segunda-feira, 29 de junho de 2009

INÉDITO - NOTÍCIAS POPULARES: UMA
CASA MAL ASSOMBRADA EM PIRITUBA
EDWARD DE SOUZA
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Primeiro Capítulo
*
Metade da década de 1970, no bairro de Pirituba, São Paulo, uma família se via assustada com eventos estranhos que ocorriam em sua residência, onde certo Espírito, entregando-se às suas evoluções ordinárias, lançava pedras, mexia os móveis, quebrava os vidros, até batia nas pessoas, sem que fosse possível descobrir como é que procedia. A modesta casa, que sempre fora extremamente limpa e bem cuidada, começou a sofrer ataques constantes de tijolos e terra. Sem que houvesse qualquer dano no telhado, eles se “atiravam” dentro dos cômodos, como se materializassem no ar, provocando muita sujeira e estragos nos móveis comprados com tanto sacrifício. Na cozinha, como se não bastassem esses ataques, pratos e xícaras “teimavam” em não permanecer dentro do armário, lançando-se ao chão, como se uma grande força os impulsionasse para fora das prateleiras. Por vezes, a luz do banheiro se acendia sem que ninguém estivesse naquele cômodo. Os fios elétricos que percorriam os caibros do telhado sem forro do quarto apareceram picados, como se alguém tivesse utilizado uma faca para fazê-lo. Vizinhos testemunhavam que em determinados dias, mais no final da tarde, pedras eram atiradas para a rua atingindo pedestres e carros parados nas proximidades.
Quando entrei no Notícias Populares fui privilegiado por um arranjo entre o saudoso José Lázaro Borges Campos - editor de polícia - e a direção do jornal. Como todo o jornalista na época, por determinação do Sindicato da categoria era obrigado a cumprir cinco horas de trabalho por dia, fui registrado como “Repórter Especial”, com isso recebendo duas horas a mais, sem a obrigação de cumpri-las. Era um meio de tornar meu salário mais atrativo. Mas, esse acerto tinha um custo. As principais matérias, quase sempre assinadas na primeira página do jornal mais vendido em bancas naquela década, eram feitas e assinadas por mim e, soube mais tarde, pelo Nelson Del Pino, outro grande amigo jornalista, falecido precocemente, que tinha o mesmo privilégio das duas horas extras. O fenômeno da casa mal assombrada sobrou pra mim. Achava aquele tipo de reportagem uma tremenda bobagem, mesmo sabendo do seu efeito sensacionalista. Tentei cair fora dessa incumbência. Estava acostumado a cobrir crimes da pesada, participar até de tiroteios entre policiais e bandidos - foram muitos - mesmo se escondendo, às vezes, embaixo de viaturas, mas era meu campo preferido. Tentei empurrar esse caso para o Del Pino, sem êxito, ele estava envolvido numa série sobre tráfico de drogas. Assim, marquei com o fotógrafo Tarcísio Leite e com o motorista do NP, apelidado de “Paletó”, que no dia seguinte, à tarde, horário onde o fenômeno sempre se manifestava, iríamos cumprir essa pauta, que eu nem imaginava, se transformaria numa série de reportagens. No final do expediente, quando deixei o prédio da Folha de São Paulo, na Rua Barão de Limeira – o NP ficava no quinto andar do prédio – encontrei-me com o Tarcísio e o “Paletó” na padaria situada quase em frente ao jornal. Percebi que mudaram de assunto assim que cheguei. Os dois, sorrindo sem graça, me ofereceram um copo de cerveja. Aceitei e o papo dos finais de tarde fluiu sem nenhuma novidade. Quando eu procurava tocar no assunto sobre a reportagem do dia seguinte, mudavam de conversa. Cheguei a pensar que estavam assustados diante da perspectiva de encarar o mistério da casa mal assombrada de Pirituba. “Paletó”, o motorista, era um sujeito engraçado. Pequeno, bigodes ralos e mal cuidados, cabelos longos e desgrenhados, tinha esse apelido porque insistia em usar um paletó xadrez - que era maior que ele - no frio ou calor. Bom motorista, conhecia São Paulo e região como ninguém. Tarcísio, um dos fotógrafos exclusivo do NP – os demais eram emprestados pela "Agência Folhas" - conversava pouco e era avesso às blusas ou paletós, mesmo com a temperatura baixa. Um dos melhores profissionais que tive oportunidade de trabalhar. Respeitado na profissão, contava com muitos prêmios de fotografias. Com todas essas qualidades, a dupla ficava sempre à disposição para reportagens especiais.
No final da tarde do dia seguinte, uma sexta-feira (só faltava ser 13, não era), no fusquinha azul com logotipo do NP, seguimos para o endereço da casa chamada por nós de mal assombrada, em Pirituba, distrito da zona noroeste de São Paulo, cuja origem do nome é o resultado da justaposição da palavra tupi, piri ("taboa", planta que nasce em brejos) com o aumentativo tuba ("muito"). Minutos depois que chegamos, uma multidão se aproximou, todos querendo participar da reportagem, alguns com depoimentos exagerados, dizendo que até geladeira tinha voado da casa. Depoimentos seriam usados nessa reportagem, mas era preciso prova do fenômeno, para isso Tarcísio lá estava com sua Canon com objetiva para documentar. Além dos vizinhos, seria preciso entrar na casa e conversar com os moradores, sabíamos disso.

