógio se encontram no meio do dia, o Brasil se encontra com o Rei da Voz, Francisco Alves”. Sua morte em acidente ocorreu na via Dutra, altura de Pindamonhangaba, num sábado, 27 de setembro de 1952. O Rio de Janeiro ficou de luto e o Brasil chorou, em convulsão. Eu estava lá.
Os lares brasileiros viviam grandes emoções todas as noites com a radionovela “O direito de nascer”, em que o par romântico, artistas Nélio Pinheiro e Ísis de Oliveira arrancava suspiros dos ouvintes ainda não conhecedores do processo televisivo. Durante o forte sucesso que viveram seus intérpretes, viajamos todo o Brasil, Ísis, Nélio, o violonista Cezar Moreno e eu, fazendo apresentação de espetáculos, em finais de semana.
No Rio, o primeiro concurso de que participei para locutor foi na Rádio Clube do Brasil, depois Radio Mundial, atual Globo que, adquirida por Alziro Zarur, fundador da Legião da Boa Vontade, transformou-se em emissora da LBV. Fui reprovado. Havia naquela época a expressão: “sua fala é muito paulista” e a minha estava assim qualificada. Era membro da banca julgadora uma explosão de voz bonita dos microfones nacionais, locutor dos mais conceituados, mais tarde conhecido e famoso como apresentador de show e Rei das Mulatas, - lindas - de quem me tornei amigo: Oswaldo Sargentelli. Meu trajeto incluiu trabalhar com Chico Anísio na Radio Mayrink Veiga, ele então somente redator de humorismo para um programa de auditório do Trio de Osso: Lamartine Babo, Yara Salles e Heber de Bôscoli. Já naquele momento, Chico muito jovem, tinha nível intelectual e inteligência invejáveis indicando seu sucesso que haveria de chegar à estrutura do rádio brasileiro. A Mayrink pertencia ao empresário Antenor Mayrink Veiga, responsável por inúmeros sucessos desde 1926. Passou, posteriormente, ao domínio de Leonel Brizola, polêmico político que ali, ao microfone, concitou a atenção brasileira propondo o movimento de criação do Grupo dos 11. Embora se atribuísse ao deputado Miguel Leuzzi, diretor da Rede Piratininga de Rádio; a propriedade verdadeira da emissora, comentava-se: era Brizola o dono. A legislação e segurança nacional, sempre, na área da radiodifusão, determinaram posturas irretorquíveis.
Os personagens aqui citados, em sua quase totalidade, me deram a honra de relação bastante estreita. Se me permitem, farei referência a um deles: Anísio Silva me impôs ouvi-lo longas noites no Largo do Machado, em frente ao Restaurante Café Lamas, sentados na mureta do lago ali existente, sempre acompanhado do ritmo de sua caixa de fósforos. Eram suas canções que venderam depois, mais de dez milhões de exemplares. “Alguém me disse”, toquei-a em meu programa na emissora Continental pela primeira vez - inédita - muito mal gravada em acetato, de um arremedo de estúdio do edifício Dark, próximo ao Largo da Carioca... (continua)
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José Reynaldo Nascimento Falleiros (Garcia Netto), 81, é jornalista, radialista e escritor francano. Autor dos livros Colonialismo Cultural (1975); participação em Vila Franca dos Italianos (2003); Antologia: Os contistas do Jornal Comércio da Franca (2004) e Filhos Deste Solo - Medicina & Sacerdócio (2007). Cafeicultor e pecuarista, hoje aposentado. A série Relembranças será editada em cinco capítulos semanais, às quintas-feiras, em que o profissional revisita, com sua memória privilegiada, flagrantes da vida que fazem parte da história de nosso país.
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Bom dia, amigos e amigas!
ResponderExcluirJosé Reynaldo Nascimento Falleiros, nosso já popular e conhecido Garcia Netto publica, hoje, o segundo capítulo da Série Relembranças, Flagrantes da Vida - visita de um memorialista privilegiado à história do rádio brasileiro, que também fez e contou a história deste país.
Garcia Netto, em suas Relembranças, resgata e recupera passagens importantes da sua vida profissional, os lugares em que trabalhou, os amigos que fez e os colegas com quem dividiu o seu enorme talento.
