Quando o Barão de Coubertin criou as Olimpíadas Modernas jamais imaginou que o espírito das competições e dos competidores chegasse a ficar atrelado intrinsecamente aos valores monetários e que a conta bancária dos competidores determinasse empenho de cada concorrente. De uns anos a esta parte centenas de atletas, nas mais diferentes modalidades, foram flagrados no exame antidoping, recurso utilizado para aumentar a resistência e, assim, levar o competidor à vitória, mesmo comprometedora.
Há muitos anos, talvez até a década de 70, o doping era aplicado em cavalo de corrida e, nesses casos, o flagra tirava do vencedor da prova o prêmio consagrado aos melhores. Com o passar do tempo descobriram que o ser humano também poderia render mais com alguma substância especial injetada no organismo, via oral ou venosa, e assim obter vantagens sobre os demais concorrentes. Com isso, os inocentes e gratificantes esportes olímpicos rechearam o noticiário esportivo e policial de notícias envolvendo atletas dopados. No futebol, eram raros os casos de alguém que se submetesse a esse tipo de artifício para alcançar a vitória em campo. Afinal, nesse esporte seria necessário dopar 11 jogadores mais os reservas, missão considerada supostamente impossível. No entanto, já na década de 70 descobriram que "rebitando" um ou dois a coisa poderia pender para o time necessitado da vitória e de algumas cobaias (jogadores) ávidos pela fama urgente, porém efêmera. Falcatruas descobertas, atleta e clube punidos. A Fifa, entidade que comanda o futebol mundial, cujo poderes se assemelha aos da ONU e a mais rica de todas as instituições do planeta, é implacável com os dopados e aplica rigorosas punições que chegam até a eliminação dos infratores desse quesito. Mesmo assim, no futebol, pipocam casos de dopados com esta ou aquela substância considerada pelas leis esportivas como doping.
No milionário e sofisticado circo da Fórmula 1, as manobras, sem trocadilho, não são diferentes. Nos últimos cinco anos as maracutaias, ao menos as que vieram a público, deixaram ruborizados os adeptos de dom Corleone, coronel da máfia mundial nos anos 30. O brasileiro Rubens Barrichello teve que puxar o freio de mão para Michael Schumacher ganhar uma corrida na Europa e Nelsinho Piquet, por sinal outro brasileiro, concordou em bater o carro para dar a vitória ao seu companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso. No primeiro caso, alegaram cumprimento de contrato entre Barrichello e a Ferrari, que tinha como primeiro piloto o alemão, portando com prioridade sobre o espírito esportivo da competição. No segundo, amplamente divulgado nos últimos dez dias, custou a cabeça de dourados caciques donos do circo e a "morte" prematura do menino. Nelsinho afundou e respingou a lama da malandragem no pai, Nelson Piquet, orgulhosamente detentor de dois títulos mundiais, também da Fórmula 1.
Voltando ao futebol, paixão maior do brasileiro, os clubes vendem mando de jogos; o torcedor é relegado a simples contribuinte; a televisão monta a tabela com datas, horários e locais de acordo com seus interesses; o Ministério Público e a Polícia determinam quantos e quem pode ir ao estádio; as uniformizadas ocupam pela truculência os melhores lugares; e o Estatuto do Torcedor, elaborado para fazer prevalecer o direito do apaixonado por este esporte, é simplesmente "letra morta".
Apenas para lembrar, somente este ano vários clubes infringiram a regras: O Oeste de Itápolis inverteu o mando de jogo com o Santos e atuou no Pacaembu quando a partida seria em Itápolis; Palmeiras e Corinthians jogaram duas vezes em Presidente Prudente; o São Caetano enfrentou o Corinthians em Rio Preto; o Santo André jogou com o Palmeiras em Ribeirão Preto e agora o mesmo Santo André inverte o mando e também joga com o São Paulo em Ribeirão Preto. Tudo na contramão do que determina o Estatuto do Torcedor. Enfim, mudou a década, o século e o milênio e, por imposição da globalização e da modernidade, decretaram a morte do espírito esportivo, simplesmente substituída pelo valor monetário e pelo impulso que a vitória possa dar à conta bancária do atleta e seus patrocinadores.
A menina Jade Barbosa, 15 anos, que sonhava com substanciais medalhas douradas nos próximos jogos olímpicos, segue vendendo camisetas no Rio de Janeiro para juntar trocados que possam, ainda, salvar seus puros e inocentes devaneios juvenis de um dia subir ao pódio com o ouro balançando orgulhosamente ao lado de seu coração de menina. Pelos rumos tomados pelo esporte, em todas as modalidades, certamente o Barão de Coubertin, está em pé no sepulcro em que jaz, incrédulo pelos atalhos tortuosos que norteiam o espírito olímpico.