Começo de noite. Nuvens escuras bailavam no céu de Pirituba e raios ameaçadores transformavam aquela casa, vista à distância por nós, num verdadeiro castelo de terror. Era apenas o começo do que estava por acontecer...
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Amanhã, no blog, “O feitiço vira-se contra o feiticeiro”, sequência dessa série da casa mal assombrada de Pirituba. Bom deixar claro que esse caso chamou a atenção de todos os órgãos de imprensa da época e não se tratava de sensacionalismo do Jornal Notícias Populares, ou fruto de ficção. Muitos pesquisadores investigaram o fenômeno, contado pelas próprias pessoas que vivenciaram essas experiências bizarras. São eventos típicos que compõem os chamados casos poltergeist (do alemão polter = barulhento; geist = espírito), começaram a ser assim chamados sistematicamente por Martinho Lutero (1483-1546) durante a Reforma Protestante para designar determinados eventos que, segundo se acreditava religiosa e popularmente, seriam provocados por espíritos desencarnados ou até mesmo por demônios.
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*Edward de Souza nasceu em Franca, é Jornalista e radialista. Trabalhou nos jornais, "Correio Metropolitano", "Diário do Grande ABC" e "O Repórter", da Região do ABC Paulista. Em São Paulo, na "Folha da Tarde", "Jornal da Tarde", "Gazeta Esportiva", sucursal de “O Globo”, "Diário Popular" e "Notícias Populares", entre outros. Atuou na Rádio Difusora de Franca, Difusora de Catanduva, Brasiliense de Ribeirão Preto, Rádio Emissora ABC e Clube de Santo André; também nas rádios Excelsior, Jovem Pan, Record, Globo – CBN e TV Globo de São Paulo. Medalha João Ramalho, principal comenda do município de São Bernardo do Campo, outorgada pela Câmara Municipal daquela cidade pelos relevantes serviços jornalísticos prestados à região. Troféu PMzito, entregue pelo alto comando da Polícia Militar de Santo André por ter se destacado como o melhor repórter policial do ABC nos anos 70. Prêmio Sanyo de Rádio nos anos 80, como o melhor narrador esportivo do ABC Paulista. Menção Honrosa entregue em 2007 pela Câmara Municipal de Franca e outra pelo Rotary Clube Norte pela atuação brilhante na radiofonia da cidade. Participou da antologia O Conto Brasileiro Hoje, 7°, 8º, 9º e 10º edições, com os contos “Um Visitante Especial”, “Sonhos Dourados” “A Lua de Mel” e “O Sacristão”, além de diversas outras antologias de contos e ensaios. Assina atualmente uma coluna no Jornal Comércio da Franca, um dos mais tradicionais do interior de São Paulo.
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50 comentários:

  1. Olá Edward, você está começando a semana nos assustando com esse relato fantasmagórico, menino! Mas, vc nem imagina como adoro ler seus textos. Cheio de detalhes, como ao narrar o personagem "Paletó" e o fotógrafo Tarcísicio. Incrível, mas vc nos coloca no lugar dos fatos. É como se estivéssemos lá acompanhando tudo e conhecendo todos. Essa série vai ser uma delícia e vou acompanhar atentamente...
    Bjos,

    Ana Caroline - Ribeirão Preto-SP.

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  2. Olá Edward


    Um assunto interessante em que a ciência comum não tem explicações porque não quer acreditar.
    Narrado por você, a série certamente fará um sucesso enorme.
    Farei um comentário mais amplo ao final da série.
    Esses fenômenos são tão antigos quanto à humanidade.

    Paz. Muita Paz.

    J. Morgado

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  3. Então Edward, percebi seriedade nessa série, confirmada agora pelo J. Morgado, um expert nesse assunto. Digo seriedade, não desfazendo dos casos maravilhosos que escreve, mas por se tratar do Notícias Populares, um jornal conhecido pelo sensacionalismo, entende? Mas, olha lá, duvido que vc não vá inserir graça nessa série. É seu estilo, para grande alegria nossa, seus leitores e de carteirinha...
    Bjos,

    Priscilla - Cásper Líbero - S.Paulo

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  4. Tchan, tchan, tchan, tchan...Edward preparou o terreno e introduziu as personagens da sua história fantasmagórica. Estamos aguardando, com muita curiosidade,o próximo capítulo da "trama"!

    Esses fenômenos estranhos e inexplicáveis (para os leigos), chamam muito a atenção do público, quando reportados.

    Lembro que aqui, na cidade de Santa Rosa, havia uma menina que diziam, tinha poderes paranormais - fazia incendiarem-se cobertores, movia colchões, acendia e apagava a luz e outros quetais...Há pouco, a RBS TV mostrou reportagem com ela, agora adulta, quando disse que ainda pode mover objetos...Lembro que, na época, até o famoso padre Oscar Quevedo, estudioso dos fenômenos, foi acionado...Creio que o padre Euvídio deve conhecê-lo bem e tem intimidade com o assunto. Queremos ouvi-lo, também, quando a história evoluir. Poderá trazer luz à questão, a partir de sua multifacetada sapiência!

    Um abraço, e aguardemos, com expectativa, a sequência dos acontecimentos.

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  5. Olá amigos e amigas do Blog:

    Voltarei mais tarde para comentar a matéria do graaaande Edward Souza.

    Amigos, não percam: leiam o último comentário postado ontem pelo Padre Euvidio no texto do Guido Fidelis.

    O padre revelou-se profundo conhecedor e voraz manipulador de pererecas. Imperdível!

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  6. Bom dia amigos (as)e companheiros deste blog.
    Prezado João Paulo de Oliveira, também grande colaborador deste blog. Estou lhe devendo essa resposta e oportunidade maior para quitar essa dívida surgiu agora. Lembro-me quando você postou um comentário no blog "Recanto das Letras", na matéria escrita pelo amigo Jornalista José Donizetti, que postou uma entrevista comigo sobre "Lendas Urbananas", citando o Bebê-Diabo e o Jornal Notícias Populares onde trabalhei alguns anos.