Escusado dizer, aqui, que Garcia Netto é um homem de mil talentos - navegou nas ondas do rádio trabalhando em múltiplas funções nas emissoras em que atuou:
Iniciou atividades no rádio em 1944, como locutor na Rádio Clube Hertz S/A, em Franca, SP. Como radialista exerceu as funções de locutor de cabine, animador de auditório, noticiarista, narrador, radioator, repórter e redator.
Atuou nas emissoras: Rádio Cultura (SP); Rádio Cruzeiro do Sul (SP); Rádio Bandeirantes (SP); Rádio Mairinque Veiga (RJ); Radio Mauá (RJ); Rádio Relógio Federal (RJ); Emissora Continental (RJ); e também na TV Cultura (SP).
Com função administrativa em radiodifusão: Rádio Clube Hertz: diretor-gerente; Rádio Tinguí, de Curitiba, PR: diretor-gerente;
Rádio São Paulo, capital: diretor;
Rádio Cultura (AM) e Rádio Cidade transformada em Melody (FM), de Ribeirão Preto: diretor- presidente.
Foi fundador das emissoras: FM Cidade Ribeirão Preto, (atual Oi); FM Hertz de Franca e AM Rádio Hertz de Franca Ltda., nas quais exerceu a presidência.
Um currículo invejável que o credencia a escrever as memórias do rádio brasileiro, cujos capítulos emocionantes aqui se desenrolam!
Um abraço a todos e boa leitura!
Olá Garcia Netto
ResponderExcluirProblemas de saúde me impediram de comentar seu artigo inicial.
Leio agora com satisfação essas reminiscências (que também são minhas).
Praça Patriarca! Uma época em que os bondes ali tinham seu ponto inicial com linhas para Casa Verde e outros bairros paulistanos. A primeira escada rolante na Galeria Prestes Maia com seus salões para exposições de arte.
As efervescentes ruas Direita, São Bento e imediações. Lembra-se?
A Rádio Record, localizada na Rua Quintino Bocayuva esquina com Direita.
Os cinemas Alhambra, São Bento, Rosário...
Os cantores mencionados por você. O dia da morte de Francisco Alves, o Brasil chorou!
A primeira imagem de TV no aparelho instalado na vitrine no edifício da Ligth, na Praça Ramos de Azevedo com Xavier Toledo...
Obrigado Garcia por trazer a baila tão gratas lembranças.
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Além de profissional do rádio, Garcia Netto também atuou na política, como assessor de Blota Junior no gabinete da secretaria de Comunicação do Governo de São Paulo e como assessor de João Goulart, quando ministro do Trabalho.
ResponderExcluirTambém encontrou tempo e gosto para as atividades empresariais de cafeicultor e pecuarista!
Bom dia Sr. Garcia Netto!
ResponderExcluirSou fã número um de rádio e minha frustação foi não ter seguido essa carreira, já disse isso aqui para o Edward e o Lavrado, dois brilhantes radialistas e jornalistas deste blog. Por essa razão acompanho com interesse todo esse seu relato, que começou semana passada, com a destruição do Palácio Monroe, no Rio. Senhor Garcia Netto, a Rádio São Paulo que o senhor dirigiu é a mesma que meus pais contam que fazia o maior sucesso, décadas passadas, com a transmissão de novelas?
Parabéns pela série e meus cumprimentos a Nivia e a Cris pelas ilustrações. Ficou sensacional...
Tanaka - Osasco - SP.
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ResponderExcluirÔi José Reynaldo. Tudo bem, Garcia Netto? (rssssss...). Posso chamá-lo pelos dois nomes? Eu não o conheço pessoalmente, mas tenho certeza que seus amigos e amigas só o chamam de Garcia Netto, estou errada? Estou acompanhando essa série que o senhor escreveu, embora o relato data da época dos meus avós, cujas histórias ouvi muito, principalmente de Francisco Alves, que vovô chamava de "Chico Viola". Vovô contava que o "Rei da Voz" tinha verdadeiro pavor de viajar de avião e seguiu para o Rio de carro, quando houve o acidente que o matou queimado. Viu como sei um pouco da história?