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No milionário e sofisticado circo da Fórmula 1, as manobras, sem trocadilho, não são diferentes. Nos últimos cinco anos as maracutaias, ao menos as que vieram a público, deixaram ruborizados os adeptos de dom Corleone, coronel da máfia mundial nos anos 30. O brasileiro Rubens Barrichello teve que puxar o freio de mão para Michael Schumacher ganhar uma corrida na Europa e Nelsinho Piquet, por sinal outro brasileiro, concordou em bater o carro para dar a vitória ao seu companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso. No primeiro caso, alegaram cumprimento de contrato entre Barrichello e a Ferrari, que tinha como primeiro piloto o alemão, portando com prioridade sobre o espírito esportivo da competição. No segundo, amplamente divulgado nos últimos dez dias, custou a cabeça de dourados caciques donos do circo e a "morte" prematura do menino. Nelsinho afundou e respingou a lama da malandragem no pai, Nelson Piquet, orgulhosamente detentor de dois títulos mundiais, também da Fórmula 1.
Voltando ao futebol, paixão maior do brasileiro, os clubes vendem mando de jogos; o torcedor é relegado a simples contribuinte; a televisão monta a tabela com datas, horários e locais de acordo com seus interesses; o Ministério Público e a Polícia determinam quantos e quem pode ir ao estádio; as uniformizadas ocupam pela truculência os melhores lugares; e o Estatuto do Torcedor, elaborado para fazer prevalecer o direito do apaixonado por este esporte, é simplesmente "letra morta".
Apenas para lembrar, somente este ano vários clubes infringiram a regras: O Oeste de Itápolis inverteu o mando de jogo com o Santos e atuou no Pacaembu quando a partida seria em Itápolis; Palmeiras e Corinthians jogaram duas vezes em Presidente Prudente; o São Caetano enfrentou o Corinthians em Rio Preto; o Santo André jogou com o Palmeiras em Ribeirão Preto e agora o mesmo Santo André inverte o mando e também joga com o São Paulo em Ribeirão Preto. Tudo na contramão do que determina o Estatuto do Torcedor. Enfim, mudou a década, o século e o milênio e, por imposição da globalização e da modernidade, decretaram a morte do espírito esportivo, simplesmente substituída pelo valor monetário e pelo impulso que a vitória possa dar à conta bancária do atleta e seus patrocinadores.
A menina Jade Barbosa, 15 anos, que sonhava com substanciais medalhas douradas nos próximos jogos olímpicos, segue vendendo camisetas no Rio de Janeiro para juntar trocados que possam, ainda, salvar seus puros e inocentes devaneios juvenis de um dia subir ao pódio com o ouro balançando orgulhosamente ao lado de seu coração de menina. Pelos rumos tomados pelo esporte, em todas as modalidades, certamente o Barão de Coubertin, está em pé no sepulcro em que jaz, incrédulo pelos atalhos tortuosos que norteiam o espírito olímpico.
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Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin .
..Educador francês nascido em Paris, no dia 1º de janeiro de 1863, o principal idealizador e um dos fundadores dos Jogos Olímpicos modernos. Descendente de uma família nobre, cujos antepassados receberam o título de nobreza (1471) durante o reinado de Luís XI. Quase um século depois, um de seus ascendentes adquiriu o Senhorio de Coubertin, perto de Paris (1567), que se tornou o nome de nobreza da família. Formando na Universidade de Ciências Políticas, optou pelo ideal pedagógico em vez da carreira militar e dedicou-se à reforma do sistema educacional francês. Mesmo sem ser um atleta, apresentou na Universidade Sorbonne, em Paris, um estudo sobre Os exercícios físicos no mundo moderno (1892) e mostrou o projeto de recriar os Jogos Olímpicos. Apesar da pouca repercussão, não desistiu e, dois anos depois, numa convenção internacional realizada na própria Universidade de Sorbonne, conseguiu (1894) a promessa dos gregos de abrigar os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna. Naquele mesmo ano foi criado o Comitê Olímpico Internacional, o famoso COI, com o objetivo de organizar a cada quatro anos uma nova edição dos Jogos, promovendo, assim, a união entre os países. Certo de que a Grécia havia atingido o domínio da Idade Antiga por causa do culto ao corpo e ao esporte, o barão passou a pregar a realização dos novos jogos, passando pelos Estados Unidos, Inglaterra e Prússia tentando fortalecer a difícil idéia. Assim, os Jogos Olímpicos renasceram, após quase 16 séculos depois da proibição de sua realização (393) pelo imperador bizantino Teodósio I, cuja primeira edição foi marcada para a cidade de Atenas (1896). Sem financiamentos oficiais, a organização da competição, a preparação a cidade, a construção do estádio e de um hipódromo para a disputa, tornou-se possível graças a uma generosa contribuição do bilionário arquiteto egípcio Georgios Averoff. Com o Barão de Coubertin como presidente do COI e com a colaboração do grego Demetrius Vikelas (1835-1908), no dia 6 de janeiro (1896), finalmente a chama olímpica pôde brilhar novamente e recomeçavam os Jogos Olímpicos, com a presença de 311 atletas não profissionais nas disputas, representando de 13 países. Esse histórico desportista gastou praticamente toda sua fortuna para colocar em prática o sonho da Olimpíada. Deixou a presidência do COI (1925) e morreu aos 74 anos, pobre e isolado, em Genebra, na Suíça. Posteriormente, como forma de reconhecimento, seu coração foi transportado para Olímpia, onde repousa até hoje em um mausoléu. Curiosamente seu lema O importante não é vencer, mas competir, e com dignidade, não é de sua autoria e teria sido criado pelo bispo de Londres em um ato religioso (1908).