    Você escreveu em seu comentário a grande admiração e carinho que sua ex-colega de trabalho, Irene Soffner, tinha pelo periódico. Chegava todos os dias ao trabalho, se não me engano era no extinto DEOPS, isso? Carregando o Notícias Populares debaixo dos braços e comentando todas as notícias nele inseridas. Irene, para minha tristeza, já idosa, foi vítima de marginais que, depois de assaltarem sua casa a assassinaram de forma brutal e covarde. Isso foi contado por você. Lamentável o ocorrido, caro amigo João Paulo.

    Pois bem, eis que hoje volto contando casos verídicos ocorridos naqueles bons tempos da década de 70, quando o Jornal Notícias Populares vivia seu melhor período, sendo o mais vendido em bancas do País. São muitas as histórias caro João Paulo e, sem dúvida, um livro seria pouco para relatar todas as matérias que escrevemos nesse jornal.

    Certa feita você me perguntava se participei da série "Loira do Banheiro" e outras que mexeram com a imaginação popular naquela época. Não, amigo João. Já disse aqui, como também em diversas entrevistas concedidas para jornais e revistas, que eu era avesso a matérias sensacionalistas, por incrível que possa parecer. E sou até hoje.

    Ora, diria o amigo, e como foi o primeiro a escrever sobre o bebê-diabo, cujo tema transformou-se na maior lenda urbana de todos os tempos no Brasil? Livros foram escritos sobre esse caso, filmes, documentários e literaturas de cordel destacaram o bebê-diabo e sua saga. Simples, meu amigo. Escrevi a primeira reportagem baseado em informação digna de crédito de médicos do Hospital São Bernardo, que davam conta que uma criança com sérias anomalias havia nascido ali. Mais. Contei sobre os boatos, cada vez mais crescentes entre a população do ABC, de que um bebê com chifres tinha nascido e fugido do hospital e estava aterrorizando a população. Baseado no que estava mesmo acontecendo.

    O que se transformou em sensacionalismo, foi a primeira manchete do jornal com o título: "Nasce o bebê-diabo em São Bernardo do Campo". Na matéria, com minha assinatura, em momento algum eu escrevi isso, e sim o que aconteceu no hospital e sobre os boatos que giravam entre a população, correto? Me tornei "pai" do bebê-diabo sem querer (hehehehehehehehe).

    Quanto a essa série que começo hoje, trata-se de uma tema interessante e que poderá ser melhor abordado pelo amigo J. Morgado, conhecer profundo desses fenônemos que ocorrem ainda hoje em todo o mundo. O "Paletó", caro João Paulo, volta com o Tarcísio na série de amanhã, de forma contundente, não deixe de ler. O convite, extensivo a todos que acompanham o blog.

    Um forte abraço...

    Edward de Souza

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  7. Ai Edward, vc é terrível. Mal acabo de ler esse primeiro capítulo de hoje e fico imaginando o que virá amanhã. O que seria: "feitiço vira-se contra o feiticeiro"? Não tem jeito de vc deixar uma dica pequenininha pra nós, jovens e curiosas estudantes de jornalismo, prestes a entrar em férias e suas fanzocas de carteirinha?
    Beijinhos, estou atenta ao blog, viu?

    Katherine - Santo André - Metodista

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  8. Cruzes Edward, eu não iria cobrir uma matéria dessas por nada, penso! Morro de medo de coisas sobrenaturais. Que existem, fatos comprovam, a Nivia mesmo disse sobre casos assim acima. Já li muitos relatos estranhos e que nossa vã filosofia não consegue explicar. Também estou curiosa pra ver a sequência, não perco por nada!
    Bjos,

    Andressa - SBC - Metodista

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  9. Edward, uma vez vi uma reportagem na TV que mostrava uma casa onde coisas estranhas aconteciam. Acho que foi na Record, só não me lembro se foi no Brasil. Mas, as imagens eram confusas, não tinha como perceber o que acontecia. Só no final da bagunça é que mostraram a casa parcialmente destruída. Era de dar medo, Ave Maria!
    E vc ainda deixa suspense nesse seu relato, parece filme de terror, Edward!!! Morro de medo,
    mas vou ler tudo, tenha a certeza disso..........

    Ana Paula - Franca SP.

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  10. Queridas amigas e amigos, brilhante Edward de Souza: Um belo dia a todos! O Grupo Folha era formado pela Folha de S.Paulo, que a gente chamava de "Folhona", Folha da Tarde, Notícias Populares e Última Hora. Em 1974 fui repórter da Última Hora (na segunda fase, do Samuel Wainer). Trabalhei num andar abaixo ou acima, não sei mais, da redação do Edward e não sei se ele já estava lá ou chegou depois. Como era tudo da mesma empresa, a frota servia a todos. Certo dia me pautaram uma matéria na FEI, em São Bernardo, sobre o protótipo de um carro criado pelos alunos. Fui no fusquinha azul com logo do NP citado pelo Edward. Quando cheguei na FEI os estudantes estavam todos tomando sol no pátio e entramos naquele fusca. Foi uma farra geral, a estudantada gritando coisas do tipo "aqui não tem cadáver!". Fiquei sorrindo amarelo, temendo que as brincadeiras virassem hostilidade, porque comportamento de qualquer multidão é sempre imprevisível. Mas ficou só nisso. Quem me conheceu no mercado jornalístico, nos vários cargos de chefia que ocupei, sabe da fama de durão que sempre tive. Sempre fui justo, gostava de estimular o pessoal, dava até aulinha de texto, mas era também extremamente exigente, tanto na apuração como no texto e edição. O próprio Edward pode confirmar isso. Então é com essa credencial que vou afirmar aqui o seguinte: Edward de Souza tem um extraordinário texto; postura de ficcionista de primeira; domina seus temas sabendo ir com precisão em detalhes chaves; prende o leitor; conhece os segredos do suspense e do humor refinado. É, em tudo, um cronista extraordinário, que ouso comparar aos melhores que conheci ao longo da minha vida. Em certos momentos ele já me fez lembrar do mestre dos mestres que foi Rubem Braga. A gente não tinha contato, era coisa rara mesmo nos tempos do ABC, ele na rádio, eu no jornal. Nos últimos tempos eu vinha acompanhando as crônicas dele no Jornal Comércio de Franca e certo dia fiquei maravilhado com uma sobre a extinta figura do ladrão de galinha. Mandei um e-mail cumprimentando, passamos a nos comunicar, e a partir dali se estabeleceu entre a gente uma sólida amizade. Além de tudo que eu disse, o Edward de Souza consegue somar uma coisa que é muito rara de encontrar: ser ao mesmo tempo excelente jornalista e radialista. Os bons jornalistas, em geral, são ruins de microfone. E os bons radialistas, em geral, são ruins de texto e em alguns casos também de apuração. Por causa da urgência do rádio, alguns acabam atropelando a apuração, que é base indispensável para a boa reportagem. Ao desarquivar essas histórias do velho e glorioso NP, o mais popular dos jornais que já existiu no Brasil, superando em leitores até mesmo "O Dia" (dos velhos tempos) no Rio, Edward de Souza, talvez sem perceber, esteja começando a contar uma página antológica do jornalismo brasileiro e que servirá de estudo ainda para muitas gerações de novos jornalistas, verdadeiros jornalistas, que espero e desejo continuem existindo. Como ele!
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  11. Boooo!!! rs.
    Muito interessante, hein. Tem a matéria em vídeo?
    Abração.

