Da esquerda para a direita: Dona Maria - J.Morgado e filha |
Édison Motta e Juliano Morgado |
Maury Dotto - J. Morgado e Édison Motta |
Da esquerda para a direita: Dona Maria - J.Morgado e filha |
Édison Motta e Juliano Morgado |
Maury Dotto - J. Morgado e Édison Motta |
Os políticos brasileiros estão completamente desacreditados. E parecem que fazem questão de não mudar isso. Alguns, indiciados em processos, são indicados para ocuparem postos de relevância. É só acompanhar os noticiários e todos poderão testemunhar. A imprensa não se aprofunda nessas questões. Mais um item do idealista de 1913: “Destrua a confiança de seu povo em seus líderes”.
A palavra “democracia” tem sido usada por todos os aventureiros que se dedicam a política. Afinal, quem acredita atualmente em Senado ou Câmara de Deputados?
“Fale sempre em democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo chegue à oportunidade, assuma o poder sem nenhum escrúpulo”. Este item completa o outro imediatamente acima. Aí está os escândalos (corrupção), a justiça lenta... A impunidade!
Desde há muito se vê construções faraônicas para servir os muitos departamentos nos três poderes da república. Um esbanjamento de dinheiro que não se justifica. E o pior de tudo é o desvio das verbas destinadas a essas construções. Lembram-se do “Juiz Lalau” (charge a direita), entre outros? Muitas outras obras são abandonadas por não ser do agrado dos sucessores do poder e ainda pela falência das construtoras. Se não bastasse isso, há ainda as verbas destinadas a uma série de ONGs que nada fazem em prol do bem estar dos brasileiros. Que tal a Sociedade “dos Amigos de Plutão” (SAP)? Essa é apenas uma das inúmeras que existem por aí.
É de Mateus esse trecho: “Entrai pela porta estreita: porque larga é a porta espaçosa é a estrada que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta é e apertada à estrada que conduz à Vida e poucos são os que acertam com ela” (VII, 13,14.). A Doutrina Espírita nos alerta sobre o sofrimento. Sofre-se como encarnados e depois de desencarnados. A depuração do Espírito só virá com inúmeras reencarnações. É como a lapidação de um diamante. Ao final, depois de inúmeros golpes, nasce o brilhante lindo e formoso.
O sofrimento em vida é provocado por nós que insistimos em ignorar as leis do Universo. Desencarnados e totalmente cegos pela concupiscência com que insistimos vivenciar não conseguimos enxergar os males que cometemos. Daí, renascermos em outros corpos para a necessária depuração espiritual.
*J. MORGADO é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista? Só clicar aqui: jgarcelan@uol.com.br
Enquanto isso recebo pela internet um e-mail mostrando que no Japão o subsolo de Tóquio (foto acima), alberga uma fantástica infraestrutura cujo aspecto se assemelha ao cenário de um jogo de computador ou a um templo de uma civilização remota. Anualmente uns 25 tufões assolam o território japonês. Desses, dois ou três atingem Tóquio em cheio, com chuvas fortíssimas durante várias horas ou até um dia inteiro. Mas nem por isso ocorrem enchentes ou alagamentos na cidade. Por que será? Cinco poços de 32 m de diâmetro por 65 m de profundidade interligada por 64 km de túneis formam um colossal sistema de drenagem de águas pluviais destinado a impedir a inundação da cidade durante a época das chuvas.
A dimensão deste complexo subterrâneo (foto acima), desafia toda a imaginação. É uma obra de engenharia sofisticadíssima realizada em betão, situada 50 m abaixo do solo, fato extraordinário num país constantemente sujeito a abalos sísmicos e onde quase todas as infraestruturas são aéreas. A sua função é não apenas acumular as águas pluviais, como também evacuá-las em direção a um rio, caso seja necessário. Para isso dispõe de 14.000 HP de turbinas capazes de bombear cerca de 200 t de água por segundo para o exterior. Para esse nível de tecnologia japonês, as "enchentezinhas" de São Paulo, Rio, etc., seriam tiradas de letra. Conclusão: não existe problema insolúvel. Basta querer enfrentá-lo.Crônicas e artigos especiais de renomados jornalistas, alguns "Prêmio Esso de Jornalismo", sob o comando do jornalista, escritor e radialista Edward de Souza.