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Oswaldo Lavrado é radialista e jornalista radicado no Grande ABC.
Oswaldo Lavrado é radialista e jornalista radicado no Grande ABC.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá meu amigo Lavrado
ResponderExcluirExcelente artigo.
Como se pode entender, onde houver dinheiro rolando, entre outros interesses, sempre haverá cambalachos. O Mundo é assim desde seus primórdios. Afinal, salvo algumas raras exceções, o homem deixa-se corromper ou corrompe para atingir ou conservar o tal “status”.
No esporte não poderia ser diferente. Aqueles que usam de subterfúgios para ganhar prêmios e de destacar perante a sociedade mostram seu mau caráter. Jamais ele se julgará um vencedor intimamente. O remorso provavelmente o acusará constantemente e será um infeliz. Sabe que não venceu daí...
Um abraço
Paz. Muita Paz.
J. Morgado
Bom dia meu amigo-irmão Lavrado...
ResponderExcluirVocê aborda vários temas em um só, todos palpitantes e que geram polêmica. A questão do doping que hoje abala nosso esporte é muito antiga, mas ficava escondida, abafada entre vestiários. Você sabe, caro amigo Lavrado, da amizade que eu tinha com Toninho Guerreiro, um dos maiores centroavantes de nosso País, que jogou ao lado de Pelé no Santos, foi companheiro de Gerson e Pedro Rocha no São Paulo e acabou encerrando sua carreira de forma melancólica no Flamengo do Rio.
Toninho Guerreiro, já falecido, para quem não sabe, é o único Pentacampeão Paulista. Ganhou consecutivamente os títulos do Campeonato Paulista de 67, 68, 69 pelo Santos e 70 e 71 pelo São Paulo F.C. Através do Toninho Guerreiro conheci pessoalmente vários craques que deixaram seus nomes na história do nosso futebol, como Garrincha, Djalma Santos, Gilmar dos Santos Neves, Coutinho, Pepe, Brito, Gerson (o canhotinha de ouro), Clodoaldo, Rivelino, entre outros. Deles ouvi muitas histórias sobre doping. Garrincha, por exemplo, me contou que muitas e muitas vezes no Botafogo do Rio e outras na Seleção Brasileira, foi obrigado a aceitar doping para poder entrar em campo. Sem condições para andar, recebia injeções de tranquilizantes e anabolizantes nas coxas e, mesmo com muita dor, entrava em campo para jogar.
Todos esses jogadores que citei se sujeitaram a isso. Era uma imposição de diretores e comissão técnica. Eram estrelas e tinham que jogar, não podiam ficar fora de um grande espetáculo. Garrincha foi o mais sacrificado. No final de sua carreira e de sua vida, me mostrou sua pernas marcadas pelas muitas e muitas inflitrações que recebeu em sua vida de jogador. Dava pena...
Hoje esse doping também é muitas vezes imposto por treinadores, mas existe, e você abordou bem, o interesse do atleta em se projetar, enxergando à sua frente os cifrões que podem lhe render uma boa performance numa Olimpíada, por exemplo. E casos e mais casos de dopings vão surgindo, estragando a saúde dos atletas e enlameando as competições esportivas, uma lástima.
Outro assunto tratado em sua crônica deste final de semana diz respeito ao Estatuto do Torcedor. E quem não sabia que isso não iria vingar? Eu escrevo sempre em minhas crônicas em jornais que leis no Brasil são iguais vacinas. Umas pegam, outras não. Essa, como tantas, não vingou. Exemplo hoje. Santo André deveria jogar em sua casa, no Bruno Daniel, mas, pensando em faturar alto, transferiu o jogo para Ribeirão Preto, contra o São Paulo, pertinho de onde me encontro, tanto que vou assistir ao jogo daqui a pouco com amigos. E o torcedor ramalhino que se dane...
Estatuto do Torcedor, mais uma vez com essa página manchada. Reclamar para quem?