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  12. olá amigo um abraço céu, que estes bem,yque sempre nos deleites com tuas publicações e teus escritos abracitos

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  13. Querido amigo-irmão Milton Saldanha! O que lhe responder, depois de ler sua postagem? Fiquei paralisado, buscando palavras que pudessem retribuir tanto carinho. Como sempre, nessas horas elas desaparecem. Sabemos que qualquer tipo de elogio faz um bem danado pra gente. Mais ainda quando elas chegam de um brilhante jornalista como você. Sei bem da sua fama de durão, quando comandou grandes redações de jornais. Porque você, Milton, sempre procurou ensinar a perfeição aos seus comandados, o texto correto e a fórmula certa de escrever e agradar aos leitores, sem se importar com a fama de mau que tentavam lhe passar. Graças a você, Milton, grandes profissionais se formaram nas redações por onde passou e hoje lhe são gratos. Quis o destino que, embora próximos, ficássemos distantes do trabalho profissional, o que foi uma pena. Iria aprender muito com você, certamente.

    Sobre o fusquinha azul com logotipo do NP, tem outra curiosidade. Só tinha ele na garagem da Folha de São Paulo e era dirigido, em 74, 75,76 até 78 por dois motoristas, o "Tarzan" e o "Paletó". O "Tarzan" ganhou o apelido por causa de seu físico, semelhante a um cipó (hehehehehe). Era magro e anêmico, em nada lembrava o grande herói das selvas. O "Paletó" já falei sobre ele nesse capítulo de hoje e vai ainda aparecer na sequência dessa série.

    Não pensem os leitores do blog que o Grupo Folhas estava sem frota. Pelo contrário. Tinha mais de 50 veículos, todos amarelos e de vários modelos, servindo às redações da "Folhona", Folha da Tarde, Notícias Populares, Gazeta Esportiva, que o Milton se esqueceu e Última Hora, além de repórteres da Agência Folhas de Notícias. Quando o fusquinha sumia, eu saia com o primeiro da fila, sem problemas.

    Apenas para lembrar o posicionamento dos jornais naquele tempo, Milton. A Notícias Populares no quinto andar, onde também ficava o enorme restaurante da empresa. No quarto andar o carro-chefe do Grupo, a Folha de São Paulo, "Folhona", como nós a chamávamos. A agência Folhas ocupava a outra parte desse andar. No terceiro andar a Gazeta Esportiva. No restante do andar a diretoria desse jornal. No segundo andar a Folha da Tarde. Fica aí minha dúvida. Parece-me que dividia todo o andar com a redação da ùltima hora, porque no primeiro andar ficava a poderosa Off-sett do grupo. Creio que era isso, Milton!

    Enquanto eu escrevia, percebi que outras duas amigas postaram comentários no blog. Primeiro a Eve, que pergunta se tenho a memória em vídeo. Memória, Eve? Você precisa ler artigos do MIlton Saldanha, então irá ver quem tem realmente memória.
    E a outra amiga, de Santa Cruz de Tenerife, Espanha, que gosta de ser chamada de "La Gaviota", também deu o ar das graças no blog. Beijos pra você também, amiga e obrigado pela visita.

    Volto ao Milton Saldanha para encerrar e dizer a ele que sou muito feliz em ter amigos como ele. Obrigado de coração pela força!
    Um abraço forte!

    Edward de Souza

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  14. Õi Edward, estou vidrada nessa série, muitas amigas também virão daqui a pouco ler, já me disseram na faculdade. A Sandrinha leu pela manhã, acessando seu blog pelo notebook dela e nos contou uma parte. Fizemos ela calar, senão estragava nossa festa. Que coisa, não? É o mesmo que contar um filme inteiro que a gente está prestes a assistir.
    Não sei, mas, pelo que eu li, tenho medo de me assustar amanhã, será que não? Me lembrei do Alfred Hitcook lendo seu texto, deu calafrios.... (brrrrrrrrrrrrrrr...)
    Beijinhos,

    Thalita - Santos - (Unisantos)

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  15. Olá Edward e amiguinhos do blog!
    Olha, o Edward se lembra quando postei um comentário pedindo permissão para imprimir o texto que ele escreveu sobre o bebê-diabo, não, Edward? Pois bem, com a matéria em mãos e muitas outras informações que o Edward me passou posteriormente por e-mail (foi muito gentil), defendi minha tese na Universidade com sucesso. Sei que muitas faculdades do Brasil comentam e pedem estudos sobre o extinto Jornal Notícias Populares, minhas colegas de outros estados podem confirmar. Publicando suas lembranças, o Edward está sem dúvida prestando um serviço ao jornalismo brasileiro. Depois dessa série, Edward, não pare, por favor. Pode até dar um tempo, mas não nos prive desses relatos. É o resgate da história dos bons tempos do jornal que, sensacionalista ou não, estava na boca do povo.
    Obrigada meu amigo...