ResponderExcluirEu era fanática pelas histórias contadas pelos meus avós e ainda ouço muitas de meus pais. Desses cantores citados pelo senhor, muitos ainda estão entre nós, como Cauby Peixoto e Angela Maria, entre outros. Entendo pouco de rádio, mas adoro ouvir relatos históricos como os seus. Já me acostumei a gostar desde que passei a ler as crônicas de rádio da dupla Oswaldo Lavrado/Edward de Souza aqui no blog. As suas, Garcia Netto, são bem mais antigas, maravilhosas como as que eles contam.
Beijos e fico no aguardo da próxima!
Gabriela - Cásper Líbero - SP.
Amigas e amigos: realmente, perdi o trono como memorialista deste espaço. Garcia Netto é a História em pessoa, tem uma trajetória notável, viveu ao vivo grandes e emocionantes momentos e compartilhou do contato com personagens ultra famosos. E, com 17 anos a mais do que eu, já trabalhava em rádio quando eu nem tinha nascido. Entrego a ele a coroa com todas as honras e curvando-me em reverência, pois temos aqui no blog não um novo colaborador, mas uma preciosidade e uma referência do radialismo brasileiro. Apaixonado como sou por História e memória, leio Garcia Netto sempre querendo mais, buscando detalhes que ele fica nos devendo. Só a morte do Francisco Alves, de que me recordo, comoveu o país inteiro, renderia uma crônica inteira. Escreva Garcia Netto, porque essa contribuição não posso dar, eu era muito criança. Fantástico! Parabéns!
ResponderExcluirBeijos a todos!
Milton Saldanha
Caro Garcia Netto, meus aplausos, você realmente, como disse o jornalista e amigo-irmão Milton Saldanha, é a história viva do rádio. Quando eu o convidei para escrever nesse espaço que é de todos nós, brilhantemente tocado pela querida Nivia Andres, já tinha avisado aos mais chegados que você tinha uma bagagem de se tirar o chapéu. Hoje eu o conheço pessoalmente, já o visitei em seu apartamento e tive a oportunidade de me sentar ao seu lado em algumas festividades quando juntos tomamos um drinque e conversamos muito sobre rádio e sua história.
ResponderExcluirQuando comecei em rádio eu tinha apenas 16 anos e comandava um programa de grande audiência na Rádio Piratininga de Franca, posteriormente Rádio Difusora, isso na década de 60. A rádio, o Garcia se lembra, ficava no centro da cidade, na rua do Comércio e hoje pertence ao Grupo GCN de comunicação, cujo carro chefe é o Jornal "O Comércio da Franca", onde tenho minha coluna e também onde escreve, sempre às terças, o Garcia Netto.
Disse isso porque foi exatamente nesta época, que ouvi falar de Garcia Netto, então ocupando cargo de chefia junto às emissoras coligadas, grupo que lutava para manter a liderança contra esse que eu trabalhava, a Rede Piratininga de Rádio. E quando falavam em Garcia Netto já o faziam com enorme respeito, pelo grande radialista e pelo comandante firme e severo que se mostrava. Muitos e muitos anos depois e eis que me encontrei frente a frente com Garcia Netto numa solenidade na Câmara Municipal de Franca onde fomos homenageados.
Depois disso trocamos idéias e livros, ficamos amigos e hoje aí está o Garcia nos premiando com essa série que passa a ficar na história desse blog. Esse capítulo de hoje me traz recordações, prezado Garcia Netto. Uma delas conto agora, até porque, nunca me esqueci do fatídico dia em que morreu Chico Alves.
Eu brincava no fundo do quintal de minha casa, mal tinha aprendido a andar, quando meu tio chegou aos gritos e chorando, acreditem, dizendo que o Rei da Voz tinha falecido em acidente de carro na Dutra. Mamãe correu para ligar o rádio, exatamente na Nacional do Rio e teve a informação confirmada. Esse meu tio, ainda vivo, com 78 anos hoje, era fanático pelo Francisco Alves e essa passagem marcou minha infância. Para minha mãe e esse meu tio, foi o dia mais triste de suas vidas. Veneravam Chico Alves, como grande parte dos brasileiros. Todo o Brasil fechou-se em luto.