Outros assuntos polêmicos, como de Jade Barbosa e outras atletas brasileiras que precisam ir de pires nas mãos em busca de patrocínio para defender o Brasil em competições. Falta de incentivo ao esporte amador e deixo aqui minha pergunta: onde está esse dinheiro das loterias do Governo, cuja alta porcentagem seria para incentivar o esporte amador? Vai longe esse assunto e preciso dar um breque, mas volto ainda a comentar sobre todos esses instigantes assuntos por você, Lavrado, abordado com propriedade neste fim de semana. Parabéns meu irmão!
Um forte abraço a todos...
Edward de Souza
Vocês sabem que esse negócio de doping é serio mesmo.
ResponderExcluirEu por exemplo sou um atleta do jogo de truco.
No meu normal eu perco todas, mas quando começo a beber, a birita sobe na minha “teia”, ai eu começo a roubar no jogo.
Fico esperto, grito truco toda hora, chamam seis, eu grito mais alto, nove!
Ai meu chapa, não tem pra ninguém.
A propósito, o lugar do planeta que tem gente mais indecente, e que se acham menos o Rubinho, é um boxe de formula um.
O nosso saudoso Airton sena era o pior deles, o Allan Prost que o diga.
Padre Euvideo
É uma pena mesmo, ver esses bruta montes se dopando para conseguirem uma vitória.
ResponderExcluirEu tinha um namorado que fazia academia, ele usava muito anabolizante.
O homem ficou com uns músculos enormes.
Ai eu tive uma grande decepção, o que mais me interessava, atrofiou-se.
Eu não agüentei e tive que abandonar o bonitão.
LARA WALACE.
Amigos do Blog de ouro, bom dia.
ResponderExcluirMuito oportuno o artigo do exelênte Jornalista Oswaldo Lavrado.Relata com muita propriedade o assunto "dopping" em todos os espórtes, bem como suas consequencias.
Vale lembrar que os atlétas hoje em dia, são um espelho para a juventude, e o que vemos, são jóvens "malhando" em academias para adquirir o corpo ideal.
MUitos desses jóvens acabam morrerendo por fazerem uso de anabolizantes poderosos, na ânsia em adquirir musculos mais rapidamente.Colócam suas vidas em risco com o intuíto de se parecerem o mais próximo com seus idolos.(recentemente perdi um membro da familia, que aos vinte anos adquiriu e morreu com um câncer no figado, consequencia das drógas que tomava na academia)
Uma pena o exemplo que a maioria de atlétas passa ao se dopar a fim de "ganhar" alguma disputa e quando descobértos, pérdem as medalhas, os titúlos e a própria dignidade.
Valeu também o artigo do O.Lavrado para nos passar seus conhecimentos a respeito do Barão de Courbertin , sem dúvidas uma figura impar em pról dos Espórtes Olimpicos, na verdade um de seus criadores.
Abraços Edward, Oswaldo Lavrado e demais amigos do Blog
Um bom domingo a todos.(agóra já está quase na hóra de saborear uma TAINHA assada, preparada no capricho por minha espôsa Simone)
Servidos ?
Admir Morgado
Praia Grande SP
Bom dia Oswaldo Lavrado...
ResponderExcluirNenhuma outra modalidade esportiva apresenta tantos casos de doping em olimpíadas quanto o halterofilismo. Dezenas de atletas já foram pegos em exames antidoping. O que será que pensam, destruindo o organismo e consequentemente encurtando a carreira? Será que só as drogas podem dar chances de vitória?
A imagem do halterofilismo é a pior possível em olimpíadas. Muitos levantadores de peso já foram pegos em exames antidoping, com doses elevadas de esteróides anabolizantes no organismo, entre outras substâncias proibidas. O que mais surpreende é que os atletas sabem que em caso positivo de doping eles estão arriscando a carreira. Mesmo assim, isto parece não intimidá-los.
Seja como for, tudo leva a crer que o tal ditado "o importante é competir" está completamente fora de moda. Pelo jeito ele foi substituído por "o importante é ganhar", a qualquer custo, a qualquer preço, por qualquer risco". Casos de doping deixaram de ser uma exceção em competições esportivas e passaram a ser algo corriqueiro. E pior, uma verdadeira guerra de esconde-esconde.
Bom assunto esse, Lavrado, polêmico, sem dúvida...
Bjos,
Liliana Diniz - Santo André - SP.
Olá Oswaldo Lavrado, tenha um belo domingo! Professor João Paulo, já convidei várias vezes a corte real para comparecer à minha churrascaria. Quando isso ocorrer, teria imenso prazer em servi-los pessoalmente, certo? Claro, não só a corte, como também seus membros são meus convidados...
ResponderExcluirFalar em convidados, onde anda o Édison Motta que desapareceu do blog? Tomando muitas hóstias com sua possante moto?