    Daniela - Universidade de Juiz de Fora/MG

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  16. De fato, prezado Edward, o Milton Saldanha tem razão quando o elogia. Seu texto é um primor e nos prende à leitura. Como nosso diploma de jornalista não está mais valendo nada e eu, como muitas amigas minhas queremos seguir a profissão, pelo menos aprendemos com vc e seus amigos como se deve conduzir um texto com categoria de mestre. Você, o Milton Saldanha, Édison Motta, J. Morgado, Oswaldo Lavrado, Ademir Medici, a Nivia Andres, nos ensinam isso. Somos gratas a vocês todos! E estou de olho na série, está emocionante!

    Evelyn - São Caetano - Metodista

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  17. Luiz Antonio de Moraessegunda-feira, 29 junho, 2009

    Prezado Jornalista Edward de Souza!
    Olha, estou acompanhando com atenção seu relato nessa série da casa que existe ou existiu em Pirituba. Ao contrário do que muitos pensam, trata-se de um assunto sério, muitas vezes distorcido por ignorantes que se metem a comentar o que não entendem. Até a Igreja Católica tem padres exorcistas, e são poucos, dá pra contar nos dedos. O risco que se corre ao enfrentar forças sobrenaturais é sério, pode custar a vida e esses padres exorcistas sabem disso. O filme "O Exorcista", tenho certeza, visto pela maioria dos frequentadores desse blog, é um exemplo do que estou falando. Mostra claramente a luta de um velho padre para exorcizar o demônio que havia tomado o corpo de uma jovem. Esses fenômenos do seu relato hoje gosto muito de ler porque sempre acompanho tudo sobre isso, principalmente porque faz parte de uma série de reportagem de um jornal que mais tiragem tinha em bancas. Eu era menino, mas lembro-me bem disso. Meu pai, infelizmente já falecido, todos os dias, ao fechar a loja, trazia um exemplar para casa. Vou continuar atento acompanhando seu relato, deveras interessante. Meus parabéns!

    Luiz Antonio de Moraes - São Paulo - SP.

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  18. Tarde sêo Edward.
    Aqui no buteco du Sací tamos acendeno vela pra duas coisa. Uma Pra ficá livre dessas tentação, Deus nos livre disso, Ave Maria! Otra pro tar de Padre Euvídio sumi de vez, como hoje. O brog fica bem mais mió, podi acreditá...

    Treis Perna - Buteco do Sací - Pinda

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  19. Edward, não vá me dizer que vc teve a coragem de entrar nessa casa. Eu não entraria, nem com capacete. O que chamou minha atenção, lendo seu texto é que tinha gente que morava na casa, não tinha? É muita coragem ver tudo isso acontecendo diante dos nossos olhos. Deus do Céu. Eu, hein?
    A Thalita chegou primeiro ao blog, danadinha. Amanhã venho bem cedo, antes de ir à faculdade e conto pra ela o segundo capítulo (rssssssssss)
    Beijinhos,

    Alexandra - São Vicente - (Unisantos)

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  20. Edward, uma vez vi o Padre Quevedo falando sobre esses fenômenos na TV. Ele disse que no caso de pedras e objetos que aparecem numa casa, sempre tem a interferência de algum dos moradores. Inconscientemente provocam todo o fenômeno, de acordo com ele. E deu mais explicações técnicas de como isso ocorre. Sei não. O homem é avesso ao espiritismo. Largou a bucha no espiritismo.
    Sua série é mais um sucesso do blog, já percebi. Estou, como outras jovens frequentadores do seu blog, curioso em ver os demais capítulos.

    Forte abraço,

    Laércio H.Pinto - São Paulo - SP.

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  21. Viu só o que arranjou, Edward? Salário extra para enfrentar forças ocultas. Seriam essas forças ocultas da casa que derrubaram o Jânio da Presidência?
    Beijinhos,

    Martinha - SBC - Metodista

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  22. Meninas, acho até natural a curiosidade em saber o que vai ocorrer na sequência dessa série escrita pelo Edward. Só não concorda com algumas de vcs que estão tentando adiantar o capítulo de amanhã. Tem umas coleguinhas que já colocaram o Edward e o fotógrafo dentro da casa. Calma, gente! Pode até ser que eles entrem, mas não hoje, viu?
    Façam como eu, leiam bem esse capítulo hoje, se não memorizarem, leiam amanhã novamente, antes de ser o segundo, certinho?
    Beijinhos,

    Juliana (July) Cásper Líbero - Sampa

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  24. Edward, desculpe-me caso não chegue esse meu comentário, não tenho muito prática em blogs. A Gabi me deu umas dicas e estou tentando deixar minha mensagem. Sou a Renata, filha do Dr. Elcio, seu amigo, lembra-se? Estudo medicina aqui em Santo André. Faz tempo tento deixar uma mensagem e não consigo, penso que hj vai dar certo. Para vc saber que muitas amigas minhas adoram seu blog. Muitas lêem suas postagens nos intervalos de aulas na Faculdade. Eu disse a elas que vc ia muito em casa e é amigo do meu pai, como algumas não acreditaram, estou deixando meu alozinho a vc. Aproveito para dizer que li e vou acompanhar seu relato, tá legal?
    Bjos,

    Renata M. Diniz - Santo André - SP.