Lendo Garcia Netto, os que não viveram esse tempo, vão aprender muito, quem viveu, certamente vai ter muitas e saudosas lembranças! Meu espaço está esgotado. Um forte abraço a você, querido amigo Garcia Netto e a todos deste blog.
Edward de Souza
Oiê, amigos (as)
ResponderExcluirBrilhante senhor Garcia Netto; essa é a minha praia: o rádio. Maravilhoso seu artigo de hoje do nosso blog, agora comandado pela competende Nivea Andres e a batutoa do "maestro" Edward de Souza, criador deste espaço.
Como no começo dos anos 50 era eu pré-adolescente e já amante do rádio, lembro-me de todos os nomes citados em seu artigo. A então a "Era do Rádio", nada mais mistico e glorificado.
Recordo do locutor Garcia Netto, porém não lembro qual o prefixo, mas isso não importa. Temos, então agora, neste blog, uma lenda viva integrante da mais rica, importante e gratificante época do rádio, e isso é sensacional.
Mesmo jornalista, labutei muito para um dia chegar ao rádio e, felizmente, consegui. Dediquei, ao rádio, com puro amor e idealismo, saborosos e gratificantes 35 anos de minha humilde existência.
Postei, aqui neste bloq, ao menos uns dez artigos rememorando nossa experiência nas extasiantes ondas "marconianas" e outros relatos, que, com a aquiecência de dona Nivea e do senhor Edward, serão agui publicados.
Obrigado, caro Garcia Netto, pela volta aos anos dourados do maior e mais completo (até hoje) veículo de comunicação de todos os tempos..
O RÁDIO
abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Ôi Garcia Netto!
ResponderExcluirChegando de viagem logo li os posts atrasados do blog e uma das crônicas, a primeira dessa série que você (permita-me o você?) escreve, logo chamou minha atenção, sobre a destruição do Palácio Monroe, que eu não conhecia e que depois, pesquisando, aprendi muito sobre ele e toda aquela época. Acabo de ler a segunda dessa série que para mim é tudo novidade. Já ouvi falar de muitos cantores e cantoras desses citados por você hoje, e lhe pergunto: o Rio de Janeiro, pelo seu relato, deixava São Paulo para trás na época, não é verdade? O motivo seria o Rio sediar a Capital do Brasil?
Hoje, pelo visto, mesmo a Globo mantendo seu cast de atores e atrizes no Rio, mesmo os apresentadores dos principais telejornais, São Paulo é mais procurada pelos cantores e cantoras, até porque gira mais dinheiro, ou estou errada? Já não se fala tanto em rádios do Rio e as de São Paulo, pelo menos que tenho conhecimento, são respeitadas e ouvidas. O que mudou daquela época para esta?
Beijos e parabéns pela série brilhante!
Liliana Diniz - FUABC - Santo André - SP.
Boa tarde Garcia Netto!
ResponderExcluirCom muita alegria estou lendo esse segundo capítulo dessa série maravilhosa que tantas e tantas recordações dos velhos e bons tempos nos traz, como adiantou o Edward de Souza em seu comentário. Também me lembro de grande parte desses cantores e dessas emissoras de rádio. A Rádio Nacional do Rio, para quem não sabe, tinha uma audiência que hoje em dia só se compara a da TV Globo. O Brasil inteiro parava para ouvir Cesar Ladeira apresentando os grandes ídolos ao vivo. E eram muitos. A Rádio Mayrink (era com K, não?) Veiga meu pai era vidrado e vivia também sintonizado ouvindo seus programas. Ora a Nacional, ora a Mayrink Veiga. Eu ainda menino me encostava ao lado do rádio de válvulas que demorava para esquentar e ouvia todas as programações da época. Muitas e muitas saudades!!!
Obrigado pelo resgate de nossa memória, Garcia Netto, estou seguindo com atenção essa série no blog!
Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.
Senhor Garcia Netto, para nós estudantes de jornalismo (também curso Letras), onde o rádio também entra, essa série escrita neste blog é um verdeiro tesouro. Já enviei e-mail para muitas amigas para acessarem esse blog. Eu acabo de imprimir essa série de hoje, já havia feito isso com a primeira, e vou guardar todas elas. Muito bom mesmo. Vamos aprendendo sempre e com aulas de um mestre. Seu currículo é de dar inveja a qualquer profisssional da área, creia!