Prezado Lavrado, gostei do assunto tratado hoje por você. Uma lástima que isso ocorre exatamente com nossa juventude, que deveria explodir saúde e dar um bom exemplo, mostrando que o esporte sadio é o caminho a ser seguido. Estava lendo todos os comentários e o Edward se aproximou do meu pensamento. Casos de dopings são antigos. Acontece que antes nenhum órgão fiscalizava e os anabolizantes rolavam soltos em todas as competições. Com o rigor colocado em prática hoje, a realidade assustadora aparece e assusta a todos nós. Lamentável tudo isso.
Um bom domingo, Lavrado e amigos do blog!
Paolo Cabrero - Itu - SP.
Ôi Oswaldo Lavrado, bom dia!
ResponderExcluirO uso de doping em qualquer atividade, principalmente no esporte tem mesmo que ser combatido e proibido. Mas eu lamento muito é o abandono do nosso esporte amador. Veja Cuba, por exemplo. Uma ilha, Lavrado, com sérias dificuldades financeiras, sempre fez papel bonito em Olimpíadas. Cuba investe no esporte e mostra ao mundo sua força. O Brasil, com todo esse tamanho e potência, sempre atrás, e muito atrás, de Cuba. O que falta em nosso País? Homens de bem, direitos, que façam leis de incentivo ao nosso esporte e empreguem, sem meter a mão, o dinheiro que tem em abundância nesses milhares de jovens valores que temos espalhados em cada canto do nosso Brasil. Esses jovens que se cansam de esperar uma chance de brilhar com a camisa do Brasil e saem às ruas buscando dinheiro para treinar e representar o País. Será que não se envergonham ao ver uma Jade Barbosa, como exemplo, de pires nas mãos atrás de patrocinío? E quantas outras "Jades" estão mendigando ajuda para representar as cores do nosso País existem hoje? Essa é a pergunta que milhares de brasileiros sempre faz às vésperas de um grande acontecimento esportivo. Podem nossos pobres atletas, literalmente falando, fazer um belo papel como os cubanos? Certamente não. É preciso gritar alto, nossa Imprensa cobrar, quem sabe um dia todos nós ainda vamos bater no peito com orgulho e ver nossos atletas brilhando no pódio.
Beijos,
Bruna - Universidade Federal de Juiz de Fora/MG
Queridas amigas e amigos: excelente tema abordado pelo Oswaldo Lavrado e complementado com brilho pelos comentaristas. Não sei se é verdade, alguém aí talvez possa me tirar essa dúvida, mas já ouvi falar que o efeito pós-doping seria a depressão. Procede? Se isso for verdade, ou mesmo que aconteça só em alguns atlétas, já mostra a extensão do mal, provando que não afeta apenas o corpo, mas também o cérebro. De onde poderia se concluir que a prática habitual do doping seria também um caminho para a loucura.
ResponderExcluirBeijos!
Milton Saldanha
Interessante também essa figura do Barão de Coubertin. Esse estádio de Atenas foi preservado, é uma das atrações turísticas da capital grega. É lindíssimo, todo branco, de mármore. Para os padrões de hoje é muito pequeno. Já foi cenário para diversos filmes. Quando visitei, há vários anos, fiquei emocionado, imaginando a festa que deve ter sido a primeira Olimpíada dos tempos modernos.
ResponderExcluirOi amigos (as) deste blog...
ResponderExcluirDepois de ouvir um cara (mais um) "assassinar" o Hino Nacional, desta vez um violeiro, antes do jogo Santo André e São Paulo, em Ribeirão Preto, pouco ou nada resta a acrescentar à falência das instituições deste País.
Quem praticou esportes e aprendeu o hino na escola - com emoção e patriotismo - entende o significado de ambos para a construção de uma nação sadia e civilizada. No caso do futebol, a única que coisa que ainda emociona é a preseença dos quero-quero no gramado com a bola correndo. O resto é perfumaria.
Obrigado a todos e
abraços
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Olá Oswaldo Lavrado, também vi o jogo pela Net entre São Paulo e Santo André. Não aprendem mesmo. Tudo começou com a Fafá de Belém. Como era novidade, aplaudiram o Hino Nacional na voz da "Rainha do leite". Daí em diante, a cada dia uma nova invenção para massacrar o nosso hino pátrio. Vanusa bebâda escumbalhou o hino e esse violeiro de Ribeirão Preto tem mais é que tocar "Menino da Porteira", "Mágoa de Boiadeiro" e outros hits do sertão. Menos o Hino Nacional. Onde vamos parar com isso? Quanto ao jogo em si, um dos piores que assisti esse ano. O Edward deve estar com a cabeça cheia com o seu São Paulo. E eu feliz, afinal sou palmeirense.