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  25. Ana Célia de Freitas.segunda-feira, 29 junho, 2009

    Olá meu amigo Edward...
    Mesmo se me pagassem um bom dinheiro eu iria cobrir uma matéria assombrosa como esta,fiquei curiosa em saber o desfecho da mesma.
    Meu caro amigo, não tem como não se prender aos seus relatos, você tem uma maneira tão singular de contar as mesmas.
    Sucesssssssssssssssssssso sempre...
    Ana Célia de Freitas.Franca/SP.

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  26. Ana Célia de Freitas.segunda-feira, 29 junho, 2009

    Boa noite a todos...
    Pessoal, onde está o Padre Euvídio, senti falta de seus comentários.
    Ana Célia de Freitas.Franca/SP.

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  27. Boa noite, Edward
    Hoje não consegui me conectar o dia todo, problemas com a rede aqui em Itú. Me disseram que grande parte da cidade foi afetatada. Deixei meu pai na churrascaria, vai ficar lá hoje à noite e vim descansar. Aqui em casa, está tudo normalizado, felizmente, e pude ler o primeiro artigo dessa sua série.
    A primeira impressão que se tem é que se trata de trote ou brincadeira um assunto assim, não é? Você mesmo disse na matéria que achava tudo uma bobagem, mas acabou indo por obrigação, na falta de outro. Pelo andar da carruagem, não querendo adivinhar pra não levar um puxão de orelhas da Juliana, a coisa vai ficar feia, vamos ver se estou certo.
    Amanhã, com tudo normalizado, creio, leio o segundo capítulo na churrascaria e volto a opinar!

    Um abraço pra você e demais amigos do blog,

    Paolo Cabrero - Itú - SP.

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  28. Ana Célia, vc não ficou sabendo, o Padre Euvídio contraiu gripe suína, coitado. Foi ao chiqueiro do vizinho de madrugada para arrumar uns porquinhos pra quermesse e se deu mal. Um dos suínos espirrou na batina do homem e ele não está nada bem. Pode ser o segundo caso fatal no Brasil, fiquei sabendo na igreja! Os padres estão todos correndo dele. Antes, quem corria eram os coroinhas e as freiras....
    Abçs,

    Expedito Nuporão - Brodowsky -SP.

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  29. Legal, Edward. Adoro essas histórias de jornais. Vou seguir...
    Beijos,

    Glorinha - S.J. Rio Preto - SP.

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  30. Tudo bem, Edward.
    Eu sou a Marcela, estudo veterinária aqui em São Carlos, onde moro com meus pais. Primeira vez que venho ao blog, indicado pela amiga Tânia Regina. Ela costuma sempre vir ler os artigos de vcs. Não entendo nada de jornalismo, por isso a pergunta: vocês são obrigados a cumprir as determinações da chefia quando indicam casos para cobrirem? Não tem como recusar? Já pensou se mandam uma pessoa medrosa para um lugar assim? Nem quero pensar se fosse eu. Vou ler a série todos os dias no começo da noite, quando chego em casa, tá? Mas, olhe bem, se escrever algo que me assusta, coloque numa tarja preta o aviso: PROIBIDO PARA MEDROSAS, feito?

    Beijos...

    Marcela - São Carlos - SP.

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  31. Queridos amigos e amigas do Blog:

    Em primeiro lugar, peço licença ao Milton Saldanha para assinar em baixo seu comentário. O Edward é tudo isso e muito mais.Me deu um trabalho danado quando surgiu no Diario do Grande ABC.

    Nosso querido cronista, autor e mestre deste Blog, esticava as noitadas depois do trabalho, naqueles tempos de extravagante juventude e não conseguia acordar cedo de jeito nenhum.

    Eu era seu chefe e determinava aos motoristas - Barbosa ou Zé Natal - que fossem até a pensão onde ele morava, no centro de Santo André, e o retirassem da cama, mesmo que fosse a pauladas.

    Eles voltavam, invariavelmente, com a desculpa de que não encontraram o Edward.Ou então que ele estava acompanhando algum parente em tratamento médico.

    Eu não acreditava e largava tudo o que estava fazendo no momento para ir sacudir o Edward. Chegava lá, chutava a porta até ele acordar.

    Ele levantava da cama e aparecia com aquela cara inchada e olhos esbugalhados. Puto, me acompanhava à redação sem dizer uma palavra.
    Muitos de nossos dias de trabalho começavam assim.

    Evidentemente, nosso relacionamento profissional foi tumultuado no início. Para mim, o que valia é que dificilmente o Edward voltava à redação à tarde sem uma boa matéria, aquela que seria a sensação da edição.

    Viemos nos reencontrar mais à frente,nos anos 90. Especialmente quando ele foi correspondente da Rádio CBN no "ABC Paulista", um jargão que ele mesmo criou. Interagimos bastante, consolidamos uma grande amizade que continua aqui no Blog. Infelizmente, sem as cervejas que nos acompanhavam nos fins de tardes na lanchonete do Toninho, em Santo André.

    Para mim, nunca foi surpresa a excelência profissional do Edward.
    O que poucos sabem é que, antes de tudo, ele é um ser humano sensível, leal, solidário e também muito engraçado quando quer. Uma companhia preciosa, para quem rogo aos céus (cadê o Padre Euvidio neste dia de São Pedro?) que jamais nos abandone.

    Parabéns, grande amigo. Assim como fez no NP, por onde você passa a audiência vai às alturas.