ResponderExcluirBeijos e parabéns!
Andressa - Cásper Líbero - SP.
Grande Garcia Netto, receba o abraço desse seu amigo leonino aqui de Franca, seu fã de carteirinha. Até que enfim você resolveu tirar do baú todas essas histórias maravilhosas de sua vida. O Edward já havia me contado que um dia ainda faria você trazer a público toda essa sua experiência em rádio. Meu parabéns e apareça no Lions, estamos à sua espera!
ResponderExcluirAbração,
Marcelo Nalini - Franca - SP.
Olá Garcia Netto, estou adorando essa série e conhecendo um pouco da história do rádio! Muito bom mesmo, meus cumprimentos. Esse blog é super legal.......
ResponderExcluirGiovanna - Belo Horizonte - SP.
Amigos do blog de ouro,bôa noite.
ResponderExcluirAcompanhamos com muito interesse a série de Garcia Netto, esse sim um ícone da midia falada e escrita.
Aguardemos os capitulos finais para completar a lição sôbre a verdadeira historia do Radio por quem a viveu.
Abraços Garcia Netto, Abraços Nivia Andres (interina de nosso blog) e abraços aos demais amigos.
Edward, aguardamos a sua pronta recuperação.
Admir Morgado
Praia Grande SP
Ôi Garcia Netto, tenho uma curiosidade depois de ler sua crônica, segunda dessa série imperdível. O sotaque. Em teste que você fez numa emissora carioca, de acordo com seu relato, acabou sendo reprovado porque tinha a pronúncia paulista. É uma velha rixa entre paulistas e cariocas. Sei que tem nesse blog amigas estudantes que moram no Rio e não quero aqui criar nenhum atrito com elas, mas fica uma dúvida: qual a pronúncia melhor para ráido, ou isso é bobagem? Os cariocas puxam os esses e engolem os erres. Os paulistas cantam um pouco quando falam, enfim...
ResponderExcluirBeijos, estou adorando essa série!
Priscila - Metodista - SBC.
Boa noite, Sr. Garcia Netto!
ResponderExcluirAcho maravilhoso todo esse seu relato e essa rica história profissional que o senhor apresenta neste blog. Vi no seu currículo que o senhor já escreveu alguns livros. Porque não escreve outro con todos essas histórias do rádio? Com todos esses artistas famosos citados nessa série e essas conhecidas emissoras de rádio que fizeram sucesso no Brasil, seu livro, bem divulgado, seria recordista de venda. A amostra que nos dá neste blog prova isso. Repito, uma história fantástica, rica, premiando esse blog que é um dos melhores, senão o melhor da Internet hoje.
Beijos,
Bruna - Universidade de Juiz de Fora/MG
Garcia Netto, o senhor passa a ter uma grande responsabilidade neste blog. É agora o mais velho dos jornalistas e radialistas que aqui escrevem e, por desistência do Milton Saldanha, passa a ser a melhor memória do blog. Com essa série de décadas passadas, o Senhor, sem dúvida, tem uma memória privilegiada. Pode nos contar o segredo para se chegar nessa idade com tanta vitalidade e memória de elefante? Estou simplesmente amando essa série, mesmo não tendo vivido essa época. E como eu gostaria de ter vivido nesse tempo, sem violência, sem drogas, podendo sair às ruas sem medo e curtir a madrugada. Que delícia!
ResponderExcluirTatiana- Metodista - SP.
Amigos do blog. Boa noite.
ResponderExcluirDe imediato devo registrar o fato de que, se aqui estamos contando causos, é porque uma tribuna foi criada em momento de muita lucidez pelo companheiro Edward. Acrescente-se a isto a diligencia da Nívia dando uma trégua ao velho radialista e jornalista no momento em que sua saúde exigiu. Ela vem desempenhando suas atribuições com tanto amor e zelo, cuidado que está nos unindo cada vez mais, procedimento que só nos engrandece a todos. Incluir a Cris é obrigatório pelos efeitos da maquiagem que dá aos nossos textos. Também não haveria eco algum sem a existência de leitores. A elevação, a consciência parlamentar, a abertura do debate sobre as muitas questões, dignificam nossa tribuna. Todos juntos, somos uma equipe e, a ela me dirijo agora para agradecer os encômios que cantam em meu louvor. Muitos dos subscritores de comentários fizeram para mim, o melhor, inquirir-me de maneira inteligente sobre alguns fatos. De minha parte, estarei feliz em aclarar os aspectos colocados com objetividade lúcida.