ResponderExcluirParabéns pelo artigo sobre doping. É preciso continuar batendo sempre nessa tecla para alertar nossos jovens quanto ao perigo de se aventurarem nesse caminho de anabolizantes para a prática do esporte. Vão acabar com a carreira bem mais cedo do que acreditam. O Milton levantou a lebre sobre a depressão. Certamente deve acontecer. É o mesmo efeito de drigas como cocaína e outras, Passa o efeito vem a depressão natural.
Bom final de domingo,
Eurípedes Sampaio - Jundiaí - SP.
Ôi Milton Saldanha...
ResponderExcluirVocê perguntou se doping pode causar depressão, isso? Olha, depende da droga utilizada. Anfetaminas são as mais usadas como doping de atletas devido ao seu efeito estimulante. são usadas indevidamente, óbvio. Os níveis de energia no uso de anfetaminas são dramaticamente aumentados e sustentados, o que dá a impressão de permitir esforço físico mais vigoroso e longo. Entretanto, pelo menos um estudo descobriu que esse efeito não é mensurável. O uso de anfetaminas durante atividade física extenuante pode ser extremamente perigoso.
Os efeitos psicológicos das anfetaminas incluem: ansiedade, nervosismo, euforia, percepção de energia elevada, comportamento repetitivo, excitabilidade, sensação de poder ou superioridade. E aí o pior, Milton: as anfetaminas causam efeitos de abstinência, que podem incluir DEPRESSÃO, ansiedade, agitação, fadiga, sono excessivo, apetite aumentado, psicose e pensamentos suicidas.
É isso...
Bom final de domingo,
Liliana - Santo André
Oi, amigos (as)...
ResponderExcluirCaro Eurípedes: se o Edward está de cabeça inchada com o empate do São Paulo com o medíocre Santo André, imagine este seu amigo com a traulitada que o Corinthians levou, agora à noite, do Goiás (4x1)no Pacaembu . O "seu" Verdão é que saiu ganhando na rodada mesmo sem jogar; o Inter perdeu e o São Paulo não ganhou.
De resto, obrigado a todos pelas opiniões sobre o artigo de hoje deste blog comandado pelo glorioso Edward que vai me perturbar esta semana com a derrota do Timão e com a volta do Ronaldo (gordo) que ele desdenha. faz parte.
abraços a todos
Oswaldo Lavrado - SBCampo
Esse blog é completo. Temos jornalistas, radialistas, escritores, professores, psicólogos, assistente social, comerciante e uma médica para nos orientar sempre.
ResponderExcluirSobre o doping de atletas, não sei não se é pelo cheque polpudo que podem receber com vitórias, Oswaldo Lavrado. São poucos os vencedores de olimpíadas ricos. Principalmente cá no Brasil. Voltam com a medalha de ouro no peito e o máximo que recebem como recompensa é um pequeno patrocínio que mal dá para pagar o cinema para a namorada. Pode ser que os grande campeões nos Estados Unidos consigam ficar ricos, mas não me lembro de ter lido nada a respeito de maratonista milionário.
Tenham uma boa noite,
Abraços, Oswaldo Lavrado...
Tanaka - Osasco - SP.
Boa noite Oswaldo Lavrado! Um recado ao Tanaka, de Osasco. Quem foi que lhe disse que vencedores de olimpíadas não ficam ricos? Ledo engano, Tanaka. Hoje as próprias competições oferecem prêmios mirabolantes. Um milhão de dólares para quem vencer quatro provas de sua especialidade nos vários meetings disputados pelo mundo afora, esse um deles. Tem muitos outros.
ResponderExcluirO russo Sergei Bubka, o fenômeno do salto com vara, ganhava 100 mil dólares toda vez que superava seu próprio recorde. Então ele o foi quebrando através dos anos sempre aumentando um centímetro a sua marca anterior. Ficou rico!
Isso sem falar nos milhões que superatletas ganham para fazer propaganda de produtos e mais produtos.
Então Tanaka, o texto do Oswaldo Lavrado e o título desse blog está corretíssimo: O espírito esportivo depende muito do valor do chequinho, meu filho! E que chequinho!!!
Um abração a todos!
Laércio H. Pinto - São Paulo - SP.
Ôi amiguinhos... Olha, não sou a favor do dopping, mas sim da igualdade. Não tem nada pior que concorrência desigual, injusta. Mesmo porque, li uma pesquisa, não me lembro a fonte, mas ela perguntava a vários atletas, de várias modalidades, se eles trocariam alguns anos de vida por substâncias (não importa se legais ou não) que aumentariam consideravelmente seu desempenho. Mais de 80% responderam que sim. Se essa é a mentalidade dos atletas, liberem logo o dopping. Cada um com seus problemas. Agora, não vamos ser idiotas de comparar isso com liberar o tráfico de drogas e outras coisas que afetam a sociedade. Nada a ver.
