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| Da esquerda para a direita: Dona Maria - J.Morgado e filha |
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| Édison Motta e Juliano Morgado |
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| Maury Dotto - J. Morgado e Édison Motta |
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| Da esquerda para a direita: Dona Maria - J.Morgado e filha |
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| Édison Motta e Juliano Morgado |
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| Maury Dotto - J. Morgado e Édison Motta |
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL SACANEIA OS POUPADORES
Ao cabo de 2011, sem exceções, perguntamo-nos como serão nossas vidas nos 366 dias de 2012, um ano de dia bissexto, que nos permitirá um mês de fevereiro com 29 dias. Muitos crêem que esse fato - que ocorre de quatro em quatro anos - traga consigo fortuna adversa ou energias negativas, tanto que antigas civilizações entendiam que o mundo acabaria em um período com tais características.
Os políticos brasileiros estão completamente desacreditados. E parecem que fazem questão de não mudar isso. Alguns, indiciados em processos, são indicados para ocuparem postos de relevância. É só acompanhar os noticiários e todos poderão testemunhar. A imprensa não se aprofunda nessas questões. Mais um item do idealista de 1913: “Destrua a confiança de seu povo em seus líderes”.
A palavra “democracia” tem sido usada por todos os aventureiros que se dedicam a política. Afinal, quem acredita atualmente em Senado ou Câmara de Deputados?
“Fale sempre em democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo chegue à oportunidade, assuma o poder sem nenhum escrúpulo”. Este item completa o outro imediatamente acima. Aí está os escândalos (corrupção), a justiça lenta... A impunidade!
Desde há muito se vê construções faraônicas para servir os muitos departamentos nos três poderes da república. Um esbanjamento de dinheiro que não se justifica. E o pior de tudo é o desvio das verbas destinadas a essas construções. Lembram-se do “Juiz Lalau” (charge a direita), entre outros? Muitas outras obras são abandonadas por não ser do agrado dos sucessores do poder e ainda pela falência das construtoras. Se não bastasse isso, há ainda as verbas destinadas a uma série de ONGs que nada fazem em prol do bem estar dos brasileiros. Que tal a Sociedade “dos Amigos de Plutão” (SAP)? Essa é apenas uma das inúmeras que existem por aí.
Com esse item de número dez, encerramos os comentários sobre o famoso “Decálogo de Lênin (foto a esquerda), que como disse acima foi cognominado “Pai do Comunismo”. Segundo a história, foi escrito em 1913. Vladimir Ilvich Ulvanov foi um importante revolucionário russo. Líder da Revolução Russa em 1917. Sua biografia e feitos estão catalogados na Wikipédia, a enciclopédia livre na internet. Será que estou errado? Tomara!
É de Mateus esse trecho: “Entrai pela porta estreita: porque larga é a porta espaçosa é a estrada que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta é e apertada à estrada que conduz à Vida e poucos são os que acertam com ela” (VII, 13,14.). A Doutrina Espírita nos alerta sobre o sofrimento. Sofre-se como encarnados e depois de desencarnados. A depuração do Espírito só virá com inúmeras reencarnações. É como a lapidação de um diamante. Ao final, depois de inúmeros golpes, nasce o brilhante lindo e formoso.
O sofrimento em vida é provocado por nós que insistimos em ignorar as leis do Universo. Desencarnados e totalmente cegos pela concupiscência com que insistimos vivenciar não conseguimos enxergar os males que cometemos. Daí, renascermos em outros corpos para a necessária depuração espiritual.
*J. MORGADO é jornalista, pintor de quadros e pescador de verdade. Atualmente esconde-se nas belas praias de Mongaguá, onde curte o pôr-do-sol e a brisa marítima. J. Morgado participa ativamente deste blog, para o qual escreve crônicas, artigos, contos e matérias especiais. Contato com o jornalista? Só clicar aqui: jgarcelan@uol.com.br
Ao tremular do enorme pavilhão, no ponto mais alto do mastro, recordei que ali estive, em 1986, com o amigo-irmão Edward de Souza. No imenso e vasto gramado onde está fincado o enorme mastro que sustenta a bandeira, ficamos nós dois, por vários minutos, vislumbrando, extasiados, a grandiosidade do pujante pavilhão, que representa a identidade do País. Tremulando lá no alto, imponente, parecia abraçar o Brasil. Um espetáculo silencioso, porém gratificante. Depois de encantados com o panorama, que parecia desenhado exclusivamente para nós, já que não havia viva alma ao redor (fato raro ao local), atravessamos o gramado e nos dirigimos à rampa que leva à porta principal do suntuoso Palácio do Planalto. .