Se todos concordarem e, havendo validação de nossa regente Nívia, farei um apanhado geral para no final em resenha completa esclarecer a todos até que se torne claro cada questionamento. Acho que assim iremos valorizar o trabalho e a capacidade de observação dos leitores, que percebo muito boa e interessada.
Quanto ao amigo Milton Saldanha, informo que entendo que somente a união promove bem estar e crescimento. A mesma união de que falo, carrega altos ganhos para o saber. Ele não deve abdicar de nada e, eu não devo vaidosamente assumir nada. Unir nosso gosto pela história ampliará o numero de conhecedores e naturalmente o rol de multiplicadores.
Envaidecido agradeço aguardando decisão de como proceder.
Garcia Netto
ET. Priscila, oportuna sua pergunta será respondida.
Caríssimos Garcia Netto e Tatiana: fiz apenas uma brincadeira, homenageando nosso Garcia Netto. Na verdade, aqui ninguém é rei de nada, somos todos iguais. A diferença é que eu era o mais antigo da turma (em idade) e agora chega alguém que nasceu antes. Não estou renunciando a nada, continuarei escrevendo aqui sempre com imenso prazer e alegria.
ResponderExcluirBeijos!
Milton Saldanha
Boa tarde Garcia Netto.
ResponderExcluirGaroto, ler o que você escreve é simplesmente ouvir uma música suave.
Você é sem dúvida a história viva do rádio Brasileiro,essas preciosidades citadas ouvi muito quando criança,meus pais adoravam,mas fiquei apaixonada pela voz da Maysa e sua história quando assisti a minissérie:Quando
fala o coração.
Enquanto lia seu relato, fiquei imaginando quanta cultura o Brasil dispõe e muitas vezes passa e ninguém se lembra,isto sim são músicas para se ouvir,diferente das que fazem sucesso nessa década.
Não perco um artigo seu no Jornal Comércio da Franca,e assim que possível quero ler os livros escritos por você,que tenho certeza ser de muita cultura e bom gosto.
Continue fazendo parte desse time de ouro,afinal só os melhores,os mestres merecem estar aqui.
Quero conhecê-lo pessoalmente, deve ter muita história pra contar.
Abraçossssssssssssssssssss.
ANA CÉLIA DE FREITAS.
Boa tarde a todos!
ResponderExcluirFaço eco a todos os comentários aqui postados de elogio à impressionante lucidez do Garcia.
Necessário enaltecer que além de ótima memória ele é extremamente atualizado e pode discutir qualquer assunto que esteja rolando atualmente. Precisamos convence-lo, como foi sugerido aqui, a levar adiante estas memórias, organizar e escrever tudo o que sabe, é muita coisa!!
Posso lhes garantir que melhor do que ler é poder ouvi-lo, com sua oratória irretocável. Lá em casa o apelido do Garcia é GPS, de tão antenado!! Palavra do seu filho!
José Reynaldo
Franca SP
Gostei muito dos artigos deste blog, mas como primeira visita, penso apenas que não deveriam tratar de assuntos religiosos, como li acima. Cada um dos frequentadores deste blog certamente tem sua crença, ou não tem nenhuma, e isso cria um certo mal estar entre os participantes. Essa apenas uma opinião, sem querer ofender ou desprezar o articulista ou articulistas que escrevem sobre tema religioso. Gostei muito das reminiscências de Garcia Netto, interessantíssimas. Nos transportam para a época de ouro do nosso rádio! Crônicas descontraidas e alegres, com gosto de saudade, agradam sempre.
ResponderExcluirMuito obrigado a todos e me desculpem pela intromissão!
Luiz Gustavo Medeiros - Betim - MG