ResponderExcluirAbçs,
Hamilton Cerdeira - Rio
Liberar o doping, senhor Hamilton? Vives em que mundo? O senhor com certeza devia estar dopado quando escreveu tamanha asneira. Que tal liberarmos o soco abaixo da linha de cintura no boxe? acabar com os cartões no futebol? usar esteróides nos cavalos que saltam? Ou então liberar a espionagem na F-1, onde ganha o mais esperto?
ResponderExcluirComo se pode ver, todos esses exemplos são atos bem ao estilo do “Dick Vigarista”. O fato de uma grande soma de dinheiro estar envolvido não é justificativa para que se libere o doping. Vai ver, o Senhor, devia sonhar em ser o Rabugento, ao lado do Dick Vigarista.
Faça-me um favor, cada uma...
Ariovaldo G. Nogueira - Campinas - SP.
Obrigado Dra. Liliana por seus ótimos esclarecimentos.
ResponderExcluirBeijo!
Ôi Oswaldo Lavrado, tudo bem?
ResponderExcluirAndo sumida, mas com muita saudade de todos vcs. Li seu artigo agora que cheguei da universidade e não posso concordar com alguns comentários que sugerem a liberação do doping em competições esportivas, de jeito nenhum. Vira uma desordem total. Um vencedor drogado recebendo uma dedalha de ouro e erguendo a bandeira de seu País. Inaceitável. Parem com essas idéias pessoal, isso nem deve passar pelas nossas cabeças, por favor!
Gostei também, Lavrado, desse histórico do Barão de Coubertin, que criou as Olimpíadas Modernas. Não sabia nada sobre ele. E tem uma biografia maravilhosa. Perdeu toda a sua fortuna para colocar em prática o sonho da Olimpíada e morreu na pobreza. E ainda pensam em doping para acabar com o nosso esporte definitivamente, depois de todos esse esforço do Barão de Coubertin...
Beijos...
Thalita - Unisantos - Santos - SP.
O desporto já não é o que era e muito menos o amor à camisola! Eu fico espantada como se "vendem" jogadores... com a mesma facilidade de quem vende bananas. E as disputas? Quem tem a carteira mais bem recheada pode comprar a " fruta" toda do mercado... O preço do "nosso" Cristiano Ronaldo... Como é possível? E tanta gente morrendo de fome... Gosto de futebolmas quando assisto a estes verdadeiros leilões... fico com um sabor amargo de frustração.
ResponderExcluirUm abraço e boa semana Graça
Olá, amigos!
ResponderExcluirNão pude participar ontem, então aposto meu comentário hoje, sobre um assunto que, certamente, daria um tratado, por tão vasto e polêmico.
Oswaldo Lavrado tem razão quando diz que o espírito esportivo perde para o dinheiro e os interesses que o governam, já que o esporte virou um negócio, e muito rentável. Como quem manda são as cifras, o esportista ou atleta que compete só mira a vitória, que lhe dará mais dinheiro, prestígio e a segurança de mais patrocínio. Aliás, a necessidade premente da vitória para assegurar posições é que leva ao doping, cada vez mais esportistas que considerávamos insuspeitos. Hoje em dia já não podemos colocar a mão no fogo por ninguém.
Isso é lamentável. O esporte olímpico, que admiramos tanto, esqueceu da maravilhosa obra do Barão de Coubertin, que pregava a integridade, acima de todos os valores.
Atualmente vale tudo. Qualquer meio vale para atingir objetivos. Isso abala aqueles que amam os esportes de qualquer modalidade, já que a trapaça é generalizada - doping, falcatruas, subornos, crimes.
Gostaria de saber aonde vamos parar. Não vejo luz para que as coisas mudem. As pessoas têm que mudar...
Cara Graça Pereira: Você tem toda razão, e isso acontece porque há sempre pessoas e/ou grupos espertos, detentores do capital, que se apropriam de tudo para transformar em lucro. Veja o exemplo do Carnaval de rua, que foi apropriado pela Globo. Na Bahia quem não compra o tal abadá não pode seguir o trio elétrico em plena via pública, o maior dos absurdos. Como é que alguém pode comercializar a via pública? Isso é no mínimo inconstitucional. No Rio, virou festa de quem pode pagar fantasia. Um horror. Só sobraram os carnavais de Olinda e do Galo da Madrugada, em Recife. Então, como no futebol e demais esportes, tudo passou a ser fonte de lucros para espertos e poderosos. Sem nenhuma reação da sociedade prejudicada, como sempre.