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  32. Prezado Senhor Edward de Souza, estou acompanhando essa sua série aqui no blog.
    Estudei um pouco sobre fenômenos paranormais. Eu acredito que são acontecimentos que não podem ser explicados pela ciência atual! As pesquisas mostraram que a maioria da população dos Estados Unidos e Grã Bretanha possui ao menos uma crença paranormal. Muitas pessoas acham que apenas os poltergeist são fenômenos paranormais. É bom salientar que milagres e curas através de feitiçaria ou coisas parecidas também são. Há relatos de fenômenos paranormais até em furacões nos Estados Unidos, conforme relato abaixo:

    "Por seu lado, Terry Clark, também morador de Hugo, afirmou que o tornado cravou quatro facas no seu quintal, desenhando, misteriosamente, um quadrado perfeito. Imagina você ter sua casa atingida por um furacão e logo depois ver um desenho de um quadrado perfeito formado por facas, isso sim é paranormal!

    Os fenômenos paranormais são normalmente associados a fantasmas e espíritos que vagam, mas isso ainda não foi provado! Há ainda fenômenos paranormais de movimentos de objetos e até mesmo incêndios expontâneos…
    Obrigado pela oportunidade de me manifestar a respeito e parabéns pela matéria. Volto pra ler mais amanhã.

    Luiz Paulo Medeiros - Franca - SP.

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  33. Edward, é verdade que o Padre Ovirde pegou a gripe suína? Falaram aqui no blog. Por favor, nos informe o estado de saúde dele, tá?
    Estou adorando sua série, mas ao ler os comentários fiquei triste com essa notícia sobre a doença do padre. Padres são muito sensíveis, tadinho...

    Maria Luiza - Mauá - SP.

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  34. companheiros, companheiras, confrades e confederados...
    O artigo de hoje do blog reflete a realidade do nosso "chefe". Sem mais delongas, basta conferir o comentário acima do Edison Motta. Pra nós, que conhecemos o Edward, tipo 30 anos, o Motta mata a cobra, mostra o pau e a cobra.
    Carísssimo Motta, nos comentários do artigo do Guido Fedelis sobre a ilústre perereca, dei uma cutucada no padre Euvideo (com vara longa) em relação aos seus conhecimentos sobre o batráquio. Deu no que deu, a resposta veio de jamanta. Grande padre Euvideo, quem tem o senhor como amigo... que mais 10 iguais.

    Abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  35. Prezados irmãos Édison Motta, Milton Saldanha e Oswaldo Lavrado, vocês hoje tiraram o dia para me emocionar, mas eu fiz uma promessa e vou cumprir. Juro que não choro! Pelo menos por enquanto, daqui a pouco não garanto nada.

    O Édison contou uma velha passagem nossa, lá pelos idos de 74, coisa assim. Eu ainda não estava no Notícias Populares quando trabalhamos juntos no Diário do Grande ABC. Verdade que vira e mexe ele estava a bater em minhas portas, só que não era pensão, caro Édison, era casa mesmo e eu morava só. Essa casa, no centro de Santo André, comprei mais tarde de um tio já falecido e vendi para o Jesus, dono daquele Hotel Cinco Estrelas que fica em frente à Lanchonete do Antonio.

    Um dos melhores hotéis do ABC, dos hoje bons amigos Jesus (pai) e José Antonio (filho). Tanto que esse hotel, os donos, depois de comprarem minha casa, adquiriram tudo em volta. O Hotel tem o número da minha ex-casa, confiram lá: 278. E não joguem o número no bicho, crianças, lembrem-se que o Governo proibe jogatinas no País.

    Outra coisa. Estão espalhando por aí que o Padre Euvídio contraiu a gripe suína, mas isso não pode ser verdade. O padre é avesso a porcos, já disse isso aqui no blog, me lembro. Atualmente o padre Euvídio e não Ovirdes, como escreveu dona Maria Luíza de Mauá, trabalha na pesquisa de rãs e pererecas. Em breve será um aquicultor. Logo ele aparece, deve estar gostando de chamar a atenção, não se preocupem.

    Grande abraço amigos, estou emocionado com as quase 500 visitas no blog hoje e pelos quase 40 comentários, valeu! Até amanhã com a sequência dessa série sobre a casa do terror de Pirituba.
    Um forte abraço a todos...

    Edward de Souza

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  36. Mais assombrações...
    O excelente cineasta Zé do Caixão especialista em "demo", fez sucesso com seus filmes, tipo "esta noite encarnarei na tua alma".( o nosso Morgado, acho, foi fã de carteinha do homem de unhas compridas). Mas sobre filme de ficção e horror certamente o Edward, junto com o saudoso Lázaro, faria melhor...
    O Senado, Câmaras e Assembléias Legislativas estão repletos de fantasmas (vivos, muito vivos, diga-se)Esses são perniciosos e a cada dia cresce a procura de lencóis para cobrí-los;
    O glorioso padre Quevedo bem que tenta, mas não consegue, convencer ninguém. Poucos botam fé no que ele diz com seu "sutaque" made in germany;
    Nos anos 60 apareceu um tal de Ury Keller (sei lá se é assim que se escreve o nome do cara), que pediu pra todo mundo colocar um garfo diante da TV pra ele (Ury) entortar (via Embratel). Minha saudosa mãe colocou uma colher sobre a cristaleira ( naquele tempo cristaleira era um luxo), onde ficava a "suntuosa" TV Colorado RQ, em preto e branco. A colher não entortou mesmo com toda "força" de minha luzitana (mãe) querida, que tentava acreditar no gringo. Então meu pai tentou justificar. "Colher não serve, tem que ser garfo". Nada mais foi dito,nem perguntado pelo resto dos tempos de ambos (meu pai e minha mãe). O tal Ury Keller se pirulitou para os EUA e acabou ficando rico... como um dos amigos do recém-falecido e ainda insepulto Michael Jackson.
    È,o mundo tá cheio de charlatões que utilizam o misticismo para "engrupir" incautos.
    Nessa cautela, fico com o artigo de hoje do blog, até porque o autor é meu amigo, me passou a história há uns 25 anos e merece credibilidade.
    Em tempo:
    1 - Alguém, por acaso, sabe onde existe uma faculdade que tenha curso de "como abrir um vidro de maionese, palmito ou azeitonas sem se irritar ou atirar os ditos cujos pela janela?". com a palavra os cheffs Edward e Nivea.
    2 - Meu binóculo, já conhecido deste blog, acaba de ganhar uns 30 dias de descanso. Já que as meninas da Metodista, aqui ao lado do prédio onde moro, entram (ou saem ?) de férias, o apetrecho passa a não ter, nesse prazo, nenhuma utilidade.