Havia ali alguns cadetes que cuidavam da segurança e zelo da passarela que conduzia à entrada do palácio. Nenhum deles (cadetes) nos dirigiu sequer um olhar direto ou uma palavra e, imóveis como estátuas, apenas nos seguiam com os olhos. Fardamento impecavelmente azul e branco, os quatro rapazes ali postados não portavam instrumentos, então não haveria, como não houve, banda de música para entoar o hino pátrio para nossa chegada. .
Pior, no topo da rampa, também não estava o presidente da República, então o festeiro José Sarney, devidamente paramentado para nos receber com a faixa presidencial. Ficamos decepcionados com a falta do hino e a ausência do inquilino do Palácio. De qualquer forma a frustração não foi grande, pois o presidente de plantão não representava, no cargo, diretamente o desejo do povo brasileiro, pois Sarney ocupava a trono em virtude do titular, Tancredo Neves, virtual e legítimo dono da faixa verde, amarela, azul e branca e eleito pela nação ter morrido às vésperas da posse.
Escurecia e resolvemos caminhar até a Basílica de Brasília que, pela maravilhosa estrutura, é um dos principais marcos da capital brasileira. Não entramos, até porque no seu interior só havia homens engravatados e madames trajadas a rigor. Nossa vestimenta, minha e do Edward (foto a esquerda), era composta por surradas calças jeans, camisas de magas curtas e que não pegaria bem para dois simples jornalistas se infiltrar entre a elite brasiliense em solenidade que, pelo visual, reunia a nata da cidade. Percorridos os principais logradouros, até porque Brasília não esbanja locais para serem visitados por forasteiros, não restou alternativa a não ser apanhar nossos apetrechos no hotel, ir para a rodoviária e, de ônibus, rumar para Anápolis, onde no dia seguinte, um domingo, fomos transmitir um jogo entre Anapolina e Santo André pela Segunda Divisão do Brasileirão.
Ao contrário do espevitado Obama, não fomos recebidos por tropas, ministros, aspones, bandas ou presidente, mas igualmente subimos parte da rampa. Os cadetes, sóbrios e taciturnos, não fizeram continência e nem esboçaram sorriso, não precisava. Voltamos a Brasília outra vezes, mas as visitas aos principais pontos não foram necessárias, porém a de 1986 jamais será esquecida. Certamente para Obama, 2011, a sua primeira, também.
Todos os bairros adjacentes ficavam inundados. Cambuci, Mooca, Várzea do Glicério... Era um sacrifício chegar ao local de nosso emprego em condições minimamente transitável. Época em que terno e gravata eram obrigatórios. Galochas, botas de borrachas, calças arregaçadas... Tudo era válido para nos manter adequadamente vestidos. Um ou outro bairro sofria com o problema do “tempo das águas”. Não se ouvia falar em casas desabadas por causa do excesso de chuvas e não havia problemas com desbarrancamentos.
Enquanto isso recebo pela internet um e-mail mostrando que no Japão o subsolo de Tóquio (foto acima), alberga uma fantástica infraestrutura cujo aspecto se assemelha ao cenário de um jogo de computador ou a um templo de uma civilização remota. Anualmente uns 25 tufões assolam o território japonês. Desses, dois ou três atingem Tóquio em cheio, com chuvas fortíssimas durante várias horas ou até um dia inteiro. Mas nem por isso ocorrem enchentes ou alagamentos na cidade. Por que será? Cinco poços de 32 m de diâmetro por 65 m de profundidade interligada por 64 km de túneis formam um colossal sistema de drenagem de águas pluviais destinado a impedir a inundação da cidade durante a época das chuvas.
A dimensão deste complexo subterrâneo (foto acima), desafia toda a imaginação. É uma obra de engenharia sofisticadíssima realizada em betão, situada 50 m abaixo do solo, fato extraordinário num país constantemente sujeito a abalos sísmicos e onde quase todas as infraestruturas são aéreas. A sua função é não apenas acumular as águas pluviais, como também evacuá-las em direção a um rio, caso seja necessário. Para isso dispõe de 14.000 HP de turbinas capazes de bombear cerca de 200 t de água por segundo para o exterior. Para esse nível de tecnologia japonês, as "enchentezinhas" de São Paulo, Rio, etc., seriam tiradas de letra. Conclusão: não existe problema insolúvel. Basta querer enfrentá-lo.Crônicas e artigos especiais de renomados jornalistas, alguns "Prêmio Esso de Jornalismo", sob o comando do jornalista, escritor e radialista Edward de Souza.