ResponderExcluirAbraço,
Milton Saldanha
Oswaldo Lavrado, Nivia e Milton Saldanha. Aqui no Brasil, deixando de lado o futebol, todos os demais esportes são considerados amadores. Vôlei, Basquete, Natação, futebol feminino, Handebol e assim por diante. Significa que os atletas não tem direito a ter um salário determinado pela categoria. Na verdade, nem deveriam ter, uma vez que o nome já diz, esporte amador. Isso deixou de existir faz tempo. Veja o Santos e seu futebol feminino. Foi buscar a Marta e outras atletas da Seleção Brasileira no exterior, pagando uma nota preta para que disputem a primeira Libertadores pelo clube da Vila Belmiro. Aos poucos, outros esportes do Brasil vão ter que se adaptar a essa realidade, do contrário nossos atletas vão continuar fazendo as malas e indo para o exterior, caso do basquete, por exemplo, que tenta dar um jeito. Alguns clubes de basquete já pagam bem e arriscam até a trazer norteamericanos para defender suas cores. No atletismo, poucos atletas tem patrocínio e ficam por aqui. O sonho de um atleta é se mudar para os Estados Unidos. Não que lá conseguem se drogar mais facilmente. Lá recebem complementos vitamínicos caríssimos, que não são doping e que ajudam na formação de seu físico. E o treinamento é de Primeiro Mundo. Aqui, nosso atleta, além de se esforçar para conseguir um tempinho para o treino, tem que trabalhar, estudar e muitas vezes cuidar da família. Fica dificil.
ResponderExcluirAbraços a todos!
Julio Moscardini - Barretos - SP.
Ôi Oswaldo Lavrado...
ResponderExcluirAssunto polêmico e que, pela primeira vez, vejo sendo tratado antes de uma Olimpíada. Sim, porque só quanto um grande acontecimento esportivo se aproxima, como os Panamericanos, que recentemente teve o Rio de Janeiro como séde e as Olimpíadas, essas de quatro em quatro anos, é que a Imprensa levanta o problema de doping. A impressão que fica é que, quanto mais se fala sobre esse assunto, mais casos de doping surgem. Agora, infelizmente, atingindo em cheio esportistas brasileiros. Se não me engano, há um mês tivemos um escândalo desses envolvendo cinco atletas brasileiros, em que o treinador deu "a cara" para bater, assumindo a responsabilidade. Fica a dúvida. Quis esse treinador tirar a culpa de nossos atletas para preservá-los ou foi realmente o culpado pelo doping? Se foi, deveria ser banido do esporte. Se não foi, também, acompanhado pelos atletas. E nem preciso dizer o porquê, concordam? Pior é se descobrir que o doping existe desde o começo do século passado, não é nenhuma novidade. Só agora, com uma fiscalização rigorosa, todos esses casos estão sendo mostrados. Infelizmente...
Beijos a todos,
Gabriela - Cásper Líbero - SP.
Ôi Oswaldo Lavrado, curto e grosso: "O problema dos sarados é que morrem com muita saúde".
ResponderExcluirAbçs,
Dany - Metodista - São Bernardo
Boa noite Oswaldo Lavrado...
ResponderExcluirEsse sem dúvida é um assunto muito sério,em hipótese alguma o doping deve ser tolerado,penso que se não for assim,perde a graça.
Mas acredito que muita coisa "passa despercebido"mas é muito triste ao assistirmos nossos heróis sendo pegos, mas a punição deve vir,doa a quem doer.
Olá Pdre Euvídio fico feliz,com sua ilustre presença.
Beijossssssssssss a todos.
Ana Célia de Freitas.
A Fórmula 1 tem se mostrado tão manchada quanto o futebol e o doping nas Olimpíadas, caro jornalista Oswaldo Lavrado. Só que com menos opacidade. O episódio mais recente vindo à tona é o que envolve o piloto brasileiro Nelsinho Piquet. Um vergonha e já estão, com a influência do pai do piloto, o Piquet velho, encontrando um jeitinho de tirá-lo fora da bronca que arrumou, abrindo o bico e denunciando as falcatruas na Fórmula 1 em que participou.
ResponderExcluirNo Entanto, ninguém sabe ainda detalhes da negociação (ou negociata?) de Ricardo Teixeira na Copa da França, em cuja decisão a nossa Seleção dormiu o jogo inteiro e acabou sendo derrotada por 3x0 pela anfitriã. Na época, ventilou-se que havia entrado dinheiro na história e que o Brasil ganharia a Copa seguinte (Japão e Coréia do Sul), o que acabou (não se sabe se por esse motivo) acontecendo. O fato é que Teixeira perpetuou-se na CBF. Muito se comentou, na época, que nossos jogadores foram dopados antes de entrar em campo. Que teve coisa feia, isso teve! E assim caminha nosso esporte....
Bom seu artigo, meus parabéns. Excelente essa biografia do Barão de Coubertin.
Uma boa noite!
Luiz Alfredo Tozzi - Ribeirão Preto - SP.