    abraços
    Oswaldo Lavrado - SBCampo

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  37. Sei não, onde há fumaça... Pra mim o tal de Padre Euvídio já era! Se não pegou a tal gripe do porco e bateu com as dez, pelo menos deve estar com o espírito dele. Ou então, se estiver vivo e respirando depois do vinho que bebeu, sumiu com medo do assunto de hoje, só pode ser.

    Cícero G. Mattos - Guarujá - SP.

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  38. Prezado Oswaldo Lavrado, pra sua sorte voltei ao blog, estou sem sono e me divirto por aqui. Isso porque já li e reli o texto do Edward, hoje. Olha, na falta de "muque", nada como usar a faca do Uri gueller (também não sei como se escreve) e ir forçando a tampa aos poucos. Se isso o irritar, experimente colocar o vidro numa caneca com água quente, quem sabe consegue amolecer a tampa e comer seu palmito, tudo é possível.
    Depois desses ensinamentos, me diga uma coisa, Lavrado. É certo que nosso padre está mal?
    Abraços,

    Paolo Cabrero - Itú - São Paulo

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  39. Querida Evelyn:
    Percebi e gostei da sua inquietação em relação a texto. Hoje quem tem que estar opinando aqui é o Edward, mas não resisti. Você já tem meio caminho andado, que é a vontade de aprender. Não pense que o nosso grupo sempre pensou e escreveu assim. Isso é resultado de muitos anos de ralação, quebração de cara, erros e acertos, mancadas e sucessos. E, principalmente, de muita leitura. Saber escrever é algo que nasce com a pessoa, e se não fosse assim todo mundo seria Machado de Assis. Mas mesmo quem não consiga um briho especial, por falta desse dom nato, pode aprender a fazer um texto correto e agradável, com técnicas importantes e indispensáveis. A primeira e principal delas, vai aqui como canja: persiga fanaticamente a simplicidade.
    Beijos!
    Milton Saldanha

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  40. Edward meu amigo. Já fico imaginando o que vai acontecer daqui para a frente com os seus artigos.
    Vamos nos esbaldar de rir,e com certeza o caso vai ser,apesar de sério, muito engraçado
    A propósito, eu me lembro das reportagens e também por motivo de serviço, conheci a dita casa, a qual passei algumas vêzes defronte para matar a curiosidade.e costatei o tanto de gênte que se aboletava pelos muros na redondeza, esperando as pedras começarem a caír mas sem coragem de se aproximarem,Éra um aglomerado enórme de pessôas que após as reportagens vinham de longe na esperança de avistar algum fenomeno náquele local..
    Irei acompanhar seus artigos,agóra com a história da "casa mal assombrada"
    Abraços Edward e a todos amigos do Blog, sómente lembrando ao Oswaldo Lavrado, que as meninas do Metodista, agóra virão para a Baixada e eu nem vou precisar de binóculo para espreita-las aqui bem em frente de casa.(Tomara que não faça frio).
    Admir Morgado
    Praia Grande SP

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  41. Queridos amigos e amigas do Blog:

    Faço minhas as palavras do Lavrado.
    E amanhã, outro dia,haveremos de lavrar novamente.
    Padre Euvidio, ligue não. Na casa do meu pai há muitas moradas. E na casa de minha mãe, haveremos de ter aquelas que ela permitir. Que o diga Michael Jackson!

    Grande abração a todos,

    édison motta
    Santo André, SP

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  42. Vixe Edward,

    Estamos chegando perto dos 50 mil?

    O que faremos diante

    deste sucesso de audiência?

    Paz, muita Paz Edward!

    Abração,

    édison motta
    Santo André, SP

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  43. Ana Célia de Freitas.terça-feira, 30 junho, 2009

    Olá Edison Motta e Edward.
    Vocês estão chegando próximo a 50 mil,por um único motivo,tudo que vocês e demais companheiros escrevem vale a pena ser lido,são textos interessantes e escrito com muita maestria.
    Quanto ao que fazer com tal audiência é simples, continuem com essas histórias interessantes e esta maneira peculiar que só vocês tem para contar tais fatos.
    Sucesso sempre, vocês merecem.
    Ana Célia de Freitas.Franca/SP.

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  44. Caro senhor Edward:
    Oi meu nome é Gustavo da Silva Lourenço tenho 10 anos estou na aula de Informática na escola Anita Catarina Malfatti, achei o primeiro e o segundo capítulo muito aterrorizante e assustador.E acho que o terceiro será mais assustador que o primeiro e o segundo capítulo.

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  45. Eu Achei Muito Legal Esse Capítulo Agora Irei Ler o Segundo para Saber O Que Realmente Aconteceu Com a Casa Mal Assombrada.....
    Parabéns...

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  46. Eu achei muito interessante a sua história.Parabens
    meu nome e Matheus Magalhaes e meu amigo Mauricio e o Leonardo Lopes.

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  47. Olá Edward! sou sobrinho de Nelson Del Pino citado no seu texto. Também sou jornalista (por influencia dele) e atualmente trabalho com cinema. Sempre quis realizar algo sobre as historias que ele me contava mas nada restou do seu arquivo em Ubatuba. Será que poderíamos conversar a respeito. Por favor, yankodelpino@gmail.com
    obrigado

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